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Biossegurança Princípios

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Introdução à Biossegurança 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
Curso de Odontologia – Campus Sobral 
Disciplina de CTBMF I 
 
Prof. Rafael Linard 
Cirurgião Bucomaxilofacial 
BIOSEGURANÇA 
x 
TÉCNICA ASSÉPTICA 
“Condição de segurança alcançada por um conjunto de 
ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar 
riscos inerentes às atividades que possam comprometer a 
saúde humana, animal, vegetal e o meio ambiente”. 
BIOSSEGURANÇA EM 
ODONTOLOGIA 
Biossegurança em Odontologia é o conjunto de 
procedimentos adaptados na clínica com o 
objetivo de dar proteção e segurança ao 
paciente, ao profissional e sua equipe. 
Técnica Asséptica 
É a Técnica Cirúrgica que se utiliza de uma 
conjunto de processos, medidas ou meios 
para impedir o contato de germes com a 
ferida operatória 
BIOSEGURANÇA 
x 
ARTIGOS 
ODONTOLÓGICOS 
Artigos odontológicos: 
 
CRÍTICOS: 
 
ü  São todos aqueles que penetram nos tecidos 
subepiteliais, no sistema vascular e em outros órgão 
isentos de microbiota própria; 
ü  Instrumentos que contatam pele e mucosa não 
íntegras; 
ü  Instrumentos pérfuro-cortantes. 
Biossegurança em Odontologia 
Artigos odontológicos: 
 
SEMI-CRÍTICOS: 
 
ü  São todos aqueles que entram em contato com 
mucosa íntegra, sendo esta uma barreia à invasão 
subepitelial; 
ü  Moldeiras, espelhos bucais, instrumentos para 
restaurações. 
 
Biossegurança em Odontologia 
Artigos odontológicos: 
 
NÃO-CRÍTICOS: 
ü  São todos aqueles que entram em contato com pele 
íntegra, e os que não entram em contato direto com 
os pacientes; 
ü  Pinça porta-grampo, arco para lençol de borracha; 
ü  Devem sofrer procedimentos de desinfecção. 
Biossegurança em Odontologia 
Classificação dos Procedimentos odontológicos: 
 
CRÍTICOS: 
 
ü  Há penetração no sistema vascular; 
ü  Cirurgias e raspagem periodontal. 
Biossegurança em Odontologia 
Classificação dos Procedimentos odontológicos: 
 
SEMI-CRÍTICOS: 
ü  Há contato com secreções orgânicas sem invadir o 
sistema vascular; 
ü  Colocação de aparelho ortodôntico, inserção de 
material restaurador. 
Biossegurança em Odontologia 
Classificação dos Procedimentos odontológicos: 
 
NÃO-CRÍTICOS: 
 
ü  Não há contato com secreções orgânicas e nem 
penetração no sistema vascular; 
ü  Não existem em Odontologia. 
Biossegurança em Odontologia 
TÉCNICA 
ASSÉPTICA 
Técnica Asséptica 
Terminologia 
n  Sépsis 
 É o colapso dos tecidos vivos pela ação de 
MO e é usualmente acompanhada por 
inflamação 
 
n  Assepsia 
 Ausência de Sepsis 
Técnica Asséptica 
Terminologia 
n  Antissepsia 
" Conjunto de métodos empregados para impedir a 
proliferação de MO patogênicos por determinado 
tempo seja pela inativação e/ou destruição dos 
mesmos, sem que haja necessariamente a 
destruição de todas as formas viáveis; 
 
" Termo geralmente empregado para tecidos vivos 
(pele e mucosas). 
Biossegurança em Odontologia 
Assepsia + Antissepsia 
n  Evitam a contaminação de um paciente por 
outro agente patológico, a sobre-infecção de 
uma ferida, ou a transmissão de uma 
enfermidade infecciosa da equipe para o 
paciente e vice-versa 
Necessidade de Técnica Asséptica Minuciosa 
 
ü  Cirurgia viola a barreira epitelial 
ü  Boca é um meio potencialmente contaminado 
ü  Contaminação do dentista, auxiliares e equipamentos 
pela saliva do paciente 
Cirurgia Bucomaxilofacial 
Técnica Asséptica 
Terminologia 
n  Desinfecção 
ü  Mesmo significado de antissepsia porém é preferível 
empregá-lo quando se trata de combater os germes 
patogênicos na superfície de objetos inanimados 
 
n  Antissépticos e Desinfetantes 
ü  Ambos se referem a substâncias capazes de prevenir a 
multiplicação de MO capazes de produzir sepsis. 
 
