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TECIDO EPITELIAL Conjunto de células especializadas, iguais ou diferentes entre si, separadas ou não por líquidos e substâncias intercelulares, que realizam determinada função num organismo multicelular. Os tecidos são constituídos por CÉLULAS e MATRIZ EXTRACELULAR que é produzida pelas células. TIPOS DE TECIDOS EPITELIAL CONJUNTIVO MUSCULAR NERVOSO FUNCÃO FUNDAMENTAL DOS TECIDOS: EPITELIAL: Proteção e revestimento (na superfície externa da pele, por exemplo), secreção (como e o caso do estomago), "secreção e absorção" (que e o caso do intestino).. . CONJUNTIVO: Estabelecimento e manutenção da forma do corpo. Este papel mecânico e dado por um conjunto de moléculas (matriz) que conecta e liga as células e órgãos, desta maneira, conferindo suporte ao corpo. Estabelecimento e manutenção da forma do corpo. Este papel mecânico e dado por um conjunto de moléculas (matriz) que conecta e liga as células e órgãos, desta maneira, conferindo suporte ao corpo. MUSCULAR: Capacidade de se contrair segundo estímulos e utilizando o ATP. NERVOSO: - Detectar, transmitir, analisar e utilizar; - Organizar e Coordenar as funções do organismo. CARACTERISTICAS PRINCIPAIS TECIDO CÉLULAS MATRIZ EXTRACELULAR FUNÇÕES PRINCIPAIS Epitelial Poliédrica justapostas Pequena quantidade Revestimento da superfície ou de cavidades do corpo e secreção Conjuntivo Vários tipos, fixas e migratórias Abundante Apoio e proteção Muscular Alongadas contráteis Quantidade moderada Movimento Nervoso Com longos prolongamentos Muito pouca Transmissão de impulsos nervosos Os tecidos não existem no organismo como componentes isolados, mas associados uns aos outros, formando os diferentes órgãos do corpo. ORGÃOS Corresponde a um grupo de tecidos responsáveis por uma função específica ou grupo de funções. São formados por uma associação muito precisa de vários tecidos, ela resulta no funcionamento adequado de cada órgão, dos sistemas formados por vários órgãos e do organismo como um todo. A maioria dos órgãos é constituída de dois componentes: - Parênquima: composto pelas células responsáveis pelas funções típicas do órgão; - Estroma: é tecido de sustentação representado quase sempre pelo tecido conjuntivo QUATRO PROCESSOS ESSENCIAIS AO DESENVOLVIMENTO DOS ORGANISMOS MULTICELULARES Produção de muitas células Criação de células diferentes Coordenação de comportamentos de células vizinhas Deslocamento e rearranjo de células TECIDO EPITELIAL Os epitélios são constituídos por células poliédricas justapostas, entre as quais há pouca substância extracelular. Principais Funções do Tecido Epitelial: - Revestimento de superfícies - PELE; - Absorção de moléculas - INTESTINO; - Secreção - GLÂNDULAS; - Percepção de estímulos – NEURO-EPITÉLIO OLFATÓRIO E GUSTATIVO; - Contração – CÉLULAS MIOEPITELIAIS. Epitélio: Células poliédricas, justapostas, com pouca substância extracelular entre elas; Células epiteliais aderem firmemente umas às outras por meio de junções intercelulares, formando camadas celulares contínuas, que revestem SUPERFÍCIE EXTERNA e as CAVIDADES do CORPO; É derivado dos 3 folhetos embrionários, que revestem a superfície externa e as cavidades do corpo ou que se organizam em unidades secretoras. TIPOS DE EPITÉLIO: São divididos de acordo com sua estrutura, arranjo de suas células e função principal Epitélio de Revestimento: dividem o organismo em compartimentos funcionais e têm papel importante na absorção dos nutrientes (intestino); Epitélios Glandulares: células especializadas na produção de secreção; Neuroepiteliais: especializadas na captação de estímulos (cheiro, gosto) provenientes do ambiente. FORMA DOS EPITELIOS: Achatadas até prismáticas altas com formas intermediárias; A forma do núcleo acompanha a forma das células. Quase sempre os epitélios e seus derivados são separados dos tecidos subjacentes por uma camada delgada não-celular: MEMBRANA BASAL (ML). É formada pela: • LÂMINA BASAL: derivada do epitélio (ME); entre células