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 Plano de Aula: Ética e polÃtica na Antiguidade: Platão e Aristóteles (Parte 1) FILOSOFIA GERAL E JURÃ�DICA TÃtulo Ética e polÃtica na Antiguidade: Platão e Aristóteles (Parte 1) Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 4 Tema Ética e polÃtica na Antiguidade: Platão e Aristóteles (Parte 1) Objetivos Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: Conhecer em linhas gerais a importância da relação entre ética e polÃtica na antiguidade; Estudar as diferentes definições para o conceito de liberdade; Identificar em linhas gerais o pensamento polÃtico de Platão; Estrutura do Conteúdo Unidade 1 – O Nascimento da Filosofia PolÃtica 1.3. Ética e polÃtica na Antiguidade: Platão e Aristóteles (Parte 1) Nesta parte, deve-se investigar, em linhas gerais, a relação entre ética e polÃtica entre os antigos. Pontos da aula: O indivÃduo pensado a partir da polis no horizonte da relação indissolúvel entre ética e polÃtica; O conceito plurÃvoco de liberdade na Antiguidade: 1. Autarkeia (autossuficiência/independência); 2 - Proairesis (deliberação/livre escolha) ; 3 - Autonomia ( liberdade perante a lei e os costumes); 4 - Isegoria (liberdade de expressão/fala livremente em público); Platão e a República: a) Projeto polÃtico pedagógico; b) os quatro tipos de liberdade e o mito da caverna: cavernÃcolas (doxa) x filósofo. Aplicação Prática Teórica Caso 1 - Pierre Lévy comenta os protestos no Brasil: ‘Uma consciência surgiu. Seus frutos virão a longo prazo’ Filósofo francês, uma das maiores autoridades do mundo nos estudos da cibercultura, fala sobre mobilização em redes sociais (André Miranda. DisponÃvel em: <http://oglobo.globo.com/cultura/pierre-levy-comenta-os-protestos-no-brasil-uma-consciencia-surgiu-seus-frutos-virao-longo-prazo-8809714#ixzz2XPu8pvQO>. Acesso em: 26 jun. 2013.) RIO - A resposta ao pedido de entrevista é direta: “O único jeito é via Twitterâ€�, disse o filósofo francês Pierre Lévy, uma das maiores autoridades do mundo nos estudos da cibercultura. E assim foi feito. Lévy conversou com O GLOBO na tarde de segunda, via Twitter, sobre os protestos que vêm ocorrendo no Brasil nas últimas semanas e que surgiram das redes sociais Nos últimos anos, muitos protestos emergiram da internet para as ruas. Como o senhor os compararia com manifestações do passado, como Maio de 1968? Há uma nova geração de pessoas bem educadas, trabalhadores com conhecimento, usando a internet e que querem suas vozes ouvidas. A identificação com 68 está no fenômeno geracional e na revolução cultural. A diferença é que não são as mesmas ideologias. Mas qual é a nova ideologia? No Brasil, crÃticos falam da dificuldade em identificar uma ideologia única nas ruas. Uma comunicação sem fronteiras, não controlada pela mÃdia. Uma identidade em rede. Mais inteligência coletiva e transparência. Outro aspecto dessa nova ideologia é o “desenvolvimento humanoâ€�: educação, saúde, direitos humanos etc. E qual seria a solução? Como os governos devem lidar com os protestos? Lutar com mais força contra a corrupção, ser mais transparente, investir mais em saúde, educação e infraestrutura. Porém, a “soluçãoâ€� não está apenas nas mãos dos governos. Há uma mudança cultural e social “autônomaâ€� em jogo. No Brasil, um dos problemas é que não há lÃderes para dialogar. Qual seria a melhor forma de se comunicar com movimentos sem lideranças? A falta de lÃderes é um sinal de uma nova maneira de coordenar, em rede. Talvez nós não necessitemos de um lÃder. Você não deve esperar resultados diretos e imediatos a partir dos protestos. Nem mudanças polÃticas importantes. O que é importante é uma nova consciência, um choque cultural que terá efeitos a longo prazo na sociedade brasileira. E as instituições? Elas não são mais necessárias? É possÃvel ter democracia sem instituições? É claro que precisamos de instituições. A democracia é uma instituição. Mas talvez uma nova Constituição seja uma coisa boa. Porém, sua discussão deve ser ainda mais importante do que o resultado. A revolta brasileira está acima de qualquer evento emocional, social e cultural. É o experimento de uma nova forma de comunicação. Então, o senhor vê os protestos como o inÃcio de um tipo de revolução? Sim, é claro. Ultrapassou-se uma espécie de limite. Uma consciência surgiu. Mas seus frutos virão a longo prazo. O que separa a democracia nas comunicações da anarquia? Pode-se desconfiar do que é publicado na mÃdia, mas o que aparece nas redes sociais é ainda menos confiável. Você não confia na mÃdia em geral, você confia em pessoas ou em instituições organizadas. Comunicação autônoma significa que sou eu que decido em quem confiar, e ninguém mais. Eu consigo distinguir a honestidade da manipulação, a opacidade da transparência. Esse é o ponto da nova comunicação na mÃdia social. O senhor teme que os governos tentem controlar as redes sociais por causa de protestos como os que ocorrem no Brasil e na Turquia? Eu não temo nada. É normal que qualquer força social e polÃtica tente tirar vantagem da mÃdia social. Mas é impossÃvel “controlarâ€� a mÃdia social como se faz com a mÃdia tradicional. Você só pode “tentarâ€� influenciar tendências de opiniões. E e o risco de regimes ou ideias totalitaristas ganharem força por conta dos protestos, como já ocorreu no passado na América Latina? Isso é pouco provável no Brasil, por conta de sua alta taxa de pessoas com educação. A chave é, como sempre, manter a liberdade de expressão, como ela é garantida pela lei. Não é preciso ter essa paranoia com o fascismo. Diante da entrevista acima, responda: 1- Que tipo de liberdade, definida pelos antigos, percebemos nesta entrevista? Justifique. 2 - Pelo que você leu na entrevista acima e, pelos seus conhecimentos acerca da forma como a Antiguidade relacionou ética e polÃtica, pesquise e apresente em sala de aula exemplos atuais para o sentido de liberdade apontada na questão anterior.
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