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UNIUBE▐ Implantodontia▐ Marcelo Melo

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Fundamentos de Implantodontia
Acadêmica Fernanda de Araújo Sakamoto
Professor Marcelo Luiz Ribeiro de Melo
Implantodontia é a especialidade que trata da colocação de cilindros metálicos para substituir raízes de dentes naturais
Protocolo de Branemark: É a colocação de 4 a 6 implantes na região mentoniana, com colocação de prótese sobre eles
Sobre os implantes:
• Implantes tem 3x mais resistência que o dente normal
• Apresenta seio maxilar baixo, limita a colocação de implantes, porém não impede, e se resolve fazendo enxerto ósseo
• Osteoradionecrose impede a colocação de implantes, já a osteoporose não impede
• Cortical óssea é firme/dura, é a parte externa que reveste o osso e vem da palavra córtex
• Carga imediata é a colocação do próximo provisório, faz se quando tem boa estabilidade
• Estabilidade inicial: firmeza que o implante tem no momento da cirurgia, logo após a colocação do mesmo
• Estabilidade final: é a estabilidade que o implante tem no final da osseointegração
Acidentes que interferem na colocação de implantes: 
• Seio maxilar: levantamento do soalho do seio e enxerto ósseo, implantes curtos
• Abertura piriforme: levantamento do soalho nasal e enxerto ósseo
• Canal nasopalatino: emoção do feixe vasculonervoso e enxerto ósseo
• Canal dentário inferior: DNA, distração osteogênica, enxerto ósseo e implantes curtos
• Forame mentoniano: enxerto ósseo, desvio de nervo
Acidentes anatômicos que pouco interferem na colocação de implantes: 
• Dentes anteriores da mandíbula
• Fóveas submandibular, linhas oblíquas, molares inferiores
Recursos para se obter no osso tipo IV o mesmo índice de sucesso que nos outros tipos de osso: 
• Uso de expansores substituindo brocas: comprime o osso, deixa o osso mais denso, condensa o osso
• Implantes maiores em diâmetro e comprimento
• Implantes com superfície tratada
• Ancoragem bicortical é uma ancoragem em duas corticais, firmeza que o implante adquiri ao ser preso em duas corticais
• Prolongar o período de osseointegração
• Carga progressiva: induz o osso a melhorar sua qualidade óssea. Coloca-se o cicatrizador, comunica o implante com o meio bucal, que irá permitir a formação do epitélio juncional, depois retira e coloca um dente com a mesa oclusal mais baixa para que o implante receba menor força mastigatória
Motores e instrumentos:
• 350 mil rotações por minuto - Alta rotação
• 18 mil rotações por minuto - Micromotor
• 4 mil rotações por minuto - Motor implante
Sobre os instrumentos: 
• Alta rotação tem o torque baixo, porém para compensar tem mais rotações
• Motor de implante tem a velocidade baixa para não ter trauma
• Temperatura máxima que o aço suporta 45º (mais que isso irá gera a desnaturação de proteína) 
• Há contra ângulos redutores
• Bomba peristáltica serve para fazer a irrigação com soro
• Há implantes que podem ser feitos com motores de 50 rotações por minuto sem irrigação
Características do motor de implantes: 
• Baixa velocidade para não induzir aquecimento acima de 45º
• Controle de torque controlável pelo operador, torque baixo a broca trava, torque alto a broca quebra, 20 a 25 p/ perfurar
• Bomba peristáltica bombeia o soro na ponta da broca para impedir o aquecimento
• Sentido reverso do motor, gira em sentido anti-horário para que se a broca travar, consiga retirar
• Controle do pedal, acionamento no pedal
Instrumentos kit cirúrgico: 
• Pinça titânio o implante é feito de titânio, se eu usar pinças comuns, pode liberar ferro e oxidar, diminuir a vida útil do implante
• Chave de catraca vem com torquímetro
• Chave T
• Chaves digital
• 3 tipos de chaves principais
• Montador serve para levar o implante até o alvéolo e rosquear o implante
