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Resumo do livro Cartas a um jovem terapeuta

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Resumo do livro Cartas a um jovem terapeuta
Fechamento do Livro: Cartas a um Jovem Terapeuta.
1 Vocação Profissional.
O livro se inicia com uma reflexão a respeito da profissão de psicoterapeuta. Através dessa reflexão nos faz pensar em uma importante pergunta. “Será que há como saber se tenho o que é preciso para dar certo”. Deixando destacado que para ser um bom psicoterapeuta, é útil que se possua alguns traços de caráter ou de personalidade, que dificilmente são adquiridas durante a formação. Ressalta que se for uma pessoa que necessita de reconhecimento e do agradecimento dos outros o melhor mesmo é não escolher a profissão de psicoterapeuta. E cita quais os motivos pelos quais ele afirma esta questão: 
1º O psicoterapeuta encontra em seu paciente uma mistura de temor com escárnio;
2º O psicoterapeuta não deve esperar de seus pacientes gratidão, pois na cura que proporciona, o psicoterapeuta é por si dizer ele mesmo o remédio, que acaba sendo esquecido após da melhora, e ainda faz uma observação :” se a terapia funciona como um remédio, transforma-se a a confiança inicial, numa eterna admiração e gratidão, seria como substituir a doença como uma toxicomania”, ou seja você não tem pneumonia, mas tem necessidade visceral de tomar e venerar antibióticos. 
O autor relata que há terapeutas que cultivam o amor e a admiração de seus pacientes até mais do que a eficácia das curas, e com isso seu tratamento acaba virando uma dependência para o paciente. A respeito dos traços citados acima o autor nos relata alguns que são de imensa importância para que sejamos um bom psicoterapeuta, são eles: 1º Para ser um bom psicoterapeuta tem que ter um gosto pronunciado pela palavra e um carinho espontâneo pelas pessoas por diferentes que elas sejam de você. Propõe-se um teste sobre esse proposito sendo o seguinte, bata um papo com um morador de rua, ou com pacientes psiquiátricos, ou com pacientes terminais, se você escutar o discurso e não se sentir abalado ou não recuar já é um bom começo. 2º ter uma extrema curiosidade pela variedade da experiência humana com o mínimo possível de preconceito, podendo até ter crenças, desde que as suas convicções não acarretam aprovação ou desaprovação morais. Frisando que o bem e o mal não se decidem a partir de princípios pré-estabelecidos; eles se decidem na complexidade da vida que os cabem, conforme a singularidade de cada um. Caso o paciente esteja totalmente fora dos seus princípios o terapeuta terá duas opções, pode escuta-lo sem juízo moral preconcebido ou até mesmo encaminha-lo para outro terapeuta. 
3º além de uma grande curiosidade pela variedade da experiência humana, o autor expressa uma vontade de que todos os terapeutas já tivessem uma quilometragem rodada, por preferir contar com a própria experiência humana. 
4º Relata que gostaria de encontrar no psicoterapeuta uma boa dose de sofrimento psíquico. Relata que se tiverem essas características citadas à cima talvez a psicoterapia seja uma profissão para você. Quatro Bilhetes Fora recebidos 4 bilhetes onde são colocadas diversas questões. 
Segue abaixo questionamentos e respostas.
Bilhete 1. Nos faz um questionamento a respeito de algum “desvio” onde pudesse impedir que a pessoa seja uma psicoterapeuta: Poderia um travesti ser psicoterapeuta ou psicanalista? E você iria em um psicoterapeuta travesti? – O ideal mesmo é escolher um analista de confiança, sendo indiferente a sua escolha sexual.
Bilhete 2. E um pedófilo, poderia ser terapeuta ou analista? 
– O pedófilo tem uma fantasia de domínio e sobretudo de domínio pelo saber. Não é difícil entender que essa fantasia não é compatível com o exercício da psicoterapia ou da analise, por esse motivo a objeção a ideia de um terapeuta pedófilo existe.
Bilhete 3. Qual o seu limite? São aqueles sujeitos que conseguem cometer horrores. –Descorre que talvez o seu limite coincida com o limite universal. Talvez um terapeuta ou um analista não tenham o que propor a quem consegue agir horrores sem que sua subjetividade esteja envolvida.
Bilhete 4. Será que devemos através dos traços de caráter esperados apresentados, influenciar os nossos clientes? – A escolha da direção ou do caminho não deve ser decidida por uma norma, nem mesmo por uma sabedoria. Espera-se que o terapeuta ou analista empurre o paciente na direção de seu desejo. Por esse motivo muitas terapias demoravam, pois tinha que esperar a manifestação do cliente.
O primeiro paciente.
Neste tema, o autor fala da expectativa do primeiro atendimento, nos relatando algumas de suas experiências e nos deixando alguns ensinamentos: 
1. Nem sempre os pacientes preferem terapeutas experientes.
2. Nos contentemos e ser nos mesmos.
3. A experiência certamente ajuda na conduta das curas, mas seria bom que guardassem alguns elementos do espirito de debutante, a curiosidade, a vontade de escutar.
Amores Terapêuticos.
O que faço se me apaixono por um paciente? – O autor cita o amor de transferência, onde primeiro possibilita que a cura continue apesar dos trancos e barrancos, segundo permite ao cliente viver ou reviver, na relação com o terapeuta, a gama de afetos e paixões que foram dominantes em sua vida, terceiro o paciente pode largar seu sofrimento por amor ao terapeuta. 
