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Global Phased PPAP: Conceito e Objetivos

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Módulo 4
Conceitos de Global Phased
PPAP (Ford), 3ª. edição.
Global Phased PPAP - Conceito
� É um método estruturado da Ford, para gerenciar o PPAP, estando dividido
em 4 fases e 19 atividades, para melhorar a performance de lançamento:
� Fase 0: Run-at-rate
� Fase 1: Verificação da qualidade
� Fase 2: Verificação da produção
� Fase 3: Verificação da capacidade
� Objetivos:
� Garantir o lançamento e a entrega de produtos, que atendam e
superem as expectativas do cliente.
� Garantir o lançamento do fornecedor, sem problemas de qualidade e
capacidade.
� Demonstrar que o fornecedor pode produzir peças com qualidade e no
volume requerido pela Ford, por meio de um trabalho em equipe.
Fornecedor deve demonstrar a capacidade de manufatura, a qualidade dos 
produtos e a capacidade de produção antes do Job#1!!!
Fases - Objetivos
� Fase 0: Run-at-rate
�Confirmar se todos os requisitos de entrada da produção estão disponíveis e
entendidos, e se podem dar suporte a uma rodada de produção limitada.
� Fornecer um indicador inicial do projeto do processo / ferramenta / instalação,
para verificar o potencial de produzir na taxa o número requerido de peças
aceitáveis, conforme determinado pelo Plano de Controle do Pré-Lançamento.
� Fase1: Verificação da qualidade
�Confirmar se todos os requisitos de registro e especificação do projeto do
cliente são entendidos corretamente pelo fornecedor.
� Fornecer um indicador inicial do projeto do processo / ferramenta / instalação,
para verificar o potencial de fabricar o produto consistentemente, atendendo a
estes requisitos, durante uma rodada real de produção, na taxa citada,
operando num mínimo de um fluxo de produção selecionado.
�Obs.: Utiliza peças produzidas durante a Fase 0.
Fases - Objetivos
� Fase 2: Verificação da produção
�Confirmar se todos os requisitos de especificação e registro de projeto de
engenharia do cliente são entendidos adequadamente pelo fornecedor, e se
todos os fluxos de produção têm o potencial de fabricar o produto
consistentemente, atendendo a estes requisitos, durante uma rodada real de
produção, na taxa citada.
� Fase 3: Verificação de capacidade
� Verificar se o sistema de produção do fornecedor pode dar suporte ao DPV
declarado pelo cliente, ao mesmo tempo em que atende aos requisitos da
Fase 2.
� O Phased proverá, à Ford e ao seu fornecedor, um melhor entendimento do
processo de produção e da prontidão das peças, aumentando a qualidade e
diminuindo as interrupções da produção com as dificuldades inesperadas,
identificando possíveis riscos que possam acontecer. Obs.: É válido tanto
para programas de lançamento como para itens correntes.
Porque Global?
� “O Global Phased PPAP está presente em todos os programas de lançamento, de
novos veículos ou de novos motores (powertrains), em todo o mundo, tornando-se
um método comum em todas as fábricas da Ford.
� Com isso, garante-se a padronização da qualidade em todos os lugares, pois, a
construção a partir da base garante o sucesso desse item crítico para a Ford, já
que os objetivos estarão claros e presentes, onde quer que esteja.
� Como intensificar a comunicação e melhorar os processos são alguns dos
objetivos da companhia, é necessário que eles estejam presentes, desde a base
do processo, e que cada uma das fases seja cumprida de acordo com sua ordem,
pois cada uma delas é crítica para a fase seguinte.
� Portanto, o Global Phased PPAP é um Processo Comum, procurando melhorar,
de forma geral e global, a comunicação entre os fornecedores e o cliente (no caso
da Ford, entre os fornecedores e os STA’s - Suppliers Technical Assistance).
� Aplicando o método dessa forma, se uma das 
fases obtiver seu devido sucesso, a probabilidade 
de se obter sucesso na fase seguinte é muito alta.
Porque Global?
Fase 3:
Verificação da capacidade
Fase 2:
Verificação da produção
Fase 1:
Verificação da qualidade
Fase 0:
Run-at-rate
Intensificar comunicação
1. Comunicar 
consistentemente
2. Focar em prioridades