• Capa implantes protege a parte interna no implante durante o período de ósseo integração
• TAP (macho de rosca) Tem o mesmo diâmetro do implante, em alguns caso não usa o tap, “Suf teap”
• Extensor de broca para aumentar o alcance em profundidade da broca
Instrumentos kit protético: 
• Chave de catraca
• Chaves digitais
• Chave de fenda
• Chaves específicas
Planejamento de reabilitações bucais com o emprego de implantes: 
• Objetivos: Orientar o cirurgião e protesista para que através do exame clínico, exames complementares e análise de modelos montados em ASA, possa diagnosticar e estabelecer plano de tratamento que restabeleça a harmonia estética e fonética com o equilíbrio oclusal
• Planejamento reverso é o planejamento feito pela implantodontia, 1º planejar a prótese, 2º implante. Determinará a quantidade, tamanho e posição dos implantes
Montagem dos modelos em ASA e enceramento de diagnóstico: 
• Espaço HD
• Posição e forma da coroa no espaço
• Relação do dente com a gengiva
• Contorno cervical
• Relação com o antagonista
1ª Sessão: Anamnese, exame clínico da cavidade bucal, geral, para implante, modelo de estudo, planejamento, confecção guia, pedidos de raio X, panorâmica, periapical e pedido de exames laboratoriais
2ª Sessão: Interpretação dos exames de raio X e laboratórios, montagem dos modelos no articulador, exame maxilar e mandíbula
Exames laboratoriais: Sangue, HIV, hemograma, coagulograma, glicemia, cálcio, fosfatase alcalina, creatinina, urina de rotina
Contraindicações temporárias: são aquelas que cessado o problema o paciente poderá se submeter
• Hiperglicemia
• Infecções na cavidade bucal, herpes aftas
• Problemas temporários de origem geral, gripes
Contraindicação definitiva: são aquelas que o paciente nunca poderá se submeter
• Radioterapia intensa
• Uso prolongado de corticosesteróides
• Problemas graves de ordem geral
• Alteração psíquica
Diabético: 
• Não possui fibra colágena
• Desequilíbrio afeta a microcirculação
Ósseo integração: 
• Definição: União estrutural e funcional entre o osso vivo e ordenado e um implante submetido a carga funcional
• Fatores que condicionam a ósseo integração: osso receptor quantidade e qualidade, material biocompatível titânio, técnica atraumática, irrigação e brocas com corte
Fatores de risco gengivais: 
• Linha do sorriso: comprimento do dente, margem gengival
• Qualidade da gengiva: cor alterada, há também reabilitação da papila em implante, distância da crista óssea até o ponto de contato até o mm para conseguir a papila. Obs: Papila sem simetria dos dois lados, é a papila dos incisivos centrais
• Papila dos dentes adjacentes: diastema, papila curta
Fatores de risco dentais: 
• Forma dos dentes naturais
• Posição do ponto de contato interdental
• Forma do contato interdental
Fatores de risco ósseos: 
• Distância máx entre a crista óssea interproximal e o ponto de contato para se conseguir a formação da papila é de 5mm
• Concavidade vestibular: com enxertos ósseos consigo regularizar
• Implantes adjacentes: osso do implante recebe nutrição da gengiva
• Reabsorção óssea vertical: Não existe implante em cima de raiz, em cima há fibras periodontais e não osso
• Crista óssea proximal
Fatores de risco do paciente: 
• Exigências estéticas
• Nível de higiene
• Prótese provisória: pode comprimir a área do implante
Fatores de risco biomecânicos: 
• Quantidade de suportes
• Plataforma larga: implantes estreitos, bom para força vertical e ruim para força lateral
• União dente implante
• Disposição trípode dos implantes: maior distribuição de forças entre a base
• Extensão protética: implante de acordo com a medida obtida, pode-se colocar 2x mais em cantilever 
• Braço alavanca x braço de resistência
