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Aula 1 Alvenaria Estrutural Considerações Gerais

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09/03/2016
1
ALVENARIA ESTRUTURALALVENARIA ESTRUTURAL
Cuiabá/MT
Março- 2016
ALVENARIA ESTRUTURAL
Pirâmide 2500 Pirâmide 2500 a.C.a.C.
O uso da alvenaria como elemento estrutural é uma das mais antigas
formas de construção empregadas pelo homem.
Construções de Alvenaria Estrutural remontam à Antiguidade
 pirâmide de Queops; 
 blocos de arenito; 
 147m de altura;
 por muitos séculos, 
considerada a mais alta 
construção humana .
ALVENARIA ESTRUTURAL
Filadélfia (EUA).Filadélfia (EUA).
1901: Prédio da Prefeitura 
da Filadélfia nos EUA.
O maior edifício em 
alvenaria estrutural da 
época e atualmente.
Com 185 metros de altura
Com paredes de 6,6 
metros de espessura.
Nessa fase da alvenaria estrutural o procedimento de cálculo era 
empírico baseado na experiência de construtores, com paredes de 
excessiva espessura. 
ALVENARIA ESTRUTURAL
Chicago (EUA).Chicago (EUA).
Ed. Monadnock: 
Chicago 1889 a 1891 
16 andares, 
65 metros de altura 
Paredes de 1,80m de 
espessura 
09/03/2016
2
ALVENARIA ESTRUTURAL
Basiléia (Suíça).
Já a partir de 1950 ocorre o surgimento da alvenaria estrutural
propriamente dita através de teorias de cálculo. O crédito da
revolução nesta área é dado a Paul Haller (Suíça) que dimensionou
e construiu em 1951 a Basiléia um edifício de 13 andares de 41,40
metros de altura , sendo 12 andares de alvenaria não armada, com
paredes internas de 15 cm de espessura e externas de 37,50 cm de
espessura.
Obs: Paul Haller realizou 
cerca de 1.600 ensaios de 
parede!!! 
ALVENARIA ESTRUTURAL
Atualmente a alvenaria estrutural é extensivamente utilizada em
todas as regiões do Brasil e no mundo.
 Com durabilidade e elevado ciclo de vida (+ 200 anos).
Porto Alegre/RS – 11 pav. –
2005.
São Paulo/SP – 12 pav. –
1972 – Central Parque –
Lapa – 22.000 m².
Definições (NORMA ANTIGA):Definições (NORMA ANTIGA):
 alvenaria estrutural não armada: estrutura em que todas as paredes
contém armaduras apenas construtivas (não levadas em conta no
cálculo).
 alvenaria estrutural armada: estrutura em que todas as paredes
contém armaduras verticais e horizontais (unidas a alvenaria através
do grauteamento) utilizadas para absorver parte dos esforços,
devendo ser respeitada uma taxa de armadura mínima de 0,2%.
 alvenaria estrutural parcialmente armada: estrutura em que alguns
pontos são armados para absorver os esforços calculados, não sendo
necessário obedecer critérios de armadura mínima.
 Alvenaria de vedação: suporta apenas seu próprio peso.
 alvenaria estrutural não armada: elemento de alvenaria no qual a
armadura é desconsiderada para resistir aos esforços solicitantes.
 alvenaria estrutural armada: elemento de alvenaria no qual são
utilizadas armaduras passivas que são consideradas para resistência
dos esforços solicitantes, definição alterada em relação a outras
normas mais antigas que exigia taxa de armadura mínima para
consideração como armada, não mais necessária na definição
atual.
 alvenaria estrutural parcialmente armada: Não existe mais!
Definições (NOVA NORMA):Definições (NOVA NORMA):
09/03/2016
3
Definições:Definições:
Alvenaria Não-Armada: 
Resistência: 
 compressão ↓ 
 tração ↑
Alvenaria Protendida ou Armada: 
Resistência: 
 compressão ↑ 
 tração ↑
Alvenaria Armada:Alvenaria Armada:
Principais Usos:Principais Usos:
 Alvenaria não armada: edifícios baixos e médios 
 Alvenaria Armada: edifícios médios e altos 
 Alvenaria Armada ou Protendida: edifícios sujeitos a terremotos ou 
furacões, paredes de contenção (caixas d’água, muros de arrimo), 
edifício industriais 
Vantagens:Vantagens:
 Economia de formas
 Redução de especialidades e tipos de materiais na obra 
 Técnica de execução simplificada 
 Racionalização (eliminação de rasgos para embutir instalações) 
facilidade de integração com outros sistemas 
 Redução de espessuras de revestimentos 
 Execução e planejamento da obra simplificado 
09/03/2016
4
Desvantagens:Desvantagens:
 baixa flexibilidade do “lay-out” arquitetônico 
 paredes não removíveis 
 necessidade de mão-de-obra especializada 
 maior interferência entre projetos arquitetura - estrutura - instalações 
 Necessidade de resolver interferências previamente: não são 
admitidas improvisações na obra como quebras. 