3. Manter a mensagem simples
4. Ajudar a priorizar
5. Remover barreiras
Melhorar processos
1. Simplificar
2. Estabilizar
3. Padronizar
4. Estabelecer cadeia 
5. Manter
P h
a s
e d PPAP
SER UM PROCESSO COMUM!
Aplicações
� O Global Phased PPAP é requerido nas seguintes situações:
� Nova peça ou produto;
� Correção de discrepância em uma peça já submetida;
� Modificação de produto (mudança de desenho, especificação
ou material);
� Aumento do volume especificado pelo Volume de
Planejamento Diário (DPV – Daily Planning Volume);
� Situações especificadas pelo manual vigente da AIAG PPAP.
� É valido para novos programas e para itens correntes,
incluindo veículos e powertrains (motor, transmissão, chassis).
� Ele define a documentação necessária para a aprovação do
processo de fabricação, sendo composto por 19 elementos que
devem ser retidos e/ou submetidos pelo fornecedor.
� Exige que a capacidade de produção seja comprovada, através
da realização de um lote efetivo.
Benefícios
� O Global Phased PPAP:
�Divide as atividades do PPAP em fases mais fáceis de serem gerenciadas.
� Fornece um método estruturado, de acordo com o desenvolvimento do 
processo de manufatura.
� Provê à equipe informações e dados prévios, para prever a prontidão do 
produto/programa.
� Avalia a capacidade do fornecedor, quanto ao volume de produção 
requisitado pela Ford.
� Provê um mecanismo consistente de avaliação da performance do 
processo de fabricação do fornecedor.
PPAP x Phased PPAP
�Interpretação regional
�Apenas um evento
�Transparência 
limitada
PPAP
Phased PPAP
Maior 
consistência com 
os objetivos da 
Ford.
�Aplicação mundial
�Eventos alinhados 
com os do programa 
FPDS
�Run-at-rate
�Verificação da 
capacidade de 
produção
Ford Product Development System (FPDS)
Os 19 elementos do PPAP
1. Registros de Projeto
2. Documentação de Mudanças 
de Engenharia
3. Aprovação de Engenharia do 
Cliente
4. FMEA de Projeto
5. Fluxograma do Processo
6. FMEA de Processo
7. Planos de Controle
8. Estudos da Análise dos 
Sistemas de Medição
9. Resultados Dimensionais
10. Resultados de Testes de 
Desempenho e de Material
11. Estudo Inicial do Processo
12. Documentação do Laboratório 
Qualificado
13. Relatório de Aprovação de 
Aparência (RAA)
14. Amostra de Produto
15. Amostra Padrão
16. Auxílio de Checagem
17. Requisitos Específicos do Cliente 
18. Certificado PPAP (PSW)
19. Checklist de Requisitos de Material a Granel
Ford - Eventos do FPDS
FPDS = Sistema de Desenvolvimento de Produtos Ford
� KO (Kick off) = Início do programa
� PS1 (Pre strategical intent) = Intenção estratégica (Visão, missão, clientes, etc)
� PS2 (Pre strat. intent) = Intenção estratégica (Variações dos objetivos avaliados)
� SI (Strategical intent) = Intenção estratégica
� SC (Strategical confirmation) = Confirmação estratégica
� PH (Proportions and hardpoints) = Proporções e pontos fortes
� PA (Program approval) = Aprovação do programa
� ST (Surface transfer) = Transferência de superfície
� PR (Product readliness) = Prontidão do produto
� CP (Confirmation prototype) = Protótipo de confirmação
� CC (Change cut-off) = Interrupção da mudança
� LR (Launch readliness) = Prontidão de lançamento
� LS (Launch sign-off) = Finalização do lançamento
� J1 (Job #1 achieved) = Job #1 cumprido
� FS (Final status) = Avaliação final
Lista de acrônimos (Apêndice E)
� STA Supplier Technical Assistance (Assistência técnica do fornecedor)
� PPAP Processo de aprovação de peças de produção
� PSW Certificado de envio do PPAP
� TACT Tempo de ciclo total real
� EOL End of Line (Fim da linha)
� DPV Volume de produção diária
� CPV Volume de planejamento de capacidade
� IPD In Plant Date (Data na planta– para um evento de montagem do programa)
� 1PP Unidades de prova de 1ª. produção (na planta do cliente)
� FEU Unidades de avaliação em campo (na planta do cliente)
� VPP Progresso de peças do veículo
� AIAG Grupo de ação da indústria automotiva
� FPDS Sistema de desenvolvimento de produto Ford
� WERS Sistema de liberação mundial de engenharia
� Peças PM Modificação do processo da peça
� TIKO Tids Information Köp Order (Informação da peça e sistema de pedido)
