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AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENT SIM.docx

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AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
 Audiência é toda sessão processual da qual as partes participam em juízo com o fim da prática de atos processuais. Apresentam as seguintes características:
Publicidade: é uma audiência de livre acesso na qual qualquer pessoa pode assisti-la, independentemente do interesse da causa.
Direção pelo juiz: quem fará a condução da audiência é o juiz, portanto ele é o agente competente a registrar em ata os requerimentos apresentados e ordenar a sequencia de provas, por exemplo 
Unicidade: tem finalidade de tornar a audiência una integrando todos os atos, mesmo que seja fracionada, ainda sim será una porém de forma contínua.
 Para aos atos que antecedem a audiência nos termos do art. 357, V, NCPC - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento-, a audiência deverá ser realizada apresentando a existência de provas seja ela oral e/ou pericial.
Fases da Audiência:
Abertura:
De acordo com o art 358, NCPC - no dia e na hora designados, o juiz declarará a aberta a audiência de instrução e julgamento e mandará apregoar as partes e os respectivos advogados, bem como outras pessoas que dela devam participar-. Ou seja, o primeiro ato de uma audiência é sua abertura pelo juiz . Em sequência o pregão verbalizará as informações do processo.
Tentativa de Conciliação:
Esta fase que está prevista no art 359, NCPC, - instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem -.Ou seja, o juiz incentivará a cooperação entre as partes para que se obtenha uma solução negociada.
Debate:
Nesse momento o juiz concede a palavra ao advogado tanto do autor quanto do réu e , se for o caso, ao membro do ministério público como diz o art 364, NCPC, para as devidas sustentações oral.
Decisão:
É a última etapa da audiência de instrução e julgamento onde o juiz proferirá a sentença como regi o corpo do art 366, NCPC - encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de 30 dias-.
Documentação:
Tudo o que ocorrer na audiência será registrado e documentado por meio eletrônico ou por via física (papel) 
Adiamento da Audiência:
O adiamento da audiência é uma excepcionalidade admitida nas seguintes hipóteses:
Convenção: momento ao qual as partes precisam de mais tempo para produção ou aprimoramento de provas por exemplo; 
Impossibilidade de Comparecimento: quando qualquer das partes , justificadamente, requeira possibilidade de não comparecimento; 
Atraso Injustificado da Audiência: a audiência será adiada com um atraso superior a trinta minutos onde o juiz marcará nova data e horário através da intimação dos advogados para nova audiência. 
 
 2. SENTENÇA
 No parágrafo primeiro do art 203 do NCPC , conceitua sentença como o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts 485 e 487, do NCPC põe fim a fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução. Ou seja, é um ato do juiz ao qual põe fim ao processo com ou sem mérito da causa.
 As sentenças processuais são aquelas que não resolvem o mérito da causa, elas podem ser:
Inadmissibilidade da Tutela Jurisdicional: acontece quando o juiz deixa de analisar o mérito por defeito quanto aos pressupostos processuais ou condições da ação
Indeferimento da Inicial: acarreta a não resolução do mérito
Paralisação do Processo por mais de um ano: o processo ficará parado durante mais de um ano por negligência das partes (art 485, NCPC) . Ou seja, decorrido um prazo superior a um ano e o processo não teve seu natural andamento haverá impossibilidade de julgar seu mérito.
Abandono do Processo pelo Autor : acontece quando o autor deixa de dar sequencia imprescindível para o andamento do processo por mais de 30 dias.
Perempção: é um pressuposto negativo ao qual o autor , por três vezes consecutivas propõe mesma ação, pedido e causa de pedir arrolado com o mesmo réu e na quarta vez o autor perde o direito de ajuíza uma nova ação contra o mesmo réu, pedido e causa de pedir.
 Convenção Arbitral: é um compromisso arbitral que não pode ser conhecida de ofício pelo juiz.(art485,VII, NCPC)
Desistência da ação: acontece quando o autor abre mão do processo e ,se houver, do direito material e a desistência terá que ser anunciada antes da sentença
Morte da parte e ação intransmissível : quando haver morte da parte, seu sucessor processual não teria legitimidade para a aludida causa.
Relativa Estabilidade da Sentença Terminativa: quando uma ação com as mesmas partes, pedido e mesma causa de pedir transita em julgado , depois essa mesma ação com os mesmos objetos é novamente julgada e o novo juiz da nova ação entende que não é coisa julgada e decide julgar o mérito da causa,
 Sentença de mérito são sentenças que podem ser proferidas se as condições da ação e os pressupostos processuais fizerem-se presentes podendo vir com acolhimento ou rejeição do pedido tal como a prescrição e decadência que também implica resolução do mérito.
 Primazia da resolução do mérito reputa-se ao art. 488 do NCPC onde a decisão do juiz seja favorável a parte consoante e inerente ás condições de que se trata o art. 485.
 Nas considerações de fatos novos na sentença, o juiz deve considerar sua decisão se o fato apresentado modificar consideravelmente na solução da lide. Tais fatos novos podem denotar de alguma eventualidade posterior a determinada fase processual avançada com teor de alta relevância jurídica ou apontar fatos que já existiam mas que não havia sido depurado no decorrer do processo.
 Decisão interlocutória são decisões que não põem fim ao processo , podendo elas julgarem o mérito parcialmente como regi o art.356, NCPC.A sentença também apresenta aspectos essenciais para validade do pronunciamento do juiz, são os seguintes requisitos:
Relatório: é uma exposição decorrido no curso do processo de forma sintetizada, com resumo das alegações, das decisões interlocutórias, fatos, etc. O relatório auxilia na decisão fundamentada do juiz.
Motivação: é o aspecto ligado ao ponderamento do convencimento (arguição) arrolados no processo que dará resultado na fundamentação da decisão do juiz
Dispositivo; é a razão inerente a existência da própria sentença, é o comando jurisdiccional
Interpretação da sentença; como diz o parágrafo terceiro do art.389, NCPC A decisão judicial deve ser interpretada a partir da conjugação de todos os seus elementos e em conformidade com o principio da boa fé. Ou seja, deve ser fundada com probidade considerando o processo como um todo minunciosamente.
 Quanto ao efeito da sentença podem ser principais, anexas e secundárias. Efeito principal diz respeito a decorrência da sentença do próprio ato processual jurídico tal como pedido do autor em seu aspecto imediato. Efeito anexo é o próprio pagamento que a sentença condicionou Efeito secundário é o pagamento de honorários por exemplo.
 A ordem cronológica de conclusão será atendida, preferencialmente, para proferir a sentença ou acórdão. Isso contribui para a celeridade do processo e também a redução de dispêndios. As exceções estão contidas no parágrafo segundo do art.12, NCPC onde dita que poderá o juiz desrespeitar a aludida norma quando se tratar de causas urgentes; de sentenças proferidas em audiência , sentenças homologatórias de acordo ou sentença de improcedência liminar do pedido, etc. 
 
