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Motivação: Conceitos e Hormônios

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Unidade 1
Motivação 
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Ao final desta aula você será capaz de: 
Definir motivação sob os aspectos neurobiológicos.
Descrever o eixo hipotalâmico-hipofisário. 
Listar os hormônios hipofisários e hipotalâmicos e as suas funções. 
Definir homeostase. 
Avaliar, em linhas gerais, a influência dos hormônios no comportamento 
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Motivação 
1.1 Conceitos gerais
Motivação é um termo usado para descrever um conjunto de forças internas/impulsos que orientam o comportamento do indivíduo para um determinado objetivo.
 “A motivação é um conjunto de forças internas que mobilizam e orientam a ação de um organismo em direção a determinados objetivos como resposta a um estado de necessidade, carência ou desequilíbrio.”
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Motivação 
 1.1 Conceitos gerais
Indica o estado psicológico caracterizado por um elevado grau de disposição, ou vontade de realizar uma tarefa, ou perseguir uma meta.
 A probabilidade e a direção de um comportamento variam de acordo com a força que compele alguém a realizar ou executar esse comportamento.
 “A motivação pode ser necessária para que certo comportamento ocorra, no entanto não garante que o mesmo aconteça” (BEAR, 2008).
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Motivação
 1.1 Conceitos gerais
 Compreender o processo de motivação reside no significado e no relacionamento entre necessidades, impulsos e incentivos.
 É o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de determinada meta. 
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Motivação
 1.1 Conceitos gerais
NECESSIDADE: 
 aplica-se a deficiências que podem basear-se em requisitos corporais ou aprendidos ou em alguma combinação de ambos.
MOTIVO (OU MOTIVAÇÃO): 
 refere-se a um estado interno que resulta de uma necessidade e que ativa ou desperta comportamento usualmente dirigido ao cumprimento da necessidade ativante.
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Motivação
 1.1 Conceitos gerais
IMPULSOS: 
 surgem para satisfazer necessidades fisiológicas básicas.
INSTINTO: 
 é usado para necessidades fisiológicas e padrões de comportamentos complicados que parecem ser de origem principalmente hereditária. Os cientistas usam PADRÃO DE AÇÃO FIXA.
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Motivação
1.1 Conceitos gerais
Para Lent (2004), os atos promovidos por nossas motivações são definidos como comportamentos motivados:
- fome e sede são motivações; 
- comer e beber são comportamentos motivados. 
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Motivação
1.1 Conceitos gerais
Este autor subdivide esses comportamentos em:
elementares (regulação da temperatura, sede e fome);
comportamento sexual (reprodução e prazer sexual) e;
comportamentos complexos (impulsos subjetivos: estudar, trabalhar e etc.). 
 
 Em todas estas subdivisões encontramos elementos que são chamados de apetitivos (buscar alimentos na geladeira, um agasalho no armário, um parceiro em uma festa) e os consumatórios (comer, vestir um casaco, o ato sexual).
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Motivação
Teorias
TEORIA HUMANISTA:
 Defendida por Abraham Maslow: Hierarquia das Necessidades Humanas
aceita a ideia do comportamento humano ser motivado pela satisfação de necessidades: biológicas, necessidades de ordem superior, envolvendo realização, conhecimento, estética etc,
hierarquicamente organizadas, segundo forma piramidal, estando às necessidades fisiológicas em sua base, e a necessidade de auto-realização em seu ápice.
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Motivação: 
Teorias
TEORIA HUMANISTA
 
 Necessidades de Auto-realização
Necessidades Fisiológicas
Necessidades de Segurança
Necessidades de Pertencimento 
Necessidades de Estima
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1.2 Hipotálamo e Hipófise:
Situado abaixo do tálamo e ao longo das paredes do terceiro ventrículo, o hipotálamo apresenta-se ligado a glândula hipófise por uma haste ou pedúnculo conhecido por infundíbulo. 
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1.2 Hipotálamo e Hipófise:
A hipófise fica pendente abaixo da base do encéfalo logo acima do céu da boca (palato) armazenada em um nicho no osso da base do crânio. 
O hipotálamo desempenha papel central na regulação homeostática do meio interno através de ajustes neuroendócrinos, motivacionais e comportamentais. A hipófise possui dois lobos: anterior e posterior, controlados de forma distintas pelo hipotálamo.
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Hipófise: divisões
hipófise anterior 
ou adenohipófise
hipófise posterior ou neurohipófise
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1.2 Hipotálamo e Hipófise:
Hipófise anterior: (adenohipófise)
- Formada por tecido glandular, essa porção da hipófise não se constitui como parte do encéfalo, é uma glândula de fato. 
Suas células produzem e secretam hormônios nos capilares a partir de comandos superiores oriundos do hipotálamo. 
Esses neurônios controladores hipotalâmicos estão na região periventricular e enviam os fatores de liberação pela circulação hipotálamo-hipofisária, determinando as ordens de comando para as células da hipófise anterior: produção ou interrupção da síntese de diversos hormônios. 
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1.2 Hipotálamo e Hipófise:
Hipófise posterior: (neurormônios): 
formada por axônios de neurônios cujos corpos celulares estão no hipotálamo (nos núcleos paraventricular e supra-óptico), constitui uma parte do encéfalo. 
Seus neurônios secretam diretamente nos capilares hipofisários, os seus neurormônios. 
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1.2 Hipotálamo e hipófise
 