� PTIS Sistema de informação de rastreamento da peça
FPDS e Phased PPAP
Phased PPAP
PPAP
Fase 0 Fase 1 Fase 2 Fase 3
Job 1
SIKO PA CP LR LS J1
LR=Prontidão de 
lançamento
X 1 PP FEU
KO=Início do 
programa
J1=Job 1
1PP=Unidades de prova de 1ª. produção (na planta do cliente)
FEU=Unidades de avaliação em campo (na planta do cliente)
Definições: Fornecedor
Montadora
Cliente
Tier 1
Organização
FornecedorSub-fornecedor
Tier 2
� Organização/Fornecedor: Instalação de manufatura registrada para ISO/TS, 
que tem como cliente direto a Ford.
� Sub-fornecedor: Instalação de manufatura diretamente contratada pela 
organização, para suportar o contrato com a Ford, e instalações que prestem 
serviços à Organização/Fornecedor, diretamente contratadas pela organização 
para suportar o contrato com a Ford.
� OBS: Sub-fornecedores prestadores de serviços, não diretamente relacionados às 
peças enviadas à Ford, não são impactados pelos requisitos da Ford. Exemplo: sub-
fornecedores que forneçam componentes somente para outros clientes e sub-
fornecedores que prestam serviços indiretos, como limpeza ou segurança patrimonial.
Definições: Fluxo de produção
Linha Cavidade Dispositivos Outros
Transporte Ferramenta Instalações Operadores
FLUXO DE 
PRODUÇÃO
� É uma seqüência de, no mínimo, uma linha, máquina, ferramenta, cavidade,
instalação, equipamento, dispositivo, operador e outros itens requeridos, no
local pretendido, e com o layout pretendido, a qual será usada para produzir as
peças que atendam às especificações da Ford.
� Todos os fluxos de produção devem incluir todos os itens adicionais não
incluídos no fluxo único de produção, que são requeridos para atender aos
requisitos do Volume de Planejamento de Capacidade da Ford (CPV), do
programa pretendido, que está sendo lançado (exemplo: ferramentas adicionais,
cavidades, linhas, transporte, máquinas).
Definições: CPV e DPV
� Volume de planejamento de capacidade (CPV)
� Normalmente, expresso semanalmente
� 10% mais altos (peças de serviço)
� Padrão de operação: 5 dias e 3 turnos
� Volume de planejamento diário (DPV)
� Espera-se um máximo de três turnos
CPV = 5 x DPV + 10%
As peças de serviço devem 
ser produzidas fora do 
padrão de operação
� Especificação temporária de engenharia (Método do Alert wer)
� Descrição de algo não conforme
� Peças aceitáveis
� Peças produzidas em conformidade com o Plano de Controle
� Aceitação provisória
� Peças válidas para a exceção temporária (PSW Interino)
Submissões (Fases 1, 2, 3)
� Entrega do documento: ao final de cada uma das fases,
� Responsabilidade do fornecedor: seguir todos os requisitos propostos por
esse processo de aprovação de peças, devendo ser dispensada uma atenção
especial aos itens relacionados ao governo e que dizem respeito à segurança.
Tier 1
Organização
Fornecedor
Documento
aprovado
Documento
rejeitado
Montadora
STA / VPP
(Vehicle Parts Progress)
Visão geral do Global Phased PPAP
� O Engenheiro STA deverá monitorar se o processo Global Phased PPAP
está sendo conduzido corretamente, aprovando/reprovando os documentos
entregues ao final de dada fase, verificando também o prazo estipulado.
� A aplicação do Phased PPAP é uma extensão do Manual PPAP, que faz
parte do contrato com o fornecedor.
� Uma indicação da prontidão colocada no Sistema VPP (Vehicule Parts
Progress) é equivalente a assinar legalmente o documento original, indicando
a conformidade.
O fluxo do processo (extraído do procedimento 
interno PSP-011 da Ford) tem a intenção de unir as 
atividades do Phased PPAP, incluindo os fluxos de 
processo das fases, as responsabilidades e o 
processo de gerenciamento da exceção, com o 
Manual de Referência de PPAP da AIAG, e todos os 
procedimentos internos da Ford relacionados.
(Ver fluxograma da visão geral do Phased PPAP, 
nos últimos slides deste módulo)
Fase 0: Run-at-rate
É preciso questionar e verificar aqui, 
utilizando-se evidências objetivas:
� Fornecedor possui, pelo menos, 
equipamentos e ferramentais para um fluxo 
de produção, no chão de fábrica?
� Fornecedor realiza o run-at-rate no ritmo e 
velocidade de produção?
L
i
n
h
a
 
