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BALANÇO NITROGENADO,CATABOLISMO E ANABOLISMO DE AMINOÁCIDOS Turma: 3º Período Docente: Pâmela Tavares Proteína completa A proteína completa contém todos os aminoácidos essenciais (por porção) em quantidades correspondentes às necessidades do ser humano. PROTEÍNAS Aminoácidos essenciais: Histidina Isoleucina Leucina Valina Lisina Metionina Treonina Triptofano Fenilalanina FENILCETONÚRIA PROTEÍNAS • Proteína do arroz é pobre em lisina e rica em metionina e cistina; • Proteína do feijão é rica em lisina, mas deficiente em metionina e cistina; • Arroz com feijão fornece uma importante complementação protéica. Classificação dos Aminoácidos quanto a necessidade nutricional Aminoácidos essenciais Aminoácidos não essenciais Arginina Alanina Histidina Asparagina Isoleucina Aspartato Leucina Cisteína Lisina Glutamato Metionina Glutamina Fenilalanina Glicina Treonina Prolina Triptofano Serina Valina Tirosina Além de constituírem as unidades fundamentais dos peptídeos e proteínas, os aminoácidos têm outras funções: -Glicina e ácido glutâmico parecem estar envolvidos na transmissão do impulso nervoso (neurotransmissores); -Certas aminas de importância biomédica (histamina e o ácido aminobutírico) são produtos de descarboxilação de certos aminoácidos; -Tirosina: precursor-chave da epinefrina (adrenalina) -Triptofano: Precursor da serotonina, que tem um efeito sedativo. Dopamina: principal neurotransmissor excitatório cerebral (a partir da DOPA) Noradrenalina e adrenalina: neurotransmissores simpáticos. Serotonina Formada pela descarboxilação do triptófano, seus baixos níveis estão envolvidos na gênese da depressão, também é um vasodilatador Gaba Neurotransmissor inibitório formado a partir da descarboxilação do glutamato Tiroxina Hormônio produzido pela glândula tireóide a partir da tirosina e que controla o gasto energético basal PROTEÍNAS • Triptofano: Aminoácido também melhora o humor, contribui para uma boa noite de sono e reduz a hiperatividade. • leucina, isoleucina e valina: encontrados em fontes protéicas de origem animal. Esses aminoácidos atuam como importante fonte energética para o músculo esquelético, durante períodos de estresse metabólico. PROTEÍNAS • A fenilcetonúria é uma doença genética, causada pela ausência ou pela diminuição da atividade de uma enzima, que transforma a fenilalanina em outro aminoácido chamado tirosina. • Baixa expectativa de vida – 30 anos; • Complicações associadas; • Dieta restrita. Proteína incompleta • A proteína incompleta é deficiente em um ou mais de um aminoácido essencial; • Nesse caso, o aminoácido essencial deficiente é conhecido como limitante, pois limita o valor nutricional desta proteína; • Proteínas de leguminosas são limitantes em metionina e triptofano por exemplo; • Proteínas de cereais são limitantes em lisina e treonina; • A combinação de dois ou mais alimentos fonte de proteína vegetal pode suprir a necessidade de todos os aminoácidos essenciais. Nesse caso o composto alimentar é dito fonte de proteínas complementares. Um bom ex., é a mistura ARROZ + FEIJÃO !!! Proteína de alto valor biológico • A proteína animal tem alta digestibilidade ( > 95%) • A alta digestibilidade se deve à presença e disponibilidade dos aminoácidos essenciais Proteína de baixo valor biológico • A proteína vegetal tem baixa digestibilidade (entre 60 e 80%) • A digestão é mais rápida, porém incompleta (Célula vegetal) • A eficiência de utilização dessas fontes protéicas é 10 a 20% menor do que a das fontes animais • Quando ocorre o consumo somente de uma fonte protéica incompleta, a necessidade dos aminoácidos essenciais não é suprida e há comprometimento da síntese protéica no organismo. Assim a falta de um aminoácido essencial compromete a utilização do demais PROTEÍNAS HIPERTROFIA: • Segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, a ingestão adequada de proteínas para atletas de força seria de 1,6 a 1,7 gramas por quilo de peso corporal por dia. PROTEÍNAS HIPERTROFIA: • Alguns estudos mostraram que frequentadores de academia costumam ter uma alimentação hiperproteica, devido ao modismo e falta de informações