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DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA À EDUCAÇÃO

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DIREITO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA À EDUCAÇÃO: O 
DESAFIO DA INCLUSÃO 
 
Maria José Martins Galvão 
Graduada em Serviço Social pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza - Fametro 
Pós-graduanda em Educação, Diversidade e Inclusão Social pela Universidade Católica Dom Bosco - UCDB. 
E-mail: mary.galv@hotmail.com 
 
Edmara Martins de Souza 
Assistente Social. Especialista em Políticas Sociais com Ênfase no Território e na Família. 
Docente da Universidade Católica Dom Bosco - UCDB 
E-mail: ed.ucdb@gmail.com 
 
Título da Sessão Temática: Constituição, Cidadania e Efetivação de Direitos 
RESUMO 
 
O presente estudo trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental que revela traços 
da trajetória das pessoas com deficiência no Brasil. Tal experiência traz reflexões 
primordiais e tem como objetivo enriquecer as discussões acerca dos direitos humanos 
dessas pessoas dando ênfase no direito a educação. A temática vem de encontro ao 
interesse de aprofundar os estudos sobre o direito das pessoas com deficiência e traz 
resultados parciais sobre a problemática dos desafios da inclusão desse segmento na 
educação. Compreendemos que além da existência de legislações que regulamentem e 
norteiem a realização de ações inclusivas para esses sujeitos na área educacional, é 
preciso que elas atendam a necessidades específicas desses estudantes nas suas mais 
variadas dimensões. 
 
Palavras-chave: Pessoas com deficiência. Direito à educação. Inclusão educacional. 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente estudo foi elaborado a partir da inserção da autora no curso de 
Pós-graduação em Educação, Diversidade e Inclusão Social da Universidade Católica 
Dom Bosco – UCDB. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e documental que revela 
traços da trajetória das pessoas com deficiência no Brasil. Tal experiência traz reflexões 
primordiais e tem como objetivo enriquecer as discussões acerca dos direitos humanos 
dessas pessoas dando ênfase no direito a educação. 
Vale ressaltar que adotamos a concepção de Pessoas com Deficiência 
(PCD’s) trazida por Ferreira (2007, p.13) ao apresentar a Convenção sobre os Direitos 
das Pessoas com Deficiência, destacando que “Pessoas com deficiência são, antes de 
CONEXÃO FAMETRO: Ética, Cidadania e Sustentabilidade 
XII SEMANA ACADÊMICA 
Inserir os nomes dos autores (Luana Dias) 
 
CONEXÃO FAMETRO: 
ÉTICA, CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE 
XII SEMANA ACADÊMICA 
ISSN: 2357-8645 
 
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mais nada, PESSOAS”. É neste sentido que nossa exposição visa mostrar a importância 
da sociedade e do Estado reconhecerem que essas pessoas são dotadas de direitos, 
incluindo a educação, e requerem as condições necessárias para se desenvolverem e 
participarem com dignidade da vida social. 
 
 2 BREVE HISTÓRIA SOBRE AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO BRASIL 
 
Historicamente deixados à margem da sociedade, fortemente 
estigmatizados, privados de liberdade e dignidade, as pessoas com deficiência vieram 
lutando por melhores condições de vida ao longo da trajetória histórica do país. 
Podemos entender melhor essa dinâmica quando relembramos parte do contexto 
conflituoso, imerso por relações de poder e traços culturais conservadores - que foram 
se transformando até a conjuntura atual e dando lugar a uma sociedade mais inclusiva. 
Lembremo-nos que essa conjuntura ainda deixa marcas no tempo presente. 
É preciso conhecer o traço de realidade vivenciado por essas pessoas para 
entender como elas eram tratadas no passado. O quadro abaixo vem nos mostrar 
algumas das peculiaridades apresentadas no contexto histórico das pessoas com 
deficiência na sociedade brasileira. 
 
Quadro 1 – Educação das pessoas com deficiência no Brasil 
 
 
Fonte: BRASIL, 2010. Dados sistematizados pelas autoras. *Atual Instituto Benjamin Constant – IBC. ** Hoje 
denominado de Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES. 
 
