Buscar

DIREITO CONSTITUCIONAL III, Prof. Eunice

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO CONSTITUCIONAL III
Anotações da aula do Prof. Eunice
O Link para DOWNLOAD deste arquivo em formato WORD está no final do texto.
PARTE 1	2
1	Aula 11/08/2016	2
Instruções para a PROVA P1	2
Direito Constitucional	2
2	Aula 18/08/2016	3
Poder Judiciário	3
Mecanismos da Constituição	3
Aplicação dos Direitos Fundamentais	5
3	Aula 01/09/2016	5
Controle de Constitucionalidade	5
4	Aula 08/09/2016	6
Ação direta de inconstitucionalidade (ADIN)	6
Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC)	7
PARTE 2	8
5	Aula 29/09/2016	8
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF)	8
7	Aula 20/10/2016	10
Representação Interventiva	10
Remédios Constitucionais	10
8	Aula 03/11/2016	11
Habeas Corpus	11
Habeas Data	12
Mandado de Segurança	12
Pedido de Suspensão da Segurança	12
9	Aula 10/11/2016	13
Mandado de Injunção	13
10	Aula 17/11/2016	13
Ação Popular	13
11	Questões	14
PARTE 1
Aula 11/08/2016
Instruções para a PROVA P1
Prova com consulta (doutrina, etc. e principalmente a lei 9868 e texto da Constituição)
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 29ª Ed atualizada. São Paulo: Malheiros. 2014. (cap. 9)
DANTAS, Paulo Roberto de Figueiredo. Direito Processual Constitucional. 5ª Ed revista e ampliada. S. Paulo: Ed. Atlas, 2014 [capítulos 1 (1.1, 1.2, 1.19), 4 (4.1, 4.5, 4.7-4.11), 5, 6 (6.1-6.7), 7 e 8]
DIMOULIS, Dimitri. LUNARDI, Soraya. Curso de Processo Constitucional. 2ª Ed atualizada e ampliada. São Paulo: Atlas. 2013.
Capítulos do Livro do DANTAS => o texto do xexox está velho!
I; V, mais 8.14 do VIII; VI (7.1-7.19), mais 8.12 e 8.13 do VIII.
(com a prova adiada, vai ter mais matéria que isso!)
Direito Constitucional
A mais alta cogência/hierarquia das normas.
França
Separação PURA entre poderes
Há matérias executivas (Poder Executivo) que não estão submetidas ao judiciário.
Tribunal Constitucional
Pouco efetivo em relação às matérias executivas e legislativas.
Conselho de Estado
Preconiza os princípios do direito administrativo (ou direito público).
=> não há instrumentos jurídicos maiores para efetivação dos princípios da própria constituição, leva a uma cultura de motins e protestos.
EUA
Desenvolvimento histórico de mecanismos institucionais para a melhor forma de repartição das competências e contenção do poder pelo próprio poder.
Processo Constitucional => Controle judicial de constitucionalidade (Poder Judiciário dotado de equivalente potência aos demais poderes).
Age somente se provocado (separação de poderes), e é uma via em que qualquer pessoa pode acessar o nível constitucional.
Em meados de 1800 o presidente dos EUA indicava os juízes dos Estados.
-------------
O que torna perene/permanente a ocorrência de um fato jurídico (Ex. casamento por comunhão universal), são as aplicações dos princípios da constituição (Ex. segurança jurídica), não podendo ser revogado por lei posterior.
Princípios processuais constitucionais => anteriores à legislação do Código de Processos.
Aula 18/08/2016
Poder Judiciário
Exercer a jurisdição e atuar na aplicação da lei em sentido amplo.
Aperfeiçoamento das questões fundamentais em um Estado Constitucional.
Jurisdição referente às matérias constitucionais que desenham o Estado brasileiro
Processo jurisdicional: controle de qualidade da lei e verificação da aplicação dos direitos fundamentais.
Através dos mecanismos de máxima eficaciedade, garantir também que qualquer pessoa pudesse requisitar exame de qualquer matéria constitucional.
Mecanismos da Constituição
Não se constroem a partir de um texto único => preciso conhecer seus precedentes históricos (motivos e tipo de demanda que visavam atender).
=> Identificação de um Princípio de Norteio do desenvolvimento constitucional (“o princípio mais importante”).
Possibilidade do exercício de jurisdição (controle de constitucionalidade) de determinadas matérias, por determinados meios.
Controle Difuso de Constitucionalidade das Leis: No caso brasileiro, desde o início o controle de constitucionalidade foi admitido para qualquer juiz, em qualquer parte de um processo.
A decisão final é circunscrita (tem aplicação plena apenas às partes envolvidas no processo).
A decisão é de forma incidental (análise sobre o caso concreto, mas não especificamente sobre a inconstitucionalidade da lei).
Não tem a mesma eficácia que no direito americano, pois lá a fonte primária é a própria jurisprudência (usado no julgamento nos casos precedentes similares). Vale para todos, com eficácia erga omnes. Já no caso brasileiro a fonte primária é a lei (abstrata), sendo que o judiciária faz a aplicação para o caso concreto (vale somente para as partes).