Você pode ter carinho e simpatia pelo seu cliente, mas transformar a relação terapêutica em relação amorosa e sexual é mais d que desaconselhado. O terapeuta não é quem o cliente imagina. A situação leva o cliente a supor que o terapeuta sabe todos os seus segredos e os compreende podendo transforma-lo e fazê-lo feliz. Ou seja o apaixonamento do cliente é um equívoco. 
Porque o Terapeuta toparia a proposta do cliente?
Segue três possibilidades:
1. Terapeuta se achar poderoso, ele é quem manda
2. Se achar irresistível – Ego.
3. Amor verdadeiro. 
você não tem pneumonia, mas tem necessidade visceral de tomar e venerar antibióticos. 
O autor relata que há terapeutas que cultivam o amor e a admiração de seus pacientes até mais do que a eficácia das curas, e com isso seu tratamento acaba virando uma dependência para o paciente.
A respeito dos traços citados acima o autor nos relata alguns que são de imensa importância para que sejamos um bom psicoterapeuta, são eles:
1º Para ser um bom psicoterapeuta tem que ter um gosto pronunciado pela palavra e um carinho espontâneo pelas pessoas por diferentes que elas sejam de você. Propõe-se um teste sobre esse proposito sendo o seguinte, bata um papo com um morador de rua, ou com pacientes psiquiátricos, ou com pacientes terminais, se você escutar o discurso e não se sentir abalado ou não recuar já é um bom começo.
2º Ter uma extrema curiosidade pela variedade da experiência humana com o mínimo possível de preconceito, podendo até ter crenças, desde que as suas convicções não acarretam aprovação ou desaprovação morais. Frisando que o bem e o mal não se decidem a partir de princípios pré-estabelecidos; eles se decidem na complexidade da vida que 
os cabem, conforme a singularidade de cada um. Caso o paciente esteja totalmente fora dos seus princípios o terapeuta terá duas opções, pode escuta-lo sem juízo moral preconcebido ou até mesmo encaminha-lo para outro terapeuta. 
3º além de uma grande curiosidade pela variedade da experiência humana, o autor expressa uma vontade de que todos os terapeutas já tivessem uma quilometragem rodada, por preferir contar com a própria experiência humana. 
4º Relata que gostaria de encontrar no psicoterapeuta uma boa dose de sofrimento psíquico. 
Relata que se tiverem essas características citadas à cima talvez a psicoterapia seja uma profissão para você.
Quatro Bilhetes
Fora recebidos 4 bilhetes onde são colocadas diversas questões. 
Segue abaixo questionamentos e respostas.
Bilhete 1. Nos faz um questionamento a respeito de algum “desvio” onde pudesse impedir que a pessoa seja uma psicoterapeuta:
Poderia um travesti ser psicoterapeuta ou psicanalista? E você iria em um psicoterapeuta travesti? – O ideal mesmo é escolherum analista de confiança, sendo indiferente a sua escolha sexual.
Bilhete 2. E um pedófilo, poderia ser terapeuta ou 
analista? – O pedófilo tem uma fantasia de domínio e sobretudo de domínio pelo saber. Não é difícil entender que essa fantasia não é compatível com o exercício da psicoterapia ou da analise, por esse motivo a objeção a ideia de um terapeuta pedófilo existe.
Bilhete 3. Qual o seu limite? São aqueles sujeitos que conseguem cometer horrores. –Descorre que talvez o seu limite coincida com o limite universal. Talvez um terapeuta ou um analista não tenham o que propor a quem consegue agir horrores sem que sua subjetividade esteja envolvida.
Bilhete 4. Será que devemos através dos traços de caráter esperados apresentados, influenciar os nossos clientes? – A escolha da direção ou do caminho não deve ser decidida por uma norma, nem mesmo por uma sabedoria. Espera-se que o terapeuta ou analista empurre o paciente na direção de seu desejo. Por esse motivo muitas terapias demoravam, pois tinha que esperar a manifestação do cliente.
O primeiro paciente.
Neste tema, o autor fala da expectativa do primeiro atendimento, nos relatando algumas de suas experiências e nos deixando alguns ensinamentos: 
1. Nem sempre os pacientes preferem terapeutas experientes.
2. 
Nos contentemos e ser nos mesmos.
3. A experiência certamente ajuda na conduta das curas, mas seria bom que guardassem alguns elementos do espirito de debutante, a curiosidade, a vontade de escutar.
Amores Terapêuticos.
O que faço se me apaixono por um paciente? – O autor cita o amor de transferência, onde primeiro possibilita que a cura continue apesar dos trancos e barrancos, segundo permite ao cliente viver ou reviver, na relação com o terapeuta, a gama de afetos e paixões que foram dominantes em sua vida, terceiro o paciente pode largar seu sofrimento por amor ao terapeuta. 
Você pode ter carinho e simpatia pelo seu cliente, mas transformar a relação terapêutica em relação amorosa e sexual é mais d que desaconselhado. O terapeuta não é quem o cliente imagina. A situação leva o cliente a supor que o terapeuta sabe todos os seus segredos e os compreende podendo transforma-lo e fazê-lo feliz. Ou seja o apaixonamento do cliente é um equivoco. 
Porque o Terapeuta toparia a proposta do cliente?
Segue três possibilidades:
1. Terapeuta se achar poderoso, ele é quem manda
2. Se achar irresistível – Ego.
3. Amor verdadeiro.

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