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RELAXAMENTO DE PRISÃO

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PRÁTICA SIMULADA - PENAL 
FIC/ESTÁCIO – PROFA.BRUNA SOUZA 
RELAXAMENTO DE PRISÃO 
RELAXAMENTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE 
 
Art. 5º (...)​LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade 
judiciária; 
 
1. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 
1.1 NOÇÕES GERAIS – MEDIDAS CAUTELARES 
MEDIDAS CAUTELARES: 
A. Medidas cautelares privativa de liberdade: prisão temporária; preventiva e a domiciliar; 
B. Medidas cautelares de contracautela: liberdade provisória com ou sem fiança 
C. Medidas cautelares restritivas do art. 319, CPP 
* a prisão em flagrante perdeu seu caráter cautelar para ser mero ato administrativo. 
** prisão preventiva será sempre o último recurso. Ela poderá ser propriamente dita; oriunda em 
flagrante; decorrente de pronúncia ou de sentença condenatória recorrível. 
 
1.2. PRISÃO EM FLAGRANTE E PROCEDIMENTO DO ART. 310, CPP 
Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente: 
I ​- relaxar a prisão ilegal​; ou 
II - ​converter a prisão em flagrante em preventiva​, quando presentes os requisitos constantes do 
art. 312 (ORDEM ECONÔMICA; ORDEM PÚBLICA; CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL; 
ASSEGURAR APLICAÇÃO DA LEI PENAL; PROVA DA MATERIALIDADE E INDICIOS DE AUTORIA) deste 
Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou 
III - ​conceder liberdade provisória​, com ou sem fiança – NOS TERMOS DO ART. 313, I – CRIME 
CULPOSO OU DOLO COM PENA IGUAL OU SUPERIOR E 4 ANOS; ART. 314, CPP – AMPARADO POR 
ILICITUDE; ART. 312, CPP – AUSENTE OS PRESSUPOSTOS DA PRISÃO PREVENTIVA. 
 
DURAÇÃO: 24 HORAS – a autoridade policial deve comunicar em 24 horas a prisão a autoridade 
judiciária. 
Art. 306, CPP – COMUNICAÇÃO; JUIZ, MP, FAMÍLIA, DP. Obs.: Apesar da maioria da doutrina 
entender que o flagrante torna-se ilegal se não houver a comunicação no prazo determinado, o STF 
entende que trata- se mera responsabilidade funcional. 
 
PRISÃO EM FLAGRANTE Ilegalidade: RELAXAMENTO 
Liberdade provisória (prisão legítima, mas desnecessária) 
 
PRISÃO TEMPORÁRIA ilegalidade: RELAXAMENTO 
Desnecessidade: REVOGAÇÃO 
 
PRISÃO PREVENTIVA ilegalidade: RELAXAMENTO 
Desnecessidade Conversão de PF: LIB. PROVISÓRIA 
Nas demais hipóteses: REVOGAÇÃO 
* ​caberá liberdade provisória em PRISÃO PREVENTIVA somente quando esta vier de conversão 
anterior da prisão em flagrante. 
 
1.3 PRISÃO PREVENTIVA 
Espécie de prisão cautelar para assegurar a eficácia do feito. 
# Pressupostos (necessidade): 
a​) fumus comissi delicti​ (indícios de autoria e materialidade do crime); 
b) periculum libertatis​: 
b.1 garantia da ordem pública (quando ficar demostrada a reiteração delituosa – não 
considera clamor público ou social); 
b.2. garantia da ordem econômica (assemelha-se com a ordem pública – risco de 
reiteração delituosa, porém no tocante aos crimes contra a ordem econômica – Lei 
1.512/51; Lei 7.134/83; Lei 7.492/86; Lei 8.078/90; Lei 8.137/90; Lei 8.176/91; Lei 
9.279/96; Lei 9.613/98); 
b.3) garantia de aplicação da lei penal: ​dados concretos ​que demonstrem que o 
acusado pretende fugir, inviabilizando a futura execução da pena. Não se pode 
presumir a fuga. Para os tribunais uma ausência momentânea, seja para evitar uma 
prisão em flagrante, seja para evitar uma prisão decretada arbitrariamente, não 
autoriza a decretação da prisão preventiva. 
b.4) conveniência da instrução criminal: visa impedir que o agente cause prejuízos a 
produção da prova. 
b.5) descumprimento das cautelares diversas da prisão: em último caso. (Art. 282, 
§4º, CPP) 
 