A decisão pode ser apelada até o STF, mas ainda vale somente para o caso concreto. Para ter abrangência geral (eficácia erga omnes), o STF deve comunicar ao Senado para que o mesmo aprecie o tema. Seria uma cautela, para que o poder em demasia do judiciário (no caso, uma plutocracia) não colocasse em risco os demais poderes.
1903-1950, no direito europeu: precedentes de controle de constitucionalidade. Origem do controle concentrado de constitucionalidade (Alemanha, o império queria garantir a eficácia das leis sobre as leis territoriais, as quais deveriam estar em harmonia diante as leis imperiais). Cuida para que o controle de constitucionalidade não seja retirado do poder judiciário (para o executivo ou para o ligislativo) - no modelo frances não há esse controle.
Kelsen: a revisão em uma corte única, se tem uma forma mais controlada e uniformizada das leis. O problema disso é que poderíamos ficar na mão do Estado.
Hoje se admite a ação direta de CONstitucionalidade (alguém pede previamente, para se obter a validação). Isto é coerente com o direito europeu, mas não com o brasileiro.
A forma mais valiosa de garantia da evolução da constituição é o controle de constitucionalidade por qualquer pessoa!
Modelo KELSEN-BORJA (2015), disponível em : <https://plus.google.com/105193352569699409491/posts/co5F38SEMrY>.
Quebra de parâmetros históricos: Em virtude de um sistema de representação debilitado, os representantes eleitos não possuem a legitimidade para a definição de limiares econômicos e culturais condizentes com a realidade social (plano jurídico). Assim, novos limiares são impostos pelo Estado, em meio a uma ditadura jurídica que promove intensa transformação da ética individual, usando a opressão moral (plano ideológico). Finalmente, quando cessam os questionamentos sobre a legitimidade dos representantes, abre-se o caminho livre para a reversão dos limiares conquistados historicamente pela sociedade, através de suas várias Constituições sucessivas (plano histórico).
Quando os limiares são definidos fora do plano jurídico, i.e., sem representação ética legítima, podem surgir limiares como a subdivisão do conceito de raça humana em raça ariana. Não suficiente, alterações antijurídicas também podem ocorrer quando conceitos de um plano são trazidos para outro. Neste caso, pode-se mencionar o conceito de “rixa histórica por direitos”, que situa-se sob o plano histórico, resguardando bens coletivos referentes à dignidade da pessoa humana. Porém, se transferido para o plano ideológico, como na questão territorial de Alsácia-Lorena, privilegia uma nação em detrimento de outra. Então, para preservar a legitimidade desse tipo de transformação nos conceitos, deve-se ter um mecanismo de respaldo como a representação direta (plebiscito), além de ter apoio da comunidade internacional para se verificar se a dignidade de uma minoria étnica está sendo violada.
Com base no princípio de que “a ignorância da lei não exime ninguém”, Kelsen (1945, p. 61-62) comenta que as normas poderiam ser retroativas, de forma que tivessem validade e efeitos consequentes de fatos anteriores a sua positivação, não fazendo diferença para quem devesse cumpri-las ou tê-las cumprido. Nota-se que foi possível a adoção desta regra por Kelsen, pois, em seu modelo não havia ferramentas teóricas de limitação do plano jurídico,e ao menos previa a necessidade de aderência das normas aos planos histórico e ideológico a fim de verificar a legitimidade dos limiares positivados, ou seja, as conquistas democráticas em sentido amplo. Portanto, esse autor não dispunha de base teórica que possibilitasse a conceituação de marcos históricos e não retroativos, referentes a uma evolução gradativa e legítima das normas. Sendo assim, com base no presente modelo, os limiares adquiridos de forma não legítima são inválidos e, portanto, têm efeitos anulados retroativamente.
Aplicação dos Direitos Fundamentais
=> o modo de funcionamento do processo constitucional está se aproximando no funcionamento do processo civil - NOVO (há um devido processo legal, que é substancial e não aplicado sumariamente pelo juiz, o procedimento é regido pela lei se atendo ao que é substancial para a finalidade do processo e não o processo como fim em si mesmo). Processo construído a partir dos advogados e da jurisprudência brasileira => princípios aplicados ao processo.
Princípios gerais constitucionais
Princípio da Legalidade: conhecimento amplo, não se volta apenas ao texto de lei (absolutismo, Ex. vigência retroativa, penas sumárias e pessoais) mas a todo o processo.
A Constituição Imperial brasileira foi a primeira constituição escrita que inseriu direitos fundamentais em seu texto.
Princípios da Segurança Jurídica: a decisão legislativa não afeta o que já estiver sido resolvido pela legislação anterior. Direito Adquirido e Coisa Julgada.
No Direito Penal, pode haver retroatividade em benefício do réu.
Princípio de modalidade das leis: modulação de efeitos (princípio geral do direito e do processo).
Ex. O efeito de uma câmara de vereadores foi modelado, com base no princípios da segurança jurídica, não invalidando as decisões dos vereadores que não completavam o quórum mínimo constitucional.
