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o 14/05/15 
o 1 
TERAPIA NUTRICIONAL EM 
DOENÇAS RENAIS 
Profª Giseli Cristina Galati Toledo 
Funções do Rim 
o  Excreção e Síntese 
a.  Excreção de uréia, ácido úrico, creatinina (produtos 
finais do metabolismo). 
b.  Manutenção do volume extracelular (Balanço de Sódio e 
Água). 
c.  Manutenção da Composição Iônica do volume 
extracelular (sódio, cloro, potássio, magnésio, cálcio e 
fósforo). 
d.  Regulação da pressão arterial sistêmica. 
e.  Manutenção do equilíbrio ácido-básico (excreção de 
ácidos não voláteis e recuperação de bicarbonato). 
Funções do Rim 
o  Excreção e Síntese 
f. Produção de Hormônios e Enzimas (Eritropoietina, 1,25 
diidroxivitamina D, renina, etc). 
 
g. Degradação e catabolismo de hormônios (insulina, 
glucagon, paratormônio, hormônio do crescimento, etc). 
 
h. Regulação dos processos metabólicos (gliconeogênese, 
metabolismo lípídico, etc). 
Funções do Rim 
•  Manutenção da Homeostase Corporal 
 
Capacidade de Excreção e Regulação da água 
corporal, de minerais e de compostos orgânicos é a 
função mais importante do rim. 
Sem a função excretória o tempo de 
sobrevivência vai de 4 a 5 semanas ou até 
em 10 dias. 
Glomérulo e Túbulo Renal 
o 14/05/15 
o 2 
DOENÇAS RENAIS 
o  Litíase Renal 
o  Insuficiência Renal 
o  É a perda das funções dos rins, 
o  Pode ser: 
 
o INSUFICIÊNCIA RENAL AGÚDA -IRA 
o INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA-IRC 
DOENÇAS RENAIS 
o  Litíase Renal 
 
o  Formação de cálculos no trato urinário 
o  F e n ô m e n o M u l t i f a t o r i a l ( g e n é t i c a , c o n d i ç õ e s 
socioeconômicas, ambientais, nutricionais) que resulta da 
supersaturação urinária, nucleação de cristais, agregação, 
retenção e crescimento de cristais. 
o  Patogênese: a cristalização ocorre devido a anormalidades na 
composição urinária, por maior cristalização de cálcio, 
oxalato, ácido úrico 
 
 
o Papel relevante sobre a 
excreção urinária dos 
promotores e inibidores da 
formação dos cálculos. 
o  CÁLCIO 
o  OXALATO 
o  SÓDIO: grande quantidade-aumenta o risco 
o  POTÁSSIO:reduzida ingestão-aumenta o risco 
o  VITAMINA C: sua metabolização produz sais de 
oxalato 
o  PROTEÍNA: adequada ingestão reduz oxalato, fosfato, 
cálcio e ácido úrico urinários e aumenta a excreção 
urinária de citrato. 
q  PURINAS: vitela, bacon, cabrito, carneiro, fígado, língua, 
rim, miolo, anchova, sardinha, arenque, bacalhau, truta, ovas 
de peixe, marisco, galeto, peru, porco, coelho, pato e ganso. 
o  LÍQUIDOS: 30 mL de líquidos /kg /dia (2.100 a 2.500 mL de 
líquidos por dia) 
o  Ingerir: água, sucos de frutas (limão e laranja- elevado teor 
de citrato), chá de frutas, flores ou ervas. 
o  Evitar: chá preto e mate pelo elevado teor de oxalato; 
bebidas alcoólicas por conterem purinas e refrigerantes 
(aumentam excreção de oxalato) 
DOENÇAS RENAIS 
o  Insuficiência Renal Agúda -IRA 
o  Em alguns pacientes com doenças graves, os rins podem 
parar de funcionar de maneira rápida, porém temporária. 
o  Rápida porque a função renal é perdida em algumas horas e 
temporária porque os rins podem voltar a funcionar após 
algumas semanas. 
o  Em muitas ocasiões o paciente necessita ser mantido com 
tratamento por diálise até que os rins voltem a funcionar. 
 
o 14/05/15 
o 3 
DOENÇAS RENAIS 
o  Insuficiência Renal Agúda -IRA 
ESTRATÉGIA NUTRICIONAL NA IRA 
 