# Hipóteses: 
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão 
preventiva: 
I - ​nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima ​superior a 4 (quatro) 
anos​; 
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, 
ressalvado o disposto no ​inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei n​o​ 2.848, de 7 de dezembro 
de 1940 - Código Penal​; 
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, 
idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de 
urgência. 
Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a 
identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, 
devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra 
hipótese recomendar a manutenção da medida. 
a) crimes ​dolosos​ com pena ​máxima​ superior a ​4 anos​; (não cabe para furto simples); 
b) investigado reincidente em outro crime doloso, observado o lapso temporal de cinco 
anos. ​Não há um quantum de pena mínimo. 
c) quando o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, 
adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência para garantir a execução das 
medidas protetivas de urgência. ​Para os tribunais o descumprimento das medidas protetivas, 
por si só não autoriza a decretação da prisão preventiva. Que deve ser conjugada com a 
garantia da ordem pública, garantia de aplicação da lei penal ou conveniência da instrução 
criminal. 
d) Dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou não fornecimento de elementos para 
esclarecê-​la. Crimes dolosos e culposos. Durar até obtida a identificação do agente. Lei 
12.037/09 – identificação criminal. Não houve revogação tácita do art. 1º, II, da Lei 7.960 – 
prisão temporária. 
# Duração e o excesso de prazo na formação da culpa: AO CONTRÁRIO DA PRISÃO TEMPORÁRIA, A 
PRISÃO PREVENTIVA NÃO POSSUI PRAZO PRE-DETERMINADO, por conta desta indeterminação, os 
tribunais consolidaram o entendimento, segundo o qual estando o acusado preso os prazos 
processuais previstos no CPP devia ser observados, sob pena de caracterização do excesso de prazo 
na formação da culpa, autorizando o relaxamento da prisão sem prejuízo da continuidade do 
processo. 
 
1.4 PRISÃO TEMPORÁRIA 
ART. 1º, Lei 7.960/89 
# HIPÓTESES: ART. 1º, III, Lei 7.960/89 
Hediondos e equiparados. 
# PRAZO: 5 DIAS + 5 dias, prorrogável por igual período. 
Hediondos: 30 dias + 30 dias 
Obs.: É um prazo limite, significa que o juiz pode decretar a prisão por um período menor. 
Decorrido o prazo, o preso deverá ser colocado imediatamente em liberdade, salvo tiver sido 
decretada a sua prisão preventiva. 
 
2. ILEGALIDADE – Se a prisão for ilegal, deve o juiz relaxá-la 
2.1 VICIOS FORMAIS 
ART. 304 A 308, CPP 
ART. 5º, LXII A LXIV 
Art. 5º (...) LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão 
comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por 
ele indicada; 
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer 
calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; 
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu 
interrogatório policial; 
Geram a nulidade do ato: 
a) Art. 304, 1ª parte – “a​presentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e 
colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do 
preso; 
b) Art. 304, 2ª parte e §2º - Oitiva de duas testemunhas que assistiram aos fatos ou quepresenciaram a entrega dos presos (geralmente o condutor e autoridade que auxiliou); 
c) Art. 304, parte final – Lavratura do auto pelo escrivão; 
d) Presidência da autoridade policial – não pode delegar a presidência ao escrivão; 
e) Presença do defensor público – para assisti-lo no momento da lavratura do APF; 
f) Requisitos formais constitucionais. 
 
2.2 VICIOS MATERIAIS 
RELATIVOS A TIPICIDADE DA CONDUTA E AO ESTADO DE FLAGRÂNCIA ART. 302, CPP 
a) Atipicidade da conduta delituosa – a própria autoridade policial pode relaxar; 
b) Falta de autorização legal para a lavratura do APF (juizados especiais); 
c) Ausência da manifestação expressa da vítima ou de seu representante legal – nos delitos de 
ação penal privada ou pública condicionada à representação criminal – manifestação 
expressa da vítima; 
d) Apresentação espontânea do agente à Delegacia de Polícia; 
e) Não configuração do estado de flagrante delito – art. 302, CPP - 
Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: I - está cometendo a infração penal; 
II - acaba de cometê-la; III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por 
qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; IV - é encontrado, 
logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor 
da infração. 
 
