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Histologia Junqueira: Sistema Digestivo Histologia

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Aline Reis Tavares
	FAME
	2017
	
	
	
Sistema Digestivo 
Trato digestivo: cavidade oral, esôfago, estômago, intestinos delgado e grosso.
Glândulas associadas: salivares, fígado e pâncreas. 
Função: obter moléculas necessárias para a manutenção, crescimento e demais necessidades energéticas do organismo a partir dos alimentos ingeridos. 
1 Etapa de digestão: ocorre na boca, onde o alimento é umedecido pela saliva e triturado pelos dentes. A saliva também inicia a digestão dos carboidratos. 
A absorção de água ocorre no intestino grosso. 
Estrutura geral: 
Tubo oco composto por um lúmen circundado por uma parede formada por quatro camadas distintas -> mucosa, submucosa, muscular e serosa. 
Mucosa: Revestimento epitelial
Lâmina própria: tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos e linfáticos e células musculares lisas. 
Muscular da mucosa: Separa a mucosa da submucosa. Subcamadas finas de células musculares lisas. Essas subcamadas promovem o movimento da mucosa, aumentando o contato da mucosa com o alimento. 
Submucosa: Tecido conjuntivo com vasos sanguíneos e linfáticos e plexo nervoso submucoso (plexo de Meissner).
Muscular: Células musculares lisas. Entre elas há o plexo nervoso mioentérico (plexo de Auerbach) e tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos e linfáticos. 
As contrações da camada muscular, geradas e coordenadas pelos plexos nervosos, impulsionam e misturam o alimento ingerido. Quanto maior a motilidade necessária mais gânglios nervoso serão encontrados nessa parte do tubo digestivo. 
Serosa: Camada delgada de tecido conjuntivo frouxo, revestida por um epitélio pavimentoso (Mesotélio).
Locais de união entre o tubo e outros órgãos -> adventicia espessa (tecido conjuntivo e adiposo, contendo vasos e nervos, sem o mesotélio)
Cavidade abdominal: serosa de revestimento->peritônio parietal.
Função do revestimento epitelial:
Prover barreira seletiva, permeável, entre o conteúdo do lúmen e os tecidos do organismo. 
Facilitar o transporte e a digestão do alimento
Promover a absorção dos produtos da digestão.
Produzir hormônios que reagem a atividade do sistema digestivo. 
Produção de muco para lubrificação e proteção. 
Lâmina própria: zona rica em macrófagos e células linfoides ( produtoras de Ig)
Necessidade de proteção: o trato digestivo é revestido por um epitélio simples, bastante vulnerável.
OBS: Ig A protege contra invasões virais e bacterianas.
Megacólon congênito, Chagas e DM: plexos nervosos do trato digestivo são alterados e tem neurônios destruídos. O que resulta em distúrbios da motilidade, com dilatação frequente em algumas áreas.
O trato digestivo recebe uma grande quantidade de fibras do SNA o que contribui para efeitos desencadeados por estresse emocional sobre o trato gastrointestinal. 
Cavidade oral
Revestimento: epitélio pavimentoso estratificado, queratinizado ou não. 
Camada queratinizada: protege a mucosa oral de agressões mecânicas durante a mastigação e pode ser observada na gengiva e no palato duro. 
Lâmina própria: repousa sobre o periósteo e possuí papilas; é continua com a submucosa(glândulas salivares menores distribuídas difusamente)
Epitélio pavimentoso não queratinizado reveste: palato mole, lábios, bochechas e assoalho da boca.
Lábios: transição do epitélio oral não queratinizado para o queratinizado. 
Palato Mole: contém músculo estriado esquelético e numerosas glândulas mucosas e nódulos linfoides na submucosa. 
Língua
Massa de músculos estriado esquelético, cujas fibras musculares se entrecruzam em 3 planos. 
Camada mucosa fortemente aderida à musculatura: tecido conjuntivo da lâmina própria penetra os espaços entre feixes musculares 
Superfície ventral (inferior): Lisa.
Superfície dorsal (superior): irregular coberta por papilas.
