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TEORIA DE DIREITO DO TRABALHO I

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DIREITO DO TRABALHO I
NOVEMBRO /2012
Professor José Augusto Lyra 
joseaugustolyraprofessor@yahoo.com.br
CONTRATO DE TRABALHO – 
•	
Fontes primárias do DT:
- Leis
- Contratos
Fontes secundárias do DT:
LICC ART 4° - Analogia, usos e costumes.
Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
Comentário: Analogia, costumes e princípios gerais de direito – fontes formais de direito - são maneiras de preencher as lacunas da lei. Na analogia se utiliza de uma norma que regula uma situação semelhante àquela que a regule. Costumes são reiterados hábitos sociais, tidos como corretos. E princípios gerais de direito são as bases norteadoras dos doutrinadores e juristas.
Nas fontes primárias não há hierarquia entre as mesmas.
•	No DT primeiro se observa as fontes formais (C.F., CLT, Acordo coletivo e convenção coletiva) e depois as fontes materiais (fatos sociais, clamor da sociedade).
•	No trabalho de construção de contratos analisar primeiro as fontes primárias depois as secundárias.
•	Já em alguns casos se observa as fontes formais e depois as fontes materiais.
•	Sempre aplicar o princípio da razoabilidade.
ART 9 CLT – Teoria da nulidade – ex tunc (efeito) 
Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.
Comentários: 
Atos nulos são os que não produzem efeito. O ato anulável produziria efeitos até que viesse a ser anulado. No direito do trabalho, o ato nulo tem consequências e acaba produzindo efeitos, pois contra o ato nulo corre prazo de prescrição.
Na vigência do contrato de trabalho, os direitos trabalhistas são irrenunciáveis. Em juízo, poderá se verificar os casos de fraude. O empregado, por exemplo, não poderia renunciar o 13° salário, a suas férias, etc. Tal procedimento não teria nenhuma validade, permitindo ao empregado postular tais verbas, desde que observados os prazos de prescrição.
FATO → FATO JURÍDICO → ATO JURÍDICO
NEGÓCIO JURÍDICO → CONTRATO
FATO: é todo acontecimento sem relevância jurídica, não havendo reflexo no ordenamento jurídico. Ex: Está chovendo.
FATO JURÍDICO: é aquele que tem relevância jurídica, havendo reflexo no ordenamento jurídico em vigor. Ex: Anúncio de emprego no jornal.
ATO JURÍDICO: é aquele que tem o estabelecimento de uma relação jurídica, havendo portanto, uma bilateralidade.
NEGÓCIO JURÍDICO: é a manifestação de vontades com o consentimento mútuo.
CONTRATO: pode ser expresso verbal, expresso escrito e tácito (aquilo que não é expresso).
Empregador: ART 2° CLT 
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
Empregado: ART 3° CLT
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
No CC de 1916 não havia negócio jurídico por isso, era considerado unitário. ART 104 CC parte geral, já em 2002 é dualista, pois o ato jurídico está inserido no negócio jurídico.
•	O DANO MORAL no CC ficou banalizado diferente do DT (competência deslocada) ART 104 C.C.
•	
Art. 5° Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.
Comentário: O Direito surgiu com o escopo de regular a vida em sociedade. Não teria sentido que os fins sociais não fossem o objetivo máximo da aplicação da lei. Entende-se como exigências do bem comum, tudo aquilo que for o mais benéfico para toda sociedade, até mesmo porque o interesse da coletividade será sempre mais importante que os direitos individuais.
Código Civil
 Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, deve-se- adotar a interpretação mais favorável ao aderente.
Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito resultante da natureza do negócio.
•	Em regra geral a responsabilidade do advogado é de meio (subjetiva), mas em alguns casos a responsabilidade objetiva acontece quando há resultados ruins causados por negligência do advogado.
•	ART 112 CC - Declaração de vontade – princípio da primazia da realidade.
Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.
•	Majoritariamente os prazos no direito do trabalho são prescritivos.
Consolidação das Leis do Trabalho artigos 442 a 456.
DISPOSIÇÕES GERAIS: 
Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. 
Parágrafo único - Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela.
Art. 442-A. Para fins de contratação, o empregador não exigirá do candidato a emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade. (Incluído pela LEI 11.644 de 2008) 
Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado. 
§ 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada.
§ 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: 
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; 
b) de atividades empresariais de caráter transitório;
c) de contrato de experiência. 
Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. 
Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451. 
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias. 
Art. 446 - Revogado pela Lei nº 7.855, de 24.10.198
Parágrafo único. Ao marido ou pai é facultado pleitear a recisão do contrato de trabalho, quando a sua continuação for suscetível de acarretar ameaça aos vínculos da família, perigo manifesto às condições peculiares da mulher ou prejuízo de ordem física ou moral para o menor. 
Art. 447 - Na falta de acordo ou prova sobre condição essencial ao contrato verbal, esta se presume existente, como se a tivessem estatuído os interessados na conformidade dos preceitos jurídicos adequados à sua legitimidade. 
Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados. 
Art. 449 - Os direitos oriundos da existência do contrato de trabalho subsistirão em caso de falência, concordata ou dissolução da empresa. 
§ 1º - Na falência constituirão créditos privilegiados a totalidade dos salários devidos ao empregado e a totalidade das indenizações a que tiver direito.
§ 2º - Havendo concordata na falência, será facultado aos contratantes tornar sem efeito a rescisão do contrato de trabalho e conseqüente indenização, desde que o empregador pague, no mínimo, a metade dos salários que seriam devidos ao empregado durante o interregno. 
Art. 450 - Ao empregadochamado a ocupar, em comissão, interinamente, ou em substituição eventual ou temporária, cargo diverso do que exercer na empresa, serão garantidas a contagem do tempo naquele serviço, bem como volta ao cargo anterior. 
Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo. 
Art. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos. 
Art. 453 - No tempo de serviço do empregado, quando readmitido, serão computados os períodos, ainda que não contínuos, em que tiver trabalhado anteriormente na empresa, salvo se houver sido despedido por falta grave, recebido indenização legal ou se aposentado espontaneamente. 
§ 1º Na aposentadoria espontânea de empregados das empresas públicas e sociedades de economia mista é permitida sua readmissão desde que atendidos aos requisitos constantes do art. 37, inciso XVI, da Constituição, e condicionada à prestação de concurso público. 
§ 2º O ato de concessão de benefício de aposentadoria a empregado que não tiver completado 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se homem, ou trinta, se mulher, importa em extinção do vínculo empregatício. 
Art. 454 - Na vigência do contrato de trabalho, as invenções do empregado, quando decorrentes de sua contribuição pessoal e da instalação ou equipamento fornecidos pelo empregador, serão de propriedade comum, em partes iguais, salvo se o contrato de trabalho tiver por objeto, implícita ou explicitamente, pesquisa científica.
Parágrafo único. Ao empregador caberá a exploração do invento, ficando obrigado a promovê-la no prazo de um ano da data da concessão da patente, sob pena de reverter em favor do empregado da plena propriedade desse invento. 
Art. 455 - Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas obrigações derivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro. 
Parágrafo único - Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos da lei civil, ação regressiva contra o subempreiteiro e a retenção de importâncias a este devidas, para a garantia das obrigações previstas neste artigo. 
Art. 456 - A prova do contrato individual do trabalho será feita pelas anotações constantes da Carteira de Trabalho e Previdência Social ou por instrumento escrito e suprida por todos os meios permitidos em direito. 
Parágrafo único - À falta de prova ou inexistindo cláusula expressa a tal respeito, entender-se-á que o empregado se obrigou a todo e qualquer serviço compatível com a sua condição pessoal. 
Relação de emprego é o vínculo que se estabelece entre o empregado e empregador.
Itens da relação de emprego:
•	Pessoalidade – intuitu personae
•	Habitualidade
•	Remuneração
•	Subordinação - econômica
 - técnica
Constituição Federal artigo 7 - XXXIV
Relação de emprego
Contrato = manifestação de vontades e consentimento mútuo. 