3. LIBERDADE PROVISÓRIA 
- Medida de contracautela, benefício processual concedido ao acusado ou indiciado preso 
para que se lhe permita responder aos termos do processo penal, contra ele instaurado, em 
liberdade, podendo o benefício ser concedido mediante ou não na prestação de fiança. 
Cabimento: art.5, º LXVI, CRFB e art. 310, III, CPP – flagrante regular, mas desnecessária a 
manutenção da prisão que autorizam sua conversão do art. 321, CPP. 
RELAXAMENTO REVOGAÇÃO LIBERDADE PROVISÓRIA 
Ilegalidade na imposição de 
qualquer restrição cautelar 
Admissível apenas na prisão 
preventiva e prisão temporária 
Somente quando da 
comunicação da prisão em 
flagrante ou quando houver 
prisão preventiva decretada 
em razão de conversão 
anterior da prisão em 
flagrante. 
Obs.: Deve-se verificar a origem da prisão preventiva. Se a prisão adveio da conversão da prisão em 
flagrante a contracautela será a liberdade provisória, todavia se das demais hipóteses da prisão 
preventiva (art. 312, CPP) a medida adequada será a revogação da prisão. 
 
# ESPÉCIES: obrigatória ​(não se comina pena privativa de liberdade e menor potencial ofensivo); 
vedada ​(não existe – inconstitucional qualquer lei que proíba o juiz de conceder a LP – motivo da 
revogação dos crimes hediondos). 
 
3.1 Liberdade provisória sem fiança 
- é possível a concessão de LP sem exigência de fiança, respondendo em liberdade o acusado ou o 
indiciado aos termos do processo penal contra ele instaurado, ​quando AUSENTES OS REQUISITOS 
AUTORIZADORES DA PRISÃO PREVENTIVA, na forma do artigo 321 do CPP. 
a) infrações penais as quais não se cominem pena privativa de liberdade (art. 283, §1º, CPP) e 
infrações de menor potencial ofensivo quando se comprometer ao comparecimento. 
b) 
 
3.2 Liberdade provisória mediante prestação de fiança 
Medida cautelar diversa a prisão: 
Nos delitos praticados, independente da pena cominada, desde que ausentes os requisitos do artigo 
312 do CPP, ​CONFORME ILAÇÃO DO ARTIGO 321 DO CPP​, e afigurar-se necessária a imposição da 
contracautela. 
NÃO CABERÁ NAS HIPÓTESES ELENCADAS NO ARTIGO 323 E 324 DO CPP. Faz-se uma leitura 
a contrário senso, então caberá nas infrações que não estiverem indicadas nos artigos 
citados são consideradas afiançáveis. 
CONDIÇÕES – ART. 327 E 328, CPP. 
- Dispensa da fiança – art. 350, CPP 
Obs.; Antes da Lei 12.403/11 – ​fiança era apenas uma medida de contracautela substitutiva de 
anterior prisão em flagrante. ​Depois da lei 12.403/11 – ​fiança poderá ser: autônoma (aquele que 
estava me liberdade); substitutiva de anterior prisão 
4. FINALIDADE 
ANULAR O AUTO DE PRISÃO ​→​ RELAXAR A PRISÃO ​→​ EXPEDIR ALVARÁ DE SOLTURA 
PRISÃO 
/REMÉDIO 
RELAXAMENTO DE 
PRISÃO (ILEGAL) 
PEDIDO DE REVOGAÇÃO 
(DESNECESSÁRIA) 
LIBERDADE 
PROVISÓRIA 
PRISÃO EM 
FLAGRANTE 
Fundamentação legal: 
Art. 5º, LXV, CF e Art. 310, 
I, CPP 
 Fundamentação legal: 
Art. 5º, LXVI, CF e Art. 
310, III, CPP 
* Vícios Materiais 
(Art.302, CPP) e Formais 
(art. 304 a 306, CPP) 
Pedido: Relaxamento e a 
expedição do alvará de 
soltura 
* Prisão em flagrante 
regular, mas 
desnecessária (Art. 
321,CPP) 
Pedido: Concessão da 
liberdade provisória 
com imposição, se for o 
caso, de medida 
cautelar diversa da 
prisão. 
PRISÃO 
PREVENTIVA 
Fundamentação legal: Art. 
5º, LXV, CF. 
* Art. 313, CPP 
(Cabimento da Prisão 
Preventiva) 
Pedido: Relaxamento e 
expedição do alvará de 
soltura. 
Fundamentação legal: Art. 316, 
CPP 
* Art. 312, CPP (Ordem Pública, 
Ordem Econômica, por 
conveniência da instrução criminal, 
assegurar a aplicação da lei penal) e 
Art. 282, §4º (descumprimento das 
obrigações de outras medidas 
cautelares) 
Pedido: Revogação da prisão, e caso 
não entenda, a concessão da 
liberdade provisória e impondo-se 
outras medidas cautelares previstas 
no art. 319, CPP. 
 
