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As concepções de homem O que é o homem, afinal? Há quatro granes períodos históricos e quatro concepções fundamentais. Buscar definir o homem por sua essência imutável e eterna, dominou o pensamento antigo e medieval. Na época clássica, tal concepção será criticada por René Descartes. De qualquer forma, desde as concepções modernas podemos ler duas respostas ao cartesianismo clássico e ao essencialismo antigo. Hoje diante da invenção do pós-humano, a impossibilidade de dominar a dinâmica e a velocidade das mudanças. Os movimentos não cessam e convulsionam nossa subjetividade são provocados por poderes invisíveis, intangíveis, anônimos, sem densidade suficiente para que pudéssemos enfrentá-los. A condição humana mostra a heteronomia ética, sua desintegração política, sua alienação história e sua intensa fragmentação subjetiva. Em 1958, uma obra vasculhou a condição humana. Devemos refletir como essas constantes inovações científicas e tecnológicas alteraram o humano e destroem certezas arraigadas em nossa cultura. Para Hannah Arendt a condição humana se define por sua existência histórica. Significando que não podemos deixar de identificar as mutações de nossa época, em nome de uma concepção do humano definido somente por suas características inatas. Os chamados transhumanistas consideram ter por missão, graças às tecnologias de ponta, concluir a próxima passagem da evolução biológica. A inteligência e a consciência ganham novos contornos e reinam sobre o mundo. O homem criador de quase todas as coisas e de existências independentes, acena com o fim do humanismo ou seria sua apoteose.
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