epiteliais e tecido conjuntivo subjacente, formada por uma delicada rede de delgadas fibrilas (LÂMINA DENSA) Os componentes das Lâminas Basais são secretados pelas células epiteliais, musculares, adiposas e de Schwann FUNÇÕES: - adesão das células epiteliais ao tecido conjuntivo - papel estrutural e na filtração de moléculas; - influência na polaridade das células; - regulação da proliferação e diferenciação celular, ligando-se com fatores de crescimento; - influência no metabolismo celular; - organização das proteínas nas MP das células adjacentes; - caminho e suporte para a migração celular. • LÂMINA RETICULAR: derivada do tecido conjuntivo. FUNÇÕES: - sustentação -serve como filtro molecular -regulação celular -regeneração -interação célula-célula. Praticamente todos os epitélios estão apoiados sobre o tecido conjuntivo Aqueles que revestem as cavidades de órgãos ocos, esta camada de tecido conjuntivo recebe o nome de Lâmina própria. As células apresentam pólos basal e apical. Polo Basal: porção da célula epitelial voltada para o tecido conjuntivo Polo Apical: porção oposta, voltada para luz do órgão EPITÉLIO DE REVESTIMENTO OU MEMBRANAS EPITELIAIS -revestir, separar compartimentos, secretar; -avasculares -alimentação por DIFUSÃO; -secas (pele) ou úmidas (ovários) MUCOSA (ep. + tec conj) CAVIDADE SERROSA MESOTÉLIO MEMBRANAS CAVIDADE CARDÍACA E VASOS ENDOTÉLIO ESPECIALIZAÇÕES: Microvilosidades Cílios Estereocílios JUNÇÕES: Zônula de oclusão – vedante que previne o fluxo de material pelo espaço intercelular Zônula de adesão Desmossomo – ponte estabelecida entre duas células vizinhas (F.I) Hemidesmossomo Junções comunicantes – passagens de íons,conexão elétrica, transmissão de impulso INERVAÇÃO: terminações nervosas livres CLASSIFICAÇÃO: Conforme o número de camadas: A) Epitélio SIMPLES – uma camada de células B) Epitélio ESTRATIFICADO - mais de uma camada de células C) Epitélio PSEUDOESTRATIFICADO – formado por uma camada de célula, os núcleos são vistos em diferentes alturas do epitélio, parecendo estar em várias camadas Conforme a FORMA da camada celular mais superficial: A) Epitélio Revestimento PAVIMENTOSO B) Epitélio Revestimento CÚBICO C) Epitélio Revestimento CILÍNDRICO ou PRISMÁTICO ou COLUNAR Epitélio ESTRATIFICADO QUERATINIZADO ( superfície seca) • PAVIMENTOSO NÃO QUERATINIZADO (camadas úmidas) • DE TRANSIÇÃO (formas das células varia com o estado de distensão ou relaxamento do órgão) EPITÉLIOS GLANDULARES Originam-se da ivaginação do epitélio de revestimento no tecido conjuntivo subjacente e posterior diferenciação. São constituídos por células especializadas na atividade de secreção: PROTEÍNAS:pâncreasSINTETIZA ARMAZENA ELIMINA LIPÍDIOS: adrenal e glândulas sebáceas COMPLEXOS CARBOIDRATOS PROTEÍNAS: glândulas salivares TODOS: glândulas mamárias De acordo com o modo pelo qual os produtos de secreção deixam as célula, as glândulas podem ser classificadas em: • MERÓCRINAS: sai só produto de secreção por meio da exocitose. Ex. Pâncreas; • HOLÓCRINAS: célula toda é eliminada da glândula junto com seu produto de secreção, processo que leva a destruição da célula Ex. Glândula sebácea; • APÓCRINA: intermediária, produto de secreção é descarregado junto com pequenas porções do citoplasma apical. Ex. Algumas glândulas sudoríparas Se a unidade secretora da glândula for tubular, a glândula é chamada glândula tubulosa, e se ela for arredondada, é denominada de acinosa; • SEROSA Secretam um fluído aquoso •MUCOSA Secretam um fluido espesso e viscoso, glicoprotéico, denominado muco; •MISTA Mistura de unidades secretoras serosas e mucosas •GLANDULAS ENDÓCRINAS Não possuem ductos e suas secreções são lançadas no sangue e transportadas para o seu local de ação pela circulação sanguínea CORDONAL: dispõem-se em CORDÕES MACIÇOS que anatomizam-se e ficam separados por vasos sanguíneos dilatados que recolhem o produto glandular: ADRENAL, HIPÓFISE, PARATIREÓIDE. VESICULAR: agrupam-se em forma de VESÍCULAS, uma só camada de célula limitando espaço onde a