Alvenaria Armada/Alvenaria Armada/ProtendidaProtendida::
 reservatórios de água 
 muros de arrimo 
 edifícios térreos 
 silos 
 galpões 
 coberturas 
 paredes sujeitas a impactos 
acidentais 
 vigas e lajes 
 painéis pré-moldados 
Exemplo:
Minimizar esforços de tração. 
Definições:Definições:
Argamassa:
 Função de ligação entre os blocos, solidarização, absorção dos
esforços pela movimentação da estrutura, distribuição uniforme dos
esforços nas paredes e acomodação das armaduras horizontais.
 Composição: cimento, cal e areia.
 Não são recomendadas argamassas fortes (só cimento e areia) são
muito rígidas com baixa capacidade de absorver deformações.
 Argamassas muito fracas (só cal e areia) têm resistência à
compressão e aderência muito baixas, prejudicando a resistência da
parede.
 A resistência à compressão da parede deve ser próxima de 70% da
resistência do bloco.
Definições:Definições:
Graute:
 É um microconcreto com agregado fino e alta plasticidade;
 Utilização: preencher vazios dos blocos em pontos onde são
acomodadas armaduras verticais e as amarrações das paredes
através de grampos.
 Deseja aumentar a resistência localizada da alvenaria e também
preenchimento das canaletas.
 Composição: cimento, areia e pedrisco, tem alta fluidez, com slump
entre 20 cm e 28 cm, com relação a/c =~ 0,9.
 Para reduzir a retração e garantir plasticidade, aconselha-se utilizar
cal até o volume máximo de 10% do volume de cimento.
 É recomendável realizar ensaios de prisma.
 Adotar eficiência 60% e traço com resistência igual ao bloco na área
líquida.
09/03/2016
5
Definições:Definições:
Prisma:
 É um corpo de prova da alvenaria.
 Obtido pela superposição de blocos unidos por juntas de argamassa
grauteados ou não.
 O prima é utilizado para controle de obras na alvenaria estrutural.
Definições:Definições:
Modulação:
 É o acerto das dimensões em planta e do pé direito da edificação, em
função das dimensões dos blocos.
 Tem o intuito de evitar cortes na alvenaria ou ajustes na execução das
paredes.
 Coordenação modular:
 Evita vários ajustes no canteiro que representam perda de tempo,
material e mão de obra.
 São adequadas as dimensões múltiplas de 15 cm.
Amarração das Paredes:Amarração das Paredes:
Amarração Indireta (esquerda)
Garante o intertravamento das alvenarias de forma simples, com uma
sequência padronizada das disposições dos blocos.
Amarração Indireta: padrão de distribuição dos blocos no qual não há
defasam nas juntas verticais e utiliza-se algum tipo de armação entre as
juntas.
Amarração Direta (direita).
Amarração das Paredes:Amarração das Paredes:
Amarração Direta:
É o entrelaçamento dos blocos.
Só é possível com blocos cuja largura tenha o valor da metade do
comprimento do bloco utilizado na modulação.
Exemplos: 14x19x29 ou 19x19x39.
09/03/2016
6
Amarração das Paredes:Amarração das Paredes:
Amarração em T (com ferros
em L ou ganhos):
É usada quando o bloco não
permite amarração direta.
Os ferros utilizados são do
tipo CA-50 e bitola 5mm,
essas amarrações deverão
ser alternadamente a cada
duas fiadas entre as juntas
Amarração das Paredes:Amarração das Paredes:
Amarração com tela galvanizada: utilizada no encontro
entre alvenaria estrutural e de vedação, aplicando as telas
na argamassa a cada duas fiadas.
Obs: não podem ser feitas com amarração direta.
Instalações Elétricas:Instalações Elétricas:Elétricas, telefone, TV 
Horizontal pela laje 
Vertical : vazios dos blocos 
Pequenos trechos 
horizontais: em canaletas
grauteadas dentro da 
alvenaria (solução a ser 
evitada) 
cx. luz previamente 
instalada nos blocos 
Vertical: 
paredes não estruturais 
Shafts
Pequenos trechos –
bloco 
Horizontal 
Parede não estrutural 
sob laje 
enchimento em frente a 
parede estrutural 
enchimento sobre piso 
(cozinha) 
Instalações Hidráulicas:Instalações Hidráulicas:
09/03/2016
7
Instalações Hidráulicas:Instalações Hidráulicas:
Shafts.