d
e
 
p
r
o
d
u
ç
ã
o
Peças
Obs. Um indicador inicial é fornecido, apontando se o projeto do
processo/ferramenta/dispositivo tem o potencial para produzir, na taxa requerida de
peças aceitáveis, conforme determinado pelo Plano de Controle do Pré-Lançamento.
Fase 0 - Entradas e check points
� Principais entradas:
1. Registros de projeto
2. Documentação de mudanças de engenharia
3. Aprovação de engenharia do cliente
4. FMEA de projeto
5. Fluxograma do processo
6. FMEA de processo
7. Planos de controle
8. Estudos da análise dos sistemas de medição
16. Auxílio de checagem
17. Requisitos específicos do cliente
� Check points: Garantem o sucesso desta fase do
Phased PPAP.
Ver 
numeração 
dos 
elementos 
do PPAP
Fase 0 - Atividades
� Atividades:
� Seguir o Plano de Controle do Pré-Lançamento
� Produzir o número de peças requeridas
� Definir o tempo de duração da produção
� Verificar o tempo de ciclo das operações
� Documentação:
�Relatório de análise da capacidade
� Responsabilidades do STA:
� Nível de submissão:
• 5 (alto impacto): Análise deve ser feita in-loco
• 1 (não alto impacto): Nenhuma análise
� Aprova ou rejeita o resultado obtido
(ver mapa de processo da fase 0, nos slides finais deste módulo) 
Fase 1: Verificação da qualidade
� Após completar o run-at-rate, o
fornecedor realiza verificação
dimensional, testes de laboratório e de
especificação de engenharia (ES).
� Fornecedor deve utilizar as peças do
run-at-rate.
� Completa-se o Processo de PPAP.
L
i
n
h
a
 