A exclusividade não é requisito da relação de emprego, contudo quando tal fato acontecer deverá constar na forma expressa escrita no contrato de trabalho. 
Na eventualidade implica em rodízio, não há subordinação sendo um prestador de serviços. 
Cargo é gênero 
Função é espécie
Contrato a prazo determinado em regra geral é gênero. 
Ex 1: Art 443 CLT
Admissão 1° prazo 2 anos
04/03/08 03/03/09 03/03/10
 Prorrogável por mais 1 ano
Ex 2: 
Admissão	 	1° prazo	 	2 anos
04/03/08 03/09/08 03/03/10
		 + 18 meses
Se passar da data o contrato passa para indeterminado. Quando migra de contrato determinado para indeterminado o aviso prévio fica ativado.
Admite apena uma prorrogação contando o máximo de 2 anos – total. Ficaria mais oneroso para o empregador se fizer um contrato de 2 anos, diferente de colocar um prazo de 6 meses e o empregado não ser satisfatório e poder ser dispensado sem multa de 40% do aviso prévio.
Quando o empregado for mandado embora antes de terminar o contrato o empregador vai pagar tudo o que há no DT mais a indenização, desde que comprove ter causado prejuízo ao empregador. ART 480 CLT.
Para haver prorrogação deve ser determinado no início do contrato para não haver prejuízo qualitativo. Se o empregador falar que o contrato será de um ano não poderá na final do prazo dizer que quer prorrogar por mais um ano.
O empregado não deve ter prejuizo nem quantitativo ($) e nem qualitativo (mudança nas regras do jogo, ex mudança da sede da empresa para outro endereço). 
O empregador é detentor do “JUS VARIANDI” ( poder de mando). 
O contrato determinado não dispensa a forma solene ( poderá ser : expresso escrito, expresso verbal, tácito). ART. 443 CLT
Aviso prévio é característica do contrato indeterminado.
Contrato de trabalho – elementos comuns:
Sinalagmático
Registre-se que a resolução tem como característica o encerramento do contrato de trabalho em sede de poder judiciário – 
Principio da flexibilização é cabível na teoria da imprevisão.
Consensual
Manifestação de vontades, consentimento mútuo. As partes ajustaram na natureza jurídica do contrato de trabalho. 
- Salvo nos casos de interrupção e de suspensão
Art 471 a 476 CLT
Uma coisa é flexibilizar, porém outra situação jurídica é desregulamentar. ART 444 CLT.
A desregulamentação é a violação aos preceitos básicos do direito do trabalho, bem como as normas hierarquicamente superiores. 
VIOLAR PRECEITOS
Sucessivo –O contrato de trabalho corre contra tudo e contra todos, salvo nos casos de suspensão e interrupção.
Oneroso
Pagamento efetivado da parte do empregador em relação ao seu empregado.
Elementos variáveis:
Comutativo
As partes sabem antecipadamente os valores das prestações.
Aleatório
As partes não sabem antecipadamente os valores das prestações. 
 Ex 1: Vendedor comissionado. Salário piso da categoria (menor salário de igresso naquela categoria)
Ex 2: Horas extras. Descanso de trabalho deverá ser calculado. Não desconfiigura a natureza jurídica do contrato de trabalho. Quando o empregado faz hora extra naquele mês configura aleatório, necessáriamente paga-se as horas extras ou comissão. A hora extra não é algo sabido e determinado, por isso não mais comutativo. 
Pode ser aleatório sem ser habitual. 
O DT não conceitua habitualidade. Súmula TST 291
Jamais um contrato de trabalho será comutativo e aleatório ao mesmo tempo.
Requisitos do contrato de trabalho
Agente capaz
14 anos		16 anos		18 anos		24anos
------------/incapacidade relativa---------/Capacidade absoluta/
/--------------------------------Aprendiz--------------------------------/
Definição Capacidade no CC 
Capacidade de exercício de fato
C.F Art 7°, XXXIII – Como aprendiz o contrato é de apenas 2 anos
CLT ART 428 
A incapacidade relativa o agente poderá praticar alguns atos jurídicos. CLT 429 A PARTIR DE 16 ANOS O APRENDIZ PODERÁ SER CONTRATADO. 
Objeto lícito – Se faltar algum destes passível a nulidade
Usos e costumes; Direito consuetudinário
Moral;
Ordem Pública.
Forma prescrita ou não defesa em lei.
Forma livre;
Escrito = contrato determinado
Prescrita= prevista
Defesa= proibida.
Cc ART 5 CONDIÇÕES DE EMANCIPAÇÃO
Desregulamentação e Flexibilização
Na desregulamentação há um desapreço que o legislador se manifesta pelas normas jurídicas. Abandonar princípios básicos do direito e normas de ordem pública. É uma progressiva supressãode regras imperativas, com o correspondente alargamento da liberdade de estipulação.
Ex: Art 58 A da CLT, é um desregulamentação.
Na Flexibilização respeitar as causas do direito do trabalho. No cumprimento obrigacionais tem que ter cuidado para não esbarrar em uma desregulamentação. 
Ex: Art 7 CF redução salarial salvo em acordo coletivos.
 
"Flexibilização do direito do trabalho é a corrente de pensamento segundo a qual necessidades de natureza econômica justificam a postergação dos direitos dos trabalhadores, como a estabilidade no emprego, as limitações à jornada diária de trabalho, substituídas por um módulo anual de totalização da duração do trabalho, a imposição pelo empregador das formas de contratação do trabalho moldadas de acordo com o interesse unilateral da empresa, o afastamento sistemático do direito adquirido pelo trabalhador e que ficaria ineficaz sempre que a produção econômica o exigisse, enfim, o crescimento do direito potestativo do empregador" (NASCIMENTO, 1997: 120).
Orlando Teixeira da Costa (1992) preleciona da seguinte forma:
"A flexibilização é o instrumento ideológico liberal e pragmático de 
que vem se servindo os países de economia de mercado, para que as empresas possam contar com mecanismos capazes de compatibilizar seus interesses e os dos seus trabalhadores, tendo em vista a conjuntura mundial, caracterizada pelas rápidas flutuações do sistema econômico, pelo aparecimento de novas tecnologias e outros fatores que exigem ajustes inadiáveis" (COSTA, 1992: 779).
Segundo Sérgio Pinto MARTINS (2000):
"A flexibilização do Direito do Trabalho é o conjunto de regras que tem por objetivo instituir mecanismos tendentes a compatibilizar as mudanças de ordem econômica, tecnológica, política ou social existentes na relação entre o capital e o trabalho" (MARTINS, 2000: 25).
Já a desregulamentação do direito do trabalho seria uma forma mais radical de flexibilização, na medida em que o Estado retiraria toda a proteção normativa conferida ao trabalhador (inclusive as garantias mínimas), permitindo que a autonomia privada, individual ou coletiva, regulasse as condições de trabalho e os direitos e obrigações advindos da relação de emprego. Note-se que a flexibilização pressupõe a intervenção estatal, ainda que para assegurar garantias mínimas ao trabalhador (ou a sociedade – uma vez tratar-se de direitos indisponíveis), com normas gerais abaixo das quais não se poderia conceber a vida do trabalhador com dignidade.
Assim, não há que se confundir flexibilização e desregulamentação, sendo esta última caracterizada pela total ausência do Estado no disciplinamento das relações de trabalho, permitindo assim um maior desenvolvimento da plena liberdade sindical e das normatizações coletivas no âmbito privado das relações entre capital e trabalho.
Daí porque para Nascimento (1997: 122), desregulamentação é vocábulo que deve ser restrito ao direito coletivo do trabalho, não se aplicando ao direito individual do trabalho para o qual existe a palavra flexibilização. Assim, desregulamenta-se o coletivo e flexibiliza-se o individual. Portanto, desregulamentação seria a política legislativa de redução da interferência da lei nas relações coletivas de trabalho, para que se desenvolvam segundo o princípio da liberdade sindical e das representações de trabalhadores.