 
 
 O hipotálamo controla os dois lobos da hipófise.
 A hipófise é a “porta-voz” de muitas das mensagens do hipotálamo para o resto do organismo. 
 A hipófise é conectada com vários núcleos hipotalâmicos, e exerce “comandos” sobre outras glândulas endócrinas.
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1.3 Hormônios hipofisários e suas funções:
Hipófise anterior:
FSH (hormônio folículo estimulante): maturação dos gametas.
LH (hormônio luteinizante): oocitação (antigamente reportada por ovulação); síntese de andrógenos.
Hipófise posterior (neurormônios):
Ocitocina: participa das contrações uterinas no trabalho de parto e da ejeção do leite materno.
Vasopressina (também conhecida por ADH ou hormônio antidiurético): regula os níveis volumétricos e de concentração salina do sangue.
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1.3 Hormônios hipofisários e suas funções:
TSH (hormônio estimulador da tireóide ou tireotropina): secreção de tiroxina (elevação do metabolismo)
ACTH (hormônio adrenocorticotrópico ou corticotropina): secreção de cortisol (disponibiliza as reservas de energia, inibe o sistema imune)
GH (hormônio de crescimento): estimula a síntese de proteínas e renovação celular.
Prolactina: crescimento das mamas, produção e secreção de leite materno. 
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A HIPÓFISE E SUAS RELAÇÕES COM O HIPOTÁLAMO
 Lesões hipotalâmicas frequentemente, além de outros sintomas, determinam sintomatologia endócrina.
 Pesquisas demonstram que o ACTH aumentado facilita, a nível cerebral, as “respostas apropriadas” para enfrentar a situação do momento.
 Estresse: (liberação de cortisol para o córtex adrenal) que acarreta mudanças hormonais, tornando o encéfalo apto a lidar com o estresse (ou evitá-lo).
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Hormônios da Adenohipófise
 Hormônio do crescimento - GH
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Gigantismo: excesso
 Robert P. Wadlow 
Nanismo: falta ou deficiência
ALTERAÇÕES NA SECREÇÃO DE GH NA INFÂNCIA.
aos 13 anos
aos 20 anos, ao lado da mãe.
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Aos 20 anos
Robert P. Wadlow morreu em 1940 de infecção nos pés.
Ele tinha 22 anos, pesava 245 Kg e media 2,70 m.
 Veja mais em: http://www.altonweb.com/history/wadlow/#chart 
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Acromegalia: excesso de secreção de GH após a puberdade. 
Repare na estrutura óssea da face e mãos 
ALTERAÇÕES NA SECREÇÃO DE GH NA VIDA ADULTA
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1.4 Homeostase:
Definida como a permanente tendência dos organismos de manter a constância do meio
interno por Walter Canon, 1871-1945;
É atualmente reportada como a manutenção do ambiente interno do organismo dentro de estreitos limites fisiológicos (Bear, 2008).
 A manutenção do organismo em homeostase assegura as condições necessárias para uma vida livre e independente. 
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1.4 Homeostase
 As formas pelas quais o hipotálamo controla a homesostase vão além do controle de órgãos viscerais e podem incluir a ativação de comportamentos inteiros. 
 Exemplos:
- Regulação da temperatura corporal, 
- Regulação do volume, pressão, salinidade, acidez, pressão de oxigênio e concentração de glicose no sangue.
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1.4 Homeostase
A regulação hipotalâmica da homeostase começa com a transdução sensorial.
Neurônios sensoriais especializados (parâmetros regulados); 
- desvios dos padrões ótimos: detectados por neurônios concentrados no hipotálamo periventricular.
- Resposta (integrada): 1. R. Humoral;
 2. R. Víscero-motora
 3. R. Somático-motora
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1.4 Homeostase
1. R. Humoral: neurônios hipotalâmicos estimulam/inibem a liberação de hormônios na corr. sanguínea;
 2. R. Víscero-motora: neurs hipotalâmicos respondem a sinais sensoriais, ajustando o balanço do SNV (SNA – atv. simpática e parasimpática);
3. R. Somático-motora: neurs hipotalâmicos (H. lateral) respondem a sinais sensorias estimulando resposta somático-motora apropriada.
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1.4 Homeostase:
Nosso aparelho circulatório desempenha um papel vital neste contexto: nutrição, eliminação dos produtos não utilizados, regulação da temperatura e defesas imunológicas. 
O aparelho respiratório atua no controle dos níveis de oxigênio e dióxido de carbono; 
O fígado e o pâncreas participam da produção e controle das reservas de energia; 
Os rins regulam a concentração de hidrogênio, sódio, potássio e íons fosfato e as glândulas endócrinas controlam os níveis de hormônios no sangue.
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1.5 Homeostase comportamental:
 
A homeostase comportamental está diretamente relacionada ao conceito de preservação do meio interno, referindo-se a uma série de respostas comportamentais que garantem a preservação do indivíduo ou espécie. 
Esses processos são regulados por mensagens químicas hormonais diversas que são enviadas/recebidas pelo eixo hipotalâmico-hipofisário.
A liberação de hormônios hipofiseotrópicos por células do Hipotálamo secretor pode produzir alterações na fisiologia do encéfalo e do resto do organismo. 
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