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Patologia (2 bimestre) Alterações do interstício Depósito de proteína do interstício Amiloidose É o defeito celular no desdobramento de proteínas Pode ser sistêmica ou localizada Ocorre com maior frequência em fígado, baço, rim (ocorrendo insuficiência renal, levando a uremia e morte), ocorrendo o aumento de volume e palidez desses órgãos É progressiva, não é removida eficientemente por fagócitos (pois é resistente a degradação enzimática). Caso a etiologia seja eliminada, pode ser regredida Consequência: Atrofia por pressão Apoptose Origens do amiloide e tipos de amiloidose: AA: Amolóide A sérico (SAA): Doenças crônicas Inflamatórias, imunomediadas, trombose, neoplasias Forma mais comum de amiloidose dos animais AL: Cadeia leve de Imunoglobulinas: Plasmocitomas em humanos Muito raras em animais Em equinos pode ser observada na nasofaringe e tecido subcutâneo AI: Apolipoproteína AI: Artérias pulmonares Senilidade AIPP: Polipeptídeo amiloide das ilhotas pancreáticas Observada em gatos e primatas não-humanos Pode estar associada à diabetes melitus Senil: β proteína Cérebro de animais velhos (análago ao Alzheimer) Príon: Encefalopatias espongiformes transmissíveis Depósito de albuminas e fluidos albuminosos: Patológico: Nos túbulos Proteinose No interstício renal Hialinose Cistos Exsudato inflamatório seroso ou transudato (edema) Depósito de fibrina: Presente em coágulos sanguíneos Trombos Coagulação de linfa Exsudato inflamatório fibrinoso Peritonite Pleurite Artrite Vasculite Necrose fibrinótica Depósito de glicoproteínas (mucina) no interstício: Mixedema: No hipotireoidismo ocorre alteração na composição e quantidade da substância fundamental do interstício, havendo deposição de mucina (glicosaminoglicanos áciso e neutros associados a proteínas) A mucina é uma substância com grande capacidade de absorver água Macroscopia: Há espessamento macroscópico da pele, semelhante a edema, porém sem deixar impressão dos dedos Microscopia: Acumulo em derme papilar e periadnexal, de substancia finamente granular ou fibrilar Há afastamento das fibras colágenas Depósito de lipídeos no interstício: Acumulo extracelular de gorduras: Liberada por células com degeneração severa Esteatose Ateroesclerose Posteriormente é fagocitada por macrófagos Em vasos sanguíneos: Êmbolos gordurosos Trauma de tecido adiposo Fratura em indivíduos idosos Degeneração severa Infiltração gordurosa: Infiltração de adipócitos no tecido conjuntivo intersticial, principalmente no: Coração Pâncreas Observado em: Obesidade Atrofia muscular Depósito de sais minerais e cristais no interstício: Cálcio (calcificações patológicas): Morfologia: Depósito floculares ou lâminas basofilicas Classificação: Calcificação distrófica: Deposição de cálcio em áreas de lesões Necrose, degeneração Calcificação metastática: Deposição de cálcio em tecidos normais: Artérias Serosas Ligamentos Patogenia Hipercalcemia persistente Etiologia: Intoxicação por vitamina D Plantas calcinogênicas Hiperparatireoidismo primário ou renal Síndrome paraneoplásica (linfoma, carcinomas mamários) Depósitos de sais minerais e cristais no interstício: Urato: (Gota) Urato e ácido úrico derivam das purinas Aves e répteis: Visceral ou articular: Secundária a baixa excreção urinária ou dietas ricas em proteínas Morfologia: Massas arenosas, branco-acinzentadas Cães: Dálmatas possuem deficiência metabólica renal Oxalato e ácido oxálico: (Oxalose) Proveniente de: Intoxicações por plantas Etileno Glicol Distúrbios metabólicos Forma aguda: Hipocalcemia Tremores Forma subaguda: Insuficiência renal Cristalúria Nefrose Cálculos: Deposição de cristais e matéria orgânica, formando massas firmes, geralmente no interior de órgãos ocos Nomeclatura: Aparelho urinário: Urórito – Urolitíase Rins: Nefrólito – Nefrolitíase Bexiga urinária: Cistólio – Cistolitíase Vesícula Biliar: Colélito – Colelitíase Pâncreas: Pancreólito Glândula salivar: Sialólito Dentes: Tártaro Intestino: Enterólito Vasos sanguíneo: Flebólitos Patogenia: Fatores predisponentes: Processos inflamatórios/Infecciosos Estase (voluntária ou involuntária) Alta concentração de sais e cristais nos fluidos corporais Desordens metabólicas, tóxicas, dietéticas Consequências: Obstrução: Cistos Icterícia Uremia Hidronefrose Hidroureter Traumatismo Hemorragia Inflamação/Infecção Concreções: Piloconcreção: Pêlos Fitobezoário: Fibras vegetais assintomáticas As vezes obstrução Corpora amilacea: Corpos calcificados Lamelares Formados em tecidos secretores Pigmentações É a formação ou acúmulo normal ou patológico de pigmentos em certos locais do organismos Pode ser: Endógena: Melanose Usada como forma de mimetismo Protege contra raios UV Lipofuscinose Pigmento do envelhecimento Radicais livres ou ácidos graxos Acúmulo de resíduos da digestão celular no interior dos lisossomos Pigmentos derivados da hemoglobina (icterícia, hemossiderose) Icterícia hemolítica: Anemia causada por bebesia Bilirrubina não-conjugada cairá na corrente sanguínea e o animal ficará ictérico Icterícia obstrutiva: Fezes pálidas Urina escura Coliúria Alta bilirrubina conjugada Icterícia hepática: Alta bilirrubina conjugada Alta bilirrubina não-conjugada Fezes podem ser pálidas ou normais Hipóxia em casos de anemia grave Pouco sangue levará O² para os tecidos, levando necrose hepática Hemosiderina: Pigmento resultante da degradação da Hb, que contém ferro Geralmente vista dentro de macrófagos O ferro é armazenado na forma de ferritina Quando ocorre a oferta excessiva de ferro, a ferritina forma a hemossiderina Hemocromatose: Ocorre pelo aumento de absorção intestinal de ferro que deposita nos tecidos sob a forma de hemossiderina Exógena: Antracose Carvão Inalação de partículas carvão com ar que chega aos pulmões Macrófagos fagocitam e migram para tecido conjuntivo e linfonodos regionais Pontos pretos em citoplasma de macrófagos Tatuagem Carotenose Pigmento amarelado em tecido adiposo Em outros tecidos é icterícia Alterações da proliferação e diferenciação celular Mecanismos necessários na embriogênese e crescimento, além da renovação contínua: Células lábeis: Sempre se renovando Ex: Epiderme, intestino Células estáveis: Proliferar Expressar os genes parar diferenciar e para quando ficarem velhos, morrerem Outros irão repor Ex: Hepatócitos Células Perenes: Multiplicam-se, especializam-se e nunca mais se dividem Ex: neurônios Diferenciação: Expressão gênica de comportamento e função celular Os RNAs são produtivos, eles impedem a diferenciação em outro tipo celular quando uma primeira diferenciação acontece No momento de mórula, a diferenciação começa As proteínas chamadas de fatores de crescimento ajudarão no crescimento e na diferenciação O embrião mórula então vira blastocisto (mais desenvolvido), chega no útero ainda mórula e fica vagando, então o embrião se implanta na parede do ateroembriões (não se implantam pertos uns dos outros para não haver competições teciduais) O embrião fixado no epitélio se dissemina mas não invade o tecido (nos humanos há invasão tecidual) Quando embrião tiver 2 camadas, haverá a formação da cavidade vitelínica e aminiótica Teratologia: Monstruosidades fetais Etiologias: Infecções Intoxicações Genética Idiopática Morfologia: Anomalias fetais Duplicações: Diprosopia Duas faces Heteradelfia Múltiplos membros Torocopagus Tórax fundido em 2 animais Olhos: Anoftalmia Ausência de globo ocular Ciclopegia Vesículas do globo ocular fundidas em uma Outras: Ectopia Cordis Coração formado fora da caixa torácica Palatosquise Fenda palatina Etiologia: Intoxicação por vitamina A, ácido fólico ou genética Queilosquise: Malformaçãodos lábios Craniosquise: Não-fechamento da caixa encefálica Agenesia / Aplasia / Atresia Etiologia: Intoxicações Infecções Genética Idiopática Morfologia: Ausência de formação de estruturas Aplasia segmentar Atresia ani Aplasia de medula óssea Hipoplasia Hipoplasia: Desenvolvimento incompleto Etiologia: Intoxicações Infecções Genética Deficiências hormonais Idiopática Morfologia: Órgão ou estrutura menor que o normal Atrofia Redução no tamanho de um tecido ou órgão Etiologia: Causas de morte