secreção se acumula temporariamente. TIREÓIDE. CORDONAL VESICULAR • GLANDULAS EXÓCRINAS Tem duas porções: Ductos excretores que transportam a secreção eliminada pelas células Porção secretora constituída de células responsáveis pelo processo secretório Dependendo da forma da sua porção secretora, as glândulas simples podem ser: ACINOSA – porção secretora é esférica ou arredondada TUBULOSA – porção secretora tem formato de tubos, que se dividem em Túbulos RAMIFICADOS OU NÃO RAMIFICADOS TECIDO CONJUNTIVO Tecido de sustentação Fortes e Flexíveis Tendões e derme Duros e densos Osso Flexível e absorvente de choque Cartilagem Macio e transparente Como uma “gelatina” que preenche o interior da órbita ocular - outros tecidos e órgãos Funções: - sustentação mecânica: - promover intercâmbio de substâncias - filtro molecular de dimensões e carga Tipos Especializados - adiposo - cartilaginoso - ósseo - sanguíneo - propriamente dito MATRIZ EXTRACELULAR Principal componente do tecido conjuntivo é a MATRIZ EXTRACELULAR Consistem em diferentes combinações de proteínas fibrosas e em um conjunto de macromoléculas hidrofílicas e adesivas, que constituem a substância fundamental Associação de colágenos, glicoproteínas não colagenosas, proteoglicanos e fibras que circundam as células. Propriedades mecânicas: INTERAGEM COM CÉLULAS Promovendo crescimento celular e diferenciação Influenciando a morfologia celular Alteram comportamento Motilidade Adesividade Auxiliam na manutenção de características fisiológicas e bioquímicas FIBRAS COLÁGENO Possui vários graus de rigidez, elasticidade e força de tensão Encontrado na pele, ossos, cartilagens, músculo liso e lâmina basal Tipo mais abundante de proteína do organismo (30%) Tipos de Colágeno: Colágenos que formam longas fibrilas: -Formadas pela agregação de moléculas de colágeno do tipo I, II, III, V e IX. - Colágeno tipo I: osso, pele, tendões defeito leva a fratura óssea Colágeno que forma rede -Tipo IV, um dos principais componentes estruturais das lâminas basais, onde tem o papel de aderência e filtração. -Colágeno transmembrana tipo 17: hemidesmossomo EBS( bolhas) DUAS FORMAS PELAS QUAIS AS CÉLULAS ANIMAIS SÃO MANTIDAS JUNTAS : TECIDO CONJUNTIVO: Matriz Extracelular – componentes que suportam o estresse TECIDO EPITELIAL: Citoesqueleto + Junções de Ancoragem TECIDO CONJUNTIVO: Células musculares lisas Túnica média da aorta e artérias musculares FIBRAS ELÁSTICAS Células de origem mesodérmica Fibroblastos Tendões e ligamentos Elasticidade para retomar forma original após deformação SISTEMA ELÁSTICO Formado por três tipos de fibras: Oxitalânica, elaunínica e elástica A estrutura do sistema se desenvolve por meio de três partes: (A)Fibras em desenvolvimento consistem em numerosas e delgadas feixes de microfibrilas. (B). Com o desenvolvimento, um agregado amorfo de proteínas elastinas deposita-se entre as microfibrílas de fibrilina. (C). A elatina amorfa se acumula e finalmente ocupa o centro da fibra madura (elástica), a qual permanece envolvida por microfibrilas de fibrilina Elastina Produzida pelos fibroblastos e pelo músculo liso dos vasos sanguíneos. As moléculas de elastina são unidas por pontes covalentes que geram uma rede interconectada e extensível. Como cada uma das moléculas de elastina contida na rede pode expandir-se em qualquer direção, resulta que a rede inteira pode esticar-se e encolher-se como um fio de elástico. FIBRAS RETICULARES Delgadas Não formam feixes Formam finas redes relacionadas com a células Rodeiam adipócitos, células musculares lisas, sob o endotélio dos capilares, Tecido linfoide e medula óssea Células parenquimatosas das glândulas Lâmina reticular da membrana basal TECIDO CONJUNTIVO CÉLULAS -Fibroblasto -Células Reticulares -Células Mesenquimais FIXAS -Células Adiposas -Macrófagos -Mastócitos -Plasmócitos MIGRATÓRIAS -Leucócitos FIBRAS -Colágeno -Reticular -Elástica MATRIZ EXTRACELULAR OU SOBSTÂNCIA AMORFA Fibroblastos: Sintetizam: fibras colágenas, elástica e reticulares Glicoproteínas