Influenciada pelo estado nutricional do paciente. 
 
o  1º. GRUPO : pacientes não-catabólicos, geralmente a IRA é 
causada por nefrotoxinas. 
o  Pacientes recebendo alimentação via oral e prognóstico de 
recuperação da função renal é excelente. 
Energia : 25 kcal/kg/dia 
Proteína: 0,6 a 1 g/kg/dia de AAE + NAAE 
 
 
DOENÇAS RENAIS 
o  Insuficiência Renal Agúda -IRA 
ESTRATÉGIA NUTRICIONAL NA IRA 
 
o  2.o. GRUPO: composto por pacientes com moderado grau de 
catabolismo. 
o  Pacientes costumam estar complicados por infecção, peritonite ou 
moderado grau de agressão (P.O. de grandes cirurgias). 
o  Terapia nutricional enteral ou parenteral é indicada e 
frequentemente necessidade de diálise. 
o  Energia: 25 a 30 kcal/kg/dia 
o  Proteína: 0,8 a 1,2 g/kg/dia de AAE + NAAE 
 
 
DOENÇAS RENAIS 
o  Insuficiência Renal Agúda -IRA 
ESTRATÉGIA NUTRICIONAL NA IRA 
 
o  3.o. GRUPO: A IRA ocorre em associação com um trauma 
severo, extensas áreas queimadas ou sepse. 
o  O tratamento geralmente é complexo e inclui terapia 
nutricional parenteral, diálise contínua e suporte 
hemodinâmico e ventilatório. 
o  Energia: 25 a 35 Kcal/kg/dia 
o  Proteína: 1 a 1, 5 g/kg /dia de AAE + NAAE 
 
DOENÇAS RENAIS 
Insuficiência Renal Crônica –IRC ou DRC 
 
o Insuficiência renal crônica é a perda lenta, progressiva e 
irreversível das funções renais. 
o Esta perda resulta em processos adaptativos que, até um 
certo ponto, mantêm o paciente sem sintomas da doença. 
o Até que tenham perdido cerca de 50% de sua função renal, os 
pacientes permanecem quase sem sintomas. 
 
Insuficiência Renal Crônica –IRC ou DRC 
q Se a função renal for 10 a 12% da normal, pode-se tratar 
os pacientes com medicamentos e dieta. – TRATAMENTO 
CONSERVADOR 
o Quando a função renal se reduz abaixo desses valores, 
torna-se necessário o uso de outros métodos de tratamento 
da insuficiência renal: diálise ou transplante renal. 
o DOENÇAS RENAIS DOENÇAS RENAIS 
o  Principais Causas da IRC 
1.  Doenças renais primárias: Glomerulonefrites crônicas, pielonefrites 
crônicas, nefrites, doenças obstrutivas crônicas 
2.  Doenças sistêmicas: Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial 
Sistêmica, Doenças autoimunes, gota, 
3.  Doenças Hereditárias: Rins Policísticos, Síndrome de Alport, 
Cistinose 
4.  Malformações Congênitas 
National Kidney Foundation (2002) 
o 14/05/15 
o 4 
DOENÇAS RENAIS 
Insuficiência Renal Crônica 
 
o Redução na Taxa de Filtração Glomerular TFG – Perda da 
Capacidade Excretória 
o Acúmulo de solutos tóxicos no soro e plasma: Metabolismo de 
PTN . Uréia (VN=10-45mg/dl) e Creatinina (VN=0,5-1,2mg/dl) 
o Para estimar a TFG – Clearance de Creatinina ou Depuração de 
Creatinina (Ccr) 
 
 
 
 
 
 
DOENÇAS RENAIS 
q  Para estimar a TFG – Clearance de Creatinina ou Depuração 
de Creatinina (Ccr) 
 
Fórmulas 
 
 
 
 
 
 
Cockroft & Gault: 
 
Clearance da creatinina (ml/min) = (140-idade) x Peso/(72 x creatinina) 
 
Sexofeminino = clearance x 0.85 
Idade: em anos; Peso: em kg; 
Creatinina plasmática: em mg/dl. 
 