ESPÉCIES DE CONTRATO DETERMINADO 
Contrato de experiência: contrato máximo de 90 dias, não corresponde a mês. Mês é a data de um
	mês até a mesma data do outro mês. E dias são corridos.
Ex 1: 
Admissão	1°prazo						90° dia
/___________/______________________________________/
01/06/09	30/06/09						29/08/09
Prazo será prorrogado até o 90° dia. 
O empregador não está obrigado a celebrar contrato de experiência com seu empregado, cabendo notar que na regra geral contrato é indeterminado. Não há obrigação, mas experiência é uma espécie e para isso deve-se observar a solenidade. Contrato determinado é gênero.
b)	Contrato de obra certa: é aquele típico da construção civil cabendo notar que se houver capacitação do empregado, o mesmo poderá trabalhar a partir do início da obra até o seu acabamento. O contrato também é de máximo de 2 anos. 
c)	Contrato de safra: é aquele característico do mundo rural, sendo o empregado contratado para plantar e vai para casa e volta para colher.
 Art 452, CLT exceção, serviços especializados, realização de certos acontecimentos.
O serviço especializado é aquele no qual se em uma total ligação entre a prestação de serviços do empregado e a atividade econômica do empregador 
Convém notar que a proibição no Artigo em comento direciona-se ao empregado linear, ou seja, aquele que presta serviços usuais ao empregador. 
ARTIGO 457 A 461-Consolidação das Leis do Trabalho
REMUNERAÇÃO
a)Aspectos gerais:
Remuneração é o salário base acrescido das vantagens adicionais . Desde que essas vantagens tenham obrigação de fazer. Quando tem característica indenizatória não tem aspecto salarial, salvo quando há habitualidade retira-se uma média. 
Art 457, CLT
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953)
§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953)
§ 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953)
§ 3º - Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas, a qualquer título, e destinada a distribuição aos empregados. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
As verbas adicionais quando habitualmente pagas integram ao salário para fins de remuneração. O Direito do Trabalho não define a habitualidade, aplicando-se o prudente critério de razoabilidade, entendido tal como aquele cabível ao cidadão de senso comum .
Para fins de prática trabalhista a habitualidade será cabível se o empregado trabalhar pelo menos metade da quantidade de meses daquilo que se pretende apurar.
A parte variável em média mais o salário = maior remuneração. 
Ex: se o cidadão trabalhou 9 meses, metade é 4 e meio então a habitualidade será pelo menos 5 meses. Por analogia se adotou pelo menos a metade da parte variável.
A parte variável, após apurada a média será incorporada ao salário para fins de se obter a maior remuneração. O valor encontrado será base para cálculo de, quando houver: aviso prévio; férias; 13° salário; recolhimento do FGTS; previdência social e imposto de renda retida na fonte IRRF.
SUM-291 HORAS EXTRAS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A supressão, pelo empregador, do serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares efetivamente trabalhadas nos últimos 12 (doze) meses, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão. 
Ex: Admissão 01.03.00 sempre trabalhou em regime de hora extra, 
Salário: 8.880,00 – 03.10
Quanto de hora extra durante todo o período:
Março 2009 a Fevereiro 2010 = 120 horas extras (12 meses)
Média = 120 horas / 12 meses = 10 horas extras
8.800,00/ 220 horas = Salário hora = 40,00 x 1,5 (valor da hora extra) = 60,00
= 1 hora extra 60,00
10 horas extras x 60,00= 600,00 por ano
A partir de março de 2010 supressão de horas extras então o empregador fica obrigado a indenizar por acordo coletivo com o sindicato. 
Prazo prescricional 5 anos durante a vigência do contrato de trabalho. Por isso, o empregador deverá pagar apenas 3.000,00, ou seja, 5 anos de indenização do período de trabalho entre 2000 e 2010. Quando o contrato é extinto o prazo prescricional é de 2 anos. 
Prescrição e Decadência
Prescrição é perda do prazo é a extinção do direito de ação. O direito perdura. Já a decadência é a extinção do próprio direito. Conceito de Antônio Leal, mas hoje é simplista. 
Define-se prescrição como a perda do direito de ação do autor, em razão da inércia do titular.
Define-se decadência como sendo a perda do direito em razão da parte não tê-lo exercido no prazo legal.
CC Artigo 189, parte geral. 
A diferença entre prescrição e decadência deve ser analisada segundo a teoria de Agnelo Amorim Filho, fundamentado em Giuseppe Chiovenda que assim classifica as ações condenatórias, constitutivas, declaratórias, executórias, mandamentais.
A ação condenatória é aquela o que requer da outra parte cumprimento, quando couber, de duas ações positivas (dar, fazer). E uma negativa (não fazer).
A prescrição é de natureza privada, considerando que a mesma se suspende ou se interrompe.
A decadência é de ordem pública, pois expressa a efetiva norma legal.
CC Artigo 191
 Violação a direito subjetivo
 Pretensão 
 Ação condenatória 
 Prescrição
O direito subjetivo é aquele pertinente ao cidadão de senso comum
•	Agnello Amorim Filho a questão central reside na seguinte indagação: qual o fato jurídico que motivou o ajuizamento da ação? 
•	 Define-se ação como sendo o direito público subjetivo a ser perseguido pela pessoa em razão de uma pretensão. 
Criar, modificar ou extinguir certo estado de direito
 Direito potestativo
 Ação constitutiva
 Decadência
Direito potestativo que se incorpora no ordenamento jurídico, sem a necessidade de anuência da outra parte. 
Ex: mandado de segurança 
O prazo do Direito do Trabalho é prescricional porque a natureza da ação é condenatória. A decadência no direito do trabalho é minoritária. 
Artigo 171 CC. 
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
Algumas verbas que compõem a remuneração
a) Diárias para viagem é aquela que se caracteriza considerando a prestação do empregado e o efetivo cargo exercido na empresa. O empregado presta serviços por meios de viagem, considerando o seu cargo em razão da estrutura organizacional da empresa. São pessoas que prestam serviços em vários lugares do país e o empregador (Jus Variandi – poder de mando) deve acar com todas as despesas. 
O empregador tem o Jus Variandi para fixar o valor da diária, visando atender primordialmente a locomoção, habitação, alimentação do obreiro.
Quando o valor da diária exceder à 50% do salário do empregado, então haverá a integração para fins da remuneração.
SUM-101 DIÁRIAS DE VIAGEM. SALÁRIO (incorporada a Orientação Juris-prudencial nº 292 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
Integram o salário, pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias de viagem que excedam a 50% (cinqüenta por cento) do salário do empregado, enquanto perdurarem as viagens. (primeira parte – ex Súmula nº 101 - RA 65/1980, DJ 18.06.1980; segunda parte – ex OJ nº 292 da SBDI-1 - inserida em 11.08.2003) 
Histórico: 
Súmula mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Nº 101 Diárias de viagem. Salário 
Integram o salário, pelo seu valor total e para efeitos indenizatórios, as diárias de viagem que excedam a 50% (cinqüenta por cento) do salário do empregado. 
Redação original - RA 65/1980, DJ 18.06.1980 
Ex1: Salário: 1.500,00 
 Diária: 750,00
 Remuneração: 1.500,00
Não excedeu 50%, por isso não integra.
Ex2: Salário: 1.500,00
 Diária: 751,00
 Remuneração: 2.251,00
Excedeu 50%, por isso integra na remuneração no valor total e não somente pelo excesso. 
A verba diária não deve ser entendida como adiantamento para viagem. Tal situação caracteriza-se quando o empregado eventualmente viaja para fins de certa situação da empresa. 
Ler o livro comentários as súmulas. Ed LTR. Francisco Antônio Teixeira. 
A verba para o caso apresentado viagem a trabalho (apresentado no caso da borboleta) considera-se adiantamento porque não tinha característica de viagem e sem eventualidade. 