Proteoglicanas Também produzem os fatores de crescimento que controlam a proliferação e a diferenciação celular Mais comuns no tecido conjuntivo Capazes de modular sua capacidade metabólica Intensa Fibroblastos Quiescentes(em repouso) Fibrócitos Células Mesenquimais: Constituem o tecido primitivo do feto Derivam do mesoderma Pouco diferenciadas Sintetizam matriz extracelular do feto Se diferenciam em fibroblastos e adipócitos “pool” de células mesenquimais nos adultos Células perivalculares: -capazes de se diferenciar em células musculares lisas relacionadas com formação de vasos sanguíneos Células Mesenquimais: Unilocular Armazenam energia na forma de triglicerídeo Origem mesodérmica Componente principal do tecido adiposo SISTEMA MONONUCLEAR FAGOCITÁRIO MACRÓFAGOS se derivam de células percursoras de medula óssea que se dividem, produzindo os monócitos, os quais circulam no sangue. Em uma segunda etapa, os monócitos cruzam paredes de vênulas pericíticas e capilares e penetram no tecido conjuntivo, no qual amadurecem e adquirem as características morfológicas e funcionais de macrófagos. São a mesma célula em diferentes estágios de maturação. Ativados MONÓCITO MACRÓFAGOS Células gigantes multinucleadas CÉLULA KUPFER fígado MACRÓFAGOS ALVEOLARES pulmões CÉLULA MICRÓGLIA SNC CÉLULA LANGERHANS pele OSTEOCLASTO osso Células do Sistema Mononuclear Fagocitário TECIDO CARTILAGINOSO• É um tipo especializado de tecido conjuntivo de: – consistência rígida – rápido crescimento • Origem mesodérmica • Constituição – Células: condroblastos, condrócitos (nas lacunas da matriz) – matriz extracelular composta de • colágeno • proteoglicanas • glicoproteínas adesivas • colágeno e elastina •Não possui vasos sanguíneos= avascular (menor metabolismo) • Nutrido pelos capilares do conjuntivo envolvente (pericôndrio) ou líquido sinovial das cavidades articulares • Não tem vasos linfáticos nem nervos. • Desempenha função de: - suporte de tecidos moles - reveste superfícies articulares absorvendo choques e facilita o deslizamento dos ossos CARTILAGEM HIALINA MATRIZ 40% é formado por Colágeno tipo II Proteoglicanas muito hidratadas Glicoproteínas AGRECANA interage fibrilas colágeno mantém rigidez GAGs água de solvatação absorção choques mecânicos • Glicoproteína adesiva CONDRONECTINA – São macromoléculas com sítios de ligação a condrócitos, fibras colágenas e GAGs. Participa do arcabouço macromolecular da matriz dos condrócitos. • CÁPSULA ou MATRIZ TERRITORIAL – Zonas em torno dos condrócitos ricas em proteoglicanas e pobres em colágeno. CONDROBLASTO -sintetizam e renovam as macromoléculas da matriz cartilaginosa: colágeno tipo II, principalmente, proteoglicana e glicoproteínas (condronectina). -obtém energia pela glicólise anaeróbica. -oxigenação deficiente. -nutrientes: difusão através da água de solvatação e bombeamento forças compressão e descompressão PERICÔNDRIO -bainha conjuntiva que envolve cartilagens (exceto articulares e fibrosa) -se continua gradualmente com a cartilagem por um lado e com o conjuntivo adjacente por outro -fonte de novos condrócitos imaturos (=condroblastos) -nutrição – oxigenação - eliminação metabólitos -localizam-se vasos sanguíneos e linfáticos -células semelhantes FIBROBLASTOS (mais próximas à cartilagem) Crescimento Cartilaginoso: Crescimento intersticial – crescimento interno à cartilagem – divisão mitótica condroblastos Crescimento aposicional – a partir pericôndrio Variações Etárias: Cartilagem hialina sujeita a degeneração - calcificação matriz (depósitos fosfato de cálcio formando cristais hidroxiapatita) – Compromete nutrição dos condrócitos que se degeneram e desaparecem – ossificação – Pode ser normal quando servem de modelo para formação de ossos Lesões cicatriz tecido conjuntivo denso CARTILAGEM ELÁSTICA Semelhante a C.H, porém inclui fibrilas de colágeno e uma abundante rede de fibras elásticas contínuas com as do pericôndrio Cresce por aposição Menos sujeita a processos degenerativos CARTILAGEM FIBROSA Características