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o
Peças
Peças 
verificadas
Verificação 
dimensional, 
testes de 
laboratório e de 
especificação de 
engenharia e 
aprovação de 
aparência
Pré-requisitos: Conclusão satisfatória do run-at-rate para pelo menos uma linha de 
trabalho; Relatório de Análise da Capacidade finalizado para pelo menos uma linha de 
produção onde ocorrerá o Job#1; Conclusão satisfatória da Fase 1 para o sub-fornecedor.
Fase 1 - Atividades
� Atividades:
9. Resultados dimensionais
10. Resultados de testes de desempenho e de material
11. Estudo inicial do processo
12. Documentação do laboratório qualificado
13. Relatório de aprovação de aparência (RAA)
14. Amostra de produto
15. Amostra padrão
� Documentação:
� Certificado de submissão do PPAP (Fase 1)
� Documentação de apoio e peças de amostragem
� Responsabilidades do STA:
� Nível de submissão:
• 5 (alto impacto): Análise documental
• 1 (não alto impacto): Nenhuma análise
� Aprova ou rejeita o resultado
(ver mapa de processo 
da fase 1, nos slides 
finais deste módulo)
Fase 2: Verificação da produção
A B C
Produção 
verificada
Verificação dimensional, 
testes de laboratório e de 
especificação de engenharia 
e aprovação de aparência de 
todos os fluxos de produção
F
l
u
x
o
 
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p
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o
 
A
Peças
F
l
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o
 
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B
Peças
F
lu
x
o
 
d
e
 
p
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o
d
u
ç
ã
o
 
C
Peças
� Os equipamentos e ferramentais de todos
os fluxos, linhas, ferramentas ou cavidades
devem estar instalados nos locais de
produção planejados.
� Todas as verificações dimensionais e
testes de laboratório e engenharia,
incluindo aprovação de aparência, amostra
de produto e padrão, e o PSW, devem ser
realizados.
� Fase 2 estará completa, caso haja
apenas uma linha de produção.
Nota: A abordagem de fluxos de produção múltiplos é específica (consentir com STA). Cada 
fluxo de produção é avaliado para o run-at-rate e a verificação da qualidade, separadamente. 
Analisar risco da introdução que outro fluxo pode causar na validação da Fase 1 (Ex: Fase 1, 
obtida na cavidade #1 de uma ferramenta de 4 cavidades – as outras cavidades #2, 3 e 4 
podem causar impacto na peça da cavidade #1 e pode não estar mais em conformidade).
Fase 2 - Atividades
� Atividades:
� Run-at-rate para todas as linhas de produção
� Verificação da qualidade para todas as linhas de produção (evidências)
� Conclusão satisfatória da Fase 2 dos sub-fornecedores
� Documentação:
� Certificado de submissão do PPAP (Fase 2)
� Documentação de apoio e peças de amostragem
� Responsabilidades do STA:
� Nível de submissão:
• 5 (alto impacto): Análise documental
• 1 (não alto impacto): Nenhuma análise
� Aprova ou rejeita o documento
(ver mapa de processo da fase 2, nos slides finais deste módulo)
Fase 3: Verificação da capacidade
� Verificação de capacidade deve ser realizada para todos os fluxos
de produção (linhas, ferramentas, moldes, cavidades, etc).
� Fornecedor deve demonstrar a capacidade de atender ou superar o
volume requerido pela Ford com peças de qualidade, com a corrida
de verificação da capacidade.
F
l
u
x
o
 
d
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p
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A
Peças
F
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B
Peças
F
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x
o
 
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e
 
p
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d
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ç
ã
o
 