Terço posterior da superfície dorsal é separado dos dois terços anteriores por uma região em forma de V. 
Papilas linguais: Elevações do epitélio oral e lâmina própria.
Filiformes: formato cônico alongado, estão sobre toda a superfície dorsal da língua, tem função mecânica de fricção. Não contém botões gustativos e contém epitélio queratinizado.
Fungiformes(cogumelos): base estreita e porção superior mais superficial dilatada e lisa. Contém poucos botões gustativos e estão distribuídas entre as filiformes. 
Foliadas: Pouco desenvolvidas em humanos(macacos e coelhos), contém muitos botões gustativos.
Papilas circunvaladas: 7 a 12 estruturas circulares grandes na superfície do V lingual. Glândulas serosas (de Von Ebner) secretam conteúdo no interior da depressão que circunda a papila. Também secretam lipase que previne a formação de camada hidrofóbica sobre os botões gustativos. 
Lipase lingual: ativa no estômago e pode digerir até 30% dos triglicerídeos da dieta. 
Qualidades de percepção humana de sabor: Salgado, azedo, doce, amargo e saboroso. Percebidas nos botões gustativos.
Botões gustativos: estruturas em forma de cebola. Repousa sobre uma lâmina basal e em sua porção apical as células tem microvilosidades.
Células basais indiferenciadas são responsáveis pela reposição de todos os tipos celulares. 
Substâncias dissolvidas na saliva (gustantes) se difundem pelos poros, interagindo com receptores gustativos. Esses receptores são acoplados a uma proteína G ( gustaducina) e controlam a atividade de canais iônicos, que levam a despolarização das células gustativas que por sua vez liberam neurotransmissores que estimulam as fibras nervosas aferentes.
Faringe: 
Região de transição entre a cavidade oral e os sistemas digestivos e respiratório, área de comunicação entre a região nasal e laringe. 
Revestida por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado na região do esôfago e por epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado contendo células caliciformes nas regiões próximas à cavidade nasal. Contém tonsilas.
Mucosa: possui glândulas salivares menores de secreção mucosa.
Lâmina própria: Tecido conjuntivo.
Músculos constritores da faringe: externamente a camada mucosa. 
Dentes: 
Cada dente tem uma porção que se projeta acima da gengiva (a coroa) e uma ou mais raízes que unem os dentes aos alojamentos ósseos (alvéolos).
Coroa: recoberta por um tecido mineralizado extremamente duro, o esmalte.
Raízes: tecido mineralizado, cemento. 
Cavidade pulpar: espaço com tecido conjuntivo frouxo muito vascularizado e inervado denominado polpa dental.
Ligamento periodontal: tecido conjuntivo com feixes grossos de fibras colágenas inseridos no cemento e no osso alveolar, fixando o dente firmemente no alvéolo
Dentina: tecido mineralizado mais duro que o osso, devido a um conteúdo mais elevado de sais de cálcio. Composta por fibrilas de colágeno tipo I, glicosaminoglicanos, fosfoproteínas, fosfolipídeos e cristais de hidroxiapatita. A matriz orgânica da dentina é secretada pelos odontoblastos, localizados na periferia da polpa, junto a dentina.
Odontoblasto: célula alongada, apresentam estrutura de células polarizadas secretoras de proteínas. Cada odontoblasto tem uma extensão apical ramificada que penetra perpendicularmente a dentina, percorrendo toda a sua extensão os prolongamentos odontoblásticos (fibras de Tomes).A dentina possui poucas fibras amielinicas.
A dentina é sensível a diversos estímulos como calor, frio, trauma, pH ácido, sendo esses estímulos percebidos como dor. 
Pré-dentina: matriz produzida pelos odontoblastos não mineralizada. 
Diferentemente do osso, a dentina persiste por muito tempo como tecido mineralizado, mesmo após a morte dos odontoblastos. 
A endodontia (tratamento de canal) remove os restos pulpares do canal radicular. A carie estimula reação dos odontoblastos que retomam ou aceleram a síntese de componentes dentinários. O que protege os odontoblastos. 