 3. COISA JULGADA
 “Em todo processo, independentemente de sua natureza, haverá a prolação de uma sentença (ou acórdão nas ações de competência originárias de tribunais) em que em determinado momento torna-se imutável e indiscutível dentro do processo que foi proferida”. NEVES, Daniel A.A. manual de direito processual civil. p. 1442. Cap 25
 Na coisa julgada materiala decisão não mais poderá ser alterada ou desconsiderada em outros processos. Essa imutabilidade gerada para fora do processo atinge as sentenças de mérito proferidas mediante cognição exauriente.
 A coisa julgada não é o efeito declaratório da sentença já que são fenômenos distintos. Na coisa julgada nem o juiz que a proferiu a sentença nem qualquer outro pode emitir nova sentença mas seus efeitos não ficam imutáveis Na coisa julgada pode ser formal é aquela que se restringe a encerrar a fase cognitiva e consiste na vedação de redecisão de processo já apreciado
 A coisa julgada conjuga-se na lide interposta a causa de pedir e ao pedido, esse , portanto, culmina seu limite. A incompatibilidade de pedidos por exemplo também delimita a coisa julgada. Existe ainda limites temporais da coisa julgada que designa o momento em que ela opera. Há ainda questões acerca dos limites subjetivos que implicam nas garantias processuais tais como contraditório e ampla defesa, devido processo legal, onde a parte tem pleno direito de ativar seu direito de ação ou de defesa
 No que concerne ás questões prejudiciais da coisa julgada elas constituem a existência ou não do modo como a relação jurídica arrola. O paragrafo primeiro do art503 diz que dentro de certas condições a coisa julgada incide sobre a resolução de questões prejudiciais, decidida expressa e incidentemente no processo. 
 No art.508 prevê “ transitado em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto O colhimento quanto a rejeição do pedido”. A norma fala a despeito de um julgamento implícito das alegações que poderiam ter sido realizadas e não foram por isso será vedada as partes que invoque tais alegações.
 Quanto a eficácia da coisa julgada pode ser positiva e negativa. A eficácia negativa consiste na vedação de que qualquer órgão jurisdicional possa apreciar o mérito do objeto processual. A eficácia positiva é aquele procedimento comum que tem tramite obrigatório a todo juiz.
 A relativização quer dizer que “será imprescindível a ponderação dos valores jurídicos concretamente envolvidos no caso concreto: o principio que prevalecer sacrificará o outro apenas na medida estritamente necessária para a consecução das suas finalidades”.WAMBIER..L.R.; TALAMINI,E. curso avançado de processo civil 2 .Sao Paulo.16º ed. 2016
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Código Processual Civil;
NEVES, Daniel A.A, Manual de Direito Processual Civil. Cap.21.p..1.203 a 1206 . Vol Único. 8ºed. 2015 ;
 . WAMBIER..L.R.; TALAMINI,E. curso avançado de processo civil 2 .São Paulo.16º ed. 2016
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU-FAP
DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL II
DOCENTE: PABLO EDIRMANDO SANTOS NORMANDO
DISCENTE: LILIANE PEREIRA FEITOSA
TURMA: 3 “C”, MANHÃ, SALA 22
 2º ATIVIDADE EXTRACLASSE:
 AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO,
 SENTENÇA E COISA JULGADA
 TERESINA –PIAUÍ
 29/05/2017

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