Cockcroft DW, Gault MH. Prediction of creatinine clearance from serum creatinine. Nephron 1976; 16: 31–41. 
DOENÇAS RENAIS 
Para estimar a TFG – Clearance de Creatinina ou Depuração de 
Creatinina (Ccr) 
q O Clearance de Creatinina reduz – ou seja a excreção pela 
urina, e aumenta a concentração plasmática. 
 
 
 
 
 
 
ACÚMULO DE COMPOSTOS TÓXICOS NO ORGANISMO, 
ASSOCIADO A ÀLTERAÇÕES NO BALANÇO HÍDRICO DE 
MINERAIS 
SÍNDROME URÊMICA 
o  Principais Consequências: 
 
o  Disfunção renal: série de distúrbios 
o  Concentração inadequada de solutos e acúmulo de 
sustância tóxicas não utilizadas pela urina 
o  Deficiência na produção de hormônios específicos 
FISIOPATOGENIA DA DRC 
o  SÍNDROME URÊMICA 
DOENÇAS RENAIS 
Principais Manifestações Clínicas da Síndrome Urêmica 
 
Sistema Nervoso: 
 
ü Alterações no nível de consiciência- COMA 
ü Distúrbios do sono (sonolência/insônia) 
ü Fadiga 
ü Convulsões 
ü Flapping 
ü Polineurite 
ü Demência 
ü Cefaléia 
ü Irritabilidade Muscular 
 
 
 
DOENÇAS RENAIS 
Principais Manifestações Clínicas da Síndrome Urêmica 
 
Sistema Hematológico 
ü Anemia 
ü Sangramentos 
 
Sistema Cardiovascular 
ü Pericarditeü ICC 
ü Edema 
ü Hipertensão 
ü Miocardite 
 
 
o 14/05/15 
o 5 
DOENÇAS RENAIS 
Principais Manifestações Clínicas da Síndrome Urêmica 
 
Sistema Respiratório 
ü Pleurite 
ü Edema Agúdo de Pulmão 
ü Pulmão de Uremia 
 
Sistema Gastrointestinal 
ü Soluços, Salivação, Hálito Urêmico 
ü Anorexia, Náuseas e Vômitos 
ü Hemorragia Digestiva 
ü Diarréia 
 
 
DOENÇAS RENAIS 
Principais Manifestações Clínicas da Síndrome Urêmica 
 
Sistema Imunológico 
ü Imunodepressão 
ü Maior incidência de neoplasias 
ü Remissão de doenças imunes 
 
Pele 
ü Prurido 
ü Coloração Amarelo-Palha 
ü Palidez 
 
DOENÇAS RENAIS 
Principais Manifestações Clínicas da Síndrome Urêmica 
 
Sistema Músculo Esquelético 
ü Doença Óssea –Osteodistrofia Renal 
ü Amiloidose 
 
Sistema Urológico 
Impotência 
 
Sistema Endócrino 
ü Intolerância à glicose, hiperparatireoidismo, hiperlipidemia, 
infertilidade, retardo no crescimento, hipogonadismo, amenorréia 
 
 
 
Estágio Descrição TFG (ml/mim/
1,73mm³) 
1 Dano Renal com TGF 
normal ou aumentada 
≥ 90 
2 Dano Renal com redução 
leve da TGF 
60-89 
3 Redução moderada da 
TGF 
30-59 
4 Redução grave da TGF 15-29 
5 Insuficiência Renal 
terminal 
< 15 
ESTÁGIOS DA DOENÇA RENAL CRÔNICA 
National Kidney Foundation (2002). TFG = taxa de filtração glomerular 
 
o  TRATAMENTO CONSERVADOR 
ü  Intervenção Precoce- Evitar a progressão da doença 
ü  Evitar as complicações urêmicas 
ü  Preparar para a terapia de substituição renal: hemodiálise, 
diálise peritonial ou transplante 
ü  Avaliação da Função Renal : TFG (creatinina sérica e 
excreção renal) 
 