Adiantamento não caracteriza salário. 
A verba diária quando paga com habitualidade integra ao salário para fins da maior remuneração (aviso prévio; férias; 13° salário; recolhimento do FGTS e previdência social). 
Habitual: Diária
Eventual: Adiantamento
b) Gorjetas
A verba gorjeta é de natureza variável e se materializa no ordenamento jurídico com o tipo de prestação de serviço do empregado, tendo uma característica aleatória, inobstante a obrigação de fazer.
A verba gorjeta integra a remuneração, não fazendo base para descanso semanal remunerado, adicional noturno, horas extras e aviso prévio.
SUM-354 GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado, não servindo de base de cálculo para as parcelas de aviso-prévio, adicional noturno, horas extras e repouso semanal remunerado. 
Para prova as gorjetas integram nos valores para férias, FGTS, 13° salário. Ele não incorpora nas quatro verbas, discriminadas na súmula. O ministro diz que são verbas de recolhimento aleatório. 
As gorjetas cobradas em notas são aquelas características de tipos de atividades quando o consumidor paga um “plus” pela prestação de serviço.
EX1: Restaurante: taxa de serviço
EX2: Hotel: taxa de serviço
A gorjeta espontânea é aquela oferecida por ato volitivo do prestador de serviço. O cliente poderá remunerar ao seu prazer o serviço recebido em certa ocasião. 
Como esse valor integra a remuneração se o valor é espontâneo? 
Estimativa de gorjeta. 
Salário (fixo) + gorjeta (aleatório) + estimativa de gorjeta (mensalmente pelos 12 meses - fixo) = remuneração
O Acordo Coletivo de Trabalho é um ato jurídico celebrado entre uma entidade sindical laboral e uma empresa correspondente, no qual se estabelecem regras na relação trabalhista existente entre ambas as partes. Diferentemente da Convenção Coletiva de Trabalho, o Acordo Coletivo de Trabalho é restrito apenas a uma empresa e seus empregados, enquanto na primeira, as regras valem para toda a categoria abrangida pelos sindicatos de trabalhadores e sindicatos de empregadores.
Convenção Coletiva de Trabalho é um instrumento normativo pactuado entre sindicatos representantes de empregadores (categoria econômica) e empregados (categoria profissional).
c) Horas Extras
A hora extra é paga em razão da quantidade apurada mensalmente, havendo um acréscimo de no mínimo de 50%, sobre o salário hora.
Média em quantidade e não em valor e tem todos os reflexos para recolhimento de FGTS, 13° salário, férias e também o descanso remunerado. Súmula 172, TST.
SUM-172 REPOUSO REMUNERADO. HORAS EXTRAS. CÁLCULO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Computam-se no cálculo do repouso remunerado as horas extras habitualmente prestadas (ex-Prejulgado nº 52). 
d) Prêmios
A verba prêmio é aquela que se caracteriza pela produção obtida pelo empregado, em razão de uma prestação de serviços.
EX1: Venda de uma quantidade de carros e lhe dá 50% do salário como prêmio.
Por isso, é aleatória “Alea” (sorte).e) Comissão
A verba comissão tem ligação habitual com a prestação de serviços, sendo aleatória em razão do volume mensal de vendas. A verba tem a devida integração ao salário base do empregado, bem como todos os reflexos trabalhistas.
Verbas que dão reflexos.
f) Participação nos Lucros
A verba PLR consta na Constituição Federal, no artigo 7° , XI (“participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei”). 
Não tem natureza salarial. 
Lei 10.101/00 PLR – faz base apenas para imposto de renda, é de natureza indenizatória. 
Art. 3oA participação de que trata o art. 2o não substitui ou complementa a remuneração devida a qualquer empregado, nem constitui base de incidência de qualquer encargo trabalhista, não se lhe aplicando o princípio da habitualidade.
Poder discricionário – os acionistas tem o poder de mando para definir o valor para a PLR para cada cargo.
É obrigatório o PLR para todos os funcionários.
g) Gratificação
A verba gratificação de função é aquela que se caracteriza pela importância da prestação de serviço na estrutura organizacional da empresa. O empregador pode por, propor e dispor da função, haja vista o seu poder de mando. 
Desde que paga habitualmente integra no salário, integram o salário. Caso contrário não possuem natureza salarial.
h) 13° Salário
A verba 13° é paga em duas parcelas, a saber: a primeira compreendida entre os meses de 1° de fevereiro até 30 de novembro. A segunda até 20 de dezembro.
A primeira parcela corresponde a 50% do salário e o complemento será feito quando do pagamento da segunda parcela.
O empregado deve requerer até 31 de janeiro do exercício, o direito ao recebimento da primeira parcela, por ocasião das férias. Caso assim não proceda o empregador poderá recusar-se quanto ao pagamento. Convém notar que a empresa poderá celebrar instrumento coletivo ajustando à primeira parcela na data de aniversário do empregado.
Ex1: Salário 9.000,00
Adiantamento 13° salário: 4.500,00 (50%) 
A parte variável da remuneração do empregado somente acarretará reflexo, quando do pagamento da segunda parcela.
A primeira parcela é salário seco!
O adiantamento do 13° faz base para recolhimento do FGTS, havendo a devida compensação quando do pagamento da segunda parcela.
EX2: 
1° parcela Competência 09/2009
Salário 5.000,00 Adiantamento 2.500,00
 x 8% x8%
2° parcela Competência 12/2009
Salário 5.000,00 13° Salário 5.000,00
Adiantamento 13° salário (2.500,00)
Recolhimento FGST é a diferença 2.500,00
i) Adicional de periculosidade
O adicional de periculosidade é pago em razão do empregado que presta serviços aos agentes com explosivos ou inflamáveis, bem como energia de transição, seja de alta ou baixa voltagem. O percentual corresponde a 30% do salário cabendo notar que para os eletricitários a base é a remuneração (fundamentação ver súmula 191, TST “o adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial”).
j) Adicional de insalubridade
O adicional de insalubridade é devido ao empregado que trabalha em constante exposição aos agentes nocivos a sua saúde. 
A base de cálculo é sobre o salário profissional, cabendo notar que o adicional é pago em razão do grau de risco: 10% grau de risco mínimo; 20% grau de risco médio; 40% grau de risco alto. Decreto 3408/99 
Ver súmula 17 do TST Salário profissional é o menor salário acordado em convenção coletiva. Está em vigor porque usa-se a norma pretérita quando ainda não há outra que regule.
k) Adicional Noturno
O adicional noturno para o empregado urbano é de 20% sobre a hora diurna. Essa hora possui 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (segundos). O trabalho deve ser executado entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte. Já no âmbito rural o adicional noturno é de 25% sobre a remuneração normal.
SUM-265 ADICIONAL NOTURNO. ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABA-LHO. POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno. 
III - Salário utilidade
O artigo 458 da CLT versa sobre o salário utilidade, entendido como verbas de modalidade indireta que agregam ao salário, para fins da maior remuneração. Alimentação; Habitação; Vestuário, etc. Desde que fornecidas as verbas por força de contrato ou de costume. 
Qualquer benefício dado ao empregador deve ser descontado pelo menos algo simbólico para não integrar ao salário. Se descontado descaracteriza-se o salário utilitário. 
Recomenda-se especial atenção quanto ao oferecimento de benefício, sem qualquer contrapartida, o que evita a natureza de salário indireto. 
IV – Equiparação Salarial
1) Aspectos gerais
Ocorre a equiparação salarial quando determinada pessoa almeja a equiparação a outra, doravante denominados, respectivamente, paragonado (aquele que se pretende equiparar a alguém) e paradigma.
Funções e cargos iguais devem ter a mesma remuneração. 
