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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA CURSO DE AGRONOMIA Metabolismo de Compostos Nitrogenados Profa. Dra. Ana Carolina Silva Siquieroli 2º semestre letivo de 2013 CICLO DO NITROGÊNIO B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Ciclo do Nitrogênio O Nitrogênio é indispensável à vida, uma vez que entra na constituição das proteínas e ácidos nucléicos. Admite-se que, no corpo humano, 16% seja constituído de proteínas A mais importante fonte de nitrogênio é a atmosfera. Cerca de 78% do ar é formado por nitrogênio livre (N2) Os únicos seres que fixam o nitrogênio são as bactérias, cianobactérias e fungos por apresentarem enzimas apropriadas para essa função B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Ciclo do Nitrogênio O nitrogênio molecular, N2 ingressa no mundo vivo graças à atividade dos microorganismos fixadores, as algas azuis e algumas bactérias, que o transformam em amônia. No processo de nitrificação, outras bactérias transformam a amônia em nitritos e nitratos. B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Ciclo do Nitrogênio A utilização por parte dos vegetais dessas 3 substâncias, leva a formação de compostos nitrogenados, utilizados pelos animais. O ciclo fecha-se a partir da atividade de certas espécies de bactérias, que efetuam a desnitrificação e devolvem o nitrogênio molecular, N2 para a atmosfera . B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Ciclo do Nitrogênio http://www.youtube.com/watch?v=vusN3qP4gdI&feature=related B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 CATABOLISMO DE PROTEÍNAS B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Catabolismo de Proteínas Proteínas aminoácidos ATP B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Catabolismo de Proteínas PROTEÍNAS EXÓGENAS PROTEÍNAS ENDÓGENAS Composição depende do tipo de alimentação Animais carnívoros podem obter 90% dos requerimentos de energia da dieta Animais herbívoros – somente uma pequena fração das necessidades energéticas são cobertas por proteínas exógenas B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Catabolismo de Aminoácidos B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Catabolismo de Aminoácidos DESAMINAÇÃO Metabolização do grupo NH3+ devido sua toxicidade Incorporação em outros aminoácidos para ser reciclado Excreção na forma de uréia (mamíferos) Excreção na forma de ácido úrico (aves) A degradação dos aminoácidos inclui a B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Os aminoácidos são oxidados quando: Em excesso no casos de dietas com um nível de proteínas que excede as necessidades do organismo Em situações em que as necessidades energéticas obrigam a usar os aminoácidos como fonte de energia esgotamento das reservas de glicogênio e de triglicerídeos Proteólise intracelular Constante retorno metabólico das proteínas endógenas – 0,6% do peso corporal. Ex.: vaca de 500 Kg degrada 3Kg de proteína endógena por dia para ser oxidada e gerar energia; ser convertida em precursores gliconeogênicos e para formarem uma nova proteína Catabolismo de Aminoácidos B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Degradação dos aminoácidos ocorre por rotas diferentes Uma rota catabólica para cada um dos 20 aminoácidos protéicos Piruvato Acetil-CoA Compostos intermediários do ciclo do ácido citrico Catabolismo de Aminoácidos B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 O Catabolismo dos aminoácidos ocorre: Principalmente no fígado Em menor parte nos rins Catabolismo de Aminoácidos B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 A primeira etapa da degradação oxidativa dos aminoácidos é: Catabolismo de Aminoácidos Separação do grupo amina Transaminação Desaminação Oxidativa B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Catabolismo de Aminoácidos A amônia é muito tóxica para os tecidos animais. É então convertida em um composto não tóxico antes de ser exportada, através do sangue, dos tecidos extra-hepáticos para o fígado ou para os rins glutamina B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Catabolismo de Aminoácidos NH4+ de tecidos extra-hepáticos É transportada para o fígado e rins Na forma de glutamina B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 A amônia livre é combinada enzimaticamente com o glutamato para liberar glutamina por meio da ação da glutamina sintetase B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Catabolismo de Aminoácidos A glutamina é uma forma não-tóxica de transporteda amônia Normalmente está presente no sangue em concentração bem maior que aquela dos demais aminoácidos B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Catabolismo de Aminoácidos Que é convertida em glutamato e NH4+ pela glutaminase, apenas na mitocôndria do fígado e dos rins Glutamina B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Catabolismo de Aminoácidos fígado e rins B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Catabolismo de Aminoácidos RINS NH4+ livre Não é passado para a corrente sangúinea Não é transformado em uréia É excretado diretamente na urina B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 CICLO DA URÉIA B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Ciclo da Uréia Destinados à produção de Quando não é empregado na biossíntese de biomoléculas NH4+ URÉIA B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Catabolismo de Aminoácidos Fígado NH4+ livre em excesso na mitocôndria do hepatócito Excreção do Nitrogênio e Ciclo da Uréia B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Ciclo da Uréia URÉIA NH4+ Começa no interior das mitocôndria nos hepatócitos CICLO DA URÉIA 3 passos subsequentes ocorrem no citosol B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Vias de Degradação dos aminoácidos B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Vias de Degradação dos aminoácidos Aminoácidos cetogênicos: Acetoacetil-CoA Acetil-CoA Aminoácidos glicogênicos: Oxaloacetato, piruvato, fumarato, succinil-CoA, α-cetoglutarato B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 BIOSSÍNTESE DOS AMINOÁCIDOS B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Biossíntese dos Aminoácidos Todos os aminoácidos são derivados de intermediários da: glicólise ciclo do ácido cítrico via das pentoses fosfato B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Biossíntese de Aminoácidos Sintetizados pelo organismo Aminoácidos Essenciais Não-essenciais Precisam ser obtidos obrigatoriamente da alimentação B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Biossíntese de Aminoácidos B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Biossíntese de Aminoácidos Mamíferos podem sintetizar apenas metade dos 20aa Aminoácidos não-essenciais Maioria das bactérias e vegetais podem sintetizar todos os 20aa B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Biossíntese de Aminoácidos Em adição ao seu papel de unidades fundamentais com as quais são construídas as poteínas, os aminoácidos são também precursores de muitas biomoléculas hormônios coenzimas nucleotídeos alcalóides polímeros de paredes celulares porfirinas antibióticos pigmentos neurotransmissores B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 METABOLISMO DE NUCLEOTÍDEOS B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Metabolismo de nucleotídeos Os nucleotídeos são precursores B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Fonte de energia no metabolismo: ATP Molécula-sinal em respostas celulares: cAMP Componente estrutural de enzimas e co-fatores: NAD, FAD Constituinte dos ácidos nucleicos: RNA e DNA Possuem uma variedade de papéis no metabolismos celular: Metabolismo de nucleotídeos B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Metabolismo de nucleotídeos Purinas ou Pirimidinas Fosfato Pentose B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Existem 2 tipos de vias que levam até os nucleotídeos Vias “de novo” Vias de recuperação Metabolismo de nucleotídeos Começa com os precursores metabólicos: aminoácidos, ribose, CO2 e NH3 Reciclam as bases livre e os nucleosídeos liberados na quebra dos ácidos nucléicos B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Biossíntese de Nucleotídeos Síntesedas purinas: adenina e guanina B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Biossíntese de Purinas B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Degradação das purinas B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Biossíntese de Nucleotídeos Síntese das pirimidinas B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3 Biossíntese de Pirimidinas Carbamil fosfato sintetase II B IO Q ÍM IC A A G R O P ro fa . D ra . A n a C a ro li n a S il v a S iq u ie ro li /2 0 1 3
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