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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS ENGENHARIA DE ALIMENTOS Daniele Pereira Larissa Gonçalves Nathália Trunckle Tatiane Gonçalves DETERMINAÇÃO DE NITROGÊNIO TOTAL LAVRAS-MG 2011 Introdução Há vários tipos de análise de nitrogênio e compostos nitrogenados no alimento: Nitrogênio total; Proteína; Aminoácidos Nitrogênio Total: Valores citados de proteínas nas bases de dados de composição de alimentos. Tem-se como método mais utilizadoo de Kjeldahl. Outros métodos podem se destacar: Micro-Kjeldahl, Dumas, NIR. O método de Dumas mede o total de nitrogênio como gás de nitrogênio após a combustão completa dos alimentos. NIR (near infrated reflectance): também pode ser para medir nitrogênio em alguns alimentos, utilizado embora um grande número de amostras de calibração são necessárias. “Proteína” é medido como nitrogênio total (N) e multiplicado por um específico fator, com base no 6,25 Esse fator era originalmente pressuposto de que as proteínas continham 16% de N. Porém, dependendo da fonte alimentar, o fator de conversão de nitrogênio é diferente Métodos para a determinação de aminoácidos: IEC (Cromatografia de troca iônica): válido para todos os alimentos. Há outros métodos também utilizados, porém apresentam maior perda de aminoácidos na hidrólise e/ou alto custo operacional, e/ou só podem ser utilizados em determinados tipos de alimentos. HPLC (cromatografia líquida de alta absorção)-Cromatografia gasosa após hidrólise ácida e derivatização(para a Hidrólise alcalina e cromatografia de troca iônica triptofano) Hidrólise ácida após oxidação de S aminoácidos Calorimetria (para triptofano e S aminoácidos) Calorimetria (para lisina disponível) A partir desses conceitos, define-se o objetivo deste presente relatório: analisar quantitativamente o nitrogênio total presente em amostras de amêndoas. Referencial Teórico O desenvolvimento e/ou aprimoramento de métodos para determinação de nitrogênio total em materiais vegetais torna-se necessário devido à importância do controle deste nutriente, em função principalmente de seu papel no metabolismo de aminoácidos e proteínas envolvendo processos enzimáticos e assimilações através de reações de oxi-redução (Dougall & Estaba, 1980). A maioria dos métodos para determinação de nitrogênio total requer a transformação de todas as formas nitrogenadas a amônio e, neste contexto, o método Kjeldahl de digestão desenvolvido em 1883 (Morries, 1983; Jones Jr, 1987) tem sido o mais utilizado para a análise de materiais vegetais. Íons amônio podem ser quantificados por potenciometria (Shen et al., 1997), titulação (Ohlweiler, 1976) ou espectrofotometria utilizando reagente de Nessler (Dorich & Nelson, 1983), salicilato de sódio (Bremner & Mulvaney, 1982), etc, em procedimentos que freqüentemente requerem etapas de difusão gasosa (Oms et al., 1996) ou destilação (Jones Jr, 1987). Neste sentido, deve-se ressaltar que o método espectrofotométrico do azul de indofenol (Searle, 1984) não envolve separação de fases e tem sido um dos mais utilizados, apesar da carcinogenicidade dos reagentes empregados. A determinação de nitrogênio amoniacal em sistemas de análises em fluxo tem empregado principalmente potenciometria, espectrofotometria UV-vis e condutimetria, envolvendo em geral difusão gasosa (Faria & Pasquini, 1991; Reis et al., 1997); métodos espectrofotométricos diretos tais como o do azul de indofenol (Searle, 1984; Van Staden & Taljaard, 1997) tem sido também implementados em sistemas de análises em fluxo. Fundamento O nitrogênio da amostra é deslocado e transformado em sal de amônio (mineralização ou digestão). A seguir , em meio alcalino (adição de NaOH 40%) e aquecimento desloca-se o NH3, recebendo-o em ácido bórico com solução indicadora, vermelho de metila + verde de bromocresol, (destilação por arraste a vapor). Por titulação com ácido clorídrico (0,1N), determina-se a quantidade de amônio que reagiu com ácido bórico. Mineralização: H2SO4/catalisador Matéria orgânica SO2 + CO2 + H2O + R-NH2 ( H2SO4 R-NH2 + H2O 2NH3 + H2SO4 (NH4)2SO4 ( Destilação: (NH4)2SO4 + 2NaOH 2NH4OH + Na2SO4 ( NH4OH NH3 + H2O ( NH3 + H3BO3 NH4H2BO3 Titulação: NH4H2BO3 + HCL H3BO3 + NH4Cl Material e Métodos Material e equipamentos Balões microkjeldahl de 100 ml Buretas de 50ml com suportes Frascos erlenmeyer de 250 ml Frascos erlenmeyer de 125 ml Frascos erlenmeyer de 50 ml Frascos comuns de 1 L Digestores Balão volumétrico de 100 ml Pipeta volumétrica de 25 ml Bureta com ponta larga para H₂SO₄ concentrado Destiladores Reagentes Carbonato de sódio Alaranjado de metila 0,1% HCl 0,1M NaOH 0,02M NaOH concentrado Ácido bórico 2,0% Fenolftaleína Verde de bromocresol 0,1% em álcool HCl concentrado Mistura de catalisadores: 96% K₂SO₄, 4%CuSO₄. 