Marcação de Paredes:Marcação de Paredes:
Considerações importantes:
Colocação do bloco estratégico (ou bloco de canto) nos cantos
extremos ou nos eixos de referência;
Determinação da referência de nível (com nível laser ou alemão)
busca encontrar o ponto mais alto do pavimento, nesse ponto
assenta-se um bloco BE30, que passa a ser referência de nível dos
blocos da 1º fiada;
Os ferros nunca devem ser entortados;
Os pontos de graute devem ser feita a limpeza da argamassa
dentro das cavidades dos blocos. Devem ser deixadas aberturas
laterais nos blocos da primeira e oitava fiada;
Marcação:Marcação:
Sequencia de Marcação:
Assentar, nivelar e aprumar os blocos
estratégicos segundo a planta da 1º
fiada.
Marcar com linha ou pó colorido a
direção das paredes.
Concluir a execução da 1º fiada
assentados os demais blocos;
Verificar o nível e alinhamento da 1º
fiada e as medidas das locações dos
blocos estratégicos;
Marcação:Marcação:
Sequencia de Marcação:
Assentar os escantilhões, fazendo
coincidir a primeira marca com o
nível da 1º fiada de blocos.
09/03/2016
8
Elevação de Parede:Elevação de Parede:
Considerações sobre Elevação da
Alvenaria:
A argamassa pode ser colocada nas
paredes longitudinais do bloco e nas
transversais.
Equipamentos para assentamento dos
blocos:
Bisnaga;
Colher de pedreiro ou;
Palheta
Elevação de Parede:Elevação de Parede:
Aplicação de argamassa com palheta
Sequência de Elevação da Alvenaria:
1) Assentar blocos até a
altura do peitoril das
janelas
Elevação de Parede:Elevação de Parede:
2) Verificar tolerâncias
quanto ao prumo, nível,
planicidade, alinhamento e
espessuras das juntas
horizontais da alvenaria.
09/03/2016
9
Sequência de Elevação da Alvenaria:
3) Posicionar armaduras e executar grauteamento vertical e
horizontal
Sequência de Elevação da Alvenaria:
O lançamento do graute,
efetuado após a limpeza
do furo, deve ser feito no
mínimo após 24 horas do
assentamento dos blocos.
A altura máxima de
lançamento é de 3m.
Recomenda-se, no
entanto, lançamento de
alturas não superiores a
1,6m com graute auto-
adensável.
Sequência de Elevação da Alvenaria:
4) Assentar blocos até a penúltima fiada e aplicar componentes
pré-fabricados de portas.
5) Concluída a penúltima fiada, verificar tolerâncias quanto ao
prumo, nível, planicidade, alinhamento e espessura das juntas
horizontais da alvenaria.
6) Assentar as canaletas da última fiada, com a opção de uso de
Jotas e Compensadoras, de acordo com o especificado no
projeto. Nesta canaleta serão passados 2 ferros corridos,
fazendo-se o transpasse para garantir amarração das paredes.
7) Verificar tolerâncias quanto ao prumo, nível, alinhamento das
canaletas da última fiada e aplicar as armaduras e grautes.
Variáveis de controle na produção da alvenaria:
09/03/2016
10
Juntas:
Parede compridas devem ter armadura horizontal e juntas.
SELECTA BLOCOS disponível em http://www.selectablocos.com.br/ acessado 31/01/2016.
NBR 15873/2010 – Coordenação Modular para Edificações
NBR 6136/2008 – Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria – Requisitos
NBR 7184:92 – Determinação da resistência à compressão
NBR 8215/1983 - Prisma de Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria 
Estrutural Preparo e ensaio à Compressão
NBR 15961-1/2011 - Alvenaria estrutural – Blocos de concreto – Parte 1: Projeto
NBR 15961-2/2011 - Alvenaria estrutural — Blocos de concreto — Parte 2: Execução e 
controle de obras
NBR 12118/2011 – Blocos Vazados de Concreto Simples para Alvenaria – Métodos de 
ensaio
NBR 14321 – Paredes de Alvenaria Estrutural – Determinação da resistência ao 
cisalhamento
NBR 14322 – Paredes de Alvenaria Estrutural – Verificação da resistência à flexão 
simples ou à flexo-compressão.
NBR 10837:89 – Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto
NBR 8798:85 – Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos 
vazados de concreto
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MUITO OBRIGADA A MUITO OBRIGADA A 
TODOS PELA ATENÇÃO!TODOS PELA ATENÇÃO!

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