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Behaviorismo Psicologia

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Bases filosóficas do Behaviorismo e Princípios básicos da Análise do Comportamento
TEORIAS COMPORTAMENTAIS
	
“O Behaviorismo não é a ciência do comportamento humano, mas, sim, a filosofia dessa ciência” (Skinner, 1974, p.7)
BEHAVIORISMO: O ESTUDO DO COMPORTAMENTO
John B. Watson, com a publicação do artigo "Psicologia: como os behavioristas a vêem” (1913), inaugura o termo que passa a denominar uma das mais expressivas linhas teóricas : o Behaviorismo.
Watson estabelece um objeto de estudos "observável e mensurável, cujos experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos”.
BEHAVIORISMO: O ESTUDO DO COMPORTAMENTO
O Behaviorismo surge no começo do séc.XX
“A idéia do behaviorismo é simples de ser formulada: é possível uma ciência do comportamento". Baum (1999) 
 Apesar das controvérsias sobre o sentido de "ciência" ou de "comportamento", "todos os behavioristas concordam que pode haver uma ciência do comportamento" (id.ibid.)
 Behaviorismo: conjunto de idéias sobre essa ciência chamada de análise do comportamento.
O sentido de comportamento sofreu transformações importantes.
BEHAVIORISMO: O ESTUDO DO COMPORTAMENTO
 Objeto de estudo: o comportamento, ele próprio, e não como indicador de alguma outra coisa, como indício da existência de alguma outra coisa que se expressasse pelo ou através do comportamento.
CONTEXTO DE EMERGÊNCIA DO BEHAVIORISMO: A CRISE NA PSICOLOGIA
Idade Média, a igreja explicava a ação, o comportar-se pelo homem pela posse de uma alma. 
No início do séc XX, os cientistas o faziam pela existência de uma mente: objetos e eventos criavam idéias nas mentes e estas impressões mentais ou idéias geravam seu comportamento. 
CONTEXTO DE EMERGÊNCIA DO BEHAVIORISMO: A CRISE NA PSICOLOGIA
Posições dualistas: o homem é concebido como tendo duas naturezas uma mental e uma física.
Demonstrar como essas naturezas se comunicam, já que estão em planos diferentes. 
Circularidade do argumento: ao mesmo tempo em que essa alma ou mente causavam e explicavam o comportamento, esse comportamento era a única evidência desta alma ou desta mente.
CONTEXTO DE EMERGÊNCIA DO BEHAVIORISMO: A CRISE NA PSICOLOGIA
Mentalismo: o acesso às idéias ou imagens se faria somente através da introspecção, que seria então revelada através de uma ação, gesto ou palavra. 
Modelo causal de ciência: 
(a) o indivíduo passivo recebe impressões do mundo; 
(b) estas impressões são impressas na sua mente constituindo sua consciência; 
(c) consciência como entidade agente responsável ou local onde ocorrem processos responsáveis por nossas ações.
CONTEXTO DE EMERGÊNCIA DO BEHAVIORISMO: A CRISE NA PSICOLOGIA
O Behaviorismo surge em oposição ao mentalismo e ao introspeccionismo. 
A ciência começou a colocar ênfase na obtenção de dados ditos objetivos, em medidas, em definições claras, em demonstração e experimentação. 
Behaviorismo de Watson
Bases filosóficas DO BEHAVIORISMO
"Por que não fazemos daquilo que podemos observar, o corpo de estudo da Psicologia?" (Watson, 1924)
estudar o comportamento por si mesmo;
opor-se ao mentalismo;
aderir ao evolucionismo biológico;
adotar o determinismo materialístico;
usar procedimentos objetivos na coleta de dados, rejeitando a introspecção;
realizar experimentação;
realizar testes de hipótese de preferência com grupo controle;
 observar consensualmente. 
  
 
Duas vertentes: uma filosófica e uma metodológica
* Com exceção das duas últimas características, as demais também se aplicam ao que mais tarde veio a se chamar behaviorismo Radical. 
10
Bases filosóficas DO BEHAVIORISMO
	Influência de várias tendências sobre o pensamento científico:
Positivismo Social de Auguste Comte: postula a natureza social do conhecimento científico, rejeita a introspecção e estabelece como critério de verdade o observável consensual, isto é, o observável partilhado e sancionado pelo outro. 
  
 
Positivismo Lógico do Círculo de Viena*: considerando que eu só tenho acesso à informação que meus sentidos me trazem, não posso ter informações sobre minha consciência, cuja natureza difere da de meu corpo. É verdade que não posso negá-la, mas também não posso estudá-la. 
  