C
Peças
Processo de 
verificação da 
capacidade inclui 
o atendimento ao 
requisito de 1 dia 
completo de 
produção Ford, 
baseado no DPV.
Obs.: ver mapa de processo dessa fase nos slides finais deste módulo.
Fase 3 – Corrida de verificação
� Corrida de verificação da capacidade:
� Demonstrar que a capacidade do fornecedor atende a qualidade e a
capacidade de produção esperadas.
� Identificar questões potenciais de variabilidade do processo.
� Manter a atenção do launch (lançamento) através do status tracking.
� Aumentar o foco dos fornecedores nos indicadores do Lean Manufacturing.
� Fornecer uma idéia da verificação da capacidade ao STA.
� Oferecer suporte às falhas no lançamento e mudanças rápidas de volume.
� Requisitos de entrada:
� Todos os operadores de todas as linhas treinados.
� Quantidade requerida é o DPV do cliente para 1 dia de produção.
� Certificado de submissão da Fase 2 aprovado.
� Tempos de parada definidos.
� Status da Fase 3 do sub-fornecedor.
Fase 3 - Atividades
� Atividades:
� Seguir o plano de controle da produção
� Produzir o número de peças aceitáveis
� Verificar a produção com o DPV
� Documentação:
� Certificado de submissão do PPAP (Fase 3)
� Relatório de análise de capacidade
� Responsabilidades do STA:
� Nível de submissão:
• 5 (alto impacto): Análise deve ser feita in-loco;
• 1 (não alto impacto): Nenhuma análise.
� Aprova ou rejeita o documento.
Considerações
� Fornecedores com linhas de produção múltiplas, devem completar o run-at-
rate e a verificação da qualidade para cada linha antes de ir para a fase 2.
� A documentação deve estar disponível para a aprovação do
STA, conforme determinado pelo Nível de PPAP.
� O STA pode rever a documentação a qualquer momento.
� Qualquer mudança a ser feita requer a autorização do STA.
� Requisitos são aplicáveis para veículos e motores.
Atenção
� Fornecedores/sub-fornecedores usarão o certificado do Phased PPAP.
� Para os fornecedores Não-Q1 e fornecedores/peças identificados como de
Alto Impacto, o STA analisará e aprovará ou rejeitará o certificado de
submissão do PPAP (Nível de Submissão 5).
� Tendo o STA dado os resultados do status do PPAP e assinado o
certificado (Fases 1, 2 e 3) e o relatório de análise de capacidade (Fases 0
e 3), ele inserirá o status de decisão no banco de dados do Progresso de
Peças do Veículo (VPP).
Processo de exceção
Por que o PPAP não está
completo?
Quais são as responsabilidades 
do cliente e do fornecedor?
� Fornecedor identifica algum problema e o comunica à Ford.
� Engenharia de Produto da Ford emite uma Especificação
Temporária de Engenharia.
� Fornecedor emite um Certificado Provisório (PSW Interino).
Obs: Caso haja uma não-conformidade em alguma das fases, com a abertura de um
ALERT, pode ocorrer sua extensão na fase seguinte, se a não-conformidade for a
mesma. Entretanto, é necessário ter consciência da gravidade da situação. Ver
fluxograma nos últimos slides deste módulo.
Indicadores
� FTT (First time through) - % de unidades que completam um processo e são
aprovadas, em termos da qualidade, desde a primeira vez.
� OEE (Eficiência global do equipamento): produto da disponibilidade pela
eficiência do desempenho e pela qualidade.
� Disponibilidade, que é função de: Pequenos obstáculos Identificáveis, falhas nos
equipamentos e perdas de ferramentas, perdas de ajuste e de setup;
� Eficiência, função de: Perdas com velocidade reduzida, perdas insignificantes;
� Qualidade, função de: Defeitos de qualidade nas perdas do processo.