celular (necrose ou apoptose) Causas de redução da função celular / tecidual Inanição, desnutrição Isquemia, pressão prolongada Deficiência de inervação, desuso Deficiência de estimulação hormonal Classificação quanto a etiopatogenia: Fisiológica ou patológica Numérica ou quantitativa Tipos morfológicos especiais: Atrofia fibrosa Atrofia pigmentar Atrofia gordurosa Atrofia serosa da gordura Hipertrofia Aumento no tamanho de células, tecido ou órgão Etiopatogenia: Adaptação a maior necessidade de função Morfologia: hipertrofia celular: maior volume de citoplasma Hiperplasia Aumento no número de células Etiologia: Estimulação hormonal, maior necessidade de função, inflamação Pode ser reversível; pode evoluir para neoplasias Morfologia: Variável Aumento no número de células e no volume do tecido Alteração da proporção de parênquima X estroma Hiperplasia cística, acantose, hiperqueratose Etiopatogenia: Fisiológica ou patológica Compensatória ou hormonal Atrofia, hipertrofia, hiperplasia, metaplasia e displasia PODEM OU NÃO ser reversíveis Metaplasia Conceito: Alteração na diferenciação celular. Substituição de um tipo de tecido já diferenciado, por outro tipo, também diferenciado, da mesma linhagem (epitelial/mesenquimal) Etiologia: Agressões crônicas químicas, biológicas, deficiência de vitamina A Morfologia: Metaplasia epitelial Metaplasia escamosa (prostática, brônquica, uterina) Metaplasia glandular (esofágica, gástrica, intestinal) Metaplasia mesenquimal Metaplasia óssea ou cartilaginosa (artrose, neoplasia mamária) Pode evoluir para uma neoplasia Displasia Incapacidade de ou Distúrbio na Diferenciação Celular, muitas vezes associado a aumento da taxa de proliferação e / ou redução da morte celular. Tipos: Congênita: Fetal ou neonatal Etiologia: desordens genéticas e hereditárias Condrodisplasias Displasias articulares (coxo-femural, cotovelo, ATM) Adquirida: em tecidos adultos de renovação contínua (epitélios) Etiologia: viral, química, bacteriana Neoplasias: Conceito: Alteração da proliferação e diferenciação celular, mediada por mutações genéticas, com a formação de tecidos anormais, na forma de massas celulares atípicas, com alguma identidade morfológica semelhante ao tipo celular que lhes deu origem Critérios de malignidade: Padrão de crescimento Taxa de proliferação e morte celular Diferenciação Metástase Morfologia das neoplasias: Massas sólidas Lobuladas Císticas Homogêneas Heterogêneas Bem delimitadas Infiltrativas (maligno) Envolta ou não por cápsula fibrosa Superfície: Lisa Ulcerada (maligno) Irregular Vegetante Etiologia das neoplasias: Genética Genes do reparo Genes supressores do tumor Ex: Neoplasias mamárias (predisposição racial), mastocitoma (predisposição racial), melanoma (ocorrência familiar) Química Fuligem (carvão) Samambaia Hematúria enzoótica bovina Corantes Agrotóxicos Agentes físicos Radiação UV Radiação nuclear Trauma (osteossarcoma e sarcoma pós vacina) Agentes biológicos Vírus Ex: BLV, FELV, Herpesvírus, HPV Bactérias Ex: Helicobacter sp Helmintos Ex: Sarcomas por Spirocerca lupi Agentes promotores do desenvolvimento neoplásico Hormônios Anticoncepcionais em cadelas e gatas Neoplasia mamária Castração em machos Carcinoma prostrático Patogenia: Propriedade das células neoplásicas: Expansão Invasão Dispersão de metástases Disseminação pode ser por: Via sanguínea Linfática Implantação Circulatório: Mecanismos compensatórios para a circulação sanguínea: Seios aórticos e carotídeos Vasosconstrição Vasodilatação Sistema renina-angiotensina-aldosterona Distúrbios da circulação: Hiperemia: Aumento da quantidade de sangue DENTRO dos vasos sanguíneos de um órgão ou território orgânico Pode ser: Ativa fisiológica: Aumento da função fisiológica Ativa patológica: Agressões infecciosas Traumas Autoimunidades São desencadeadoras de inflamações Passiva aguda localizada: Restrita à drenagem venosa Passiva aguda generalizada: Choque circulatório Insuficiência cardíaca aguda Passiva crônica localizada: Ex: Hiperemia passiva pulmonar Etiologia: Insuficiência cardíaca esquerda ou bilateral