Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 PROFESSOR EDILAINE VAGULA Doutoranda em Educação EDUCAÇÃO INCLUSIVA E LIBRAS Aula 2 Escola Inclusiva – As Áreas da Educação Especial CENSO ‐ 2010 Os dados do apontam um contingente de 45,6 milhões de pessoas com pelo menos uma das deficiências: visual, auditiva, motora e intelectual, o que corresponde a 23,9% da população. INCLUSÃO Inclusão implica em participação plena, mudanças de valores e práticas, respeito às características individuais, novas atitudes, materiais, recursos físicos e um currículo multicultural aberto à diversidade. Muitas vezes, o aluno é visto como alguém que prejudica o rendimento da turma. FORMAÇÃO DO PROFESSOR Formação inicial e continuada Concepção de ensino que contemple as diferenças dos alunos. Prática de reflexão sobre a experiência e a ação docente. 2 FORMAÇÃO DO PROFESSOR A inclusão implica que todos os professores têm o direito de receber preparação apropriada na sua formação inicial em educação e desenvolvimento profissional continuo durante sua vida profissional. Eles também merecem apoio dos seus diretores e das autoridades locais, assim como dos serviços externos à escola. PRECONCEITO E INCLUSÃO Preconceito é o reflexo de nossa atitude, construído a partir de um conjunto de representações, opiniões pré‐concebidas acerca de um determinado tema. A discriminação ocorre quando as concepções que geram o preconceito são manifestas, ocorrendo a diferenciação de alguém em relação a um determinado grupo. ATIVIDADE EM SALA [...] muitas pessoas veem a inclusão como mais uma dificuldade no caminho dos professores, como mais uma pressão. O salário é pouco, as condições de trabalho são ruins, o tempo é pouco e, agora, há mais essa exigência de incluir crianças com dificuldades, deficientes. (MACEDO 2001, p.1). EXCLUSÃO SEGREGAÇÃO EXTERMÍNIO INSTITUCIONALIZAÇÃO INTEGRAÇÃO NORMALIZAÇÃO ENSINO DOMILIAR ESCOLA ESPECIAL CLASSE ESPECIAL CLASSE COMUM ESCOLA INCLUSIVA SALA DE RECURSO INCLUSÃO SERVIÇOS SUPORTES PROJETOS Um bom caminho para atender as diferenças individuais é o trabalho com projetos, que poderá ser desenvolvido em sala e contar com a previsão de atividades individuais e coletivas. A FAMÍLIA DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS Toda essa história que já foi construída, e não foi pouca, aguarda então, a chegada do protagonista. Na maioria das vezes, o protagonista é exatamente aquele que se ajusta à história elaborada. Mas, às vezes, nasce um outro personagem. É necessário conscientizar os pais quanto à importância da estimulação essencial para o desenvolvimento do bebê, 3 VÍDEO RAY CHARLES DEFICIÊNCIA VISUAL O deficiente visual apresenta cegueira ou baixa visão; Sistema Braille, material ampliado, máquina de datilografia braile, reglete, punção, soroban, bengala, livro falado e material adaptado em relevo. Recursos ópticos como luminária, lupa, suporte para material de leitura ou escrita.Pendrive. Programas sintetizadores: Jaws, do Dosvox e do Virtual Vision;” Orientação e mobilidade; Atividades da vida diária. SURDOCEGUEIRA educando com problemas nos órgãos sensoriais, ou seja, a audição e a visão; DEFICIÊNCIA INTELECTUAL [...] funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade de responder adequadamente às demandas da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação, cuidados pessoais, habilidades sociais, desempenho na família e comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, de lazer e de trabalho. (AARM, 1992). AS LIMITAÇÕES INTELECTUAIS INTERFEREM DE MANEIRA SUBSTANCIAL: Na aprendizagem. Na execução de determinadas atividades da vida diária. No contexto familiar, escolar e social. O aluno com DI exige um trabalho sistematizado, contínuo e requer um período mais longo para aquisição da aprendizagem. ATIVIDADE EM SALA Assisto ao vídeo e responda: Qual a vantagem para um aluno sem deficiência estudar ao lado de uma criança com deficiência? 