� Takt time (“ritmo”) - Tempo (em segundos) alocado para a produção de 1 peça
na linha de produção, atendendo à demanda do cliente.
� Tact (Tempo de ciclo real) - Tempo (em segundos) de execução da operação
do processo no posto de trabalho.
� Lead time (LT) - Tempo (em segundos) de fabricação de 1peça.
Análise da capacidade
� Deve ser realizada para as Fases 0 e 3, sendo composta por:
� Relatório de análise da capacidade
� Folha de informações da linha de produção compartilhada
� Dados detalhados da produção
� Fase 0: Run-at-rate: Produção de um lote efetivo (300 peças ou 1 a 8
horas) com a utilização de apenas 1 linha de produção.
� Fase 3: Verificação da capacidade: Reprodução de 1 dia completo de
produção do cliente, incluindo todos os turnos requisitados, verificando se
as linhas requisitadas são múltiplas ou não.
� Relatório de análise de capacidade (ver anexo): Informações-chave
(produto/produção do cliente/registro de revisão da capacidade); Planejamento
da capacidade (folha de informações da linha de produção compartilhada);
Corrida de produção (coleta de dados de verificação da capacidade); Cálculo
da capacidade; Eficiência global do equipamento (OEE); Gargalo da
manufatura; e Aprovação do gerenciamento da operação do fornecedor.
STA local
Fornecedor
Equipe de lançamento
Determina o nível de 
PPAP para o local do 
fornecedor (PSP-011). 
Concorda com o 
engenheiro do programa 
sobre as peças de alto 
impacto.
Insere as datas, 
completa os requisitos 
de Phased PPAP (Fase 
0,1,2,3) e a 
documentação definida 
para as fases.
Todos os requ. 
da fase foram 
atendidos?
Consultar o fluxo do 
processo de gerenciamento 
de exceção do Phased PPAP 
no manual de Phased PPAP.
Revisar e assinar a 
documentação 
definida para a fase.
A documentação 
foi aprovada?
Registra a 
decisão do 
STA no VPP.
Todas as 
fases estão 
completas?
Não
Sim
Rejeitado
Aprovado
Não
Sim
FIM
Não
Sim
Visão geral do 
Phased PPAP
INÍCIO VPP=Progresso das peças do veículo (rastreamento)
Evento: realização 
do run-at-rateOs requisitos de 
entrada estão no 
localpara a linha de 
produção
Implementação de 
ação corretiva
O plano de 
controle do pré-
lançamento foi 
seguido?
O número 
produzido de 
peças é aceitável?
As peças foram 
produzidas no 
período definido?
Todas as 
operações estavam 
de acordo com o 
tempo de ciclo 
planejado?
Status:
Fase 0 
completada
Relatório de 
análise da 
capacidade
Status tracking
database
Submeter 
ao cliente
1
4
INÍCIO
Requisitos 
de entrada 
(*)
Mapa de processo 
do run-at-rate
Sim
Sim
Sim
Não
Não
Não
Não
Sim
Saídas
Não
Sim
Check points (*)
Rastreamento
Os requ. do 
PPAP foram 
satisfat.?
Retornar à fase 0 
para a implem.de 
ação corretiva
STATUS:
Fase 1 
completada
Certificação 
da Fase 1
(#18)
Submeter 
ao cliente
2
4
Mapa de processo da 
verificação da qualidade
Status 
tracking
database
1
Sim
Não
4
Importante: Para os fornecedores 
com apenas 1 linha de produção, a 
conclusão das Fases 1 e 2 acontece 
ao mesmo tempo, fazendo uso do 
Plano de Controle da Produção. 
Também é requerido que, antes da 
submissão da Fase 1, o status dos 
sub-fornecedores tenha sido 
realizado.
Continuação do 
PPAP, usando as 
peças 
produzidas na 
Fase 0
Check points
Mapa de processo da 
verificação da produção
O run-at-rate (Fase 0) 
foi realizado e a 
verificação da 
qualidade foi satisfeita 
para todas as linhas 
de produção?
STATUS:
Fase 2 
completada
Certificação 
da Fase 2
(# 18)
Submeter 
ao cliente