Esteanose Insuficiência mitral Ex: Hiperemia passiva hepática Etiologia: Insuficiência cardíaca direita ou bilateral Hipertensão pulmonar Obstrução venosa Veias hepáticas Veia cava caudal Ex: Hiperemia passiva esplênica Etiologia: Hiperemia passiva hepática Hipertensão portal Cirrose hepática Neoplasia Passiva crônica generalizada: Hiperemia passiva sistêmica Etiologia: Insuficiência cardíaca congestiva Edema: Aumento de líquido no interstício ou em cavidades naturais do organismo Classificação: Exsudato ou transudato Quente ou frio Localizado ou sistêmico Patogênese: Aumento da pressão hidrostática intravascular Hiperemia passiva Alteração da pressão oncótica Hipoproteinemia Desnutrição Parasitoses Obstrução linfática Metástases Parasitas Retenção de sódio Insuficiência renal Aumento da permeabilidade vascular Inflamação exsudativa Nomeclatura: Anasarca: Edema no corpo inteiro Hidrotórax: Edema nas cavidades pleurais Hidroperitôneo: Edema na cavidade abdominal Hidropericárdio: Edema no pericárdio Hidrocele: Edema nos testículos ou vagina Hidrocefalia: Edema na cavidade encefálica Trombose: Coagulação de sangue dentro dos vasos sanguíneos ou do coração de um indivíduo vivo Pode ser: Oclusiva Semi-oclusiva Mural Vascular Arterial Venosa Etiologia: Lesão endotelial Aterosclerose Radicais livres Anóxia/hipóxia Toxemia Infecções bacterianas ou virais Traumas Acidentes Ofídicos Hipersensibilidade tipo III Parasitose Hipercoaguabilidade: Trombocitose Leucemia Diabetes Desidratação Hiperproteinemia (hiperviscosidade) Alterações do fluxo sanguíneo: Hipertensão Aneurisma Estase Patogênese: Liberação de tromboplastina: Cascata de coagulação (fibrina) Fator de Von Wilembrandt Agregação plaquetária Morfologia: Aderido à lesão vascular Possui aspecto de cebola Em camadas Trombo arterial Mais claro Trombo venoso Mais vermelho Evolução: Dissolução Tromboembolia Infecção Calcificação Recanalização Organização (fibrosamento) Coagulação Intravascular disseminada CID Microtrombos em capilares de diversos órgãos Pulmões Cérebro Rins Fígado Etiologia: Lesão endotelial: Toxemia Infecções bacterianas, virais Trauma Acidentes ofídicos Inflamações Hipersensibilidade tipo III Parasitose (babesiose) Hipóxia/Anóxia (choque circulatório) Hipercoaguabilidade: Trombocitose Leucemias Diabetes Desidratação Hiperproteinemia (hiperviscosidade) Distocia (embolia de líquido amniótico) Patogênese: Formação de microtrombos consumindo as plaquetas e os fatores de cascata Coagulopatia de consumo: Deficiência da coagulação devido ao consumo dos fatores e das plaquetas Consequência: Diátese hemorrágica Síndrome da hiperviscosidade Distúrbio da microcirculação com aumento da viscosidade sanguínea, consequentemente há a redução do fluxo capilar e isquemia dos órgãos Etiopatogenia: Hiperviscosidade plasmática Aumento das proteínas plasmáticas Hiperglicemia aguda ou crônica Aumento do hemacrócito Policitemia Desidratação Alteração do formato das hemácias Babesiose Leucocitose-leucostaseLeucocitose acentuada Leucemia aguda ou crônica Embolia Deslocamento de corpos flutuantes na circulação sanguínea Tipos: Tromboembolia Embolia parasitária D. immitis S. vulgaris Embolia neoplasia Embolia bacteriana Embolia gordurosa Traumas Esteatose grave Aterosclerose (ateroembolia) Embolia gasosa Isquemia Déficit circulatório Demanda maior que a oferta Etiopatogênese: Redução da irrigação sanguínea Embolia Trombole Garrote Congestão Aumento da demanda Trabalho muscular Consequência da isquemia: Hipóxia e infarto do tecido Infarto: Necrose isquêmica Hemorragia: Saída de sangue de dentro dos vasos para o espaço extracelular Tipos: Hemorragia por Rexe: Ruptura da parede dos vasos Etiologia: Traumatismo Enfraquecimento da parede vascular Aumento da pressão sanguínea Hemorragia por Diapedese: Saída do sangue entre as células endoteliais Etiologia: Anóxia Septicemia Toxemia Imunomediada Lupus Alergias Hiperemia passiva Evolução: Hemossiderose Icetrícia Consequências e complicações: Depende da quantidade de sangue perdido Da velocidade da perda Do local afetado Podendo