Princípio da presunção de constitucionalidade das leis: as leis não constitucionais até que seja declarado o contrário (por órgão dotado de jurisdição).
Princípio da legalidade administrativa: nenhuma autoridade pública pode mandar/fazer o que não é permitido por lei.
Princípio de razoabilidade das leis e reserva da liberdade: há espaços em que a lei não pode invadir, há um limite que o legislador pode atuar (não pode legislar sobre o número de mordidas em um pão). Deve ter motivo para o convívio da sociedade.
Não há matéria que não possa ser levada ao judiciário. Sem que precise o cumprimento de requisitos ou caução exigida... Na Europa ainda acontece.
Aula 01/09/2016
Controle de Constitucionalidade
Controle Concentrado de Constitucionalidade (direito austríaco e alemão - Kelsen): um único órgão faz esse controle (desvinculado do judiciário - parlamento ou executivo).
Matérias de âmbito administrativas vedadas ao crivo constitucional => termo “jurisdição constitucional”.
Controle Difuso de Constitucionalidade (direito brasileiro): qualquer juiz pode entrar, dentro de um caso concreto específico. Também qualquer pessoa (por ADIN), para com assuntos diversos do ordenamento (antes o Procurador Geral da República era o único legítimo a propor uma ação de controle de constitucionalidade - poderia se fazer uma representação para a PGR, com essa finalidade, mas sem garantias).
Anteriormente, as leis elaboradas nos municípios tinham uma maior negligência sobre sua constitucionalidade, pois não havia órgão robusto para analisar. Então, houve uma medida, permitindo por via administrativa a não aplicação dessas leis, tendo por base pareceres jurídicos notórios.
Legislativo: controle preventivo (comissão de constituição e justiça).
STF: faz fronte com a própria constituição, dos textos de lei e atos normativos federais e estaduais. Apenas leis e atos normativos que derivem diretamente da constituição (genéricos e abstratos), que não sejam derivados de outras leis infraconstitucionais: Textos autônomos; Regimentos e Decretos autônomos.
Controle da intervenção da União nos Estados membros, proposta pelo legislativo (forma de controle concentrado).
Julga o Controle Difuso: feito pelos juízes de 1º grau.
ADIN: Ação Direta de Inconstitucionalidade, e por omissão, ativam o controle concentrado de constitucionalidade.
Ação de Controle de Constitucionalidade: pelo poder público.
Arguição de descumprimento de preceito fundamental:
Dicção da Inconstitucionalidade => circunscrição de direito vigente em outros países (direito comparado). Ainda, não se pode discutir texto já analisado, anterior à própria constituição, direito já revogado.
O Procurador Geral da República estão legitimados para defender o texto normativo, tendo em vista sua possível inconstitucionalidade.
Parâmetros de Controle => todos os meandros da constituição. Anteriormente eram os princípios constitucionais sensíveis, como o “princípio republicano”, “princípios formadores do Estado”, etc.
Princípio da Supremacia => interpretação da constituição pelo STF, por ela mesma. Isto é ruim, como no caso das pensões dos Estados membros. Quando o STF determinou que as pensões fossem integrais não relevou que cada Estado tinha sua própria organização e planejamento. Assim, alguns Estados tinham uma quantidade enorme de pensões relativamente a outros estados (pensões vitalícias para viúvas, etc.), e desta forma todas elas se tornaram integrais, atropelando a autonomia de planejamento financeiro dos Estados.
Aula 08/09/2016
Ação direta de inconstitucionalidade (ADIN)
Quanto ao que não pode ser objeto de ADIN:
Não pode ter o texto da própria constituição, isto é, a Constituição contra ela mesma. Mas pode ter fundamento em Emendas Complementares.
Textos anteriores a 1988 e leis municipais também não podem.
Textos autônomos não podem, nem súmulas (não há porque questioná-las por ADIN).
Legitimados previstos para propor ADIN e Ação Declaratória de Const. (Art. 103).
Ação de controle genérico (abstrato), há que demonstrar que deve ter ausência de legítimo interesse, mas o STF categorizou a pouca representatividade adequada (alguns legitimados devem demonstrar que a lei discutida tenha alguma afinidade pelo conteúdo do tema). Os legitimados universais não se precisa demonstrar nada, apenas o conjunto de interesse pela ordem do sistema normativo. Os legisladores precisam demonstrar seu interesse em atuar sobre a legislação sobre demais Estados (“guerra fiscal”, legislação que prejudique o Estado).
Os legitimados universais não precisam de advogado para protocolarem. As procurações genéricas, em nomes de partidos, não são mais possíveis.
O que serve como parâmetro de controle:
Contrariedade à constituição.
Serve toda a Constituição, incluindo seu preâmbulo. Quer todo o conteúdo quer toda sua forma (Ex. a forma não é adequada segundo a Constituição, lei complementar ou ordinária).
Com relação ao procedimento:
Cabia ao AGU defender o texto constitucional, mas o STF disse não deve se manifestar de acordo com seu entendimento, de acordo com o que ache melhor para o ordenamento do país.