 
Operacionismo: se somente tenho acesso às informações que meus sentidos trazem, então a linguagem pela qual expresso e estruturo essas informações é o mais importante em ciência. A definição dos conceitos é fundamental, e definir é descrever as operações envolvidas no processo de medir o conceito. Essa descrição deve ser objetiva e referir-se a termos observáveis.
É interessante que esta influência também levou ao idealismo e ao subjetivismo: já que não tenho acesso a nada senão minhas sensações, o mundo não existe, somente minhas impressões dele, só minhas idéias são reais). 
11
BEHAVIORISMO METODOLÓGICo
Observação: termo operação fundamental para o Behaviorismo
Comportamento é o observável e, por definição, observável pelo outro, isto é, externamente observável. 
Comportamento, para ser objeto de estudo do behaviorista, deve ocorrer afetando os sentidos do outro, deve poder ser contado e medido pelo outro. 
Observação consensual: necessidade de um treino rigoroso nos procedimentos de registro e análise. 
BEHAVIORISMO METODOLÓGICO
À ciência, constituída de métodos próprios ao estudo do mundo objetivo, caberia lidar apenas com o mundo que está 'fora' do sujeito, o mundo que é compartilhado, acessível a outras pessoas e com o qual, todos poderiam, potencialmente, concordar.
BEHAVIORISMO METODOLÓGICO
Homem: aparato orgânico que se ajusta ao ambiente por meio de componentes hereditários e pela formação de hábitos.
Premissa de Pavlov, o condicionamento clássico, ou o reflexo incondicionado: respostas que são eliciadas (produzidas) por estímulos antecedentes do ambiente
 
Watson chega ao conceito de "reflexo condicionado" que consiste em interações estímulo-resposta (ambiente-sujeito) nas quais o organismo é levado, através do pareamento de estímulos, a responder a estímulos que antes não respondia. 
S-R
BEHAVIORISMO METODOLÓGICO x BEHAVIORISMO radical
1. Eu estou falando.
2. Eu preparei esta aula.
3. Eu vejo vocês.
4. Eu estou com sede.
5. Eu estou com dor dente. 
BEHAVIORISMO METODOLÓGICO x BEHAVIORISMO radical
Assim como vocês não podem observar o "meu ver", não podem observar "meu sentir sede", e não podem observar "meu sentir dor-de dente". 
Isto contudo não torna estas sensações menos reais para mim 
Fica evidente uma primeira e fundamental diferença entre o behaviorismo proposto por Skinner e aquele praticado pelos behavioristas metodológicos: O homem é a medida de todas as coisas, não o social.
BEHAVIORISMO RADICAL
Influenciado pelo Positivismo Lógico, Skinner aceita que o que existe para o indivíduo, existe. 
Ponto importante que aproxima Skinner e os fenomenólogos: a evidência da existência do mundo, de um evento, etc. é a experiência do observador. 
A tarefa da ciência é analisar esta experiência.
BEHAVIORISMO RADICAL
A experiência que alguém tem de uma situação é um evento privado. 
Para Skinner, os estudos de eventos internos inclui-se legitimamente dentro do campo de estudos da Psicologia, de uma ciência do comportamento.
 Ele é radical em dois sentidos: 
por negar absolutamente a existência de algo que escapa ao mundo físico, que não tenha uma existência identificável no espaço e no tempo (mente, consciência, cognição); 
 por aceitar integralmente todos os fenômenos comportamentais.
BEHAVIORISMO RADICAL X METODOLÓGICO
O behaviorista metodológico não nega a existência da mente, mas nega-lhe status científico ao afirmar que não podemos estudá-la pela sua inacessibilidade. 
O behaviorista radical nega a existência da mente e semelhantes, mas aceita estudar eventos internos.
Já que só temos informação do mundo pelos sentidos, porque excluir sensações do mundo interno e privilegiar as do mundo externo? 
Porque o critério de objeto da ciênciadeveria ser dado pela natureza do sistema sensorial envolvido? (proprioceptivo, interoceptivo e exteroceptivo).
BEHAVIORISMO RADICAL X METODOLÓGICO
Nesse sentido, Skinner não separa mundo interno de mundo externo. 
Não existem estímulos e respostas, existe uma unidade interativa Comportamento-Ambiente
Ambiente é tudo aquilo que é externo ao Comportamento, não importando se é um piscar de luz, um desequilíbrio hídrico, um derrame de adrenalina, ou um objeto ausente associado a um evento presente.
É por isso que a psicologia proposta por Skinner não é uma psicologia S-R.
 