Antissépticos – Tecidos Vivos 
 
Desinfetantes – Objetos Inanimados 
Técnica Asséptica 
 
n  Características do ANTISSÉPTICO Ideal 
 
" Estável por longo período de tempo 
" Ativo em baixa concentração 
" Amplo espectro de ação 
" Não manchar a pele e vestuário 
" Solúvel em água 
" Eficaz à temperatura ambiente 
" Ação bactericida imediata 
" Ação bacteriostática 
" Efeito residual prolongado 
" Ausência de toxicidade para o homem 
" Baixo Custo 
Técnica Asséptica 
Terminologia 
n  Esterilidade 
 Inexistência de formas viáveis de MO. 
 
 
“Representa um estado absoluto; 
não há graus de esterilidade”. 
Biossegurança em Odontologia 
Assepsia 
n  Assepsia do instrumental 
n  Esterilização 
n Calor úmido (autoclave) 
n Calor seco 
n Com gás (óxido de etileno) 
n Irradiação 
n  Raios gama 
n  Radiação ultravioleta 
n  Cobalto 60 
n Solução de Glutaraldeido a 2% por no 
mínimo 30 minutos (casos excepcionais) 
CALOR 
n  ÚMIDO 
n  Autoclave 
n  134° C (12min) 
n  121 ° C (24min) 
CALOR 
n  SECO 
n  Forno de Pasteu 
-180° C (1h); 
-170 ° C (1,5h); 
-160 ° C (2h). 
INDICAÇÃO ADEQUADA DE ESTERILIZAÇÃO POR AUTOCLAVE, 
ESTUFA , AGENTE QUÍMICO , DESINFECÇÃO OU DESCARTE 
PRIMEIRA 
OPÇÃO 
SEGUNDA 
OPÇÃO 
TERCEIRA 
OPÇÃO 
DESCARTAR 
Artigos 
Metálicos 
 
 
 Autoclave 
 
 Estufa 
 
Agente 
Químico 
 
Luvas 
Cirúrgicas 
 
 
 
 
 