Súmula 6, TST Equiparação Salarial
SUM-6 EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ART. 461 DA CLT (incorporação das Súmulas nºs 22, 68, 111, 120, 135 e 274 e das Orientações Jurisprudenciais nºs 252, 298 e 328 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, autárquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente. (ex-Súmula nº 06 – alterada pela Res. 104/2000, DJ 20.12.2000) 
II - Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego. (ex-Súmula nº 135 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982) 
III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação. (ex OJ da SBDI-1 nº 328 - DJ 09.12.2003) 
IV - É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação salarial, reclamante e paradigma estejam a serviço do estabelecimento, desde que o pedido se relacione com situação pretérita. (ex-Súmula nº 22 - RA 57/1970, DO-GB 27.11.1970) 
V - A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salá-rios do paradigma e do reclamante. (ex-Súmula nº 111 - RA 102/1980, DJ 25.09.1980) 
VI - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior. (ex-Súmula nº 120 - alterada pela Res. 100/2000, DJ 20.09.2000) 
VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equipa-ração salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos. (ex OJ da SBDI-1 nº 298 - DJ 11.08.2003) 
VIII - É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial. (ex-Súmula nº 68 - RA 9/1977, DJ 11.02.1977) 
IX - Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. (ex-Súmula nº 274 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) Súmulas A-8 
X - O conceito de "mesma localidade"de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovada-mente, pertençam à mesma região metropolitana. (ex OJ da SBDI-1 nº 252 - inserida em 13.03.2002) 
Histórico: 
Súmula mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Nº 6 Quadro de carreira. Homologação. Equiparação salarial 
Para os fins previstos no § 2º do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal organiza-do em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, autárquica e fundacional, aprovado por ato administrativo da autoridade competente. 
Súmula alterada - Res. 104/2000, DJ 18, 19 e 20.12.2000 
Informa tal preceito que na análise das questões relativas às relações de trabalho, deve-se observar a realidade dos fatos em detrimento dos aspectos formais que eventualmente os atestem. 
Destacamos alguns aspectos que legitimam a imperatividade de tal princípio: a) Durante a relação de trabalho, dada sua condição de subordinação e dependência, o trabalhador não pode opor-se à formalização de alterações contratuais e práticas que, não raro, lhe são lesivas. Exemplo é a proibição de anotação em cartão de ponto do horário efetivamente trabalhado; 
b) É bastante comum verificar alterações nas condições de trabalho pactuadas (através de contrato escrito) ao longo do tempo, alterações estas que, salvo raras exceções, não são incorporadas formalmente ao contrato de trabalho e;
c) Como cediço, os contratos de trabalho podem ser escritos ou verbais. Evidente que nos verbais o contrato só assume condição de efetiva existência com o decorrer do tempo, ditado pelas práticas estabelecidas entre os sujeitos da relação de trabalho. 
Em síntese: o fato precede a forma.
2) Requisitos
O Paragonado deve demonstrar em relação ao paradigma , a mesma perfeição produtividade e identidade técnica. Os meios de prova são todos aqueles admitidos em direito, quais sejam:
•	Documentais: são aquelas recepcionadas como públicas ou particulares, cabendo notar que no primeiro caso a presunção é absoluta “juris et de jure”, sendo relativa no segundo caso “Juris tantum”.
•	Testemunhais: são aquelas que ingressam no ordenamento jurídico processual, oriundas do mundo exterior.
•	Periciais: demandam a necessidade de nomeação de um perito cabendo a cada parte a indicação de um assistente técnico. 
A diferença entre paragonado e paradigma não deve ser superior a dois anos, no exercício da função (espécie e cargo é gênero). 
A data de admissão não tem preponderância para equiparação salarial, mas a tempestividade do que eu quero equiparar. A partir do momento que a pessoa passa a exercer o a função ou cargo é que deve buscar a equiparação.
A equiparação salarial somente será cabível aos empregados que estejam na mesma localidade geográfica (circunscrita ao município). 
Para fins de equiparação deve ser direcionada a máxima, qual seja: cargos iguais com a mesma remuneração.
3) Obstáculos: 
Fator impeditivo:
Se o empregador tem plano de cargos e salários devidamente regulamentado e regiamente cumprido, então não há equiparação salarial. 
CPC art 355 exibição de documento em juízo
O empregado reabilitado para o exercício de uma nova função não será considerado como paradigma.
Art. 461, CLT
Art. 461 - Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. (Redação dada pela Lei nº 1.723, de 8.11.1952)
§ 1º - Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a 2 (dois) anos. (Redação dada pela Lei nº 1.723, de 8.11.1952)
§ 2º - Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira, hipótese em que as promoções deverão obedecer aos critérios de antigüidade e merecimento. (Redação dada pela Lei nº 1.723, de 8.11.1952)
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, as promoções deverão ser feitas alternadamente por merecimento e por antingüidade, dentro de cada categoria profissional. (Incluído pela Lei nº 1.723, de 8.11.1952)
§ 4º - O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial. (Incluído pela Lei nº 5.798, de 31.8.1972)
Não há necessidade de paradigma e paragonado continuarem na função porém não pode exceder a dois anos. 
Alteração do contrato de trabalho 
1) Aspectos gerais:
O contrato de trabalho não deve ser alterado unilateralmente pelo empregador se tal alteração resultar em prejuízo quantitativo ou qualitativo para o empregado. Considere que o empregador poderá exercer sei poder de mando na alteração, desde que não ocorra prejuízo ao empregado. 
O artigo 468 também é conhecido doutrinariamente como o princípio da proteção ao hipossuficiente. 
Direito adquirido está no bolso e não deve ser retirado. 
Direito adquirido é espécie de direito subjetivo definitivamente incorporado (pois, adquirido) ao patrimônio jurídico do titular (sujeito de direito), já consumado ou não, porém exigível na via jurisdicional, se não cumprido voluntariamente pelo obrigado (sujeito de dever).
O prejuízo qualitativo possibilita o exercício do dano moral, se houver o interesse de agir.
2) Artigo 468 caput: 
O empregador deve confeccionar o seu contrato observando os princípios da teoria geral dos contratos, com os cuidados na confecção da peça, observando fundamentalmente os princípios dos equilíbrios das forças contratuais e da supremacia da ordem pública. 
Se houver cláusulas abusivas consequentemente serão nulas. Elastecimento da autonomia da vontade é o código civil, porém no direito do trabalho não há essa autonomia. Existe direitos irrenunciáveis assim como no direito civil. 
As partes estão subordinadas à lei. 
3) Art. 468, parágrafo único: Função de confiança
Se o empregado contar com pelo menos dez anos de efetivo exercício na função, dela poderá ser retirado. Porém, o valor da função deve ser incorporado ao salário, não havendo a sua retirada na composição da remuneração. 
Se o empregado contar com tempo inferior a dez anos, o empregador poderá retirá-lo da função, sem que caracterize quebra ao princípio da irredutibilidade salarial.. 
Súmula 372 – a gratificação de função incorpora ao salário quando o empregado recebe por mais de 10 anos (direto), e revertido a seu cargo efetivo tendo em vista o princípio da estabilidade financeira.
Art 469 – Adicional de transferência
Art. 469 – O adicional de transferência corresponde a 25% do salário base e incorpora para fins da maior remuneração. O recebimento do dito adicional deve ter as seguintes colocações: 
1° A transferência dar-se-á em razão de real necessidades do empregador, considerando a sua estrutura organizacional;
2° Não há que se falar em pagamento por transferência a pedido, bem como transferência definitiva. 
3° A natureza jurídica do adicional de transferência é provisória, agregando ao salário base, para fins da maior remuneração, com reflexos trabalhistas, para fins de: Aviso prévio; férias; décimo terceiro salário; recolhimento do fundo de garantia e base previdenciária objetivando o salário de contribuição.
4° O adicional de transferência será devido quando houver mudança na localidade geográfica, do empregado, o que acarretará a impossibilidade diária no seu deslocamento.
5° Se o empregado retornar ao seu local de origem, então o empregador poderá retirar o pagamento do adicional de transferência, sem caraterizar quebra ao princípio da irredutibilidade salarial. Terminou o fato supervenientecessa o adicional, não interessando a quantidade de tempo que recebe esse benefício.