Foi promovida uma cisão no MP para os que demandassem ADIN não fossem os mesmos a defender o texto constitucional.
Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC)
Modulação Jurídica (modelação de efeitos) => aplicação do princípio da segurança jurídica. Deve ser uma decisão de no mínimo 2/3 do órgão julgador.
Ex. 1. Em caso de declaração de inconstitucionalidade de uma lei antiga, os efeitos anteriores podem não ser revertidos, responsabilizando quem aplicou a lei e não teve o devido cuidado com sua constitucionalidade (aposentadorias inconstitucionais ou lei de efetivação de servidores - obrigou-se o Estado federativo a continuar pagando a aposentadoria - efeito ex nunc, sem retroagir, e aplicados ainda para o futuro).
Ex. 2. Cargos irregulares de vereadores (composição inconstitucional) - se fossem revogados todos os atos causaria um enorme prejuízo para o município. Neste caso não foi para o futuro, mas até a legislação emanada pela próxima legislatura (não se pode impedir o poder legislativo de voltara legislar sobre algum tema - isto é uma previsão constitucional para eficácia erga omnes).
Já aquilo que trata de decisão específica para algum sujeito específico (não erga omnes), ou seja, quanto à matéria e não para matérias abstratas, poderá não ser permitida a revisão.
Inconstitucionalidade Parcial
Princípio da plasticidade => a assessoria legislativa organiza o texto da lei prevendo que alguns artigos ou dispositivos sejam vetados (politicamente ou por inconstitucionalidade).
Com redução de texto: não é possível alterar o sentido do texto, por exemplo, “...não pode tal coisa...” para “...pode tal coisa...”. Mas é possível expurgar pequenas expressões sem subverter o texto (inverter a intenção inicial).
Interpretação conforme: não pode adicionar palavras ao texto, mas pode alterar através de uma “interpretação conforme” que não altera o sentido do texto, mas se adéqua à realidade possível da Constituição. Ex. permissão pelo STF da interrupção da gravidez no caso de bebês que não serão viáveis (“nascerão mortos”).
PARTE 2
Aula 29/09/2016
ADI => Ação genérica, concentrada e abstrata, que abrange textos estaduais e federais.
Exame de constitucionalidade ADC => só abrange conteúdo federal.
No Brasil, a ADPF foi instituída em 1988 pelo parágrafo 1º do artigo 102 da Constituição Federal, posteriormente regulamentado pela lei nº 9.882/99. Sua criação teve por objetivo suprir a lacuna deixada pela ação direta de inconstitucionalidade (ADI), que não pode ser proposta contra lei ou atos normativos que entraram em vigor em data anterior à promulgação da Constituição de 1988. O primeiro julgamento de mérito de uma ADPF ocorreu em dezembro de 2005.
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF)
ADPF abrange textos MUNICIPAIS (a partir de 1988), mas também de conteúdo estadual e federal. Basicamente, toda a espécie de ATOS DO PODER PÚBLICO (tanto administrativos do poder público executivo quanto sentenças judiciais).
Incluídos atos anteriores à promulgação da Constituição (leis revogadas pela Constituição que continuam ser aplicadas). Isto não pode ser questionado nas outras ações de inconstitucionalidade.
Há subsidiariedade (quando não há outra ação cabível - ADIN, ADO, ACD -, no caso de descumprimento da Constituição) que cabe à hipóteses não cabíveis em outras ações de inconstitucionalidade ou constitucionalidade (subsidiária ao mandado de segurança - a lei não apenas ser cumprida, mas “cumprida corretamente”).
Medida incidental => para um processo para ser resolvido, proveniente de uma ação normal, que seria julgado pelo STF [apesar de ter sido vetada, essa alternativa persiste pelas demais ações de controle genérico].
Art. 102. O rol de ações (controle de constitucionalidade genérico e concentrado) da qual se previa competência do STF, eram as leis federais e estaduais, porém, se leva matérias municipais (mesmo por via difusa) para julgamento no STF, pois lhe cabe a guarda da Constituição.
Não cabe ao STF enunciar, doutrinariamente, os conceitos de Preceitos Fundamentais, mas serão abordados ao longo das ações julgadas.
Medida autônoma => não depende de um processo difuso, podendo ser questionada diretamente ao STF (requisitos em lei).
Conteúdo Materialmente Constitucional (PRECEITOS FUNDAMENTAIS)=> imprescindível a organização do Estado brasileiro e todo seu funcionamento (forma de governo), direitos e garantias fundamentais, princípios da administração pública, princípios constitucionais recíprocos, demais princípios pulverizados na constituição que tenham sido identificados.
NÃO se pode ir contra atos políticos que afrontem os preceitos fundamentais, que não se sujeita à aplicação restrita ao princípio da legalidade. Ex. um veto a determinada lei.
Atos que representem decisões judiciais podem ser objeto de ADPF.
As principais características da ADPF são:
1) Legitimação ativa: É a mesma prevista para a ação direta de inconstitucionalidade (art. 103, I a IX, da Constituição federal, e art. 2° da Lei 9.868/1999).