• Sepultamento da raiz: desgaste de 3mm para dentro do nível gengival, coloca os provisórios e aguarda 90 dias, após os 90 dias, é indicado extrair a raiz e colocar o implante. Esse ferimento estimula o crescimento de gengiva ceratinizada 
• Harmonia com provisórios
• Posição do lábio
• Ajusto de antagonista: 
# 1º faz a endo do dente e faz desgaste
# 2º Faz a intrusão (com aparelho ortodôntico) 
# 3º Faz a cirurgia de movimentação cirúrgica de todo bloco (intrusão de bloco) 
• Raízes perfuradas: distância entre 2 implantes 3mm, distânciaentre dente e implante 1,5mm
Técnica cirúrgica: 
• Incisão: 
# Conhecer a anatomia e respeitar os acidentes anatômicos
# Tem que ser ampla quando for necessária
# Precisa, nítida e sem linhas secundárias
# Tem que chegar no periósteo
# Tipos de bisturi: curto e longo, trabalhamos com cabo nº 3, curto com lâminas 11, 15 e 12
• Diérese: 
• Hemostasia:
• Exérese:
• Sutura:
# Aposição correta dos bordos
# Quantidade igual de tecidos
# Ajustado, nem frouxo, nem apertado
# No fora da linha de incisão
# Início pelas partes demarcadas
# Quando extensa, pontos espaçados e complete com intermediários
# Primeiro a secundária, depois o meio, e por final suturas de fechamento, contensão
# Fios de sutura de nylon 5-0, 6-0, agulhas traumáticas e atraumáticas
# Evitar: Deiscência de sutura, necrose por irrigação deficiente, cicatrizes deformantes, contaminação da loja cirúrgica
Etapas: 1º caso clínico
• Broca inicial: broca esférica, ou broca de implante “lança” para corto do osso cortical
• Broca cilíndrica 2.0: com orientação dos indicadores de direção
• Broca Piloto: broca utilizada para aumentar o diâmetro de um alvéolo já aberto, tem ponta inativa, sem corte
• Broca cilíndrica 3.0: para remover o que sobrou
Etapas: 2º caso clínico, etapas do anterior com complemento
• Counter Sink: broca que tem a função de regularizar a entrada do alvéolo para que possa ser alojada a plataforma do implante
• Macho de rosca, macho de tarraxa ou TAP: confeccionar uma rosca no alvéolo artificial do mesmo diâmetro do implante que vai ser utilizado, por fim, rosqueia-se o implante
• Montador: Peça que vai ser presa no implante, que levara o implante até o alvéolo
• Cover Screw: Tampa que irá proteger as partes do implante que vão receber o pilar durante o período de ósseo integração
Técnica exodontia: 
• Fechamento com enxerto
• Abertura cicatrizador e prótese
• Sepultamento de raiz
Guia cirúrgico: determina o ponto aonde vou furar, exatamente aonde ele tem que ser colocado 05/10/16
• São dispositivos criados a partir de um planejamento, definido assim o posicionamento e número de implantes. Estes dispositivos tem a finalidade de criar referências para que se guia a frezagem do alvéolo, posicionamento assim os implantes de acordo com o planejamento
• Vantagem: lançando mão do guia, o profissional estará trabalhando com segurança e previsibilidade, evitando as surpresas do mau posicionamento
• Finalidade: Orientação da posição dental ótima final, que pode ser diferente da posição óssea do implante. Posição compatível dente implante 
• Meios de obtenção do guia cirúrgico*:
#Por enceramento de diagnóstico
#Montagem de dentes de estoque
#Duplicação de próteses pré-existentes
• Objetivos do guia cirúrgico: 
#Orientar o cirurgião para fazer o implante no lugar adequado, conforme o planejamento protético estabelecido
#Colocar os implantes paralelos entre si ou paralelos aos dentes vizinhos
#Facilitar a colocação dos pilares entre o implante e a prótese na segunda cirurgia
#Colocar os implantes no lugar adequado do arco para poder manejar as sobredentaduras
• Requisitos do guia cirúrgico:
#Zona de apoio estável
#Que não interfira no retalho
#Que não interfira no instrumental
#Suficientemente rígida e estável
#Fácil de manejar
#O menos volumosa possível
#Que permita boa visibilidade