4 SUGESTÃO DE MEDIDAS DE INTERVENÇÃO PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO COM O ALUO DEFICIENTE INTELECTUAL Evitar comparações com os demais alunos; Cobrar do aluno a execução das tarefas que lhe forem atribuídas; oferecer atenção individualizada ao aluno; dar ao aluno, ordens claras e sequenciais, com explicações objetivas e linguagem de fácil entendimento; propor tarefas breves e de curta duração; adotar uma sequência gradativa dos conteúdos; introduzir atividades alternativas às previstas,bem como outras complementares ao planejamento inicial; DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA As pessoas portadoras de deficiência múltipla são aquelas afetadas em duas ou mais áreas, caracterizando uma associação entre diferentes deficiências, com possibilidades bastante amplas de combinações. Um exemplo seriam as pessoas que têm deficiência mental e física ou surdo‐cegueira. VÍDEO GAROTO HIPERATIVO TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO São distúrbios nas interações sociais recíprocas que costumam manifestar‐se nos primeiros cinco anos de vida. Caracterizam‐se pelos padrões de comunicação estereotipados e repetitivos Os TGD englobam os diferentes transtornos do espectro autista, as psicoses infantis, a Síndrome de Asperger, a Síndrome de Kanner e a Síndrome de Rett. COMO LIDAR COM O TGD NA ESCOLA? Estabelecer rotinas em grupo e ajudar o aluno a incorporar regras de convívio social Faça ajustes nas atividades sempre que necessário auxílio do profissional responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE). identificar as potencialidades dos alunos. Invista em ações positivas, estimule a autonomia e faça o possível para conquistar a confiança da criança. 5 ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO alunos com grande facilidade de aprendizagem que os leva a dominar rapidamente os conceitos, os procedimentos e as atitudes e que, por terem condições de aprofundar e enriquecer esses conteúdos devem receber desafios suplementares em classes comuns, em sala de recursos ou em outros espaços definidos pelos sistemas de ensino, inclusive para concluir, em menos tempo, a série ou etapa escolar. ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO costuma ter um interesse tão grande por uma das disciplinas que acaba negligenciando as demais. A facilidade de expressar‐se pode ser usada para desafiar o professor e os colegas. Mesmo os mais aplicados dificultam a aula ao monopolizar a atenção. Muitos não querem trabalhar em grupo por não entender o ritmo "mais lento" dos colegas. ATIVIDADE EM SALA Ser professor na escola inclusiva implica em um posicionamento como profissionais reflexivos, capazes de se transformarem e se desenvolverem assim, como desenvolverem e transformarem sua prática diária. DEFICIÊNCIA AUDITIVA linguagem de sinais, gestos, mímicas, desenhos; Emitir frases completas lentamente; Usar sempre a escrita no quadro; Uso de materiais adaptados; O rosto de professor deve receber luz ao falar, por isso, deve‐se posicionar na sala adequadamente; ORIENTAÇÕES Falar sem movimentar em excesso o corpo e a cabeça; Monitoria; Incentivar a busca de materiais visuais; Trabalhar em pequenos grupos de até 4 elementos, para estimular a cooperação e a comunicação. COMO LIDAR COM A DEFICIÊNCIA AUDITIVA NA ESCOLA? Toda escola regular com alunos com deficiência auditiva tem o direito de receber um intérprete de Libras e material de apoio para as salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE). Traga‐ o para as primeiras carteiras e fale com clareza, evitandocobrir a boca ou virar de costas para a turma, para permitir a leitura orofacial no caso dos alunos que sabem fazê‐lo. 6 COMO LIDAR COM A DEFICIÊNCIA AUDITIVA NA ESCOLA? Dê preferência ao uso de recursos visuais nas aulas. Para os alunos com perda auditiva severa ou surdez, a aquisição da Língua Brasileira de Sinais é fundamental. DEFICIÊNCIA FÍSICA E NEUROMOTA Mudanças necessárias: adequação do espaço físico, aquisição de mobiliários adequados, construção de rampas de acesso, espaço maior entre as prateleiras da biblioteca, piso antiderrapante, corrimão nas escadas, banheiros com adaptação, portas mais largas, equipamentos, entre outros DEFICIÊNCIA FÍSICA E NEUROMOTA Deficiência física ‐ alterações no aparelho locomotor, modificando sua função óssea, articular, nervosa ou muscular atingindo a parte dos movimentos e deambulação. Deficiência Física Neuromotora implica em elevado comprometimento motor, ocasionado por seqüelas neurológicas que podem comprometer a fala, o desenvolvimento motor e os movimentos. VÍDEO ACESSO DE DEFICIENTES FÍSICOS NAS ESCOLAS PÚBLICAS © 2014 – Todos os direitos reservados. Uso exclusivo no Sistema de Ensino Presencial Conectado.
Compartilhar