levar a: Choque hipovolêmico Anemia Asfixia Tamponamento cardíaco Morfologia das hemorragias: Petéquias Pequenos vasos espalhados Equimose Infiltração de sangue no tecido (parece roxo) Sufusão Derrame sanguíneo abaixo da pele Epistaxe Hemorragia nasal Hemoptise Sangue que vem dos pulmões e brônquios Hematêmese Vômito com sangue Hematoquezia Hemorragia retal Melena Sangue nas fezes (digerido) Hematúria Sangue a urina Hifema Sangue na câmara ocular Otorragia Hemorragia no aparelho vestíbulococlear Diátese hemorrágica: Tendência para um sangramento, se uma causa aparente Patogenia: Anormalidade da parede vascular Das plaquetas Dos sistemas de coagulação Fibrinólise Etiologia: CID Hipersensibilidade tipo III Trombocitopenia Hemofilia A Doenças hepáticas Intoxicação por anticoagulantes Acidentes ofídicos Choque circulatório: Falência circulatória associada a grave distúrbio da microcirculação e hipoperfusão generalizada de órgão e tecidos Sinais clínicos: Pulso fraco Alterações da consciência Insuficiência respiratória/urinária Vasos periféricos colapsados Alterações da frequência cardíaca Mucosas pálidas Mucosas hiperêmicas no início do choque séptico Extremidades frias Tipos de choques: Choque cardiogênico: Falência cardíaca Infarto Miocardite Tamponamento Choque hipovolêmico: Hemorragias Há menos que 20% de sangue circulante Desidratação (hiperviscosidade) Choque séptico/tóxico: Toxinas, Imunocomplexos, agentes infecciosos Septicemias Piometra Acidentes ofídicos Gagrenas Choque anafilático: Alergia (Reação IgE, mastócitos) Picada de abelhas Vespas Antibióticos (penicilina) Choque neurogênico: Desregulação do sistema nervoso autônomo Encefalite AVC Trauma Choque de captura Patogênese: Redução do débito: Queda de pressão arterial Seios aórticos e carotídeos Adrenalina Vasoconstrição periférica Efeitos cronotrópico e inotrópico positivos Centralização da circulação Fase compensada: Mecanismos compensatórios Fora hipodinâmica Forma hiperdinâmica Séptico/Tóxico Fase descompensada: Acidose lática Hiperemia passiva Isquemia CID Infarto Falência de múltiplos órgãos Lesões do choque: Congestão Pulmonar Hepática Esplênica Mesentérica Edema Pulmonar Cavitário Subcutâneo Hemorragias Púrpura hemorrágica Intestinal Pulmonar Inflamação Reação orgânica a uma lesão tecidual e/ou celular caracterizada pela a saída de líquido e/ou células do sangue para o interstício Sinais clínicos: Calor Rubor Tumor (edema) Dor Alteração da função Etiologia: Exógenos: Agentes biológicos Vírus Fungos Bactérias Helmintos Agentes químicos Ácidos fortes Bases fortes Antibióticos Alumínio Veículo de medicamentos Agentes físicos Traumas Radiação Calor localizado Endógeno: Sistema imunológico Lesões imunomediadas Lesões autoimunes Fenômenos irritativos: Agressão tecidual Fenômenos vasculares: Vasodilatação arteriolar Hiperemia ativa Aumento da permeabilidade Hemoconcentração Alterações do fluxo Fenômenos exsudativos: Exsudação plasmática: Formação do edema inflamatório Exsudação celular: Quimiotaxia Diapedese leucocitária Fenômenos alterativos: Degenerações e necrose nas áreas inflamadas Fenômenos produtivos: Proliferação e diferenciação das células do exsudato Fenômenos reparativos: Cicatrização e regeneração Mediadores químicos: Derivados do ácido araquidônico: Prostaglandinas Leucotrienos Lipoxinas PAF Bradicinina Complemento Citocinas IL Repostas imunológicas Febre Alterações no apetite Histamina Processos alérgicos Inflamações agudas Modulação da reação inflamatória: Endógena: IL-10 Cortisol Adrenalina Endorfina Exógeno: Frio Anti-inflamatórios Tipos de Inflamação: Exsudativa: Serosa Fibrinosa Purulenta Catarral Fibrinopurulenta Hemorrágica Não-exsudativa Linfocitária Plasmocitária Linfoplasmocitária Granulomatosa Piogranulomatosa Cicatrização tecidual: Fase I: Debridamento Fase II: Fibroplasia Fase III: Contração da ferida Fase IV: Epitelização Fase V: Remodelação e maturação Fatores que retardam a cicatrização: Infecção Isquemia Deficiência de vitamina C Trauma Desnutrição proteica
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