Não existe Comportamento sem as circunstâncias em que ocorre e não tem sentido falarmos em circunstâncias sem a especificação do comportamento que circunstanciam.
BEHAVIORISMO RADICAL
Evento privado é um objeto de estudo válido para a ciência, sua existência não precisa ser colocada sob critérios sociais, basta um observador, mas seus dados precisam ser replicáveis, é preciso entender suas variáveis.
Protótipo da concepção skinneriana de comportamento como unidade interativa: não se pode separar comportamento e ambiente. 
Evento interno pode ser uma mudança no ambiente interno, pode ser uma reação a essa mudança, ou pode ser o efeito interno de mudanças externas. 
BEHAVIORISMO RADICAL
Constitui-se numa interpretação filosófica de dados obtidos através da investigação sistemática do comportamento: Análise Experimental/Funcional do Comportamento.
Descreve relações funcionais entre Comportamento e Ambiente: relações entre discriminações de mudanças na realidade observada e descrições das condições em que essas mudanças se dão.
O behaviorista radical rejeita o mentalismo por ser materialista, e acaba com o dualismo por acreditar que o comportamento é uma função biológica do organismo vivo. 
Não preciso da mente para respirar, não explico a digestão por processos cognitivos, porque explicaria o comportamento por um ou outro?
BEHAVIORISMO RADICAL
O behaviorista radical propõe que existam dois tipos de relações entre o Comportamento e o Ambiente: 
  