Esmalte: componente mais duro do corpo humano
96% mineral hidroxiapatita + 1% matéria orgânica + 3% agua 
Desenvolvimento dentário: produção do esmalte por ameloblastos.
Ameloblastos: extensão apical conhecida como processo de tomes que tem numerosos grânulos de secreçãocontendo as proteínas que constituem a matriz do esmalte. 
Termino da síntese do esmalte: ameloblastos formam um epitélio protetor que recobre a coroa ate a erupção do dente. 
A suscetibilidade dos cristais do esmalte a dissolução em pH ácido é a base da carie dental.
Polpa dental: tecido conjuntivo frouxo, possui odontoblastos, fibroblastos e matriz com fibrilas finas de colágeno e glicosaminoglicanos. É um tecido altamente vascularizado e inervado. Vasos sanguíneos e fibras nervosas mielinizadas penetram o dente pelo forame apical e ramificam-se. As fibras pulpares são sensíveis a dor. 
Periodonto: mantem o dente nos ossos maxilar e mandibular. Consiste em cemento, ligamento periodontal, osso alveolar e gengiva.
Cemento: recobre a dentina radicular e assemelha-se em composição ao tecido ósseo, embora não contenha vasos sanguíneos e sistema haversianos. Contém cementócitos (osteócitos): ficam em lacunas, no entanto não se comunicam entre si. A nutrição provendo ligamento periodontal. A produção continua de cemento no ápice compensa o desgaste fisiológico dos dentes e mantem um contato próximo entre as raízes dos dentes e seus alvéolos. Comparado com o osso o cemento possui atividade metabólica mais baixa e não possui vasos sanguíneos. O que torna possível a movimentação dos dentes .
Ligamento periodontal: tecido conjuntivo com fibras arranjadas em feixes grossos (fibras de Sharpey), penetram o cemento do dente e as paredes ósseas do alvéolo, possibilitando movimento limitados ao dente. As fibras são organizadas para suportar pressão exercida durante a mastigação, o que evita a transmissão direta da pressão para o osso. O colágeno do ligamento periodontal tem elevado índice de renovação e grande quantidade de colágeno solúvel. O espaço entre os feixes é ocupado por glicosaminoglicanos. 
Escorbuto: atrofia do ligamento periodontal, os dentes tornam-se moveis e em casos extremos podem se perder.
A plasticidade relativa do ligamento periodontal é importante porque possibilita a intervenção ortodôntica, que pode produzir alterações extensas na disposição da arcada. 
Osso alveolar: osso imaturo, osso próximo das raízes dos dentes. Vasos sanguíneos atravessam o osso alveolar e penetram o ligamento periodontal (vasos perfurantes). 
Gengiva: membrana mucosa firmemente aderida ao periósteo do maxilar e mandíbula. Epitélio pavimentoso estratificado e lâmina própria contendo papilas conjuntivas. 
Epitélio juncional: parte especializada do epitélio está unida ao esmalte do dente por meio de uma cutícula. 
Esôfago
Tubo muscular cuja função é transportar o alimento da boca para o estômago. Mucosa revestida por epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. Lâmina própria da região próxima do estômago possui grupos de glândulas, as glândulas esofágicas da cárdia, que secretam muco. Submucosas: grupos de glândulas esofágica secretoras de muco, cuja secreção facilita o transporte de alimento e protege a mucosa. 
Camada muscular: proximal (fibras estriadas esqueléticas), média (estriada esquelética e lisa) e distal ( lisas).
Porção da cavidade peritoneal: membrana serosa.
Restante: adventícia(tecido conjuntivo).
Estômago
Responsável pela digestão parcial dos alimentos e secreção de enzimas e hormônios. Segmento dilatado do trato digestivo.
Função: transformar o bolo alimentar em massa viscosa(quimo) por meio de atividade muscular e química, também produz fator intrínseco e hormônios.
Digestão química: continuação da digestão de carboidratos iniciada na boca -> adição de HCl -> digestão parcial das proteínas (pepsina) -> digestão parcial dos triglicerídeos (lipase gástrica e lingual).