#Que permita boa refrigeração
#Que tenha várias alternativas de colocação de implantes
• Vantagens do guia cirúrgico:
#Facilita a perfuração óssea com a broca lança
#Elimina a medição intra operatória entre os implantes
#Permite estabelecer várias alternativas de instalação
#Facilita o paralelismo
#Estabelece parâmetros de distribuição
Guia aberto: requer uma experiência do cirurgião, devido a liberdade de ação no ato da frezagem permitindo maior margem de erros, permite a liberdade de movimentação da broca
Guia fechado: terminado por um túnel ou uma canaleta, é aquele em que não há liberdade de movimentação da broca
Guia radiográfico: Mostra a relação entre a direção que pretendemos instalar o cilindro e os acidentes anatômicos ou alterações ósseas. Para que se possa verificar na radiografia durante o planejamento se aquela direção está apta a receber o implante
# Pilares usados em implantodontia: tem a finalidade de unir o implante a coroa
# Indicação pilar “Cera One”: pilar utilizado para coroa unitária cimentada
# Indicação pilar “Stheticone”: para coroa parafusadas, indicado quando o espaço protético é superior a 6,7mm, por ser cônico, a parede do pilar forma com o longo eixo do implante um ângulo de 15º, em vários implantes é permitido uma discrepância máxima de 30º, podendo ter ou não hexágono 
# Plataforma “Switcting” plataforma desigual
# Socielization: reabsorção fisiológica que dá ao osso formato de pires 
Diferenças entre Stheticone e Mini implantes: 
• Altura do pilar 6,7 do Stheticone e 4,5 dos mini implantes
• Angulação da parede do pilar de 15º do Stheticone cone e 20º dos mini pilares
• Discrepância permitida em Stheticone 30º, e dos mini implantes é 40º
• Indicação Stheticone para próteses múltiplas e unitária, mini pilares exclusivamente para múltiplas
Próteses sob implante: 
• Coroas parafusadas no pilar “Stheticone” primeiro pilar criado
• Coroas parafusadas diretamente no implante “
• Coroas cimentadas no pilar: “Ceraone” pilar 
• Próteses removível retida por implante 
Partes constituintes do pilar: 
• Cinta do pilar: parte que não é coberta pela coroa, vai da plataforma do implante até a cervical da coroa, varia de dimensões e a espessura da mucosa determina o tamanho da cinta
UCLA: Universal Central Loading Abutment
• Pilar universal de carga central
• Há dois tipos, UCLAS calcinável e UCLAS com colarinho metálico
# Totalmente Calcinável quando submetido a uma alta temperatura ele evapora
# Colarinho metálico é mais precisa, infinitamente melhor
• Podendo ter ou não hexágono, que serve para rosquear
Moldagem em implantodontia:
• Moldeira aberta ou moldeira fechada
• Convencional ou Arrasto (implante pilar)
• Transferência: moldagem do implante ou do pilar
• Análogos: implante e pilar
Moldeira aberta:
• Pino fixador mais longo, pois tem que vazar pra fora do molde, o transfer é mais retentivo
• É uma moldagem de maior precisão pois quando retiramos o molde da boca, ele não se separa do molde, sai junto
• Transfer altamente retentivo e longo, ele sai pra fora da moldeira
Moldeira fechado:
• O transfer continua na boca, o molde se separa do transfer, parafusa-se o análogo nele e volta-o para boca
• Desrosqueia o transfer, parafusa ele no análogo para posicionar ele no modelo
Conceitos importantes: 
• Gengiva de modelo: Gengiva de elastômero do mesmo material que utilizamos para moldar, como se fosse um rebordo para tirar e colocar a hora que eu quiser. Função: Sem a gengiva permitir a visualização da adaptação das peças confeccionadas, agora quando se coloca a gengiva ela permite a visualização do contorno cervical da coroa
• Transfer: peça de moldagem que vai posicionar a peça que estamos moldando (pilar ou implante) uma réplica do que esta na boca (análogo ou homólogo) posiciona no modelo.