6° Havendo transferência do empregado, sem cláusula contratual justificando-a, bem como aplicação subsidiária de usos e costumes, cumpre observar: O empregado terá base legal para ajuizar ação cautelar, com pedido de limitar Inaudita altera partes objetivando a permanência na mesma localidade geográfica.
O magistrado verificando os pressupostos legais concederá a liminar conforme fundamentação legal no Art. 659 (c.c.) C.L.T., inciso IX. 
Art. 470 - As despesas por ocasião da mudança correrão por conta do empregador
A verba ajuda de custo é aquela que melhor clarifica tal pagamento. A sua natureza jurídica é indenizatória, sendo paga em uma única vez, não gerando qualquer reflexo trabalhista.
É fraude quando o empregador paga mensalmente a “verba ajuda de custo” Art 9° teoria da nulidade, a ajuda de custo independe do valor porque ela é uma despesa. As vezes apenas a nomenclatura está errada, quando paga e recolhe e integra a remuneração.
Qualquer que seja o valor pago a título de despesa, não acarretará integração ao salário para fins da maior remuneração. 
Cuidado: ajuda de custo não tem nada a ver com as diárias de viagem, que quando maior de 50% em relação ao salário deve integrar ao salário. 
Tendo prestação de serviço sempre integra ao salário.
Tudo o que é despesa não integra. 
Suspensão parcial
REGRA: o empregador não paga salários e o empregado não presta serviços. 
Até seis meses se ele fica afastado não perde o direito às férias. 
Afastamento por motivo de saúde. Os primeiros 15 dias pago pelo empregador então é interrupção após esses dias é pago pelo INSS então é suspensão. 
Férias é classificada como interrupção. 
Para fins de férias como que classifica esses primeiros 15 dias se o afastamento for superior a seis meses
ART 133, IV – Perde o período de férias se ficar mais 6 meses afastado mesmo que picada.
Duas análises devem ser feitas para classificar se é interrupção e suspensão:
Analise a luz de contrato: 
Analise a luz de férias:
O serviço militar suspende o contrato de trabalho em tempos de guerra vai haver um pagamento de remuneração 
Regra geral é suspensão. O empregador deve depositar o fundo de garantia. Se o empregado estiver afastado em serviço militar, na regra geral estará configurada a suspensão do contrato de trabalho, porém como o empregado tem estabilidade, o empregador estará obrigado a recolher o FGTS. 
Natureza jurídica do contrato no serviço militar é suspensão. Mas os efeitos jurídicos do contrato de trabalho é obrigacional por isso é interrupção, pois é pago o adimplemento da obrigação FGTS.
ART. 473 – São faltas abonadas, justificadas 
tem obrigação de pagar salários – por isso é interrupção ou suspensão parcial. 
ART. 474 – Rescisão indireta é a extinção do contrato de trabalho.
(483, CLT) Faltas praticadas pelo empregadores.
(482), CLT) Faltas praticadas pelo empregado.
Advertência – suspensão – dispensa por justa causa.
Jamais suspende direto o contrato de trabalho, há um processo de graduação. No direito privado há um processo de graduação da falta para aplicação da punição, qual seja: advertência; suspensão e dispensa por justa causa. O empregador deve observar a escalada da punição, não cabendo suspender sem antes advertir. A aplicação da justa causa somente se dará quando a falta cometida for pública e notória, não havendo defesa para o infrator e mesmo assim deve ser falta insofismável. 
Não há quantidade de suspensões e nem de advertências para chegar a dispensa da justa causa. Por jurisprudências e doutrinas deve ter a progressão para ter 
Pode ir direto a justa causa se o fato for notório.
Aplica-se aqui o princípio da imediatidade, ou seja, significando que falta não punida é falta perdoada.
ART. 475 - 
Para ter aposentadoria por invalidez (de natureza provisória até o quinto ano tornando em permanente) não é necessário ter passado pelo benefício auxílio-doença. O benefício auxílio-doença afasta o empregado da função que é comprovada a sua incapacidade naquela função, e se ele tiver outro emprego que não afeta ele pode continuar trabalhando neste emprego.
Quando o afastamento é por saúde a partir da alta no dia seguinte ele pode voltar e não tem estabilidade e o substituto dele poderá ser dispensado sem pagamento de multa. O substituto tem que ter contrato solene.
Se aposentadoria por invalidez acidentária terá estabilidade de mínimo 1 ano. Devido a natureza acidentária o empregador deve continuar pagando a contribuição. Na aposentadoria ele fica afastado de todos os trabalhos. Contrato suspenso e quando chegar a aposentadoria por idade ele receberá todos os direitos pela extinção do contrato. Como o contrato é suspenso não recolhe FGTS.
Por saúde e por acidente.
ART 476 – Versa sobre a suspensão do contrato de trabalho de 2 a 5 meses. 
O emprego deve ser garantido 
O Art. 476 foi baseado na lei 9.601/98 e o objetivo é garantir o emprego ao empregado. A desregulamentação é o desapreço pelas normas do direito do trabalho.
§ 5° é uma desregulamentação do direito do trabalho. Pois no artigo o empregado pode ser dispensado durante a suspensão do contrato de trabalho e ainda pode também após a volta do empregado tem uma estabilidade provisória, mas que o artigo também permite dispensar durante essa estabilidade. 
Aqui o contrato não está em vigor porque não flui então como pode dispensar? DELGADO 
Flexibilizar respeita os direitos e garantias dos empregados. Diferente desse artigo. 
Duração do Trabalho
Jornada máxima regra geral 8 horas diárias e 44 horas semanais e 220 mensal.
Reside no fato para eu apurar como será a hora extra tenho que saber as horas mensais. 
Hora extra = 4400,00/220 horas
Salário/hora = 20,00
Acréscimo de 50% = 10,00
1 hora extra = 30,00
Após a 8 hora o empregado pode trabalhar mais 2 horas. Nem sempre significa hora extra, pode ser compensação do sábado ou feriado. 
Jornada de 6 horas 
Intervalos Intra (dentro da pretação de serviços) Jornadas
Art 71, I e II – intervalo de 15 minutos não computados na hora diária de trabalho. Ex: telefonista 8 – 12 = 4 horas; 12 – 12:15 = 0; 12:15 – 14:15 = 2 – total de 6 horas. Registro os 15 minutos e elasteço a hora. 
Art 72 Dentro das seis horas é não deduzido, descanso por dentro. 90 minutos – 10 minutos. Bancário é um exemplo. 
CF 88 – Art 7° 6 horas o intervalo é por dentro ou seja trabalha-se 5 horas e 45 minutos. O intervalo é não computado ou não deduzido? É não deduzido 
Intervalo Inter jornada
O intervalo Inter jornada – CLT Art 66 – corresponderá ao mínimo de 11 horas, ou seja, descanso de no mínimo 11 horas 
Trabalho noturno
Trabalho urbano 
22 as 5 horas
	20%
52´30´´
Trabalho rural 
Pecuária: 20 às 4
	25%
Hora Cheia 
Súmula 60, II, caso que habitualmente trabalha em horário noturno, se ele prorrogou ele não paga hora-extra paga adicional noturno. Se for habitual ele só ganha habitual. Se entrar em horário noturno não sendo o seu horário habitual receberá além do adicional noturno a hora-extra.
Necessidade Imperiosa 
Art. 61, II, III.
A força maior se divide em necessidade imperiosa e interrupção do trabalho. 
Força maior está definido no art. 501 da CLT. Gênero das espécies necessidade imperiosa e interrupção do trabalho.
Motivo de força maior, como exemplo, uma tempestade que atinge parte da obra em construção, necessitando que os empregados prorroguem a jornada de trabalho para realizar os reparos mais urgente.
Realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto, como a empresa do gênero de alimentos, ao receber mercadorias que devem ser mantida congeladas, exigindo-se que os empregados, mesmo prorrogando a jornada, concluam essa tarefa antes de cessar a prestação doserviço.