2) Capacidade postulatória: A exemplo da ADI, alguns legitimados para ADPF não precisam ser representados por advogados, já que detêm capacidade postulatória.
3) Liminar: A ADPF admite liminar, concedida pela maioria absoluta dos membros do STF (art. 5° da Lei 9.882/1999). A liminar pode consistir na determinação para que juízes e tribunais suspendam o andamento de processo ou de efeitos de decisões judiciais, ou de qualquer outra medida que apresente relação com a matéria objeto da ação.
4) Informações: O relator da ADPF poderá solicitar informações às autoridades responsáveis pelo ato questionado.
5) Efeitos da decisão: A decisão da ADPF produz efeito erga omnes (contra todos) e vinculantes em relação aos demais órgãos do poder público. Os efeitos no tempo serão ex tunc (retroativos), mas o STF poderá, em razão da segurança jurídica ou de excepcional interesse social, restringir os efeitos da decisão, decidir que essa somente produzirá efeitos a partir do trânsito em julgado ou de outro momento futuro que venha a ser fixado. Decisões nessa linha excepcional exigem voto de dois terços dos membros do STF.
Aula 13/10/2016
Questão da importação de lixo por empresas brasileiras, estava tornando o Brasil na lixeira mundial.
Não havia leis que impedissem essa importação e disposição. Mas há garantia constitucional que visa o meio ambiente saudável (proteção ao meio ambiente), com atuação do poder público para isso.
Então, a única ferramenta a ser utilizada para adequação era a ADPF.
Questão da lei de imprensa, que é contrária à Constituição (liberdade de imprensa) mas continuou a ser aplicada. É impedida por ADPF.
Ex. A questão da cotas nas universidades foi decidida através de ADPF; também a questão da interrupção da gravidez quando o bebê é anencéfalo (até o terceiro mês).
...Entrega e análise das PROVAS.
Aula 20/10/2016
Representação Interventiva
Ação direta de const. interventiva (Lei 12.562/2011): hipótese de intervenção da União em Estados e Municípios
Não visa alteração de lei por afronta a Constituição, mas o reconhecimento da licitude da intervenção, resultando em um decreto de intervenção (presidencial).
Essa ação é julgada pelo STF.
Hipóteses de controvérsa nacional (Art. 34, VII), representam uma afronta a uma "ordem nacional" (ameaça a própria federação). A União tem a titularidade e o dever de defesa da própria Constituição.
Se há ocorrência de atos normativos dos entes federados que afrontem a Constituição, pode ser decretado um interventor para regularização.
Há legitimidade do Procurador Geral da República, de decisão sobre propor ou não essa ação.
Isto é uma função de representação judicial da União (é um resquício - agora se tem a AGU, o MPF agora tem o papel maior de fiscal da lei).
Remédios Constitucionais
Boa parte do processo constitucional serve como defesa de parâmetros constitucionais, mas, especificamente, em relação aos direitos fundamentais e os fins propostos pela Constituição, estão propostos os Remédios Constitucionais contra atos ilegais do poder público.
Os destinatários desses direitos protegidos estão principalmente no Art. 5º.
Porém, não especifica, com clareza, quem são os destinatários. Isso deve ser buscado na doutrina e na história.
=> Bobbio diz que, quando se atinge o nível de aperfeiçoamento de defesa dos direitos fundamentais, há parâmetros que não fariam mais sentido. Exemplo disso é o Direito de Resistência (direito de revolução - oposição com o uso da força contra medidas ditas ilegítimas).
Carta Magna (1815): as pessoas (pessoa humana, sem conotação religiosa) passam a ser detentoras de direitos de não interferência perante ao Estado.
As relações jurídicas passam a ser usadas no plano horizontal (relações jurídicas entre as pessoas), sendo no plano vertical a limitação do poder do Estado.
Dimensões Históricas do Direito
Limitação do Estado => (Legalidade), conhecimento da lei antes de ser aplicada.
Liberdade de Participação => Direito de voto. Só existe liberdadese há fruição de outros direitos (educação igual para todos, etc.), assim, as pessoas podem exercer sua liberdade no mesmo patamar do que as outras (escolher sua profissão, etc.).
Direitos Positivos => Atribuição ao Estado que promova a igualdade entre os indivíduos. Relação vertical entre a pessoa humana e o Estado.
Voto, além de livre, igual e atribuído a todos.
Titular de direitos públicos contra o Estado => ativação plena das relações verticais, para que a pessoa exerça seus direitos de liberdade.
Direitos Transindividuais => vai além do direito individual e são responsabilidade tanto do Estado quanto de cada pessoa.
Direito ao Multiculturalismo e a Paz (direitos fundamentais de 5ª geração) => limitado aos direitos fundamentais.
=> alguns desses direitos têm como condição a cidadania ou nacionalidade, mas a maioria são destinados a todas as pessoas dentro do país.
No Regime Nazista, retirou-se a nacionalidade dos judeus e outras etnias (contra o direito adquirido) com o objetivo de violar sem maiores questionamentos os direitos fundamentais. Isto tornou necessário que os Estados então passassem a dedicar direitos fundamentais a qualquer pessoa presente em seu território (independente da nacionalidade), bem como de exigir de outro Estado a aplicação correta dos direitos fundamentais mínimos.