TRATAMENTOS DA IRC 
o  TRATAMENTO CONSERVADOR 
Medidas para retardar a progressão da DRC 
1.  Controle glicêmico (aumento da excreção de hemoglobina 
glicosilada – perda da função renal < 7%) 
2.  Controle da PA < 130/80 mmHg – restrição de sódio 2 a 4g/
dia + diurético 
TRATAMENTOS DA IRC 
o 14/05/15 
o 6 
o  TRATAMENTO CONSERVADOR 
Medidas para retardar a progressão da DRC 
3. Uso de Inibidores de ECA – Enzima Conversora de 
Angiotensina ou Bloqueadores de Receptores de 
Angiotensina – Redução da pressão intraglomerular 
4. Restrição Protéica: dieta hipoprotéicas 
5. Cessão do Tabagismo 
TRATAMENTOS DA IRC 
q  Correção da Anemia – hemoglobina de 11 a 12g/dl – 
diminui progressão e mortalidades. Ferritina acima de 
100ng/dl. Suplementação de Fe. Administrar Eritropoietina 
em pacientes que não estiverem realizando hemodiálise. 
 
q  Osteodistrofia – Monitorar níveis de Ca, P,e PTH devem ser 
determinados em pacientes com TFG < 60ml/min/1,73m³. 
Nível elevado de P é preditivo de mortalidade. 
MEDIDAS PARA PREVENIR COMPLICAÇÕES DA IRC 
q  Osteodistrofia 
ü  Fósforo sérico – 2,7-4,6mg/dl (estágios 3 e 4) 
ü  Fósforo sérico – 3,5-5,5mg/dl (estágio 5) 
ü  Fósforo da dieta restrito em: 800 à 1000mg/dia 
ü  Utilização de quelantes de fósforo à base de cálcio (na 
ausência de hipercalcemia (<10mg/dl), PTH<150pg/ml. 
ü  Dose de Ca quelante não deve ultrapassar 1500mg/dia ou 
2000mg quando incluído o cálcio da dieta. 
MEDIDAS PARA PREVENIR COMPLICAÇÕES DA IRC 
q  Correção das alterações de Eletrólitos e Acidose 
ü  Mecanismos adaptativos para aumentar a excreção de K 
ü  Hipercalemia : TGF = < 10ml/min 
ü  Cuidados com a ingestão excessiva de potássio 
ü  Medicamentos podem dificultar a eliminação de K 
ü  Acidose metabólica: suplementar bicarbonato de sódio 
(preservar massa muscular e não desenvolver doença 
óssea) 
MEDIDAS PARA PREVENIR COMPLICAÇÕES DA IRC 
q  Correção da Subnutrição 
 
q  Controle de Infecções: segunda causa de morte no 
DRC 
 
MEDIDAS PARA PREVENIR COMPLICAÇÕES DA IRC 
National Kidney Foundation (2002). 
 
NUTRIÇÃO NA IRC 
o NUTRIÇÃO NO TRATAMENTO CONSERVADOR 
Restrição Protéica – Dieta Hipoprotéica 
ü Reduz produção de compostos nitrogenados tóxicos 
ü Reduz a pressão Intraglomerular 
ü Reduz lipídeos sérico 
ü Prevenção de outras complicações 
q Restrição de Sódio – Hipossódica 
q Restrição de Potássio- Hipocalêmica 
q Restrita em Fósforo 
o 14/05/15 
o 7 
NUTRIÇÃO NA IRC 
 
RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS DE PROTEÍNA NA FASE NÃO DIALÍTICA OU 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
Taxa de filtração glomerular 
(mL/min) 
 PROTEÍNA ( g /Kg peso ideal /dia ) 
> 70 Sem restrição (0,8 a 1) 
30 A 70 0,6 (50 a 60 % PAVB) pode ser aumentado 0,75g/Kg/dia 
em dificuldade de restrição protéica ou caso não alvance 
as necessidades de energia 
< 30 0,6 (50 a 60 % de PAVB) ou 0,3 + suplementação com 
mistura de aminoácidos essenciais e cetoácidos. Pode ser 
aumentado 0,75g/Kg/dia em dificuldade de restrição 
protéica ou caso não alvance as necessidades de energia 
 
< 60 + SÍNDROME NEFRÓTICA** 0,8 + 1 g de proteína para cada g de proteinúria ou 0,3 + 
suplementação com mistura de aminoácidos essenciais e 
cetoácidos+ 1 g de proteína para cada g de proteinúria 
Diabéticos com controle 
glicêmico inadequado 
0,8 (50 a 60 % de PAVB) 
o ** proteinúria > 3,5g/1,73 m2/24 horas 
o Fonte: KOPPLE (2004) –adaptado 
o São análogos de aminoácidos essenciais 
sem o nitrogênio 
o No f í g ado , a t ravé s d a v i a d a 
transaminação, o nitrogênio disponível é 
incorporado à cadeia carbônica do 
aminoácido, formando o aminoácido 
essencial correspondente. 
o Supre as necessidades de aminoácidos 
essenciais do organismo, o uso de 
cetoác idos leva à d iminu ição da 
disponibilidade de nitrogênio, reduzindo 
ass im a formação de compostos 
nitrogenados tóxicos resultantes do seu 
metabolismo 
NUTRIÇÃO NA IRC 
 
RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS DE ENERGIA NA FASE NÃO DIALÍTICA OU 
TRATAMENTO CONSERVADOR 
Manutenção do Peso Energia (Kcal/Kg/dia) Peso 
ideal ou desejável 
< 60 anos 35 
> 60 anos atividade 
física leve 
30 
Redução de Peso 30 ou menos 
Repleção > 35 
o Fonte: National Kidney Foundation, 2002 
NUTRIÇÃO NA IRC 
 
RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS DE CARBOIDRATOS E GORDURA NA FASE NÃO 
DIALÍTICA OU TRATAMENTO CONSERVADOR 
o Lipídeos: 25-35% do VET 
o Gordura Saturada (origem animal): até 7% 
o Gorduras Monoinsaturadas (óleo de oliva e canola): >20 
o Gorduras Poliinsaturadas (óleo de soja, milho, girassol)> 10% 
o Carboidratos: Restante das Calorias 
o Fibras 20-25g 
o 14/05/15 
o 8 
NUTRIÇÃO NA IRC 
 
RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS DE CARBOIDRATOS E GORDURA NA FASE NÃO 
DIALÍTICA OU TRATAMENTO CONSERVADOR 
o Qual peso utilizar para o cálculo das Recomendações 
Nutricionais? 
ü Peso atual – dever ser utilizado se o paciente estiver com o 
máximo do peso ideal ou desejável 
ü Peso ajustado - Se a adequação do peso for >115% ou menor 
que 115% - Peso ajustado=(Peso ideal-peso atual) x 0,25 + peso atual 
o Fonte: National Kidney Foundation, 2002 
NUTRIÇÃO NA IRC 
 
RECOMENDAÇÕES DIÁRIAS DE POTÁSSIO, SÓDIO, CÁLCIO, FERRO E 
LÍQUIDOS NA FASE NÃO DIALÍTICA OU TRATAMENTO CONSERVADOR 
o Fonte: National Kidney Foundation, 2002 
ü  Potássio(mEq/dia) – 40-70 
ü  Sódio (mg/dia) – 1000-3000 ou 5g de Sal 
ü  Fósforo (mg/Kg peso ideal/dia) < 10 
ü  Cálcio (mg/dia) -1400-1600 – Avaliar necessidade de 
suplementação 
ü  Ferro (mg/dia) - 10-18 Avaliar necessidade de suplementação 
ü  Líquidos (ml/dia) sem restrição 
o  Recomendação diária de suplementação de 
vitaminas no tratamento conservador 
 