O regime de necessidade imperiosa é o único memento em que o empregado está obrigado a fazer as horas extras, sem a necessidade de sua autorização. 
Se o fornecedor em razão de força maior atrasa a entrega da matéria prima para o empregador e que consequentemente atrasará a mercadoria para o cliente. O empregador está embasado para instituir o regime de necessidade imperiosa, não há necessidade de acordo coletivo e o empregador avisa aos empregados e tem até 10 dias para comunicar a autoridades competentes. Instaura – comunica. A jornada de trabalho poderá ser de até 12 horas por dia ou outro limite que a lei assim fixar (acordo coletivo), não há limite. 
Só se haver fornecedor é que poderá usar a necessidade 
Art 61, §3° - Interrupção do trabalho
É a definição do 501, CLT. Aqui o empregador deve requerer autorização do empregado. Prazo máximo de 45 dias com duas horas-extras por dia, então não se utilizam desse artifício porque a regra geral também é de duas hora-extra por dia e sem prazo. 
Férias 
Após um ano de serviços prestados em empresa o empregado terá seu direito de gozo de férias, período aquisitivo.
Férias é interrupção do contrato de trabalho. 
Empregado não vende férias, empregado converte. Vender férias é ilegal. 
Para obter o período de férias remuneradas, o empregador deve trabalhar durante o chamado período aquisitivo. Assim, o período aquisitivo de férias é de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, como estabelece o art. 130 da CLT.
abono pecuniário.
CLT, art. 473 faltas abonadas também chamadas de justificadas elas não deduzem na época de férias. Portanto faltas serão aquelas não abonadas, não justificadas, não legais. Até 5 faltas ele tem 30 dias de férias de 6 a 14 faltas tem 24 dias de férias de 15 a 23 faltas tem 18 dias 24 a 32 tem 12 dias de férias, mais de 32 faltas ele perde o período concessivo. 
Raramente o direito do trabalho diz que é vedado, § 1°, não aceita de qualquer tipo de ajuste dessa espécie, não admite que o empregador negocie.
O legislador que em mais de 6 meses mesmo picotado o empregado perde as férias. Até 6 meses é interrupção (remunera) e mais se 6 meses é suspensão.
Ex: 
Admissão 26.05.2008
1° período aquisitivo: 26.05.2008/ 25..05.2009
2° período aquisitivo: 26.05.2009/ 25.05.2010 - até aqui o primeiro período deve ter sido gozado integralmente.
Início Férias 30.04.2010 – Fim 29.05.2010
Salário: R$ 9.000,00
 + Vantagens adicionais/ terço constitucionais R$ 3.000,00
 Remuneração: 12.000,00
SUM-81 FÉRIAS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser remunerados em dobro. 
Então como passou 4 dias = multa R$ 1.600,00. Natureza indenizatória então não é remuneração. 
Se a multa exceder a 30 dias, o máximo a ser pago pelo empregador corresponderá a quantidade retro mencionada. Porém haverá a correção do custo do dinheiro a partir do momento no qual o empregador tornou-se inadimplente com seu empregado, até o efetivo cumprimento da obrigação.
Ex: 
01.08.2010 até 30.08.2010
Salário: 5.000,00 + TC 
Férias: 5,000,00 + TC
Multa: 5.000,00 + TC (corrigida)
Multa: 26.05.2010 até 31.07.2010
Abono de férias 
O empregado poderá requerer a conversão de 30 dias de férias em 20 dias, devendo para tanto encaminhar ao seu empregador até 15 dias antes do término do seu período aquisitivo a sua expressa manifestação para converter 30 dias em 20 dias. A diferença jurídica nas duas situações nos conduzem para o pagamento dos 10 dias trabalhados quando dá conversão. 
EX 1: 
Sai de férias com salário de 9.000,00 + TC 3.000,00 = 12.000,00 (remuneração)
Férias 20 dias
Saldo de salário 10 dias: 9.000,00 (aqui não tem TC)
Férias 20 dias: 6.000,00
Terço constitucional = 2.000,00 
Aqui tem uma convenção 
Abono pecuniário (tem que fazer base para cálculo o acessório, ou seja, o TC) 
Abono pec./ férias = 3.000,00
Abono pec./ 10 dias = 1.000,00
	 = 4.000,00
Férias proporcionais
Em uma rescisão como pagar férias proporcionais: um doze avos por mês (a mesma data do mês seguinte) integral ou fração superior a 14 dias. O conceito de mês no direito do trabalho é o mesmo para o direito civil. 
Ex:
17.03.2010 - 17.04.2010 - 17.05.2010 – 17.06.2010 - 17.07.2010 – 04.08.2010
Não pode contar em calendário, pois vai prejudicar o empregado. 
Prescrição de férias
Quanto a prescrição de férias nas vigência do contrato de trabalho, a mesma dar-se-á nos moldes do art. 149 c/c art. 134, ambos da CLT. Convém notar que a contagem da perda de ação do empregado dar-se-á a partir do primeiro dia após o término da concessão e pelo prazo de 5 anos. 
Ex: 
1° período aquisitivo: 26.05.2008 a 25.05.2009
2° período aquisitivo: 26.05.2009 a 25.05.2010.
1° ano 26.05.2010 a 25.05.2011
2° ano 26.05.2011 a 25.05.2012
3° ano 26.05.2012 a 25.05.2013
4° ano 26.05.2013 a 25.05.2014
5° ano 26.05.2014 a 25.05.2015
26.05.2015 – prescreveu as férias do primeiro período aquisitivo.
Extinção do Contrato de trabalho
Aspectos gerais: 
O empregado com 12 meses de serviço prestado a mesma empresa terá quando da sua homologação a assistência jurídica do seu sindicato. Denomina-se homologação o ato jurídico solene qual o empregador se faz presente por meio de um proposto (aquele que recebe uma carta de preposição do empregador). 
A homologação é ato jurídico solene (formal) porque o preposto leva consigo todos os documentos de natureza legal, quais sejam: TRCT (termo de rescisão do contrato de trabalho); carteira de trabalho; relação dos salários de contribuição; guia de seguro-desemprego; exame médio demissional. 
Registre-se que em determinadas categorias ocorre a homologação nos sindicatos, quando por força de cláusula coletiva ocorre a permissão legal entre as partes. 
Súmula 330 - 
O empregado quando de sua homologação quita os valores das verbas trabalhistas, porém não o faz em relação aos seus direitos, e nem poderia, pois assim sendo estaria maculado o princípio disposto no art. 5°, XXXV da CF/88. 
Registre-se que uma verba trabalhista não paga no TRCT, por decorrência não será objeto de ressalva, constituindo-se direito trabalhista do empregado, se for o caso. 
Ex. se não recebeu adicional de periculosidade não se faz ressalva. Não há necessidade de ressalvar o que não está no recibo. 
SUM-330 QUITAÇÃO. VALIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
A quitação passada pelo empregado, com assistência de entidade sindical de sua categoria, ao empregador, com observância dos requisitos exigidos nos parágrafos do art. 477 da CLT, tem eficácia liberatória em relação às parcelas expressamente consignadas no recibo, salvo se oposta ressalva expressa e especificada ao valor dado à parcela ou parcelas impugnadas.
I - A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação e, conseqüentemente, seus reflexos em outras parcelas, ainda que estas constem desse recibo.
II - Quanto a direitos que deveriam ter sido satisfeitos durante a vigência do contrato de trabalho, a quitação é válida em relação ao período expressamente consignado no recibo de quitação.
