Resolução Alternativa de Conflitos

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A RAC ou Resolução Alternativa de Conflitos é um instrumento relevante para a solução de problemas em diversos ambientes, como conflitos familiares e até mesmo em diversas áreas profissionais, pois ela tem como objetivo encontrar soluções e fazer com que as partes entrem em acordo, com intuito de evitar que o problema seja levado ao judiciário. Ela foi desenvolvida em torno de 1960 e 1970, nos Estados Unidos da América.
O modelo RAC possui quatro ferramentas principais que são: a negociação, mediação, arbitragem e conciliação. Que podem ser classificadas como: Autocompositiva, Heterocompositiva e Autotutela.
Pode se dizer que a resolução autocompositiva é solucionada pelas partes envolvidas, com ou sem auxílio de terceiros.
A heterocompositiva é quando o problema é administrado por um terceiro, escolhido ou não pelos envolvidos. 
E a autotutela ocorre quando as partes usam força para resolver o conflito, ou seja, um contra o outro.
As alternativas de resolução mais conhecidas são: Negociação, Conciliação, Mediação e Arbitragem.
A negociação consiste na busca satisfatória dos objetivos, em que as partes saem satisfeitas, mas também pode ocorrer uma negociação conhecida como “ganha-perde”, que uma das partes tem que ceder, mais do que gostaria, para chegar a um acordo momentâneo. 
A conciliação, que é uma solução tomada por um conciliador, que deve propor um acordo e estabelecer regras para que esse acordo seja cumprido.
A mediação é usada para facilitar a comunicação entre as partes envolvidas, ou seja, um mediador tem como função expor as informações e facilitar a comunicação para que as partes cheguem à comum acordo.
E por fim, a arbitragem que é considerada um processo litigioso, em que um árbitro decide o que é melhor para as partes, e um juiz a torna legalmente irrecusável.
Tabela de classificação do modelo RAC.
Diante o conflito que envolve a resistência do gerente de produção para fabricação de novos produtos, podemos ver que a autocomposição é a ferramenta que melhor se encaixa na situação-problema, pois com a negociação se pode chegar a um acordo mutuo. Se, com a proposta da negociação, não for suficiente para a resolução problema, será possível ter ajuda de um conciliador para que haja uma solução e respeito entre todas as partes.
Referências
http://www.camaf.com.br/arquivos/216
http://www.ouvidorias.gov.br/ouvidorias/resolucao-pacifica-de-conflitos/ferramentas-de-resolucao-de-conflitos.pdf
Livro: Estratégia empresarial e negociação, do autor Eduardo Pinto Vilas Boas.