• CerAdapt abutment: vem em forma de cilindro, desgasta-se para ficar no formato do dente, feito na boca ou 
Seu diferencial: ele não tem transfer, pode ser prótese cimentada ou prótese parafusada dependendo da inclinação do implante
# Prótese Parafusada: sempre que houver compatibilidade de direção entre o implante e o pilar de tal forma que o parafuso de fixação da coroa possa ser inserido pelo cíngulo
# Prótese Cimentada: quando há uma incompatibilidade na direção do implante e que o parafuso de fixação da coroa tenha que entrar por uma área estética
• TiAdapt: pilar de duas peças por união
Finalidade do guia multifuncional: 
• Utilizado na cirurgia de instalação dos implantes
• Reabertura dos implantes
• Tomada da relação intermaxilar
• Moldagem
Enxerto em implantodontia:
• Defeitos peri implantares
• Alvéolos pós extração
•Osso insuficiente para implante
• Defeitos por iatrogenia
• Defeitos burocraniais diversos
Definição: Procedimentos dos quais lançamos mão para aumentar o volume ósseo permitindo ancoragem eficiente do implante em posição e alinhamento adequados, favorecendo um resultado estético e funcional do conjunto
Tipos de enxertos:
• Autógeno: originado da própria pessoa
• Homógeno: mesma espécie porem de outra pessoa (Fresco, congelado e liofilisado)
• Xenógeno: espécies diferentes, exemplo de animais
• Aloplástico: origem sintética gesso comum, hidroxiapatita, hidróxido de cálcio
Áreas doadora intra oral: mento, ramo mandibular, trígono retromolar, espinha nasal, tuberosidade, torus, apófise coronóide
Áreas doadoras extra oral: costela, ilíaco, tíbia, calota craniana
Inervação: periósteo. Não existem terminações nervosas diretamente relacionadas, porém, algumas fibras nervosas podem ser raramente encontradas no interior dos canais de Havers
Metahemoglobina: ocasiona excesso de CO2 no sangue, lábio, língua ficam roxeados, portanto 2% é suficiente para provocar cianose
Paciente alérgico: Não se pode aplicar vasoconstritor adrenalina pois há conservante da adrenalina dá edema de glote, ocasionando a asfixia do paciente podendo ir a óbito
Funções do osso:
• Sustentação
• Reservatório de íons
• Proteção de partes nobres
• Hemopoiético
Componentes do tecido ósseo:
• Mineral 65%
• Componentes orgânicos 20%
• Água 15%
Matriz orgânica:
• Colágeno tipo I 85%
• Colágeno tipo III e IV 5%
• Moléculas não colágenas 10% fosfoproteínas, osteocalcina, osteonectina, proteoglicanas, glicosaminoglicanos, BMP
Osteoindução: 
• A osteoindução é a capacidade do excerto de estimular a atividade osteoblática do tecido
• É definida pela capacidade do material induzir células mesenquimais indiferenciadas a se diferenciarem em osteoblastos
Osteocondução:
• Refere-se a capacidade de alguns materiais servirem de armação sobre a qual células ósseas podem se fixar, fixar (significado se mover ou “se arrastar”) crescer e se dividir
Osteogenicidade:
• Refere a capacidade de produzir osso, osteoblastos
Arcabouço:
• Arcaboiço, armação, busto, carcaça, esboço, esqueleto, estrutura, preparo e tórax
• s.m Esqueleto estrutura óssea que sustenta um corpo (humano ou animal)
• Esboço o que contem os direcionamento iniciais para arcabouço de um livro
Células ósseas:
• Mesenquimais: células tronco, inicial, com capacidade de se diferenciar em qualquer outra
• Osteoprogenitoras ou osteogênicas (revestimento): contidas dentro do periósteo do osso
• Osteoblastos
• Osteócitos
• Osteoclastos* Célula branca que tem a função de fagócito, tem origem no monócito do sangue, destruição do osso
Obs: A formação, destruição, remodelação e hemostase óssea são mediados por três tipos celulares: osteoblastos, osteócitos, e osteoclastos
Ossificação ou osteogênese: 
• Intramembranosa: Ossos longos
• Endocondral: Ossos achatados
Ossificação: Embora histologicamente um osso não seja diferente do outro, a formação óssea ocorre por três mecanismos: endocondral, intramembranosa e sutural
• Os modelos clássicos para os tipos de osso ou de tecido ósseo não devem ser entendidos como se significassem que o osso existente é membranoso ou endocondral. Deve-se ressaltar que essas denominações referem-se apenas ao mecanismo pelo qual o osso começa a se formar. O tecido ósseo inicial, depositado por ossificação intramembranosa ou endocondral, logo é substituído. O osso substituído é formado sobre o osso já existente por crescimento aposicional e é idêntico em ambos os casos.