 
a) conseqüências seletivas : que ocorrem após o comportamento e modificam a probabilidade futura de ocorrerem comportamentos equivalentes
b) contextos que estabelecem a ocasião para o comportamento ser afetado por suas conseqüências (e que portanto ocorreriam antes do comportamento e que igualmente afetariam a probabilidade desse comportamento). 
Estas duas classes possíveis de interações são denominadas "contingências" e constituem as duas classes conceituais fundamentais para a análise do comportamento. 
BEHAVIORISMO RADICAL
Relações funcionais são estabelecidas na medida em que registramos mudanças na probabilidade de ocorrência dos comportamentos estudados em relação a mudanças quer nas conseqüências, quer nos contextos, quer em ambos.
BEHAVIORISMO RADICAL
Por lidar com explicações funcionais e não causais, o importante é coletar informações ao longo do tempo, repetidas do mesmo evento, com os mesmos personagens
O behaviorista metodológico prefere observações pontuais em diferentes sujeitos, ou seja, o estudo em grupo. 
Para o radical isto é uma heresia, uma vez que estuda a experiência daquele sujeito. 
Compara o sujeito consigo mesmo, sua história passada é sua linha de base.
Indivíduos de uma mesma espécie partilham de um mesmo conjunto de contingências filogenéticas, e indivíduos com histórias passadas semelhantes podem partilhar de contingências ontogenéticas semelhantes e, portanto, para certas variáveis é possível descrever funções semelhantes para diferentes indivíduos.
Com que o behaviorismo radical trabalha
Para Skinner, o organismo não é nem gerente nem iniciador de ações, é o palco onde as interações Comportamento-Ambiente se dão.
O behaviorista radical não trabalha propriamente com o comportamento, ele estuda e trabalha com contingências de reforçamento, isto é, com o comportar-se dentro de contextos.
Com que o behaviorismo radical trabalha
“Comportamento é apenas parte da atividade total de um organismo...”, “... é aqui que um organismo está fazendo (grifo dele) ... é aquela parte do funcionamento de um organismo envolvido em agir sobre ou em interação com o mundo externo.” ...“Por comportamento então, eu me refiro simplesmente ao movimento de um organismo, ou de suas partes, num quadro de referência fornecido pelo organismo ele próprio, ou por vários objetos ou campos de força externos. É conveniente falar disto como a ação do organismo sobre o mundo externo, e é freqüentemente desejável lidar com um efeito mais do que com o movimento em si mesmo ...” (B. F. Skinner, The Behavior of Organisms, 1938, p. 6).
Com que o behaviorismo radical trabalha
Comportamento é ação
É desempenho do organismo no seu processo de ajustamento/adaptação ao ambiente.
O que caracteriza o comportamento é a sensibilidade desse comportamento aos efeitos que produz no ambiente.
A expressão “mundo externo” não se refere ao que reside fora da pele do organismo, e sim ao que não é a própria ação. 
Com que o behaviorismo radical trabalha
Para o behaviorista radical, “ambiente” é o conjunto de condições ou circunstâncias que afetam o comportar-se, não importando se estas condições estão dentro ou fora da pele (Smith, 1983). 
É importante entender que, para Skinner, o ambiente é externo à ação, não ao organismo. 
Substituição da expressão “ambiente” por “contexto”.
Com que o behaviorismo radical trabalha
O comportamento deve ser entendida num contexto fornecido:
(a) pelo “organismo ele próprio”, isto é, pelo repertório comportamental do indivíduo, aí incluindo-se sua história passada, e
(b) por “objetos ou campos de força”, isto é, pelo ambiente aqui e agora. 
Skinner não elabora qual o uso que dá à expressão “campos de força”, provavelmente ele está aí incluindo outros organismos e outros eventos comportamentais.
Com que o behaviorismo radical trabalha
Comportamento é uma classe de eventos/ações definidos pelo seu efeito comum no ambiente:
(a) representam interações organismo-ambiente;
(b) são categorias funcionais de análise.
Análise do comportamento
Comportamento operante: inclui todos os movimentos de um organismo dos quais se possa dizer que em algum momento têm efeito sobre ou fazem algo ao mundo em redor. O comportamento operante opera sobre o mundo, por assim dizer, quer direta, quer indiretamente.
Análise do comportamento
No caso do comportamento operante a aprendizagem deixa de ser um mero condicionamento de hábitos e passa a considerar a interação sujeito-ambiente. 
Difere-se da relação R-S do comportamento respondente ou reflexo na medida em que o estímulo reforçador que é chamado de REFORÇO assume a responsabilidade pela ação, apesar de ele ocorrer após a manifestação do comportamento.
O que vai propiciar a aprendizagem dos comportamentos é a relação fundamental - a relação entre a ação do sujeito (emissão da resposta) e as conseqüências. 
A aprendizagem está na relação entre uma ação e o seu efeito, 
Análise do comportamento
 Análise funcional do comportamento: descrever as funções que determinam uma dada resposta, ou seja, analisar as contingências (conjunto hipotético de relações funcionais) que determinam o comportamento
Envolve 3 dimensões:
(a) eventos antecedentes; 
(b) respostas;
 (c) eventos conseqüentes. 
Análise do comportamento
Este comportamento operante pode ser representado da seguinte maneira: R —► S
Reforço positivo representa um evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz.
 Reforço negativo representa um evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua.
Análise do comportamento
O comportamento operante refere-se à interação sujeito-ambiente. 
Nessa interação, chama-se de relação fundamental à relação entre a ação do indivíduo (a emissão da resposta) e as conseqüências.
 É considerada fundamental porque o organismo se comporta (emitindo esta ou aquela resposta), suaação produz uma alteração ambiental (uma conseqüência) que, por sua vez, alterando a probabilidade futura de ocorrência retroage sobre o sujeito.
Assim, agimos ou operamos sobre o mundo em função das conseqüências criadas pela nossa ação.
Análise do comportamento
Reforço: toda conseqüência que, seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de ocorrência dessa resposta.
O reforço positivo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz (oferece alguma coisa ao organismo).
O reforço negativo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua (permite a retirada de algo indesejável). 
Análise do comportamento
Reforços Primários: alguns eventos tendem a ser reforçadores para toda uma espécie, como, por exemplo, água, alimento e afeto. 
Reforços secundários: são aqueles que adquiriram a função quando pareados temporalmente com os primários. 
Alguns destes reforçadores secundários, quando emparelhados com muitos outros, tornam-se reforçadores generalizados, como o dinheiro e a aprovação social.
ABORDAGENS CONTEMPORÂNEAS: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAÇÕES
Diferentes denominações ou abordagens (?) dadas à Terapia Comportamental no Brasil:
Terapia Analítico-Comportamental (FAP)
Terapia por Contingências de Reforçamento (TCR)
Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT)
Terapia Molar e de Autoconhecimento (TMA)
Psicoterapia Comportamental Pragmática (PCP)
ABORDAGENS CONTEMPORÂNEAS: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAÇÕES
Semelhanças
1. Fundamentação na Análise do Comportamento;
2. Busca por compreender o indivíduo e não simplesmente
o problema específico que o trouxe à terapia
3. Uso da análise funcional ou de contingências como ferramenta básica para analisar e intervir
4. Trabalho terapêutico conduzido sempre considerando as particularidades de cada indivíduo
5. Importância atribuída à relação terapêutica
ABORDAGENS CONTEMPORÂNEAS: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAÇÕES
Diferenças
Questão do autoconhecimento 
Análises moleculares (contingências atuais) ou análises molares (histórica)
Utilização de regras
ABORDAGENS CONTEMPORÂNEAS: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAÇÕES
Apesar das diferenças, as semelhanças encontradas levantam dúvidas sobre a necessidade da criação de novas denominações para esta prática clínica.
 Todas são fundamentadas na Análise do Comportamento e utilizam a análise de contingências como ferramenta de análise e intervenção, buscando compreender o indivíduo como um todo. 
. 
“Se forem compreendidas como “novos modelos de intervenção”, isto poderá produzir como consequência a desarticulação e enfraquecimento não somente do grupo, mas também, corre-se o risco de ocasionar uma aplicação fragmentada do corpo de conhecimento que a ciência fornece e que fundamenta as intervenções do analista do comportamento” (Costa, 2011, p.55)

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