e orientações adequadas. • Em estudo prospectivo observacional foram investigados seis atletas do sexo masculino, praticantes de musculação, em que a oferta proteica de 2,5g/kg de peso/dia não trouxe benefícios adicionais a 1,5g/ kg/dia para aumentar o fluxo e a síntese proteica. PROTEÍNAS Ulceras por pressão • A terapia nutricional deverá garantir o adequado aporte nutricional para pacientes com UP. • A carência proteica prolonga a fase inflamatória da cicatrização, aumentando o risco de infecção, diminuindo a síntese do colágeno e a força tensil da ferida 30 a 35 kcal/Kg/dia Vitaminas e minerais 1,2 a 1,5 g de proteínas Recomenda-se: PROTEÍNAS Desnutrição Desnutrição protéico- calórica Diminuição de hemoglobina e hemácias Relacionado a necessidade de oxigênio dos tecidos Relacionado a necessidade de oxigênio dos tecidos A baixa ingestão de aminoácidos leva a diminuição da atividade hematopoética. Escolhas inteligentes • LEITE, QUEIJO, IOGURTE 3 porções/dia (120 Kcal/porção) – Evitar os queijos amarelos (gordura saturada); – Preferir cottage, ricota, minas e coalho*; – Observar intolerância à lactose; – Iogurte X Leite fermentado X bebida láctea; – Função intestinal: leite fermentado, iogurtes (lactobacilos; bifidobactérias) Escolhas inteligentes CARNES, OVOS 1-2 porções/dia Evitar as carnes gordas: picanha, fraldinha, acém, capa de filé, filé de costela, contra-filé, ponta de agulha, paleta, ; Carnes magras: patinho, maminha, lagarto, filé mignon, coxão mole e coxão duro; Respeitar as porções é uma escolha inteligente; Atentar para o modo de preparo preferir (assados no forno, na chapa, na sanduicheira, cozidos na pressão, no bafo, no vapor). Escolhas inteligentes 1. Evitar o consumo excessivo de carnes vermelhas (respeitar as porções indicadas na pirâmide alimentar) 2. Preferir cortes magros àqueles com grande quantidade de gordura ou pelo menos retirar a gordura visível do corte 3. Evitar embutidos e produtos com carne processada 4. Incluir peixes no cardápio 5. Ter cautela com o tipo de preparação realizada, principalmente com carnes vermelhas e consumir concomitantemente alimentos vegetais 6. O consumo de ovos deve ser moderado (Dislipidemias). Preferir mexidos, omeletes, cozidos, em vez de fritos Escolhas inteligentes FEIJÕES 1 porção/dia (55 Kcal/porção) Na alimentação, como os feijões são fonte de proteína de origem vegetal, seu valor biológico é melhorado quando ocorre o consumo concomitante de cereais, pois as proteínas desses alimentos combinados são complementares Não são substitutos de nenhuma outra fonte de proteínas de origem animal Fonte também de fibras Fenilcetonúria (PKU) Doença genética do metabolismo da fenilalanina por falta de uma enzima. Fenilalanina, fenilpiruvato, fenilactato e o fenilacetato acumulam-se no sangue e na urina. O retardo mental é um sintoma associado a esta doença Podem ser facilmente detectada em recém-nascidos Proteínas Fenilalanina Tirosina Fenilalanina hidroxilase Ácido FenilpirúvicoHormônios Peptídicos Oxitocina (ocitocina) Induz trabalho de parto em gestantes Estimula o fluxo de leite na mãe que amamenta Vasopressina Controla a pressão sangüínea Efeito antidiurético Referências • CUPPARI, L. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar: nutrição clínica no adulto. Barueri: Manole, 2002. 406p. • MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP,S. Krause: alimentos, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Roca, 2002. P.1157. • PHILIPPI, SÔNIA TUCUNDUVA. Pirâmide dos alimentos: Fundamentos básicos da nutrição. Manole. 1ª ed. Barueri – SP, 2008. • SILVA, S. M. C. S., MARTINEZ, S. Cardápio - Guia Prático para a elaboração. ROCA. 2ª Ed. São Paulo, 2008. • BRASIL. Ministério da agricultura. Arroz e Feijão: Propriedades Nutricionais e Benefícios à Saúde. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/camaras_setoriais/Arroz/24RO/App_E MBRAPA_Arroz.pdf. Acesso em 03 de março de 2016. • MENON, D.; SANTOS, J S. Consumo de proteína por praticantes de musculação que objetivam hipertrofia muscular. Rev Bras Med Esporte Vol. 18, N. 1. Santa Catarina. Jan/Fev, 2012.
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