 Descartar 
 
 Lâmina de 
Bisturi 
 
 Descartar 
 
 Caneta de 
Alta Rotação 
 
 Autoclave 
 
Agente 
Químico 
Campo 
Cirúrgico de 
Tecido 
 
 Autoclave 
n  Fita indicadora 
n  Grau cirúrgico 
MONITORAMENTO 
Assepsia 
n  Assepsia do mobiliário 
n  Sempre limpo 
n  Desinfetantes com 1% cloro 
n  Solução de Glutaraldeido a 2% 
n  Capas Estéreis 
n  Ar esterelizado (?) 
n  Atmosfera livre de germes 
n  Alto custo 
n  Alta tecnologia 
n  Centros Desenvolvidos e Especializados 
Preparo Pré-Operatório 
Técnica Asséptica 
n  Preparo do Paciente 
n  Preparo do profissional 
n  Preparo dos Equipamentos 
n  Preparo do Instrumental 
Preparo do Paciente 
n  Avaliação pré-operatória 
n  Posicionamento Correto 
n  Antissepsia Intra e Extra-bucal 
n  Aposição dos Campos Cirúrgicos 
Preparo do Paciente 
n  Avaliação pré-operatória 
n  Anamnese pré-operatória 
n  Exame Clínico 
n  Exame Radiográfico 
Preparo do Paciente 
n Antissepsia Intra e Extra-bucal 
ANTI-SÉPTICOS 
n  BEDA: 
n  Barreiras Esterilização Desinfecção Anti-sepsia 
n  Anti-sepsia: 
n  75 – 99,9% microorganismos bucais virulentos 
n  È Bacteremia 
n  SOLUÇÕES: 
n  Base de Álcool 
n  Iodopovidona 
n  Clorexidina 
n  Timol, eucaliptol, salicilato de mentila e mentol 
n  Cloreto de cetilperidínio a 1:20.000 
BASE DE ÁLCOOL 
n  Atividade de amplo espectro 
n  + rápido e eficiente: lavar a mão, preparação da pele 
n  Álcool isopropílico (60-95%) 
n  bactéria, mycobactéria, fungo 
n  vírus com cápsula lipídeos 
×  Vírus hidrofílico 
n  Álcool etílico 
n  Vírus hidrofílico 
n  Inflamável e capacidade de queimar a ferida 
IODOPOVIDONA 
n  Polivinil-pirrolidona + iodo (PVPI) 
n  Estável e Ativo 
n  Libera IODO 
n  Menos irritante 
n  Hidrossolúvel: fácil remoção 
n  Ação: 
n  BACTÉRIAS NÃO ESPORULADAS 
n  VÍRUS 
n  FUNGOS 
n  USO ODONTOLÓGICO 
n  Degermação das mãos 
n  Anti-sepsia extra-bucal: ação por 10 minutos 
n  PVPI a 10% em sol. aquosa com 1% de iodo ativo 
IODOPOVIDONA 
n  Antissepsia da pele 
n  PVPI 
IODOPOVIDONA 
IODOPOVIDONA 
n  Regiões 
n  Infraorbitária 
n  Pré-auricular 
n  Cervical 
CLOREXIDINA 
n  Detergente catiônico, não tóxico 
n  Acetatos, cloridratos e gluconatosn  Efeito residual = +++afinidade com a 
pele e mucosa 
 
n  Não mancha, sem relatos de alergia 
(≠ iodo) 
CLOREXIDINA 
 
n  AÇÃO: 
n  Bactérias gram positivas e negativas (algumas esporuladas) 
n  Fungos e Leveduras 
 
n  Substância química à +++ eficaz placa bacteriana 
n  NEWMAN & KORNMAN: 
 Ø controle mecânico, 10 ml, 2 x dia, 1 min., 0,2% 
 inibe formação placa + È 85-90% microorganismos 
 
n  LARSEN (1991) 
 Bochecho pré, 0,12% = È 60% alveolite 
CLOREXIDINA 
n  USO ODONTOLÓGICO: 
 
n  Anti-sepsia intra-bucal: 
n  0,12 ou 0,2% < 30 min. antes 
n  PERIOGARD, PERIOTHERAPY (0,12%) ou PARODONTAX (0,2%) 
n  Manipulação: 
 digluconato de clorexidina……………………………… 0,12% 
 
n  Anti-sepsia extra-bucal: 
n  2% , 10 minutos 
n  Manipulação: 
 digluconato de clorexidina………………………………… 2% 
➨  Clorexidina x LISTERINE 
n  Digluconato de Clorexidina: 
n  Melhor contra G+; 
n  Antisséptico mais potente; 
n  Bactericida e Bacteriostático 
(depende da dose). 
USO INTRABUCAL 
Preparo do Paciente 
n  Campos Cirúrgicos 
n  Aventais 
n  Campo fenestrado 
n  Campo de mesa 
n  Toalhas 
n  Capas protetoras 
Preparo do Paciente 
n  Aposição dos Campos Cirúrgicos 
Preparo do Profissional 
n Preparo das Mãos e Antebraços 
n Vestimenta Cirúrgica – EPI 
n Calçamento das Luvas 
 
 
Preparo do Profissional 
n Preparo das Mãos e Antebraços: 
 
n Empunhadura da Escova 
n Tempo de Escovação 
n Modo e Seqüência de Escovação 
n Secagem das Mãos 
DEGERMAÇÃO DAS MÃOS 
n  Retirar anéis, relógio e pulseiras 
n  Lavagem higiênica 
n  Escovação 
n  Enxágüe 
n  Secagem 
 
Método mais eficaz contra a infecção cruzada. 
6 minutos – redução de 60% 
dos MO transitórios 
LAVAGEM HIGIÊNICA 
n  Lavagem inicial 
n  Água corrente 
n  Sabão neutro/antisséptico 
n  Uso de escovas 
Preparo do Profissional 
n  Preparo das Mãos e Antebraços 
n  Empunhadura da Escova 
Preparo do Profissional 
n  Preparo das Mãos e Antebraços 
 
n  Tempo de Escovação 
n  Modo e Sequência 
de Escovação 
n  Secagem das mãos 
MEDIDAS DE PROTEÇÃO 
q  Vestimenta Cirúrgica - EPI 
n  Gorro, Óculos, Máscara, Avental, Luvas 
n  POR QUÊ? 
 