Mucosa gástrica: formada por epitélio glandular (tubular e ramificada) que desemboca na fosseta gástrica. 
Epitélio gástrico: tecido conjuntivo frouxo, contem células musculares lisas e células linfoides.
Muscular da mucosa: liso. 
Fossetas gástricas: numerosas invaginações do epitélio de revestimento.
O epitélio que recobre a superfície do estômago e reveste as fossetas é colunar simples e todas as células secretam muco alcalino, glicoproteínas e lipídios.
A parte do muco que está firmemente aderida ao glicocálice das células epiteliais é muito efetiva na proteção, enquanto a parte menos aderida (luminal) é mais solúvel sendo parcialmente digerida pela pepsina. Assim o muco forma uma espessa camada que protege as células da acidez do estômago. As junções de oclusão entre as células superficiais e da fosseta também participam da barreira de proteção na musica gástrica.
A rede de vasos na lamina própria e na submucosa possibilita a nutrição e a remoção de metabolitos tóxicos das células mucosas superficiais e dessa forma funciona como um fator de proteção. 
HCl, pepsina e lipases: fatores endógenos de agressão a mucosa de revestimento do estomago. 
Fatores exógenos que levam a gastrite e ulceração:
Estresse emocional, fatores psicossomáticos, substancias (anti inflamatórios não esteroidais, etanol, cigarro), hiperosmolaridade da dieta e alguns microorganismos (H. Pylori). A morte das células superficiais gástricas leva à ulceração hemorrágica, com rompimento de capilares da lâmina própria. 
Processos que habilitam a mucosa gástrica a reparar rapidamente lesões superficiais desempenham papel muito importante no mecanismo de defesa. 
Helicobacter Pylori
Principal fator a indutor de úlceras gástricas na região do antro pilórico. Ação dada pela produção de amônia seguida de invasão da camada de muco e adesão a membrana celular, o que possibilita a nutrição e replicação da bactéria. A maior parte dos portadores do H Pylori é assintomática ou afetada por gastrite leve. 
Regiões do estômago
Cárdia: 
Transição entre o esôfago e o estômago.
Mucosa: contém glândulas tubulares simples ou ramificadas (glândulas da cárdia), as porções terminais dessas glândulas são frequentemente enoveladas, com lúmen amplo. Muitas das células secretoras produzem muco e lisozima, mas também poucas parietais produtoras de H+ e Cl-.
Fundo e corpo
Mucosa: glândulas tubulares, 3 a 7 abrem em cada fosseta gástrica. 
Istmo: células da mucosa em diferenciação que substituirão as células das fossetas e as superficiais, células tronco e células parientais (oxínticas).
Colo: contem células tronco, mucosas do cólon e parietais
Base: células parietais e zimogênicas (principais) .
Células enteroendócrinas: colo e base.
Células-tronco: Istmo e colo
Alta taxa de mitose, repõem células da mucosa superficiais (renovam a cada 4 a 7 dias) e do colo (repostas lentamente).
Células Mucosas do colo
Secreta mucina com propriedades antibióticas.
Parietais (oxínticas)
Istmo e colo das glândulas gástricas escassas na base.
Abundante em mitocôndrias e canalículo intracelular 
Gastrina e histamina são potentes estimulantes de produção de H+ e Cl-. 
Gastrina também apresenta efeito trófico na mucosa, estimulando o seu crescimento. 
Células parietais transportam H+ e Cl- traços de outros eletrólitos e fator gástrico intrínseco. 
Fator intrínseco: glicoproteína que se liga avidamente a Vit B12. Absorvidos pelas células do ílio (pinocitose).
H+ +HCO3- = H2CO3 (anidrase carbônica)
A célula ativada também dissocia KCl = K+ Cl-... K+ trocado por H+ na Na/K/ATPase, enquanto Cl forma HCl.