Ø  Vitamina A e K – não suplementar 
Ø  Vitamina E (UI) - 400-800 – indicada para doenças 
cardiovasculares 
Ø  Vitamina B12 (ug)- 2,4 
Ø  Ácido Fólico (mg) – 1 – aumentar a dose até 10 mg em casos 
de hiper-homocisteinemia 
Ø  Niacina (mg)- 14-16 
Ø  Biotina (ug)- 30 
Ø  ÁcidoPantotênico (mg) -5 
NUTRIÇÃO NA IRC 
NUTRIÇÃO NA IRC 
ORIENTAÇÕES DIETÉTICAS PARA O TRATAMENTO NUTRICIONAL 
CONSERVADOR 
o Fonte: National Kidney Foundation, 2002 
ü  Alimentos ricos em potássio que devem ser restritos: Frutas e 
Hortaliças Cruas 
ü  Para reduzir o teor de potássio dos vegetais recomenda-se a 
cocção dos alimentos em água e desprezá-las – Redução de 60% 
do potássio 
ü  Alimentos protéicos são ricos em potássio 
NUTRIÇÃO NA IRC 
ORIENTAÇÕES DIETÉTICAS PARA O TRATAMENTO NUTRICIONAL 
CONSERVADOR 
o Fonte: National Kidney Foundation, 2002 
ü  CARAMBOLA – PROIBIDA – contém neurotoxina que não é 
depurada na IRC- soluços, convulsões e morte 
ü  Restrição do Na – Controle da PA – retardo da progressão da IRC 
ü  Evitar alimentos embutidos ricos em sódio, temperos prontos, 
shoyo, enlatados, etc 
ü  Uso de sal light é contra-indicado: contém potássio (K) 
o 14/05/15 
o 9 
NUTRIÇÃO NA IRC 
ORIENTAÇÕES DIETÉTICAS PARA O TRATAMENTO NUTRICIONAL 
CONSERVADOR 
o Fonte: National Kidney Foundation, 2002 
ü  Restrição do Fósforo se dá com a restrição protéica. Se necessário 
utilizar quelantes. 
ü  Alimentos fontes de fósforo que devem ser evitados caso o 
fósforo sérico esteja aumentado:refrigerantes à base de cola, 
ceveja, oleaginosas, víceras, peixes (sardinha), nuggets, 
hambúrguer. 
ü  Como leite e derivados são fonte protéica a ingestão de Ca fica 
reduzida, podendo ser necessário a suplementação desse mineral. 
NUTRIÇÃO NA IRC 
ORIENTAÇÕES DIETÉTICAS PARA O TRATAMENTO NUTRICIONAL 
CONSERVADOR 
o Fonte: National Kidney Foundation, 2002 
ü  Suplementação de Fe pode ser necessária caso não atinja as 
recomendações na dieta devido à restrição protéica 
ü  Restrição hídrica – somente em caso de edema 
TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL 
PREPARO PARA TERAPIA SUBSTITUTIVA DO RIM 
 
ü DIÁLISE 
ü HEMODIÁLISE 
TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL 
o Diálise peritoneal é o processo de depuração do sangue no qual a 
transferência de solutos e líquidos ocorre através de uma membrana 
semipermeável (operitônio) que separa dois compartimentos. 
o Um deles é a cavidade abdominal, onde está contida a 
solução de diálise; o outro é o capilar peritoneal, onde se encontra o 
sangue com excesso de escórias nitrogenadas, potássio e outras 
substâncias. 
o O peritônio age como um filtro, permitindo a transferência de massa 
entre os dois compartimentos. Consiste em uma membrana 
semipermeável, heterogênea e com múltiplos poros de diferentes 
tamanhos. 
DIÁLISE 
TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL 
o A solução de diálise é introduzida na cavidade abdominal 
através de um cateter, onde permanece por um determinado 
tempo para que ocorram as trocas entre a solução e o sangue 
(esse processo é chamado de permanência). De um modo 
geral, as substâncias nitrogenadas e líquidos passam do 
sangue para a solução de diálise, a qual é posteriormente 
drenada da cavidade peritoneal. Após isso, uma nova solução 
é infundida, repetindo assim o processo dialítico e dando 
início a um novo ciclo de diálise. 
TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL 
o 14/05/15 
o 10 
o Portanto, cada ciclo de diálise peritoneal (conhecido como 
troca) possui três fases: infusão, permanência e drenagem. 
o O número de trocas ou ciclos realizados por dia, assim como 
o tempo de permanência e drenagem, dependem da 
modalidade de diálise peritoneal escolhida de acordo com as 
características clínicas de cada paciente. 
TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL 
o MODALIDADES DE DIÁLISE 
Diálise Peritoneal Intermitente (DPI): o tratamento é 
dado durante 24 a 48 horas, em ambiente hospitalar, com 
troca a cada 1 ou 2 horas, e com freqüência de 2 vezes por 
semana. 
 
Pode ser feita manualmente ou por cicladora. Indicada em 
pacientes com alta permeabilidade, função renal residual 
significativa e alguns casos de IRA. Diálise 
TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL 
o MODALIDADES DE DIÁLISE 
Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD): nessa 
modalidade o abdome fica sempre preenchido com líquido, 
normalmente são feitas 4 trocas por dia e é a mais adequada 
para a maioria dos pacientes. 
 
TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL 
ü  Diálise Peritoneal Noturna (NIPD): a diálise é realizada a noite 
pela cicladora, enquanto o paciente dorme, por um período de 8 a 
10 horas. Durante o dia a cavidade abdominal fica vazia. 
ü  Diálise Peritoneal Contínua por Cicladora (CCPD): as trocas 
são feitas durante a noite pela cicladora e durante o dia a cavidade 
abdominal permanece com líquido de diálise. 
ü  CCPD com troca manual: uma ou mais trocas extras são 
realizadas durante o dia para melhor adequação do paciente. 
TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL 
HEMODIÁLISE 
 
o  A hemodiálise é um tratamento que consiste na remoção 
do líquido e substâncias tóxicas do sangue como se fosse um 
rim artificial. 
TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL 
É o processo de filtragem e depuração de substâncias 
indesejáveis do sangue como a creatinina e a uréia. A 
hemodiálise é uma terapia de substituição renal realizada 
em pacientes portadores de insuficiência renal crônica ou 
aguda, já que nesses casos o organismo não consegue 
eliminar tais substâncias devido à falência dos 
mecanismos excretores renais. 
TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL 
o 14/05/15 
o 11 
Tratamento Nutricional do Paciente 
em Diálise e Hemodiálise 
o  Depleção Nutricional acomete pacientes em Diálise 
Ambulatorial Contínua e Hemodiálise 
o  Causas do déficit nutricional: 
Ø  Anorexia devido à baixa ingestão alimentar 
Ø  Perda de aminoácidos e peptídeos (10-12g/sessão de HD e 3g/dia em 
DPAC) 
Ø  Perda de proteínas (1-63 g/sessão de HD e 5g a 15g/dia em DPAC) 
Ø  Perda de proteínas (1-63 g/sessão de HD e 5g a 15g/dia em DPAC) 
Ø  Perda de glicose (26 g/sessão de HD) 
Ø  Catabolismo Interdialítico 
Ø  Doenças Intercorrentes 
Ø  Acidose Metabólica 
Ø  Aumento do níveis de citoquinas e proteínas de fase agúda 
Ø  Uso de medicamentos 
 
Tratamento Nutricional do Paciente 
em Diálise e Hemodiálise 
o  Depleção Nutricional acomete pacientes em Diálise 
Ambulatorial Contínua e Hemodiálise 
o  Causas do déficit nutricional: 
Ø  Distúrbios Hormonais 
Ø  Distúrbios Gastrointestinais 
Ø  Diálise Insuficiente 
Ø  Peritonites 
Ø  Fatores Psicológicos e Sociais 
Ø  Bioimcompatibilidade da membrana em HD e do dialisato em 
DPAC 
Ø  Doenças Associadas 
Tratamento Nutricional do Paciente 
em Diálise e Hemodiálise 
OBJETIVOS DA DIETOTERAPIA EM DIÁLISE 
 
1.  Recuperar ou manter o EN 
2.  Identificar as causas de deterioração do EN 
3.  Promover o equilíbrio-eletrolítico e controlar o edema 
4.  Controlar alterações de resíduos metabólicos 
5.  Promover a qualidade de vida e longevidade por meio de 
alimentação saborosa 
RECOMENTAÇÕES DE ENERGIA PARA PACIENTES EM 
TRATAMENTO DIALÍTICOS 
Pacientes em Tratamento Hemodiálise 
 
Ø  Manutenção -30Kcal/Kg/dia 
Ø  Baixo Peso (desnutrição)>35Kcal/dia 
Ø  Sobrepeso ou Obesidade 20-30Kcal/
dia 
Ø  Lipídeos 30-35% do VET 
Ø  Saturados até 7% 
Ø  AG Poliinsaturados -> 10% do VET 
Ø  AG Monoiinsaturado > 20% do VET 
Ø  Colesterol - <200mg/dia 
Ø  Carboidrato = 50%-60% do VET 
Ø  Fibras – 20-25g 
 