KING, MESARICIK & KING (1986) 
 Observaram um aumento de 20 a 40 colônias 
 Rosto do profissional à após 20 minutos 
 Rosto do paciente 
n  Vestimenta Cirúrgica 
n  Pijama/Capote 
Cirúrgico 
Preparo do Profissional 
EPI 
ROUPAS 
n  Devem ser lavadas em separado, 
n  Desinfetadas em solução de hipoclorito 
de sódio a 1%, 
n  30 minutos, 
n  Diluição de 5/1. 
Preparo do Profissional 
EPI 
Preparo do Profissional 
EPI 
n  GORRO 
Contaminação dos aerossóis 
Proteção da microflora dos cabelos 
Dever ser descartável 
Cubra todo o cabelo do profissional 
n  ÓCULOS 
Contaminação dos aerossóis 
Conjuntiva = Barreira mais susceptível do 
que a pele 
Dever ser confortável 
Adaptação precisa na face 
Preparo do Profissional 
EPI 
n  MÁSCARA 
Paredes duplas ou triplas 
Camada Única / Simples = 20% filtração 
Inalação ou ingestão de aerossóis – Profissional 
Transmissão de microorganismos – Paciente 
 Apresentar sujeira visível ou estiver úmida 
GUANDALINI (1997) 
Preparo do Profissional 
EPI 
n LUVAS 
Todos os procedimentos clínicos 
Devem cobrir os punhos do jaleco 
Após o atendimento = remover as luvas + lavagem detergente 
Lavagem das Luvas = Clorexidina MARTIN et al (1988) 
Alergia ao PÓ 
Preparo do Profissional 
EPI 
Preparo do Profissional 
n  Calçamento das Luvas 
Preparo do Profissional 
n  Calçamento das Luvas 
Preparo do Equipamento 
Preparo do Equipamento 
Uso de pedais nas pias. 
APRESENTAÇÃO DE MATERIAL 
MONTAGEM DA MESA 
GAZE 
SOLUÇÃO FISIOLÓGICA 
MONTAGEM DA MESA 
 ANESTESIA 
Preparo do Instrumental 
GAY-ESCODA; BERINI-AYTÉS, 1999 
DESCARTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS / 
LÍQUIDOS 
n  Resíduos Contaminados 
" Algodão ou gazes sujas 
de sangue, pus, saliva, 
guardanapos, tubetes 
p l á s t i c o s d e 
medicamentos, luvas, 
máscaras; 
" Saco plástico resistente 
– IDENTIFICADO. 
DESCARTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS / 
LÍQUIDOS 
n  Resíduos Pérfuro-cortantes 
" Agulhas, lâminas de bisturi, 
v i d r o s c o n t a m i n a d o s 
quebrados, instrumentos 
c o r t a n t e s , t u b e t e s 
anestésicos de vidro; 
 
" Recipientes rígidos com 
boca pequena. 
DESCARTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS / 
LÍQUIDOS 
n  Resíduos Comuns 
Lixo Normal 
 
 
n  Líquidos, sangue e secreções 
Diretamente para a rede de esgoto sanitária 
MEDIDAS 
PÓS-OPERATÓRIAS 
n  Limpeza do paciente; 
n  Cuidados com o descarte 
dos materiais usados. 
! 
CUIDADOS 
! 
CUIDADOS 
BIOSSEGURANÇA??? 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
Curso de Odontologia – Campus Sobral 
Disciplina de CTBMF I 
 