intermediarias entre o conjuntivo denso e a cartilagem hialina É encontrada nos discos intercalares e na sínfase pubiana Sua matriz é acidófila TECIDO ÓSSEO Representa parte principal do esqueleto Tecido duro e resistente com certa elasticidade Forma especializada de tecido conjuntivo denso Suporte para os tecidos moles e protege órgãos vitais Aloja e protege medula óssea (reposição de células do sangue) Apoio aos músculos esqueléticos, transformando suas contrações em movimentos úteis Sistema de alavancas que amplia as forças geradas na contração muscular Componentes extracelulares sofrem calcificação Depósito de cálcio, fosfato e outros íons, armazenando-os ou liberando-os de maneira controlada, para manter constante a concentração Absorver toxinas e metais pesados, minimizando seus efeitos adversos Tipos de células especializadas - OSTEOBLASTO -> sintetizam a parte orgânica da matriz e ficam na periferia - OSTEÓCITO -> situados em cavidades ou lacunas nop interior da matriz -OSTEOCLASTO -> células gigantes, moveis e multinucleadas que reabsorvem o tecido ósseo, participando dos processos de remodelação dos ossos TIPOS DE TECIDO ÓSSEO O osso é formado por: Partes sem cavidades visíveis – OSSO COMPACTO: Constituído em sua maior parte por substância intercelular = matriz óssea Deposição em lâminas Osteócitos inseridos em pequenos espaços alongados = lacunas Partes com muitas cavidades intercomunicantes – OSSO ESPONJOSO: Trama de espículas ósseas – trabélulas Delimitam espaços ocupados pela medula óssea Nos ossos longos: As extremidades ou epífises são formadas por osso esponjoso com uma delgada camada superficial compacta A diáfise (parte cilíndrica) é quase totalmente compacta, com pequena quantidade de osso esponjoso na sua parte profunda, delimitando o canal medular Ossos compacto também chamado de osso cortical Nos ossos curtos: Tem centro esponjoso, sendo recoberto em toda sua periferia por uma camada compacta Nos ossos chatos: Existem duas camadas de osso compacto, as tábuas internas e externa. Elas são separadas por osso esponjoso, o díploe OSTEÓCITO São células encontradas no interior da matriz óssea, ocupando as lacunas das quais partem canalículos Cada lacuna contém apenas um osteócito Dentro dos canalículos os prolongamentos dos osteócitos estabelecem contato por meio de junções comunicantes, por onde podem passar pequenas moléculas e íons de um osteócito para o outro. São células achatadas, que exibem pequena quantidade de reticulo endoplasmático granuloso, complexo de Golgi pouco desenvolvido e núcleo com cromatina condensada Pequena atividade sintética Essências para a manutenção da matriz óssea Sua morte é seguida por reabsorção da matriz OSTEOCLASTO São células móveis, gigantes, multinucleadas e extensamente ramificadas Morfologia variável Degradam o osso Localizadas em cavidades na superfície da matriz óssea, conhecidas como lacunas de Howship, escavadas pela ação enzimática Secretam enzimas lisossômicas e degradam o osso liberando Ca+2 Reabsorção óssea estimulada pelo paratormônio Receptores para calcitonina (inibidor de reabsorção) Fagocitam osteócitos, colágeno e mineral Tem citoplasma granuloso Se originam de precursores mononucleados proveniente da medula óssea que ao contato do tecido ósseo, unem-se para formar os osteoclastos multinucleados OSTEOBLASTOS Sintetizam a parte orgânica da matriz óssea, a osteonectina e osteocalcina Osteonectina facilita a deposição de cálcio e osteocalcina estimula a atividade dos osteoblastos Capazes de concentrar fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz Dispõem-se sempre nas superfícies ósseas Umas vez aprisionado pela matriz recém-sintetizada, o osteoblasto pode ser chamado de osteócito Matriz deposita-se ao redor do corpo da célula e de seus prolongamentos, formando as lacunas e os canalídeos Matriz óssea récem formada, adjacente aos osteoblastos ativos e que ainda não está calcificada, recebe o nome de osteoide OSTEOGÊNESE NO EMBRIÃO OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA: Tecido Ósseo depositado em Tecido Conjuntivo Primitivo(Mesênquima) OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL: Tecido Ósseo substitui cartilagem hialina preexistente Ossificação Intramembranosa Ossificação começa no centro de ossificação primário Processo inicia-se: agregação de células mesenquimais essas se diferenciam-se em osteoblastos, formando um blastemaosteoblastos depositam matriz ósseaCa+2 é usado na mineralização Ocorre no interior na membrana do tecido conjuntivo Forma ossos frontal, parietal, partes occipital, temporal, maxilares e mandibulares. Crescimento ossos curtos e espessura ossos longos CENTRO OSSIFICAÇÃO PRIMÁRIA IMPORTANTE!! A CARTILAGEM NÃO É CONVERTIDAE SIM SUBSTITUÍDA GRADUALMENTE PELA AÇÃO DE OSTEOCLASTOS E OSTEOBLASTOS, OS QUAIS INVADEM A CARTILAGEM EM ASSOCIAÇÃO COM VASOS SANGUÍNEOS. OSTEOBLASTOS OSTEÓIDE MINERALIZAÇÃO OSTEÓCITO OSTEOGÊNESE: produção de osso OSSIFICAÇÃO: crescimento de osso Ossificação Endocondral Tem inicio sobre uma peça de cartilagem hialina É o principal responsável pela formação dos ossos curtos e longos Proliferação dos Condrócitos Condrócitos secretam VEGF ( fator de crescimento de vaso epitelial) Brotamento de vasos sanguíneos Vasos levam células da linhagem osteoprogenitoras Iram calcificar a matriz Células da cartilagem entram em apoptose Cartilagem morre e da origem ao osso osteócitoSubstitui cartilagem pelo osso ZONA DE RESERVA – cartilagem hialina – crescimento em extensão do osso; ZONA PROLIFERATIVA – condrócitos em mitose – em “fuga”; ZONA Hipertrófica - condrócitos em apoptose – calcificação da Matriz; ZONA de Invasão Vascular – vasos carregam com eles células osteoprogenitoras. REMODELAÇÃO ÓSSEA Ativação – precursores recrutados – osteoclastos surgem Reabsorção – remoção da matriz pelos osteoclastos Reversão – ação dos osteoclastos e FIM da atividade dos osteoclastos Formação – osteoclastos aprisionados na Matriz – osteócitos ARTICULAÇÕES Estruturas que permitem mobilidade de partes rígidas do esqueleto Algumas medeiam os movimentos apenas de forma muito relativa e tem função principal de manter unido o esqueleto Permitem crescimento das partes do esqueleto que nelas intervêm TIPOS: Sinartroses = falsas articulações – articulações fibrosas e cartilaginosas – tecido que se deforma durante o movimento da articulação Diartroses = articulações verdadeiras – movimento ocorre entre superfícies deslizantes opostas separadas por uma cavidade articular isolada do meio externo por cápsula articular – articulação sinovial - amplos movimentos - ossos unidos mediante cápsula fibrosa e diferentes ligamentos - superfícies articulares – não se encontram unidas - somente por contato – envoltas por cartilagem hialina = cartilagem articular – líquido sinovial que ocupa cavidade articular = líquido viscoso Ultrafiltrado do plasma sanguíneo com agregados de hialuronana Encontrado nas cavidades articulares, bolsas e bainhas dos tendões Contém monócitos, macrófagos, linfócitos, sinoviócitos livres e leucócitos granulares TECIDO MUSCULAR Origem mesodérmica Componentes – células alongadas – grande quantidade de filamentos citoplasmáticos, que geram a força necessária para a contração utilizando energia contida nas moléculas de ATP Diferenciação ocorre pela síntese d proteínas filamentosas, junto ao alongamento das células Funçôes: Conversão de energia química em força motora (actina-miosina) Movimentos corporais – contração Voluntários e involuntários Categorias baseadas em características morfológicas e funcionais: Músculo estriado cardíaco Músculo estriado esquelético Músculo liso Estrutura dos três Tipos de Tecido Muscular MEMBRANA CELULAR É CHAMADA DE SARCOLEMA CITOSOL É CHAMADO DE SARCOPLASMA RETICULO ENDOPLASMÁTICO LISO É CHAMADO DE RETICULO SARCOPLASMÁTICO Ivaginação – Sistema de túbulos T : Garante que o fluxo de íons ocorra de forma homogenia e que a contração do musc. ocorra de forma sincronizada MUSCULO ESTRIADO ESQUELETICO Feixes de células cilíndricas