Surge o dever de recepcionar estrangeiros quando estiverem sendo perseguidos em seus próprios Estados.
Artigo: Complementação ao modelo kelseniano (2015), disponível em <https://plus.google.com/105193352569699409491/posts/boP2mY1CJ8g>.
Conforme advertiu Kelsen, as doutrinas ideológicas (absolutas) fazem com que a luta contra uma parte da ideologia oposta pareça uma luta contra o todo, que a sua luta contra um erro do sistema pareça uma luta contra o sistema inteiro e que ela pareça representar uma mudança fundamental na ciência. Por isso a teoria de caráter revolucionário do direito natural encontrou tão larga aceitação nos séculos XIX e XX (p. 596).
Com essa cautela, em substituição ao pensamento natural, o modelo positivista científico começou a ser inserido fortemente no contexto intelectual do século XXI. O princípio de Estado laico fez o positivismo se consolidar cada vez mais, tendo suas diretrizes lecionadas por professores de direito inclinados a essa tendência científica de Kelsen.
Conforme dito na introdução deste artigo, a teoria pura do direito de Kelsen é uma importante ferramenta científica jurídica, universal, que prescreve como deve ser o funcionamento coercitivo da ordem jurídica, independente da base ideológica que estiver presente no poder. Para esse autor (p. 545), a soberania do Estado compõe-se do limite máximo de sua supremacia jurídica no âmbito internacional (soberania externa), além da eficácia jurídica interna, que legitima o governo (p. 314-316).
Aula 03/11/2016
Habeas Corpus
No direito americano, somente a defesa do direito de ir e vir não se esgotava com este instituto. Ex. os negros não podiam entrar em certos lugares.
O direito de ir e vir seria o mais básico, pois é necessário para a efetivação dos demais direitos. Se for outra área afetada por ato de autoridade pública (abuso de autoridade), então se utiliza o mandado de segurança. É uma ação constitucional, de natureza penal, e é gratuita (não necessita de advogado - capacidade postulatória).
Prisão de depositário infiel => ainda é constitucional, mas perdeu a previsão legal devido ao pacto de São José da Costa Rica. Contra isso, então, é válido o habeas corpus.
Habeas corpus preventivo => pode impedir que algum ato seja editado (constitui um alvará de soltura); se o já ato que vai impor a execução já existir, então se trata de “suspensivo” (ameaça de restrição da liberdade - a decisão vai constituir um contra mandado de prisão).
Não cabe habeas corpus se a prisão for legal (pressupostos que autorizem a prisão temporária ou preventiva). Não cabe habeas corpus contra as prisões no regime jurídico militar.
Habeas Data
Se trata de acesso a registros personalíssimo (certidões, etc.), mas sobre direitos que possam interferir de algum modo na vida da pessoa. Ação constitucional a dar conhecimento para a pessoa, a partir de órgãos públicos ou particulares (Ex. cadastro de inadimplentes). Também pode ser para a supressão de dados incorretos sobre a pessoa, ou colocar um esclarecimento sobre as informações.
Direito a informação => pode-se exigir da autoridade pública casos de bens coletivos, como o ambiental. Ainda, certas entidades públicas, mesmo que não sejam informações sobre a pessoa, mas que seja sobre atos públicos que dizem respeito indiretamente a pessoa (Ex. na ditadura, poderia haver uma ficha secreta sobre a pessoa que a impedisse de participar de certas atividades públicas).
É uma ação de natureza civil e é gratuita.
Mandado de Segurança
Visa a garantia de um direito de alguém que esteja sendo afetado por ato de autoridade pública. Válido para direito líquido e certo (não dependam da produção de prova; ou direitos de trato sucessivo em sua última parcela - ex. em salários devidos, tem direito ao mandado de segurança para o último mês e para os outros meses se recorre por uma ação ordinária que terá fundamento no mandado de segurança). O prazo decadencial é de 120 dias a partir do conhecimento.
Ação de natureza civil, não gratuito.
Invalida a prática da administração que seja contrária a lei (pode ser em âmbito de um processo administrativo atual, ou seja, que ainda não tenha finalizado).
A autoridade coatora se torna o réu, devendo fornecer todas as informações possíveis requeridas pelo impetrante da ação. O interesse de defesa deve ser pela instituição da autoridade coatora e não da pessoa em si.
Medida de Segurança Liminar => pede para parar o processo até que se julgue a Medida de Segurança objetivo, a fim de que previna que o ato seja irrecuperável ou de difícil recuperação.
Pedido de Suspensão da Segurança
=> Emergência para que se atenda uma demanda de Liminar de Mandado de Segurança.
Prazo decadencial de Mandado de Segurança (no habeas corpus isso não é pensável).
Aula 10/11/2016
Mandado de Injunção
Lei 13.300/2016 => incorpora o que a jurisprudência já tinha produzido sobre o Mandado de Injunção.