Prof. Rafael Linard 
Cirurgião Bucomaxilofacial 
ü  Posicionamento Correto do Paciente 
Dentes Inferiores 
Cadeira em 45° 
Plano Oclusal // ao solo 
Dentes Superiores 
Cadeira em 150-180° 
Plano Oclusal 60-90º ao solo 
ü  Posicionamento Correto do PROFISSIONAL 
!
ü  Posicionamento Correto do PROFISSIONAL 
!
GAY-ESCODA; BERINI-AYTÉS, 1999 
Considerações Finais... 
n  Cirurgião 
n  1º auxiliar 
n  2º auxiliar 
n  3 º auxiliar 
n  Instrumentador 
n  Circulante 
n  Anestesiologista 
n  Auxiliar de anestesia 
 
“Composta pelos 
elementos que, durante 
uma intervenção 
cirúrgica, são essenciais 
para o bom andamento da 
operação”. 
Componentes da Equipe Cirúrgica 
CIRURGIÃO 1 – Cirurgias Bucais 
2 ou mais – Cirurgias de Grande Porte 
AUXILIARES 1 – Cirurgias Bucais 
2, 3 ou mais – Cirurgias de Grande Porte 
INSTRUMENTADORA Número proporcional à equipe 
ANESTESISTA Sem anestesista – Cirurgia Bucal 
1 – Cirurgia hospitalar 
“Exige-se que cada componente da equipe esteja perfeitamente 
familiarizado com suas funções específicas, o que implica 
possuir conhecimentos pormenorizados sobre a intervenção”. 
 
 
Cirurgião 
2º auxiliar 1º auxiliar 
Instrumentador 
“O tamanho da equipe é 
variável, em estreita relação 
com o tipo de intervenção a 
ser realizada”. 
1.  Sépticos – enfermeira, 
circulante e anestesista 
2.  Assépticos – Cirurgião, 
auxiliares e instrumentadora 
n  Cirurgião 
ü  Chefe da Equipe 
ü  Responsável ética e juridicamente pelo paciente, pelo 
ato operatório e por seu resultado 
ü  Ter conhecimento da doença, da anatomia da região 
que irá operar e da técnica operatória 
ü  Criar um campo operatório suficiente 
n  Cirurgião 
ü  Conhecimento das condições sistêmicas do paciente 
ü  Elegante ao dirigir-se aos assistentes, dar ordens ou 
pedindo instrumentos em voz alta, clara, precisa e em 
tonalidade cortez 
ü  Ensinar enquanto opera 
ü  Evitar perda de tempo por falta de método 
n  1º Auxiliar 
ü  Segunda autoridade da equipe 
ü  Deve conhecer perfeitamente a operação 
ü  Responsável pelo preparo do paciente (instrumental, 
antissepsia, aposição dos campos) 
ü  Exposição das estruturas que estão sendo abrodadas 
n  1º Auxiliar 
ü  Conhecimento devem poder substituir o cirurgião 
ü  Deve conhecer perfeitamente a operação 
ü  Antecipar e apresentar o instrumental para o cirurgião 
ü  Responsável pelos curativos, descrição da cirurgia e 
prescrição medicamentosa 
n  2º Auxiliar 
ü  Atuação passiva 
ü  Afastadores necessários para boa exposição do 
campo 
ü  Cortar os fios de sutura e ligadura 
ü  Substituiro primeiro auxiliar ou instrumentadora 
n  Instrumentadora 
ü  Responsável pela entraga e 
recebimento dos instrumentais 
ü  Preparar a caixa de instrumental 
ü  Montar a mesa de forma lógica e organizada 
ü  Passar os instrumentos solicitados com firmeza e 
rapidez 
ü  Atentar para as transgressões de assepsia 
n  Anestesista 
ü  Responsável pela avaliação clínica Pré-anestésica 
ü  Garantir a via de acesso endovenosa 
ü  Controle dos sinais vitais trans-operatórios 
ü  Prescrição pré-anestésica 
ü  Assistência contínua 
INFECÇÃO CRUZADA 
EM ODONTOLOGIA 
Infecção cruzada: 
 
ü  É a passagem de agente etiológico de 
determinada doença de um indivíduo para outro 
susceptível; 
 