• Seja qual for o processo de ossificação, o tecido resultante é sempre do mesmo tipo. Ossos “membranosos” ou “cartilaginosos” significam apenas uma referência à maneira como são formado, não apresentando diferenças na sua estrutura ou composição
• A origem embrionária diferente entre os ossos do ilíaco, da calota do crânio e dos ossos da face não afeta o êxito do enxerto. Estes ossos são iguais do ponto de vista bioquímico e molecular. O fato do osso ser mais cortical ou medular tem a ver com sua função e não com sua origem embrionária.
Conceitos importantes:
• Osso primário: Massa primária desorganizada, o que difere dos outros são as lamínulas ósseas e elas tem uma disposição dentro do osso cortical. Difere-se osso primário de secundário, são as lamelas
• Medula óssea vermelha: grande capacidade de formar células de sangue
• Sistema haverziado: formado pelo canal de haver e pelas lamelas ósseas, é a menor unidade anato funcional do osso, chamado também de osteon
Há 3 tipos de lamelas:
• Circunferenciais: são as lamelas paralelas a superfície do osso, acompanha a superfície externa do osso
• Concêntricas: são lâminas em volta do canais de havers
• Intersticiais: são as lamelas que estão colocadas entre um e outro sistema haversiano
Princípio básico do enxerto ósseo:
1ª Preparo do leito ósseo receptor: perfurações no osso cortical da área receptora, para comunicar o osso esponjoso da área receptora com o enxerto
2ª Fixar rigidamente o bloco na área receptora: para impedir a movimentação do bloco ósseo o que ocasionaria o rompimento dos capilares que se formam de 3 a 5 dias
3ª Arredondar as arestas do bloco de enxerto: não se pode ter ângulos vivos ou fazer uma colocação de osso triturado de tal forma que cubra as arestas
4ª Fechamento sem tensão do retalho: tem que ser feita com todo cuidado, não podendo sofrer tensões
Carga imediata: Protocolo Novum 
• Procedimento clássico - implantes de titânio piro em forma de parafuso na região anterior da mandíbula, aguardando período de cicatrização para serem ativados
• Implante Novum 6 a 8 horas para reconstrução completa com 3 implantes
Protocolo Branemark:
• 5 a 6 implantes
• Aguardar período de osseointegração
• Pilares unindo os implantes aos dentes
• Guia individual
Protocolo Novum:
• 3 implantes
• Carga imediata
• Duas barras unindo os implantes aos dentes
• Guia pré fabricado
Objetivo Novum:
• Reduzir a quantidade de implantes
• Reduzir tempo de tratamento
• Simplificar técnica
Componentes do sistema Novum:
• Implantes
• Barra superior: recebe acrilização, parafusada na barra inferior, unindo os implantes entre si distribuindo sua carga
• Parafusos
Reposição do nervo alveolar inferior:
• A mandíbula posterior em alguns casos apresenta a limitação de instalação de implantes devido a distância entre a crista do rebordo alveolar e o canal dentário inferior. O enxerto ósseo, distração osteogênica, implantes de maior diâmetro e comprimento reduzido, e reposição do nervo alveolar são as opções para tratamento desta região quando atrófica. Cada uma das técnicas apresenta vantagens e desvantagens sendo que implantes de comprimento reduzido e RNA o resultado é obtido em menor tempo
Nervo alveolar inferior:
• Ramo sensitivo do nervo mandibular, Inerva dentes inferiores, ligamento periodontal, osso alveolar e gengiva vestibular.