A existência de mitocôndrias abundantes nas cel parietais indica que seus processos metabólicos consomem muita energia ( bombeamento H+/K+)
Células Zimogênicas
Região basal, sintetiza e exporta proteínas, basófila devido ao REG abundante. Grânulos contem pepsinogênio convertido em pepsina no ambiente acido do estomago. Também produzem lipase.
Gastrite atrófica:
Baixo número de células parietais e zimogênicas. Suco gástrico apresenta pouca ou nenhuma atividade de acido ou pepsina. 
Perda do fator intrínseco: deficiência de B2 = distúrbio no mecanismo de formação das hemácias (anemia perniciosa), geralmente causada por gastrite atrófica. (também pode ser doença autoimune).
Células enteroendócrinas: base das glândulas gástricas 
Secreta:
Estomago:5-hidroxitriptamina e ghrelina
Antro: gastrina
Piloro (antro pilórico) 
Contem fossetas gástricas profundas, onde glândulas pilóricas tubulosas se abrem. Fossetas mais longas e glândulas mais curtas. Contem muitas células G: estimuladas pelo parassimpático, aminoácidos e aminas no lúmen e distensão da parede do estomago levando a liberação de gastrina que ativa a produção de acido pelas células parietais. 
Camada média muscular mais espessa para formação do esfíncter pilórico. 
Camada submucosa do estomago 
Tecido conjuntivo moderadamente denso que contem vasos sanguíneos e linfáticos, infiltrada por linfoides e macrófagos. Camada muscular: fibras musculares lisas 3 direções: externa longitudinal, média circular e interna oblíqua.
O estomago é revestido por uma membrana serosa delgada. 
Intestino Delgado
Local terminal da digestão dos alimentos, absorção de nutrientes( pelas cel epiteliais de revestimento) e secreção endócrina. 
5m: duodeno, jejuno e íleo; comprimento do órgão= aumenta a superfície de contato. 
Camada mucosa
Pregas permanentes em forma semilunar (plicae circularis): dobras de mucosa e submucosa. Mais desenvolvidas no jejuno. 
Presença de vilosidades (epitélio e lamina própria): folhas no duodeno e dedos no ílio. 
Epitélio de revestimento dos vilos: cilíndrico simples: células absortivas e caliciformes
Cripta: continuação do epitélio dos vilos: formato tubular e representa o compartimento proliferativo do intestino... células absortivas, enteroendócrinas, de Paneth e cels tronco. 
Céls absortivas: cels colunares altas, núcleo oval. No ápice a MB se projeta para o lúmen (microvilosidade), criando a borda em escova. (mv densamente agrupadas).
A função das células absortivas é internalizar as moléculas nutrientes produzidas durante a digestão. Enzimas como dissacarídeases e dipeptidases são produzidas pelas cels absortivas.
Doenças de disssacaridases tem sido caracterizadas como distúrbios digestivos. Podem ter origem genética.
A absorção de nutrientes também se encontra muito prejudicada em doenças marcadas pela atrofia da mucosa intestinal, causadas por infecções ou deficiências nutricionais gerando a síndrome de má absorção. 
 A digestão lipídica ocorre principalmente como resultado da ação conjunta da lipase pancreática e bile. 
Células caliciformes: entre as absortivas, menos abundantes no duodeno aumentam em direção ao íleo. Produzem glicoproteínas acidas do tipo mucina que são hidratadas e formam ligações cruzadas para formar o muco, que protege e lubrifica o revestimento intestinal. 
Céls de Paneth: porção basal das criptas, exócrinas, com grânulos de secreção eosinófila no seu citoplasma. Os grânulos contem lisozima e defensina(permeabilizam e digerem a parede das bactérias). Exerce controle da microbiota intestinal. 
Células tronco: terço basal da cripta entre as cel de Paneth. 
Celulas M(microfold): cels epiteliais especializadas que recobrem as placas de peyer (folículos linfoides). Numerosas invaginações basais que contem linfócitos e cels apresentadoras de antígenos CAA como macrófagos. Células M captam antígenos por endocitose e os transporta para os macrófagos e cels linfoides. Lamina basal das cels M é descontinua: facilita transito de cels entre o tecido conjuntivo e cels M.