PRISÃO 
TEMPORÁRIA 
Fundamentação legal: 
Art.5º, LXV, CF 
* Crimes do art. 1º, III da 
Lei 7.960/89 – Excesso de 
Prazo – outros vícios 
formais 
Pedido: Relaxamento e 
expedição do alvará de 
soltura. 
Fundamentação legal: Art. 1º, Lei 
7960/89. 
* Desnecessidade quando ausentes 
a necessidade do art. 1º, I e II da Lei 
7960/89 – Quando comprovada 
necessidade para as investigações. 
Periculum libertatis. 
Pedido: Revogação da prisão com a 
expedição do alvará de soltura. 
 
4. ENDEREÇAMENTO 
RELAXAMENTO DE PRISÃO: JUIZ DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. 
INDEFERE O RELAXAMENTO: HC 
CONCEDE O RELAXAMENTO: RESE 
 
5. ESTRUTURA DA PEÇA.RELAXAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
5. ESTRUTURA DA PEÇA.REVOGAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CONCRETO 
 
(OAB/FGV – VII Exame de Ordem) ​No dia 10 de março de 2011, após ingerir um litro 
de vinho na sede de sua fazenda, José Alves pegou seu automóvel e passou a 
conduzi-lo ao longo da estrada que tangencia sua propriedade rural. Após percorrer 
cerca de dois quilômetros na estrada absolutamente deserta, José Alves foi 
surpreendido por uma equipe da Polícia Militar que lá estava a fim de procurar um 
indivíduo foragido do presídio da localidade. Abordado pelos policiais, José Alves saiu 
de seu veículo trôpego e exalando forte odor de álcool, oportunidade em que, de 
maneira incisiva, os policiais lhe compeliram a realizar um teste de alcoolemia em 
aparelho de ar alveolar. Realizado o teste, foi constatado que José Alves tinha 
concentração de álcool de um miligrama por litro de ar expelido pelos pulmões, razão 
pela qual os policiais o conduziram à Unidade de Polícia Judiciária, onde foi lavrado 
Auto de Prisão em Flagrante pela prática do crime previsto no artigo 306 da Lei 
9.503/1997, c/c artigo 2º, inciso II, do Decreto 6.488/2008, sendo-lhe negado no 
referido Auto de Prisão em Flagrante o direito de entrevistar-secom seus advogados 
ou com seus familiares. 
 
 
Dois dias após a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante, em razão de José Alves ter 
permanecido encarcerado na Delegacia de Polícia, você é procurado pela família do 
preso, sob protestos de que não conseguiam vê-lo e de que o delegado não 
comunicara o fato ao juízo competente, tampouco à Defensoria Pública. 
 
 
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo 
caso concreto acima, na qualidade de advogado de José Alves, redija a peça cabível, 
exclusiva de advogado, no que tange à liberdade de seu cliente, questionando, em 
juízo, eventuais ilegalidades praticadas pela Autoridade Policial, alegando para tanto 
toda a matéria de direito pertinente ao caso.

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