Histórico:
Súmula alterada - Res. 108/2001, DJ 18, 19 e 20.04.2001
Súmula mantida e republicada com explicitação - RA nº 4/1994, DJ 18, 28.02.1994 e 02.03.1994
II) Dos órgãos para homologar 
a) Sindicatos
Homologar empregado: se não tiver sindicato na cidade deverá procurar a secretaria de relações do Trabalho (antiga delegacia do trabalho). 
b) Secretaria de Relações do Trabalho
Ex: DRT 
Se não tiver Secretaria irá procurar então Defensoria.
c) Defensoria Pública Estadual
Se não tiver defensoria irá para Ministério Estadual.
d) Mistério Público Estadual
Se não tiver Ministério Público irá para juiz de paz. 
e) Juiz de Paz
Art.477 
Não havendo quaisquer dos entes acima elencados, a homologação dar-se-á na cidade mais próxima que tenha circunscrição judiciária sobre a anterior. O código de organização judiciária local direciona sobre a jurisdição e competência daquela comarca, repetindo-se, toda a escalada hierárquica. 
A CF alçou primeiro ao sindicato como primeiro órgão responsável de relações de trabalho. 
III Prazos
a) Aviso-prévio
Ex: 
01.10.09 	– 		30.10.09
 Início – Aviso Prévio trabalhado – Fim
Kjj nn n. n. nO empregador tem o direito potestativo de optar entre o aviso prévio trabalhado e o indenizado.
O empregado tem o direito potestativo de optar pela redução diária de duas horas, na jornada de trabalho, ou deixar de trabalhar por sete dias corridos. No último caso não haverá qualquer redução na data da baixa do empregado. 
As duas horas diárias que o empregado tem para procurar emprego não serão objeto de qualquer tipo de remuneração consoante súmula 230 do TST. É direito indisponível. 
Ex:
01.10.09 – Data da notificação - Data de baixa da carteira de trabalho 30.10.09
Aviso prévio indenizado 	 -	O J 82 Proteção dos reflexos trabalhistas.
No aviso prévio indenizado há notificação do empregador ao empregado, porém a data na baixa na carteira de trabalho, bem como os reflexos trabalhistas serão sentidos com data final no trigésimo dia a partir da notificação. 
PROVA: Admissão 17.03.10	-	Extinção 05.07.10 – 05.08.10 (Aviso) 
Férias será contado de 17.03 até 17.07 e como a fração é superior a 14 dias conta-se mais um mês, então deve-se 5/12 de férias. 
O contrato é extinto sempre quando o empregado é notificado (no ex. 05.07.10) 
Art. 487 – Aviso prévio. 
Súmula 305 do TST – não tratar desigualmente os iguais. Portanto, o FGTS será recolhido em aviso trabalhado ou não. 
Nota: quando o empregado solicita dispensa, devem ser observadas as seguintes variáveis: 1° o empregado solicita a dispensa, cumprindo o respectivo aviso prévio; 2° o empregado é dispensado do cumprimento do aviso; 3° o empregado indeniza seu empregador, não cumprindo o prazo do aviso prévio.
•	O prazo para homologação no aviso prévio trabalhado será até o primeiro dia útil imediatamente após do término do aviso prévio.
•	O prazo para homologação do aviso prévio indenizado será até o décimo dia, sendo o marco inicial a data da notificação.
IV Da Multa
160 UFIR (es)
+ multa 1 (um) salário.
Eliminar a mora: 
1)	Se o empregador não respeitar os prazos em razão do aviso prévio trabalhado ou indenizado pagará ao empregado mais um salário base a título de multa, bem como a importância correspondente a 160 UFRI(es) ao ministério do trabalho, sendo esta punição de natureza administrativa. Não importa se for apenas um dia deverá pagar a multa. 
2)	Para eliminar a mora o empregador deve tomar as seguintes cautelas quando dá homologação. 
Obs.: o empregador deve ajuizar uma ação de consignação de pagamento, ou se preferir a mesma natureza na forma extrajudicial.
Obs.: o empregador poderá depositar em conta bancária do empregado, sendo a mesma aquela na qual era processado o respectivo pagamento.
Art. 482. 
O artigo em questão dispõe sobre as faltas praticadas pelo empregado. O empregador poderá exercer o seu poder disciplinar, por meio de: advertência, suspensão ou dispensa por justa causa. O documento que. o empregador utilizar e encaminhar ao empregado, deve narrar a falta cometida pelo obreiro, bem como enquadrá-lo em uma das alíneas do artigo em questão. A falta deve ser punida de pronto, dentro do princípio da imediatidade, pois falta não punida é falta perdoada. 
Art. 483. 
O art. 483 dispõe sobre as faltas praticadas p/ empregador. O empregado poderá ajuizar reclamação trabalhista pleiteando a rescisão do contrato de trabalho na forma indireta. Se o Juiz confirmar como procedente o pedido, o empregado terá direito a todas as verbas trabalhistas como tivesse sido dispensado SEM JUSTA CAUSA.
Art. 484. 
A Justiça do Trabalho é competente para julgar a culpa recíproca, reconhecida como agressão mútua entre empregado e empregador. O obreiro terá direito a aviso prévio, férias e décimo-terceiro salário em cinqüenta por cento , conforme Súmula 14 do TST. A multa de 20% (vinte por cento) aplica-se por analogia ao artigo em questão. 
Art. 486 – Fato do príncipe
Trata-se de ato de autoridade municipal, estadual ou federal que resulta na paralisação temporária ou definitiva do trabalho.
O empregador poderá ajuizar ação trabalhista para evitar a mora de suas obrigações trabalhistas, considerando a ocorrência do fato do príncipe e a sua recepção pelo Juiz do Trabalho.
Em seguida a lide será encaminhada para a Vara de Fazenda Pública, tendo por objetivo garantir uma indenização ao empregador, a ser ressarcido pelo Estado em razão dos prejuízos sofridos, face a teoria da responsabilidade objetiva, considerando a culpa “ in vigilando “, “ in custodiendo “, “in eligendo” do Estado. 
Ex.: explosão no shopping em SP – por defeito na canalização de gás – 
Formas de extinção do contrato de trabalho
Verbas	Dispensa sem justa causa, menos de 1 ano	Dispensa sem justa causa, mais de 1 ano	Solicitação dispensa, menos de 1 ano	Solicitação de dispensa, mais de 1 ano	Culpa recíproca	Justa Causa
Saldo de Salário 	SIM 	SIM	SIM	NÃO 	Ver comentário à parte 	SIM
Aviso Prévio	SIM	SIM	NÃO	SIM		NÃO
Férias vencidas + TC	NÃO	SIM	NÃO
	SIM		SIM
Férias proporcionais + TC	SIM	SIM	SIM	SIM		NÃO
13° salário proporcional	SIM 	SIM	SIM	SIM		NÃO
Liberação depósito	SIM	SIM	NÃO	NÃO		NÃO
Multa FGTS 40%	SIM 	SIM 	NÃO	NÃO		NÃO
OS DIAS TRABALHADOS SÃO PAGOS = SALDO DE SALÁRIO
CULPA RECÍPROCA: é ato de direcionamento recíproco entre empregado e empregador .
A Súmula 14 do TST c.c. Art. 484 da CLT direciona sobre todas as verbas trabalhistas, cabíveis ao empregado: 50% do aviso prévio; 13° salário; Férias; além da multa do FGTS correspondente a 20%. 
EM UMA JUSTA CAUSA O LEGISLADOOR NÃO LIBERA FÉRIAS PROPORCIONAIS, 13°SALÁRIO – É UMA PUNIÇÃO PELA FALTA DO EMPREGADO. 
No art. 477 a 486 - unidade
No art. 483 encontra-se a justa causa do empregador, caracterizando por faltas praticadas que possibilitam a rescisão do contrato de trabalho por despedida indireta, ou seja, o empregado ajuíza uma ação em razão de falta praticada pelo empregador. 
Se a ação for considerada procedente pelo magistrado, o empregador estará obrigado a remunerar todas as verbas trabalhistas como se o empregado tivesse sido dispensado sem justa causa. Registre-se os termos do art. 487, §4° da CLT. 
A justiça trabalhista tem a competência exclusiva para dirimir os conflitos suscitados nos termos dos artigos 483 e 484 da CLT (culpa recíproca).

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