Embriogênese do sistema geniturinário

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EMBRIOGÊNESE DO SISTEMA 
UROGENITAL
CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS APLICADAS À MED. VETERINÁRIA IV
Gabriela Gonçalves, MV, MSc
ORGANOGÊNESE
• NEURULA: COMEÇA A FORMAÇÃO DOS SISTEMAS - DIFERENCIAÇÃO DAS 
CÉLULAS DOS FOLHETOS GERMINATIVOS
• ORIGEM DO MESODERMA
• MESODERMA PARAXIAL: SOMITOS
• MESODERMA INTERMEDIÁRIO: SIST. GENITURINÁRIO
• MESODERMA INTERMEDIÁRIO: SE DESLOCA VENTRALMENTE E POSSUI UM 
ESPESSAMENTO NEFROGÊNICO (CRISTA UROGENITAL)
PRONEFRO: REGIÃO CERVICAL. ALGUNS DE SEUS TÚBULOS PERSISTEM, SENDO 
UTILIZADOS COMO VIA DE EXCREÇÃO PARA A URINA FORMADA NO 
MESONEFRO
MESONEFRO: REGIÕES TORÁCICA E LOMBAR, SENDO FUNCIONAL POR GRANDE 
PARTE DA VIDA EMBRIONÁRIA
METANEFRO: REGIÃO LOMBAR, TORNANDO-SE O RIM ADULTO
1- Pronefro
2- Mesonefro
4- Ducto 
pronéfrico
5- Botão uretérico
6 – Úraco
MESONEFRO
• TÚBULOS QUE LEMBRAM UMA VERSÃO MAIS SIMPLES DO NÉFRON DO RIM 
ADULTO
• HÁ TUFOS CAPILARES INVAGINADOS NAS EXTREMIDADES DESSES TÚBULOS
• AS OUTRAS EXTREMIDADES SE CONECTAM COM O DUCTO MESONÉFRICO, 
QUE DRENAM A URINA PARA A CLOACA
• SE O EMBRIÃO FOR DO SEXO MASCULINO, PARTES DO MESONEFRO SE 
MANTÉM PARA CONFERIR UM NOVO EMPREGO PELO SISTEMA REPRODUTOR 
MASCULINO
METANEFRO
BOTÃO URETÉRICO: EVAGINAÇÃO DO DUCTO MESONÉFRICO PRÓXIMA A 
ENTRADA DA CLOACA, SOFRE VÁRIAS DIVISÕES DICOTÔMICAS
AS ÚLTIMAS ORDENS: DUCTOS COLETORES DO RIM
AS PRIMEIRAS ORDENS: FORMAS VARIÁVEIS DA PELVE E DOS CÁLICES RENAIS
METANEFRO
• A MASSA METANÉFRICA EXTERNA FORMA A CÁPSULA E O INTERSTÍCIO 
RENAL
• A MASSA METANÉFRICA INTERNA FORMA OS CORDÕES CELULARES, QUE 
MAIS TARDE SE TRANSFORMARÃO EM NÉFRONS
• OUTRA EXTREMIDADE DO NÉFRON É INVAGINADA POR UM TUFO VASCULAR 
SUPRIDO POR UM RAMO DA AORTA, FORMANDO OS GLOMÉRULOS
• RINS METANÉFRICOS FICAM MUITO PRÓXIMOS UM DO OUTRO NA PELVE. 
CONFORME O ABDOME CRESCE, ELES SE AFASTAM E GIRAM QUASE 90º
• SEPTO URORRETAL, QUE ATINGE A MEMBRANA CLOACAL, E A 
DIVIDE EM PARTES DORSAL (ANAL) E VENTRAL (SEIO UROGENITAL)
• SEIO UROGENITAL SE DIVIDE EM 3 PARTES: VESICAL CRANIAL, 
PÉLVICA MÉDIA, FÁLICA CAUDAL
• VESÍCULA URINÁRIA: SE EXPANDE E SE INDEPENDE DA ALANTOIDE 
(ÚRACO)
TRÍGONO VESICAL: FORMADO PELOS DUCTOS MESONÉFRICOS
DISTAIS
EPITÉLO: ENDODERMA
CAMADA MUSCULAR E ENDOTÉLIO: MESÊNQUIMA
Ureter: botão uretérico que penetra na parede vesical em formação
Uretra Pélvica: endoderma da parte pélvica média
GÔNADA INDIFERENCIADA
• CRISTA GONADAL: ÁREA ESPESSA DO MESOTÉLIO INTERMEDIÁRIO SE 
DESENVOLVE NA PORÇÃO LATERAL DO MESONEFRO
• CÉLULAS GERMINATIVAS PRIMORDIAIS: MIGRAM DO SACO VITELÍNICO ATÉ 
AS CRISTAS GONADAIS E SÃO INCORPORADAS POR CORDÕES CELULARES 
GONADAIS
FÊMEA: CÓRTEX SE TORNA OVÁRIO
MACHO: MEDULA SE TORNA TESTÍCULO
TESTÍCULO
• CROMOSSOMO Y: FATOR DETERMINANTE DE TESTÍCULO (FDT) INDUZ OS 
CORDÕES GONADAIS A SE CONDENSAREM E PENETRAR NA MEDULA DA 
GÔNADA INDIFERENCIADA 
• A TÚNICA ALBUGÍNEA SE DESENVOLVE E CAUSA A PERDA DE CONEXÃO 
DESSA MEDULA COM A SUPERFÍCIE DO MESONEFRO
