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Resumo Mediação de Conflitos

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Resumo Mediação de Conflitos
Aula 1
A mediação de conflitos tem sido objeto de análise por vários cientistas sociais, gerando modelos e teorias , que concluem pela sua utilização, com sucesso, na solução de diferentes conflitos nos diversos contextos sociais.
A mediação de conflitos vem revolucionar os conceitos de direitos humanos nas relações entre indivíduo e sociedade - que, até recentemente, eram geridas apenas pelo sistema legal - e, assim, atribuir às pessoas ou grupos envolvidos em conflitos o direito e a oportunidade de negociarem entre si soluções satisfatórias para a resolução de problemas.
Segundo Almeida (2002), dentre as necessidades contemporâneas do homem estão o aprendizado e a prática do diálogo produtivo na composição de diferenças. Tornam-se fundamentais, nesse momento, os métodos que facilitam e favorecem esse diálogo e buscam a participação responsável pelo que se vive e se proporciona ao outro viver.
Nas sociedades primitivas, as diferenças eram resolvidas de forma violenta, geralmente com a morte de um dos divergentes.
Observa-se certo formalismo no procedimento processual, mas o formalismo demanda tempo para a solução dos litígios, e o tempo é inimigo da efetividade da função pacificadora.
Com base nisto, veio (e vem) ganhando aderência e consistência a utilização de outros métodos de resolução dos conflitos, que se caracterizaram pelo rompimento com as formas tradicionais do direito processual (formal), passando a se buscar a adoção de procedimentos mais simples e informais.
Doutrinadores -> Esses métodos são chamados de meios alternativos de pacificação social.
*O que importa é pacificar, indiferente os meios, desde que eficientes.
Consequência da Lógica determinista binária -> Quem é ferido, quer ferir, depois vem o revide e por causa desta ação, outra reação. Esta situação é infinitamente alimentada pelo sentimento primitivo do subconsciente humano.
Problema em relação a essa lógica frente à realidade social -> Os conflitos não podem ser tratados de maneira superficial e generalizados, sendo necessária a ruptura do paradigma vigente (ganhar ou perder) e a consequente adoção de novas técnicas e posturas que possibilitem a minimização das consequências geradas em litígios.
Não basta para a solução dos conflitos a aplicação da Lei, estas relações não são matemáticas. 
percebe-se claramente a importância desta nova postura a qual privilegia a formação de novos paradigmas em substituição ao do ganhar/perder. Esses novos paradigmas têm como matriz a cooperação e a construção conjunta das soluções.

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