Biossegurança em Odontologia 
PACIENTES PROFISSIONAIS 
Infecção cruzada: 
 
Biossegurança em Odontologia 
Paciente Profissionais 
1
2
Infecção cruzada: 
 
Biossegurança em Odontologia 
Paciente 
3
4
Paciente 
Equipe Odontológica 
Agentes (instrumentos, superfícies) 
Principais Agentes Infecciosos: 
 
Biossegurança em Odontologia 
ü  Infecções Bacterianas: 
-  Tuberculose; 
-  Sífilis; 
-  Pneumonia. 
Principais Agentes Infecciosos: 
 
Biossegurança em Odontologia 
ü  Doenças Virais: 
-  Influenza; 
-  Catapora; 
-  Infecção herpética; 
-  Hepatites (B, C); 
-  AIDS. 
IMPORTANTE 
Biossegurança em Odontologia 
ü  Segundo o MINISTÉRIO da Saúde (1994), tem-se que a 
hepatite B apresenta o maior risco de contaminação; o 
herpes a maior freqüência; e a AIDS o menor risco 
ocupacional mas com maior poder de mobilização 
profissional. 
 
IMPORTANTE 
Biossegurança em Odontologia 
ü  Primeira dose 
ü  Segunda dose 
ü  Terceira dose 
ü  Reforço 
1 mês 
2 meses 
IMUNIZAÇÃO 
CONTRA 
HEPATITE B 
Risco de infecções após exposição ocupacional: 
 
Biossegurança em Odontologia 
ü  Hepatite B: 6% – 30% 
ü  Hepatite C: menor que 2% 
ü  HIV: 0,03% – 0,5% 
Fluidos com risco de infecção: 
Hepatite B: saliva, secreção vaginal e sêmen 
Hepatite C: sangue e fluidos com sangue 
HIV: saliva, secreção vaginal, sêmen, líquor, leite materno 
O QUE FAZER DIANTE DE 
UM ACIDENTE 
OCUPAIONAL 
? 
Condutas frente a acidentes OCUPACIONAIS: 
 
 
Biossegurança em Odontologia 
Conduta IMEDIATA: 
ü  Lavar a lesão com água e sabão; 
ü  Não utilizar hipoclorito ou álcool; 
ü  PVPI ou solução degermante de clorexidina; 
ü  Não aumentar o trauma local através de esfregaços 
enérgicos. 
 
Condutas frente a acidentes OCUPACIONAIS: 
 
 
Biossegurança em Odontologia 
Conduta APÓS a exposição: 
ü  Paciente desconhecido: 
-  Solicitar autorização para realização de teste rápido para 
HIV; 
-  Coletar 10mL de sangue, se possível, e enviar a amostra 
para análise; 
-  Centro de referência em doenças infecciosas. 
Condutas frente a acidentes OCUPACIONAIS: 
 
 
Biossegurança em Odontologia 
Conduta APÓS a exposição: 
ü  Paciente HIV+: 
-  Está indicado a quimioprofilaxia logo que possível; 
-  Centro de referência em doenças infecciosas. 
Condutas frente a acidentes OCUPACIONAIS: 
 
 
Biossegurança em Odontologia 
Conduta APÓS a exposição: 
ü  Paciente HBsAg+: 
-  Profissional vacinado e imune: nada a fazer. 
 
ü Paciente HBsAg+ e profissional não imunizado: 
- Vacinar em até 7 dias + Imunoglobulina humana 
Condutas frente a acidentes OCUPACIONAIS: 
 
 
Biossegurança em Odontologia 
AIDS x Janela Imunológica 
 
ü  É o tempo decorrido entre a infecção pelo 
HIV e a detecção de anticorpos por testes 
sorológicos específicos. 
 
Condutas frente a acidentes OCUPACIONAIS: 
 
 
Biossegurança em Odontologia 
AIDS x Testes Sorológicos: 
" Teste rápido imediato; 
" Após 45 dias; 
" Após 3 meses se negativo 72% negativo 
" Após 6 meses se negativo 97% negativo 
FONTE: Hospital São José ; Fortaleza-Ce 
Olhem lá o que vocês vão 
Fazer!!!!!!!!

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