3
Status 
tracking
database
Sim
Não
4
2
Importante: As Fases 2 e 3 podem 
acontecer simultaneamente, se 
todas as entradas e saídas forem 
satisfeitas. A expectativa é de que o 
Plano de Controle da produção seja 
seguido durante esta fase.
Check points
Mapa de processo
da verificação da 
capacidade
EVENTO:
Realização da 
verificação da 
capacidade
O Plano de controle 
da Produção foi 
seguido e as peças 
aceitáveis foram 
produzidas?
Não
Não
Sim
Não
Os requisitos de 
entrada estão de 
acordo com as 
linhas de produção?
Determinar a causa 
raiz e um plano de 
ação corretiva
Retornar à fase 
afetada e iniciar a 
ação corretiva
O volume das 
peças aceitáveis 
produzidas foi 
superior ao 
requerido pelo 
DPV?
Sim
Sim
Completar a 
planilha da análise 
de capacidade
STATUS:
Fase 3 
completada
Certificação da 
Fase 3 (# 18) e 
relatório da 
análise de 
capacidade
Submeter 
ao cliente
2
Status tracking
database
Fase 0 Fase 1 Fase 2 Fase 3
Requisitos 
de
entrada
FIM
C
h
e
c
k
p
o
i
n
t
s
Nota-se algum 
problema no 
processo Ph. PPAP
Desenvolver, concordar e implementar plano de ação corretiva
Implementar plano 
de ação corretiva
Considerar riscos 
que afetam o 
término bem 
sucedido e 
monitorar 
adequadamente.
Corrigível antes da 
montagem?
Há desvios nos 
elementos do
PPAP?
Não
A prática local 
requer 
especificação 
temporária de 
engenharia?
Não
Criar especificação temporária de engenharia
Sim
Sim
Aprovar ou 
rejeitar esp. 
temp. de eng.?
Não
Atualizar o plano de 
controle e 
implementar as 
mudanças 
adequadamente
Sim
Completar o 
processo de 
PPAP e tratar a 
esp. temp. eng.
Espec. se 
aplica às peças 
para a montag. 
integrada?
Enviar certificado 
para a esp. temp. 
eng. com 
documentação
Fornecedor 
desenvolve plano 
de suporte e 
envia para o NML
Fornecedor 
insere 
informações do 
Plano no VPP
Permissão para enviar 
para montagem
Sim
Não
Não
Aprovar plano de 
suporte?
Sim
Aprovar o 
certificado ?
Sim
Não
Considerar riscos 
que afetam o 
término bem 
sucedido e 
monitorar 
adequadamente.
Não
Equipe Fornecedor Desenvolvimen
to de produto
Lançamento de 
novo produto / 
planta de manufat.
STA
Sim
Processo de 
exceção
Não
Global Phased PPAP - Resumo
Run–at-rate
Peças 
produzidas num 
fluxo de 
produção (no 
mínimo uma 
ferramenta ou 
linha), em ritmo e 
velocidade 
normal.
Indicador inicial 
da capacidade do 
fornecedor 
(Análise da 
capacidade)
Verificação da 
qualidade
Análise das peças 
produzidas 
anteriormente.
Testes dimensionais, 
de laboratório e de 
especificações de 
engenharia (ES) 
completos.
Amostras de produto e 
padrão confeccionadas.
Aprovação de 
aparência.
Submissão do PSW.
Verificação da produção
Peças produzidas no fluxo 
de produção real (linha, 
ferramenta, equipamento e 
pessoal), previsto para o 
lançamento, instalado e 
operando.
Testes dimensionais, de 
laboratório e de 
especificações de 
engenharia (ES) completos, 
para todas as linhas, 
ferramentas, cavidades 
(incluindo aprovação de 
aparência).
Amostras de produto e 
padrão confeccionadas.
Submissão do PSW.
Verificação da capacidade
Peças produzidas no fluxo 
real completo (linha, 
ferramenta, equipamento 
e pessoal).
Verificação da capacidade 
é demonstrada pela 
produção de peças com 
qualidade equivalente a 1 
dia de produção da Ford 
(DPV – Daily Planning
Volume).
Submissão do PSW.
Análise da capacidade.
Peças do run-at-rate devem ser utilizadas nas fases 1 e 2
Fim do Módulo 4

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