• O canal mandibular
Osteodistração: 
• Alongamento do calo ósseo obtido por osteotomia prévia
• Estimula osteogênese e crescimento de tecidos moles, simultaneamente, de maneira controlada e contínua
• Os princípios e etapas da distração são mantidos nos protocolos estabelecidos por diversos autores, contudo há alguma variabilidade
Técnica cirúrgica:
• Incisão
• Deslocamento do retalho
• Instalação do distrator
• Osteotomia
• Teste do distrator
• Sutura
• Obs: Não se desloca do lado interno ou lingual pois o periósteo é que vai ser responsável pela nutrição desse bloco
Períodos da Osteodistração:
• Período de latência: compreendido entre a cirurgia para instalação do distrator e o momento do início da distração, média 7 dias
• Período de ativação: Aplicação de forças de distração no segmentos gerados pela corticotomia, alongando o calo ósseo
• Período de consolidação: Período compreendido entre final da ativação e a retirada do distrator. O tempo vai depender do comprimento da distração e da idade do paciente sendo em média 05 meses.Formação do osso nesse espaço gerado pela movimentação
Implantes - Complicações e tratamento
Durante a cirurgia de colocação:
1. Imobilização do implantes (estabilidade inicial) para não permitir fibrointegração
- Quantidade e qualidade óssea
- Técnica de perfuração inadequada
- Alguns casos de implantes imediato
- Diâmetros incorretos de brocas e TAP (adiar a colocação para permitir nova formação óssea por 6 a 8 semanas
2. Perfuração da cortical inferior da mandíbula (permitir implante mis longo)
- Ganhar altura e também para fixação na cortical oposta: 10mm com perfuração
- Menos % de falha que 7mm sem perfuração
3. Perfuração das cavidades nasais e sinusais
- Porcentagem de sucesso semelhante. Seria como levantamento atraumático do seio maxilar
4. Introdução acidental do implante no seio maxilar
- Entre a membrana
- Dentro da cavidade
- Nunca abrir o seio pelo reboro ou pelo alvéolo artificial. Cuidado trans e pós
5. Fratura intra óssea da broca
6. Exposição de parte do implante
- Crista óssea fina pode provocar retração, periimplantite, acúmulo de placa com agravamento a curto prazo
- Implante imediato em raiz fraturada pode levar a perda óssea
7. Fratura de tábua óssea
- Durante a perfuração
- Durante a colocação do implante
- Durante a expansão óssea
8. Deglutição de instrumentos ou componentes
- Na maioria das vezes a peça é expelida num período de 7 a 15 dias
- Necessidade de rx com intervalo de dois dias para acompanhar o trajeto
- Pode haver necessidade de cirurgia
- Possibilidade remota de atingir vias aéreas
Após a cirurgia:
1. Problemas vasculares
- Edema pós operatório variado
- Reações individuais
- Trauma imposto
- Medicação pré-operatória
- Cuidados pós operatórios
- Hemorragia, cuidados pré operatório como anamnese
3. Problemas gengivais
- Rompimento da sutura (deiscência) causas trauma, edema acentuado, sutura insuficiente
- Exposição do cover Screw (acidental ou proposital)
- Abcesso em sutura
- Infecção pós operatória
4. Problemas protético
- Uso de prótese provisória removível após a cirurgia de implantes (totais ou parci1sais)
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“Não me responsabilizo por quaisquer erros contidos neste arquivo. Use consciente de que sou apenas uma acadêmica em formação com intuito de ajudar. E lembre-se quem produz algo é autor e dono daquela produção, qualquer coisa escrita, dirigida, produzida por alguém é de sua propriedade. Copiar essas idéias sem permissão do autor configura uma forma de plágio, e plágio é crime”
Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos.

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