• A REDE FORMADA ENTRA EM CONTATO COM A TERMINAÇÃO DE POUCOS 
TÚBULOS QUE SOBREVIVERAM À REGRESSÃO DO MESONEFRO
• A PRIMEIRA GERAÇÃO DE CÉLULAS DE LEYDIG SE FORMA À PARTIR DO 
MESONEFRO, E MIGRA PARA O INTERSTÍCIO TESTICULAR EM FORMAÇÃO 
• PRÓXIMO À PUBERDADE HÁ A FORMAÇÃO DE UMA SEGUNDA 
GERAÇÃO DESSAS CÉLULAS PARA MAIOR PRODUÇÃO DE 
TESTOSTERONA
• AS CÉLULAS DE SERTOLI DO TESTÍCULO EM FORMAÇÃO PRODUZEM O 
HORMÔNIO ANTIMULLERIANO (HAM), QUE SUPRIME O 
DESENVOLVIMENTO DOS DUCTOS PARAMESONÉFRICOS (DE MÜLLER)
• A PRIMEIRA PORÇÃO DO DUCTO MESONÉFRICO ENOVELA-SE E FORMA O 
EPIDÍDIMO, E A PARTE REMANESCENTE, FORMA O DUCTO DEFERENTE, ABRINDO-SE 
NO SEIO UROGENITAL
• PARTE REMANESCENTE: SÃO FORMADAS AS AMPOLAS DOS DUCTOS DEFERENTES E 
VESÍCULA SEMINAL
• TESTÍCULO FICA SUSPENSO NO MESÓRQUIO, QUE EMERGE DO MESONEFRO EM 
REGRESSÃO
• HÁ UM TRANSPORTE DO TESTÍCULO PARA DENTRO DO MESÓRQUIO, QUE DEPOIS IRÁ 
FORMAR O GUBERNÁCULO E A TÚNICA VAGINAL
OVÁRIO
• OS CORDÕES CELULARES CORTICAIS DA GÔNADA INDIFERENCIADA 
INCORPORAM AS CÉLULAS GERMINATIVAS PRIMORDIAIS
• ESSES CORDÕES SE ROMPEM, FORMANDO AGRUPAMENTOS ISOLADOS DE 
CÉLULAS: OS FOLÍCULOS PRIMORDIAIS
• NÃO HÁ CONEXÃO COM OS TÚBULOS MESONÉFRICOS, LOGO, NÃO HÁ 
SAÍDA TUBULAR PARA OS GAMETAS
• HÁ UMA SUSPENSÃO DO OVÁRIO NA PAREDE ABDOMINAL PELO MESOVÁRIO
DUCTOS GENITAIS
• DUCTOS MESONÉFRICOS (DE WOLFF)
• DUCTOS PARAMESONÉFRICOS (DE MÜLLER)
MACHO: TESTÍCULO PRODUZ HAM E TESTOSTERONA
• TESTOSTERONA: ESTIMULA O DESENVOLVIMENTO DO DUCTO MESONÉFRICO EM TÚBULOS 
EFERENTES, EPIDÍDIMO E DUCTO DEFERENTE
• HAM: REGRESSÃO DOS DUCTOS PARAMESONÉFRICOS
• PRÓSTATA: FORMADA POR EVAGINAÇÕES ENDODÉRMICAS QUE SURGEM DA URETRA 
PÉLVICA EM FORMAÇÃO E PREGAS MESENQUIMATOSAS
• GLÂNDULA BULBOURETRAL: EVAGINAÇÕES DA PARTE ESPONJOSA DA URETRA
FÊMEA: AUSÊNCIA DE TESTOSTERONA E HAM > REGRESSÃO DOS DUCTOS MESONÉFRICOS
• DUCTOS PARAMESONÉFRICOS: SE DESENVOLVEM LATERALMENTE AOS DUCTOS 
MESONÉFRICOS, CRUZANDO-OS MAIS CAUDALMENTE PARA FUNDIR-SE COM SEU PAR
• A EXTREMIDADE CRANIAL DESSES DUCTOS PERMANECE ABERTA ENQUANTO A EXTREMIDADE 
CAUDAL SE UNE A UMA PROTUBERÂNCIA MACIÇA DO SEIO UROGENTAL, FORMANDO A 
VAGINA
• TUBAS, CORNOS, CORPO, CÉRVIX E VAGINA PROPRIAMENTE DITA FORMAM-SE A PARTIR 
DOS DUCTOS PARAMESONÉFRICOS
GENITÁLIA EXTERNA
• A PORÇÃO FÁLICA VENTRAL DO SEIO UROGENITAL É UM TECIDO 
MESENQUIMATOSO EM PROLIFERAÇÃO, QUE TOMARÁ O DIRECIONAMENTO 
CRANIAL PARA FORMAR O TUBÉRCULO GENITAL, QUE SE ALONGA EM FALO 
PRIMORDIAL
• NAS PORÇÕES LATERAIS DA MEMBRANA CLOACAL: INTUMESCÊNCIAS 
LABIOESCROTAIS E PREGAS UROGENITAIS
MACHO: FALO PRIMORDIAL ESTIMULADO PELA TESTOSTERONA FORMA O PÊNIS
GENITÁLIA EXTERNA
• FÊMEA: O FALO PRIMORDIAL SE DESENVOLVE POUCO COM A AUSÊNCIA DE 
TESTOSTERONA, FORMANDO O CLITÓRIS
• A PARTE CAUDAL VAGINA É FORMADA PELO ENDODERMA DO SEIO 
UROGENITAL E PELO MESÊNQUIMA SUBJACENTE. SUA UNIÃO COM A PARTE 
CRANIAL É SEPARADA PELO HÍMEN EM PORCAS E ÉGUAS
• AS PREGAS UROGENITAIS SE FUNDEM NA PORÇÃO DORSAL E SE UNEM ÀS 
PREGAS LABIOESCROTAIS PARA FORMAR OS LÁBIOS VULVARES