Longas (até 30 cm) Multinucleadas Núcleos periféricos Derivadas dos mioblastos Estriações transversais Contração rápida Voluntária Ricamente vascularizado Sarcoplasma preenchido por miofibrilas Sistema de túbulos T é responsável pela contração uniforme de cada fibra muscular esquelética. Esse sistema é constituído por uma rede de ivaginações tubulares da membrana plasmática (sarcolema) da fibra muscular, cujos ramos irão envolver as junções das banda A e I de cada sarcomero. Epimísio: envolve grupos de feixes de fibras musculares – TCD Perimísio: separa e envolve feixes de fibras musculares Endomísio: fibras reticulares e matriz extracelular, apresenta escassa população celular constituída por algumas células do conjuntivo, principalmente fibroblastos O tecido conjuntivo mantem fibras musculares unidas, possibilitando que a força de contração gerada por cada fibra individualmente atue sobre o musculo inteiro Proteínas acessórias – na linha Z: a -actinina, filamina, amorfina, proteína Z – titina (conectina) - proteína elástica liga filamento grosso à linha Z – desmina - liga miofibrilas adjacentes – distrofina - fixa filamentos de actina ao sarcolema Despolarização da membrana do reticulo sarcoplasmático liberação Ca++ REL deslizamento miosina-actina através da deformação da TROPONINA que separa TROPOMIOSINA da ACTINA. Contração Muscular • comprimento dos filamentos se conservam • aumento da zona de sobreposição entre os filamentos • encurtamento dos sarcômeros Sistema de túbulos transversais =sistema T – rede de invaginações tubulares do sarcolema da fibra muscular – envolvem junções da banda A e banda I de cada sarcômero – tríades = túbulo T e duas expansões do retículo sarcoplasmático Distrofia Muscular Mutações de genes que codificam a distrofina. DMD mutação implica em ausência de distrofina ou não funcionante. Hereditária recessiva ligada ao sexo, mas 1/3 dos casos se deve a mutações novas MUSCULO ESTRIADO CARDIACO Longas e ramificadas Estriações transversais Um ou dois núcleos centrais Discos intercalares unem células adjacentes Contração involuntária e rítmica Abundante rede de capilares MUSCULO LISO Aglomerados de células fusiformes Mononucleadas Núcleo central com vários nucléolos Poucas mitocôndrias, RER, Golgi Grânulos de glicogênio Sem estriações transversais Contração lenta e involuntária Células musculares lisas revestidas por lâmina basal e unidas por fibras reticulares – impregnação pela prata evidencia fibras reticulares entre as fibras musculares – PAS evidencia a camada de GAGs sobre a superfície de cada fibra muscular GAP entre células adjacentes – transmissão do impulso Contração Muscular Diferenças em relação ao músculo estriado: – ausência da troponina – Ca+2 se complexa com calmodulina – Ca+2 - calmodulina ativa cinase de cadeia leve da miosina – miosina fosforilada – deslizamento dos microfilamentos – corpos densos - a -actinina (» linha Z) – ausência de túbulos T – retículo sarcoplasmático reduzido – vesículas de pinocitose regulam entrada e saída de Ca+2 – capaz de sintetizar colágeno III, fibras elásticas e proteoglicanas - RER bem desenvolvido – terminações nervosas do SN simpático e parassimpático – sem junções mioneurais elaboradas como no músculo estriado esquelético TECIDO NERVOSO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Encéfalo, Sistema Fotorreceptor, Medula Espinhal SISTEMA NERVOSOSISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Nervos e Gânglios Nervosos Tecido Nervoso • Neurônios – recepção, transmissão e processamento de estímulos; • Células da Glia ou neuróglia – sustentam os neurônios e desempenham outras funções importantes Funções Fundamentais do Sistema Nervoso Detectar, transmitir, analisar e utilizar Organizar e coordenar as funções do organismo Neurônio As células nervosas são responsáveis pela recepção, transmissão e processamento de estímulos Influenciam diversas atividades do organismo e liberam neurotransmissores e outras moléculas informais Estrutura do Neurônio