Pacientes em Diálise Peritonial 
 
Ø  Manutenção -25-35Kcal/Kg/dia 
Ø  Baixo Peso (desnutrição)>35Kcal/dia 
Ø  Sobrepeso ou Obesidade 30-35Kcal/dia 
Ø  Lipídeos 30-35% do VET 
Ø  Saturados até 7% 
Ø  AG Poliinsaturados -> 10% do VET 
Ø  AG Monoiinsaturado > 20% do VET 
Ø  Colesterol - <200mg/dia 
Ø  Carboidrato = 50%-60% do VET 
Ø  Fibras – 20-25g 
 As recomendações dos pacientes em DPAC já inclui a energia proveniente das 
bolsas de glicose absorvidao  As principais fontes de AG Poliinsaturados são: Salmão, 
Sardinha, Cavala, Arenque 
o  As principais fontes de AG Monoiinsatuardo: azeite de oliva, 
óleo de canola, oleaginosas (castanhas, amêndoas, nozes),, 
abacate 
o 14/05/15 
o 12 
RECOMENTAÇÕES DE PROTEÍNA PARA PACIENTES EM 
TRATAMENTO DIALÍTICOS 
Pacientes em Tratamento Hemodiálise 
 
Ø  Manutenção do EN- 1,2g/
Kg/dia (Peso Ideal ou 
Desejável) 
Ø  > 50% das Ptns de alto valor 
biológico 
Ø  Baixo peso ou desnutrição 
ou infecção – 1,2-1,4g/Kg/dia 
 
Pacientes em Diálise Peritonial 
 
Ø  Manutenção do EN- 1,3g/
Kg/dia (Peso Ideal ou 
Desejável) 
Ø  > 50% das Ptns de alto valor 
biológico 
Ø  Baixo peso ou desnutrição 
ou infecção – 1,3-1,5g/Kg/dia 
As recomendações dos pacientes em DPAC já inclui a energia proveniente das 
bolsas de glicose absorvida 
o Fonte: National Kidney Foundation, 2002 
RECOMENTAÇÕES DE POTÁSSIO, SÓDIO, 
FÓSFORO E LÍQUIDOS 
o  Acuidade gustativa mais baixa para o sal 
o  Recomendações de Sódio 
Hemodiálise: 1-1500mg/dia 
Diálise Peritonial: 2-3mg/dia 
 
o  Recomendações de Fósforo 
Hemodiálise: <17mg/dia 
Diálise Peritonial:<17mg/dia 
 
RECOMENTAÇÕES DE POTÁSSIO, SÓDIO, 
FÓSFORO E LÍQUIDOS 
o  Acuidade gustativa mais baixa para o sal 
o  Recomendações de Cálcio 
Hemodiálise: 10-18mg/dia 
Diálise Peritonial:10-18mg/dia 
 
o  Recomendação de Líquido 
Hemodiálise: 500+diurese de 24 horas 
Diálise Peritonial:Normalmente sem restrição 
 
o  Recomendação diária de suplementação de vitaminas no 
em hemodiálise e diálise peritonial 
 
Ø  Vitamina A e K – não suplementar 
Ø  Vitamina E (UI) - 400-800 – indicada para doenças 
cardiovasculares 
Ø  Vitamina B12 (ug)- 2,4 
Ø  Ácido Fólico (mg) – 1 – aumentar a dose até 10 mg em casos 
de hiper-homocisteinemia 
Ø  Niacina (mg)- 14-16 
Ø  Biotina (ug)- 30 
Ø  Ácido Pantotênico (mg) -5 
NUTRIÇÃO NA IRC 
Exemplo de Cardápio para paciente em 
Hemodiálise 
o  Café da Manhã 
-  1 copo americano de leite com café e açúcar 
-  1 unidade de pão frânces 
-  2 colheres de chá de margarina sem sal 
-  1 fatia média de fruta pobre em potássio 
o  Lanche da Manhã 
-1 fruta pobre em potássio ou suco de fruta 
o  Almoço e Jantar 
-1 pires de chá de legumes cozidos em água 
-1 bife de 85 g 
-3 colheres grandes de arroz 
Exemplo de Cardápio para paciente em 
Hemodiálise 
o  Almoço e Jantar 
-1 pires de chá de legumes cozidos em água 
-1 bife de 85 g 
-3 colheres grandes de arroz 
-1 concha pequena de feijão 
-2 colheres de sopa de mandiquinha cozida 
-2 colheres de sopa de óleo 
- 1 unidade de pêssego em calada 
o 14/05/15 
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Exemplo de Cardápio para paciente em 
Hemodiálise 
o  Lanche da Tarde 
-½ copo americano de café com leite 
-1 fatia média de bolo simples 
o  Ceia 
-1 xícara de chá com açúcar 
-3 torradas 
-2 colheres de chá de geléia de fruta

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