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AULA_ 01_processo civil III

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AULA: 01		DATA: 06/02/2014
Os recursos dependem do interessante da parte.
O recurso é a reavaliação de todo o processo produzido. Nova possibilidade convencer os desembargadores.
Em 2ª instancia é uma nova chance da prova ser revista – perdendo na 2ª instancia pode-se ir ao STJ ou ao STF. Estes últimos são tribunais de direito, se restringem a avaliar o critério jurídico. Não precisam revolver a matéria de fato. Indiretamente envolve matéria de fato.
Cada vez mais o filtro aos tribunais ficam mais rigorosos para o processo ir somente até a 2ª instância. Todos os recursos tem 2 aspectos: discursão de mérito, se aquele direito é legitimo ou não...e para além disso existe requisitos formais. O recurso não é uma nova ação, mas uma nova possibilidade que precisa preencher requisitos: como por exemplo recolher custas, interpor no prazo. São requisitos extrínsecos.
Temos o principio do duplo grau de jurisdição – o recurso é o instrumento que viabiliza o principio do duplo grau de jurisdição. Todas as sentenças serão revistas por um tribunal: órgão composto por vários juízes chamados desembargadores. O tribunal revê todo o processo feito na 1ª instancia, mas na pratica o que se leva muito em consideração é a defesa oral. Existem os memoriais, que não entram no processo, em que o advogado conversa com o desembargos sobre pontos importantes daquele recurso. Após isso o advogado que fez o memorial faz a defesa e o desembargador lembra daquele caso e suas peculiaridades.
Não posso fazer um recurso se cabia outro antes dele. Fiz 2 pedidos, o juiz concedeu os 2 pedidos. A unimed por exemplo apela para o tribunal. Suponhamos que o juiz esqueceu de julgar os danos morais – existe um recurso chamado embargos de declaração (principio da taxatividade – tem que aplicar o recurso certo) para o juiz aclarar essa situação obscura – quando o juiz se omite, ou a decisão é obscura ou contraditória. Para apelar é 15 dias, para embargar é 5 dias. Amanha começa o prazo para embargar e para apelar. Os embargos infringentes cabem quando não se tem decisão unanime no colegiado. Suponha que o tribunal julgue a favor da unimed, reformando a sentença do juiz, mas sem ser por maioria. O jogo foi virado, por 2x1, cabendo aqui os embargos infringentes (recurso) para reformar acórdão não unânime. RESp é recurso especial e RO é recurso ordinário. O RESp é para recorrer de acórdão para o STJ e STF, mas antes, se for o caso, deve-se fazer os embargos infringentes. Se os embargos infringentes não forem feitos, será queimado o RESp.
O efeito suspensivo produzido pelo recurso suspende o processo em 1º grau. Efeito devolutivo, não impede a sentença e seus efeitos em 1ª instancia.
O RESp não tem efeito suspensivo...está ocorrendo a execução, a parte irá me pagar mas o STF pode reformar a decisão, posso correr o risco de até lá a pessoa não me pagar, peço uma medida cautelar. O recurso concede efeito suspensivo a execução, mas caberá uma medida cautelar.
O recurso a 2ª instancia tem efeito suspensivo, mas o RESp não tem efeito suspensivo porque é considerado que o tribunal tem a função executiva, ou seja, a parte já ganhou em 2 instancias então concede o inicio da execução, sendo possível a reforma em graus superiores, mas mesmo assim cabendo medidas de reforma e compensações.
Nos embargos de declaração mostro que realmente na decisão de 2ª instancia pode-se iniciar a execução, porem mostro que a jurisprudência do STJ está a meu favor e o meu RESp será a favor dos meus embargos de declaração.
Vale muito para recurso estudar o regimento interno do tribunal!!
3ª vice presidente julgas se cabe RESp, das varas cíveis, do tribunal e o 2º vice das criminais – No CPC diz que o presidente do tribunal decidira se cabe recurso ou não, mas existe o REGIMENTO INTERNO DOS TRIBUNAIS.
Todo recurso que vao para o tribunal de justiça, o único que não vai é o embargos de declaração – porque o juiz que decidiu que esta sendo obscuro, confuso, então ele próprio julgará este recurso. 
Quando chega no tribunal, o recurso é distribuído no TJ para as câmaras (Turmas na justiça federal) onde serão reformadas ou mantidas. São compostas por 5 desembargadores que compõe a turma/câmara. Quando este recurso vai para o tribunal. O primeiro sorteio será para qual câmara/turma que será encaminhado e depois será sorteado o relator do processo – De 5 desembargadores na câmara/turma é necessário 3 para decidir – o relator sorteado irá relatar o caso para os outros 2. Ele fará um relatório, por isso relator, falara do que se trata a causa, oq foi pedido, o tema, etc. Depois desse relatório em alguns casos tem uma 2 figura chamada revisor (desembargador) que será o 2º braço na câmara/turma, irá revisar o relatório do relator. Existe 3ª pessoa chamada Vogal – existe uma plateia, o vogal será o expectador, as vezes não temos revisores e temos 2 vogais.
O acordao tem uma ementa que é o resumo do acordao.
O relator é sorteado junto com o sorteio da câmara/turma. O Revisor será o mais antigo após o relator. O vogal será o que sobra, será qualquer um que estiver lá na hora do julgamento.
Se o acórdão viola norma federal cabe RESp ao STJ e se viola norma constitucional cabe RESp ao STF	.
Indo ao STJ a execução já se pode iniciar.
Somente transita em julgado quando não cabe nenhum recurso, outra coisa é já poder começar a cumprir.