Dendritos: prolongamentos numerosos. Especializados na função de receber os estímulos do meio ambiente, de células epiteliais sensoriais ou de outros neurônios Corpo Celular ou Pericário: centro trófico da célula e também capaz de receber estímulos. Apresenta regiões do citoplasma, chamado de Corpúsculo de Nills, corado em roxo (HE), pois é ácido (RNA – ribossomal, mensageiro e transportador) envolvido na síntese proteíca Axônios: prolongamento único, especializado na condução de impulsos que transmitem informações do neurônio para outras células NEURÔNIOS MOTORES: controlam órgãos eferentes, como glândulas exócrinas e endócrinas e fibras musculares NEURÔNIOS SENSORIAIS: recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do próprio organismoExtremamente maleável Proteína gel-solúvelquebra estrutura tornando-o solúvel CITOESQUELETO Filamentos de Actina Fortalece, estabiliza, manutenção, rearranjo Filamentos Intermediários Microtúbulos Trafegam proteínas motoras (funcionam como trilhos) dineína (periferia para núcleo) e cinesina (núcleo para periferia) DUAS PROPRIEDADES: São estáveis e resistentes Mutação Pontual na família das Cinesinas - Doença de Charcot-Marie-Tooth – atrofia muscular progressiva e problemas com a marcha Neurônios do SNC Altamente especializada Exibem longevidade Não apresentam morfologia estáticaSINAPSE CRIADAS FORTALECIDAS ENFRAQUECIDAS ELIMINADAS CÉREBRO APRENDE AVALIA ESQUECE SINAPSES: LOCAIS DE CONTATO ENTRE OS NEURÔNIOS SINAPSE: Axo – somática – axônio e corpo celular Axo – dendrítica – axônio e dendrito Axo – axonica - entre dois axônios Sinapses Elétricas Passagem de íons – conexão elétrica – transmissão de impulso Ocorre onde a rapidez na transmissão de informação entre células excitáveis constitui uma vantagem adaptativa no desempenho de determinadas funções fisiológicas. Onde? SNC de vertebrados, Retina de vertebrados, entre fibras do músculo liso, entre neurônios sensoriais, entre fibras do músculo cardíaco Na retina tem funções GAP, pois é preciso rastrear ambiente, tem de se obter informações de forma rápida e leva ao SNC Células da Glia Oligodendrocito e Células de Schwann – produzem Bainha e Mielina (isolante) Astrócitos – sustentação, controle de composição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neuronios Células Ependimárias – vinculadas ao líquido cefalorraquidiano Microglia – inflamação e da reparação do SNC, secreta diversas citosinas reguladoras do processo imunitário e remove os restos celulares que surgem nas lesões do SNC MEDULA ESPINHAL CÉREBRO E CEREBELO SNC (ENCÉFALO E ME) Substância Cinzenta Corpos Celulares e Células Glia; Substância Branca Rica em Mielina – reveste axônios. Meninges – Membranas de TC SNC Dura Mater – TCD Aracnoide Mater – 2 partes Pia Mater – abriga vasos sanguíneos, estabelece diálogos com astrócitos Plexo Corióide – produz LIQUOR ( proteção, metabolismo do SN) Hidrocefalia – afastamento das saturas dos Ossos Cranianos Barreira Hematoencefálica -Meninges -Endotélios não fenestrados – vasos contínuos SNP: Nervos e Gânglios NERVOS: feixes de fibras nervosas em TC FIBRA NERVOSA: 1 axonio + bainhas envoltórias GÂNGLIO: acúmulo de neurônios fora do SNC FIBRAS -mielínicas -amielinicas Nos axônios mielinizados, o potencial de ação propaga-se por condução saltatória, entre cada nódulo de Ranvier. Deste modo, a corrente propaga-se mais rapidamente no citoplasma. Figura 1 FIBRAS MIELÍNICAS NERVOS: Epineuro Perineuro Endoneuro SNA: Sistema Nervoso Autônono Conceito: Funcional Musculatura Lisa Ritmo Cardíaco Secreção de algumas glândulas ANATOMICAMENTE, FORMADO POR: Aglomerados de células do SNC Fibras que saem do SNC Gânglios Nervosos FORMADOS POR DUAS PARTES: DESENVOLVIDO DO SN Histogênese NEURULAÇÃO Defeito do Tubo Neural É uma malformação fetal que ocorre na fase inicial do desenvolvimento fetal, entre a 3ª até a 5ª semana de gestação, envolvendo a estrutura primitiva que dará origem ao cérebro e à medula espinhal.
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