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RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL modelo

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ___________, 
 “A”, já qualificado nos autos do pedido de “habeas corpus” no ________, por seu advogado que esta subscreve, não se conformando com o venerando acórdão denegatório da ordem, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, interpor:
RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
com fulcro no art. 105, inciso II, alínea “a”, da Constituição Federal e na Lei 8.038/90. Requer seja recebido e processado o presente recurso e encaminhado, com as inclusas razões, ao Colendo Superior Tribunal de Justiça .
Termos em que,
pede deferimento.
(local e data).
advogado – OAB no
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO CONSTITUCIONAL
RECORRENTE: “A”
RECORRIDA: Justiça Pública
HC No.
Colenda Turma,
Douto Procurador da República,
Em que pese o indiscutível saber jurídico da Colenda Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça, o venerando acórdão que denegou o pedido de “habeas corpus”, impetrado em favor do Recorrente, não pode prosperar, pelas razões a seguir expostas:
I – DOS FATOS
O Recorrente foi condenado como incurso no crime do art. 155, “caput”, c.c. o art. 14, ambos do Código Penal, à pena de 8 (oito) meses de reclusão.
O Meritíssimo Juiz competente negou o pedido da suspensão condicional da pena formulado pelo Recorrente, mesmo sendo ele primário e de bons antecedentes.
Diante dessa decisão, foi impetrado “habeas corpus”, o qual foi negado pela ____ Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça.
II – DO DIREITO
Não pode prosperar a respeitável decisão que denegou a ordem de “habeas corpus”, por encontrar-se desprovida de amparo legal. Com efeito, o artigo 105, inciso II, “a”, da Constituição Federal dispõe que:
“Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
…
II- julgar, em recurso ordinário:
a) habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;”
No caso em tela, a impetração de “habeas corpus” era perfeitamente cabível, não havendo razão de ter sido negado pela Colenda Câmara. O “habeas corpus” é uma garantia constitucional, prevista no art. 5o ,
inciso LXVII, da nossa Carta Magna, utilizada sempre quando alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
Dessa forma, uma vez preenchidos os requisitos do artigo 77, do Código Penal, que possibilitam a concessão da suspensão condicional da pena, o indeferimento do benefício reforçado pela denegação da ordem de “habeas corpus” impetrada constituíram nítido constrangimento ilegal para o Recorrente.
Nesse diapasão, tem sido o entendimento jurisprudencial, “in verbis”:
“A suspensão condicional da pena é direito subjetivo do réu que satisfaz os requisitos à sua obtenção. Por esse motivo, a sentença condenatória deve ser expressa, para conceder ou negar, sempre fundamentadamente, o benefício.” (STJ – RJDTACRIM 33/401)
Portanto, é de se concluir que o presente recurso é medida que se impõe para reformar a respeitável decisão denegatória, possibilitando, assim, que o Recorrente faça jus ao benefício que lhe é de direito.
III – DO PEDIDO
Diante do exposto, requer seja conhecido e provido o presente recurso, concedendo-se a suspensão condicional da pena, expedindo-se o competente alvará de soltura em favor do Recorrente, como medida de inteira justiça.
(local e data).
______________________________
advogado – OAB no
.................................................................................................................
Observações:
O recurso ordinário constitucional será endereçado ao presidente do Tribunal que denegou o “habeas corpus” ou o mandado de segurança. Se forem impetrados perante o STJ e aí denegados, a petição de endereçamento deve ser “Excelentíssimo Senhor Doutor Ministro Presidente do Superior Tribunal de Justiça”
Se o HC ou MS forem denegados pelo STJ o recurso ordinário constitucional tem fundamento no artigo 102, II, “a” , da Constituição Federal.
Se o HC ou MS forem denegados pelo STJ o recurso ordinário constitucional deve ser encaminhado, com as inclusas razões, ao Supremo Tribunal Federal.

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