Casos em que o legislador é omisso (depende de ausência da lei), visando que o judiciário garanta algum direito (normalmente por analogia, para integração da lacuna, Ex. reconhecer o direito de greve para servidores públicos através da lei de greve).
Também cabe mandado de injunção quando a omissão da lei for parcial.
É sempre um controle de constitucionalidade incidental. Já o mandado de insegurança visa alguma ilegalidade (não é um controle de constitucionalidade).
Depende de casos concretos, sendo o interesse do autor da ação (impetrante) também em favor do interesse de outras pessoas que ainda não tenham entrado com ação.
A sentença terá eficácia interpartes (visão concretista individual), mas há certos elementos que avançam certos limites, sendo reconhecido em favor de outros (o fundamento transcende ao caso concreto) que podem ser os titulares desse direito (neste caso pode necessitar de mandado de segurança para que esse direito seja reconhecido).
Visão Concretista Geral: reconhece-se a eficácia do mandado de injunção para uma coletividade (em favor de todos os titulares do mesmo direito - eficácia ultrapartes ou erga omines).
Direito de greve no serviço público => serviu para todos os sindicatos.
O resultado vale até que surja uma lei que legisle sobre o assunto do mandado de injunção (não afeta os casos de direito adquirido).
São legitimados todos que pretendem ter um direito efetivado, reconhecido constitucionalmente.
O impetrado pode ser o poder legislativo ou quem estaria se negando a conceder um direito constitucional. A prova deve ser documental.
A tutela requerida pode ser através da Defensoria Pública quando o direito requerido seja relacionado com os direitos humanos.
Aula 17/11/2016
Ação Popular
Promove o exercício da verdadeira soberaniapopular (qualquer cidadão).
Controle das pessoas que praticam os atos do poder público. Com a finalidade de defesa do patrimônio público e da moralidade administrativa.
A partir de 1988, se inseriu, com a moralidade administrativa, o possível controle de atos aparentemente em adequação à lei (atos que lesem o patrimônio público).
Moralidade Administrativa => contra atos que atenderiam razões outras aquelas destinadas pelo Direito (desvio de finalidade ou de poder).
Nulidade de atos administrativos: moralidade, finalidade e impessoalidade.
Questões
1. Marque a resposta que completa corretamente a afirmativa a seguir:
O habeas corpus é a ação de constitucional que visa, fundamentalmente a tutela de liberdade de locomoção, tal como restou definida a partir da reforma constitucional de 1926. Hoje este remédio constitucional será cabível quando alguém sofrer ou estiver ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder, salvo nos casos em que ________________________ expressamente excepcionados pela CF.
A. (...) a restrição de liberdade decorra de transgressão militar ou de crime propriamente militar, definidas em lei
B. (...) não tenha havido flagrante
C. (...) a punibilidade esteja extinta
D. (...) a paciente seja juridicamente incapaz
2. Assinale a resposta que avalie corretamente as assertivas a seguir: 
A. O “habeas corpus” é recurso e será cabível apenas nos processos penais dos quais possa resultar em prisão do réu. 
B. O “habeas corpus”pode ser repressivo ou preventivo.
C. O “habeas corpus” pode ser impetrado por qualquer pessoa.
D. No “habeas corpus” preventivo será concedido salvo conduto.
E. O “habeas corpus” poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, mas nunca pelo Ministério Público.
Resposta: B, C e D estão corretas. 
3. Marque a assertiva incorreta: 
A. O Mandado de Segurança é o remédio constitucional que deve ser impetrado dentro do prazo de 120 dias após a ciência do ato impugnado.
B. O ato impugnado (comissiva ou amissiva) deve estar plenamente configurado para ser apto a lesar ou ameaçar de lesão a direito líquido e certo e, portanto, para legitimar o Mandado de Segurança.
C. O impetrado é a pessoa jurídica ou órgão no qual o ato ilegal tiver sido praticado, figurando o agente público responsável pela efetivação do ato como litisconsorte.
D. A autoridade coatora será sempre parte no MS e, como tal, deverá prestar e subscrever pessoalmente as informações no prazo de 10 dias.
4. Assinale a resposta que corretamente avalia as alternativas a seguir:
A. Mandado de segurança é a ação constitucional de que se podem valer as pessoas físicas ou jurídicas, bem como os órgãos com capacidade processual ou universalidades reconhecidas por lei, para proteção de direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, lesado ou ameaçado de lesão por ato de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
B. Para a impetração de MS preventivo não basta a suposição de alguma ameaça a direito, é necessário haver um ato concreto (comissivo ou omissivo) da atuação coatora.
C. O MS preventivo pode ser impetrada contra a lei em tese, porque, em que pese sua abstração e generalidade, ela pode representar um título a fundamentar o ato lesivo ou a ameaça a direito.
D. Tratando-se a MS de ação de rito especial de índole constitucional terá prioridade sobre todas os demais processos, à execução do habeas corpus.
Resposta: A, B e D estão corretas. 
5. Assinale a alternativa correta.
A. Cabe mandado de segurança para a anotação nos assentamentos do interessado, de contestação ou explicação sendo dada verdadeira, e a autoridade se recuse a admiti-las.