5 H₂O bem moídos e misturados Ácido sulfúrico concentrado Procendimento Digestão da amostra Nessa etapa, os componentes da amostra são transformados em gás carbônico e água por ação do ácido sulfúrico e da água oxigenada. O nitrogênio de origem orgânica é convertido em bissulfito de amônio, em presença de catalisadores para acelerar o processo. Juntar num balão microkjeldahl de 100 ml: 200 mg de amostra pesada em balança analítica 1,5 g de mistura de catalisadores 3,0 ml de H₂SO₄ concentrado Tentar fazer com que a amostra e os reagentes caiam no fundo do balão sem tocar as paredes. Colocar o balão no digestor e digerir por cerca de 20 min. Tirar o balão e deixar resfriar a temperatura ambiente. Juntar 5 ml de água oxigenada com uma proveta (se a mistura não estiver bem fria, pode ocorrer uma explosão). Repor o balão no digestor e aquecer devagar. Se não se tornar translúcido em 15 min, resfriar novamente e adicionar mais 5 ml de água oxigenada. Aquecer até tornar-se translúcido e não haver mais resíduos carbonizados. Deixar esfriar por 15 a 20 min à temperatura ambiente e a seguir resfriar em água de torneira. Juntar vagarosamente, com agitação, 40 ml de água destilada. Destilação da amostra Nessa etapa, a amostra é transferida para um aparelho de destilação, onde se acrescenta um excesso de hidróxido de sódio. A amônia, que em meio ácido estava sob a forma de NH₄HSO₄ (não-volátil), agora, em meio básico, passa para a forma de NH₃ (volátil). Pode, então, ser destilada e recolhida em uma solução ácida. Pesar aproximadamente 7,0 g de NaOH e colocar em uma erlenmeyer de 50 ml. Juntar 11 ml de água destilada ao frasco e agitar até que o NaOH esteja dissolvido. Esfriar sob água corrente. Colocar aproximadamente 10 ml de ácido bórico em um erlenmeyer. Juntar 4 gotas de vermelho de metila e 6 gotas de verde de bromocresol. Colocar o frasco com ácido bórico e a mistura de indicadores na saída do destilador, tendo o cuidado de deixar a ponta do destilador completamente mergulhada no ácido. Colocar a amostra digerida no destilador e em seguida a solução de soda. Proceder a destilação até que cerca de 2/3 do líquido contendo a amostra tenha sido recolhido no erlenmeyer com ácido bórico. Abaixar esse frasco e deixar destilando durante algunsminutos para permitir que a água destilada lave a superfície interna do condensador e do tubo de saída. Usar uma pisseta para lavar a parte externa do tubo. Titulação da amostra Nessa etapa, a titulação é dita indireta quando se usa um ácido forte para recolher a amônia. Esta vai neutralizar parcialmente o ácido. A parte não consumida do ácido é, então, titulada com uma base padronizada. A amônia é calculada por diferença. A titulação é dita direta quando se usa ácido bórico (ácido fraco) para recolher a amônia. Ocorre a formação de borato de amônio. A amônia é, então, titulada diretamente por um ácido forte padronizado, que a desloca da molécula de borato. O cálculo nesse caso é direto, sendo que o número de mols do ácido consumido é igual ao número de mols da amônia. O ácido bórico empregado não é padronizado e o seu volume não precisa ser conhecido exatamente. Titular o destilado com a solução padronizada de HCl 0,1M. Aparelho utilizado na digestão da matéria. Resultados e Discussão Repetição G1R1: Transferência para Proteína (em MSD): Transferência para Proteína (em MS): Transferência para Proteína (em MI): Umidade média = 3,0086% eina em MI Repetição G1R2: Transferência para Proteína (em MSD): Transferência para Proteína (em MS): Transferência para Proteína (em MI): Conclusão Referências Bibliográficas BREMNER, J.M.; MULVANEY, C.S. Nitrogen-total. In: PAGE, A.L. (Ed.) Methods of soil analysis. Madison: ASA, 1982. pt.2, p.595-624. Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-90162001000100023&script=sci_arttext>. Acesso em: 22/05/11 DORICH, R.A.; NELSON, D.W. Direct colorimetric measurement of ammonium in potassium chloride extracts of soils. Soil Science Society of America Journal, v.47, p.833-836, 1983. 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