Defesa do trato gastrointestinal
IgA encontrados nas secreções são sintetizadas por plasmócitos : 1 linha de defesa.
Junções intercelulares oclusivas : barreira de penetração de microrganismos.
Macrófagos e grande quantidade de linfócitos : mucosa e submucosa. Formam o tecido linfoide associado ao trato digestivo (GALT). 
Células endócrinas do intestino
Cels do sistema neuroendócrino difuso: liberam grânulos de secreção por exocitose e os hormônios podem então exercer suas atividades fisiológicas. 
Cels do tipo aberto: o ápice apresenta mv e esta em contato c o lúmen
Cels do tipo fechada: ápice recoberto por cels epiteliais. 
Intestino delgado: cels abertas mais alongadas que as absortivas. Tem mais mv irregulares e pequenos grânulos de secreção no citoplasma. 
Lâmina própria à serosa 
Lamina própria: Tecido conjuntivo frouxo com vasos sanguíneos, linfáticos, fibras nervosas e musculares lisas. Preenche o centro das vilosidades intestinais, onde as cls musculares lisas são responsáveis pela movimentação rítmica. 
Submucosa: glândulas duodenais: secretam muco alcalino(protege a mucosa duodenal contra os efeitos da acidez do suco gástrico e neutraliza o pH do quimo.
Lâmina própria: nódulos linfoides (GALT) mais numerosos no íleo conhecidos como placas de peyer (epitélio de células M).
Camadas musculares bem desenvolvidas nos intestinos: túnica circular interna e longitudinal externa. 
Vasos e nervos 
Nutrem o intestino e removem os produtos da digestão, penetram a camada muscular e formam um grande plexo na submucosa. 
Inervação:
Intrínseco: plexo nervoso mioentérico (de auerbach) e submucoso (de meissner) 
Extrínseco: SNA fibras nervosas colinérgicas(estimulam) parassimpáticas e adrenérgicas (deprimem). 
Intestino Grosso
Ceco, colón ascendente e descendente, colon transverso e sigmoide, reto e anus. 
Camada mucosa: não possui pregas(exceto reto) nem vilosidades
Criptas intestinais longas e com abundância de cels caliciformes
Pequeno número de células enteroendócrinas
Cels absortivas são colunares e contem mv
Função: absorção de agua(passiva, transporte ativo de Na), fermentação, formação da massa fecal e produção de muco. 
Lâmina própria rica em GALT, essa riqueza de tecido linfoide esta relacionada com a população bacteriana abundante no intestino grosso. 
Camada muscular: camadas circulares e longitudinais. Longitudinais externa se unem e formam as tênias de cólon.
Nas porções livres do cólon a camada serosa é caracterizada por protuberâncias pequenas e pedunculares formadas por tecido adiposo (apêndices epiploicos).
Região anal: camada mucosa forma uma serie de dobras longitudinais (colunas retais). Nessa região a lamina própria contem um plexo de veias grandes que quando excessivamente dilatadas e varicosas provocam hemorroidas. 
Renovação celular no trato gastrointestinal
As células epiteliais de todo o trato gastrintestinal são constantemente descamadas e repostas. 
O elevado índice de renovação celular explica por que o intestino delgado é rapidamente afetado pela administração de fármacos antimicóticos, como na quimioterapia. Esses fármacos inibem a proliferação celular o que promove atrofia do epitélio gerando má absorção de nutrientes, perda excessiva de fluidos e diarreia. 
Câncer de estomago: regiões menos desenvolvidas, mais comum em homens
Câncer de cólon e reto: áreas muito urbanizadas, mais comum em mulheres. 
Variação decorrente aos hábitos alimentares, comportamento e condições sanitárias. 
Apêndice
Divertículo do ceco, lúmen irregular, pequeno e estreito devido a abundantes nódulos linfoides. Por ter fundo cego o conteúdo do apêndice não é renovado rapidamente, tornando-se um local sujeito a inflamação que pode progredir ate a destruição da estrutura causando grave infecção da cavidade peritoneal.

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