B. Cabe mandado de segurança, ainda que haja recurso administrativo com efeito suspensivo, contra omissão ilegal da autoridade.
C. Cabe mandado de segurança para obtenção de informações personalíssimas do impetrante.
D Cabe prova pericial em mandado de segurança, quando a autoridade coatora seja também a depositária de documentos comprobatórios do direito líquido e certo e se recuse a fornecê-los.
6. Assinale a alternativa incorreta:
A. A decisão do mandato de segurança que julga procedente a ação, não impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais, relativos a prestações já vencidas quando da impetração do mandamus.
B. Em mandato de segurança cabe ao Ministério Público a defesa de ato impugnado e à Advocacia Geral, a defesa da autoridade coatora.
C. O titular de direito líquido e certo decorrente de direitos, em condições idênticas, de terceiro, poderá impetrar mandato de segurança a favor de direito originário, se seu titular não o fizer, em 20 dias, apesar de para isso notificado judicialmente
D. O pedido de mandato de segurança poderá ser renovado se a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito.
7. é correto afirmar que o habeas data:
A. (...) é uma ação constitucional que garante a todos o acesso à obtenção de certidões junto às repartições públicas
B. (...) é uma ação constitucional que visa viabilizar a obtenção de todos os documentos que se façam necessários para a comprovação da existência de direito líquido e certo a certo definido em MS.
C. (...) é ação constitucional que visa garantir o acesso a informações pessoais do impetrante, constantes no banco de dados governamentais ou de caráter público, para conhecimento, eventual retificação ou esclarecimento, tendo em vista também a proteção do indivíduo contra eventuais abusos contra seu direito à proteção da intimidade, vida pessoal, da honra, da imagem e da inviolabilidade das comunicações de dados
D. (...) é a ação constitucional que visa garantir o acesso a informações de interesse público de toda a coletividade, constantes de bancos de dados governamentais ou de caráter público, para conhecimento e eventual retificação ou esclarecimento, tendo em vista também a proteção do interesse público, da moralidade administrativa e do patrimônio público.
8. Caberá Mandado de Injunção:
A. (,,,) para dar efetividade às normas constitucionais de eficácia plena.
B. (...) para obter uma sentença mandamental que substitua a lei inquinada de inconstitucional.
C. (...) quando a ausência de norma infraconstitucional inviabilize o exercício de direitos e liberdades constitucionais, bem como das prerrogativas inerentes à nacionalidade, soberania e cidadania.
D. (...) para que se obrigue a autoridade competente a elaborar a lei, sob pena de perda do mandato.
9. Marque a assertiva correta:
A. De acordo com a atual jurisprudência do STF, tanto nos mandados de injunção individuais como nos coletivos serão operados efeitos erga omnes, exorbitando os limites da lide.
B. De acordo com a atual jurisprudência do STF, nos mandados de injunção individuais, a decisão, além de declaratória da omissão, também será constitutiva, viabilizando, desde já, o exercício do direito até que sobrevenha a norma regulamentadora (corrente concretista individual), enquanto nos mandados de injunção coletivos, a decisão, além de declaratória da omissão, também será constitutiva, permitindo o imediato exercício do direito ou garantia constitucional pleiteado, porém alcançando, além das partes, a todos os que se enquadrem na hipótese prevista na norma constitucional (corrente concretista geral).
C. De acordo com a atual jurisprudência do STF, a decisão proferida em sede de mandado de injunção apenas viabilizará o exercício do direito desde já, em se tratando de MI coletivo.
D. De acordo com a atual jurisprudência do STF, a decisão proferida quer em sede de mandado de injunção individual, quer coletivo, apenas viabilizará o exercício do direito desde já, para aqueles que figurem como impetrantes ou que sejam representados legalmente pelo impetrante.
10. Analise as afirmações abaixo e escolha a resposta que as avalia corretamente.
A. A pessoa jurídica de direito público ou de direitoprivado, chamada em ação popular que impugna ato nela praticada poderá se abster de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde que isso se afigure útil ao interesse público a juízo do respectivo representante legal ou dirigente.
B. É facultado a qualquer cidadão habilitar-se como litisconsorte ou assistente do autor da ação popular.
C. O Ministério Público acompanhará a ação popular, cabendo-lhe apressar a produção da prova e promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela incidirem, podendo assumir a defesa do ato impugnado ou dos seus autores caso entenda necessário.
D. Ainda que a ação popular seja ajuizada contra o Presidente da República, o Presidente do Senado, o Presidente da Câmara dos Deputados, o Governador ou o Prefeito, será processada e julgada perante a Justiça de primeiro grau (Federação Comum).
E. Pela ação popular é legitimado qualquer cidadão para obter a invalidação de atos ou contratos administrativos ilegais e lesivos ao patrimônio público, ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente, ao patrimônio histórico e cultural, agindo em defesa do interesse da coletividade.
Resposta: A, B, D e E estão corretas.
Segue o LINK para baixar o presente arquivo:
https://drive.google.com/open?id=0B_vwGsXdCzWXVzlJd3prYlFuNnM

Continue navegando