No Brasil Colônia (1500-1822) não existiam instituições dedicadas ao 
Período 
Colonial 
As pessoas com deficiência eram confinadas pela família/recolhidas pelas Santas Casas 
de Misericórdia ou pelas prisões. (Não havia acesso a Educação). 
Ano de 1741 
As pessoas com hanseníase eram isoladas no Hospital dos Lázaros, 
destinado especificamente ao acolhimento institucional dessas 
pessoas. (Deficiência vista como doença). 
Período 
Imperial 
Ano de 1841 
O Decreto nº 82, de 18 de julho de 1841 determina a criação do 
primeiro hospital específico para atendimento das pessoas com 
deficiência - chamados neste tempo de alienados - Hospício Dom 
Pedro II, vinculado a Santa Casa de Misericórdia - fundado no Rio de 
Janeiro, mas só veio a funcionar em dezembro do ano de 1852. No 
período republicano foi separado da Santa Casa de Misericórdia e 
renomeado de Hospício Nacional de Alienados. (Deficiência vista 
como doença). 
Ano de 1854 
Criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos* no Rio de Janeiro. 
Atendeu inicialmente alunos de apenas duas províncias - Rio de 
Janeiro e Ceará. Depois expandiu seu atendimento para as outras 
províncias. (Classificado como instituição de ensino - funcionava 
como internato). 
Ano de 1856 
Criação do Imperial Instituto dos Surdos-Mudos** no Rio de Janeiro. 
(Classificado como instituição de ensino - funcionava como 
internato). 
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acolhimento das pessoas com deficiência - cabia à família cuidar de seus indivíduos 
com necessidades especiais. A prática da época centrava-se na segregação e na exclusão 
desses indivíduos do convívio social - e se estes causassem alguma “desordem pública” 
eram mandados para as Santas Casas de Misericórdia ou até mesmo para as prisões. 
(BRASIL, 2010). 
No período imperial (1822-1889) percebe-se que não havia ainda grande 
preocupação com a inclusão dessas pessoas na sociedade, uma vez que o contexto da 
época era marcado por uma “sociedade aristocrática, elitista, rural, escravocrata e com 
limitada participação política, era pouco propício à assimilação das diferenças, 
principalmente as das pessoas com deficiência”. (BRASIL, 2010, p. 20). Podemos 
compreender também que foi a partir dessa época que foram sendo criadas as primeiras 
instituições educacionais para esse público. 
 
Essas instituições, que funcionavam como internatos, inspiravam-se nos 
preceitos do ideário iluminista e tinham como objetivo central inserir seus 
alunos na sociedade brasileira, ao fornecer - lhes o ensino das letras, das 
ciências, da religião e de alguns ofícios manuais (BRASIL, 2010, p. 21). 
 
A concepção de educação destinada às pessoas com deficiência nesse tempo 
ainda era incipiente, pois a deficiência ainda era vista como uma doença
1
. No decorrer 
do tempo histórico engendraram-se novas visões em relação ao ensino ofertado para 
esse grupo - que veio ganhando novas dimensões e espaço nas discussões societárias. 
As pessoas com deficiência foram por muito tempo tratadas com 
desrespeito, tornando-se reféns de várias atrocidades, como se fossem “coisas de 
ninguém”. Mas foi a partir das lutas coletivas da sociedade, com a criação de legislações 
referenciadas em tratados internacionais como a Declaração Universal dos Direitos 
Humanos de 1948 que se reconheceu que todos os seres humanos são livres e iguais em 
direitos, devendo agir em espírito de fraternidade uns com os outros. 
 
3 MARCOS REGULATÓRIOS DE INCLUSÃO DAS PESSOAS COM 
DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO 
 
 
1
 “O Positivismo e a afirmação do saber médico do final século XIX possibilitaram o surgimento de um 
modelo no qual as pessoas com deficiência passaram a ser compreendidas por terem problemas orgânicos
que precisavam ser curadas. No modelo médico, as pessoas com deficiência são “pacientes” – eram 
tratadas como clientela cuja problemática individual estava subentendida segundo a categoria de 
deficiência à qual pertenciam. Fazia-se todo o esforço terapêutico para que melhorassem suas condições 
de modo a cumprir as exigências da sociedade”. (BRASIL, 2010, p. 14). 
4 
 
A educação como um campo de disputas pela hegemonia de classes, como 
ressalta Frigotto (1999), foi historicamente negada para as camadas subalternas da 
sociedade - e dentre estas se incluem as pessoas com deficiência. Foi um longo caminho 
para que as legislações brasileiras, assim como a sociedade, reconhecessem que a 
educação também é um direito desse grupo populacional, uma vez que: 
 
A escola historicamente se caracterizou pela visão da educação que delimita a 
escolarização como privilégio de um grupo, uma exclusão que foi legitimada 
nas políticas e práticas educacionais reprodutoras da ordem social. A partir do 
processo de democratização da escola, evidencia-se o paradoxo 
inclusão/exclusão quando os sistemas de ensino universalizam o acesso, mas 
continuam excluindo indivíduos e grupos considerados fora dos padrões 
homogeneizadores da escola (BRASIL, 2008). 
 
Vejamos o que trazem algumas das legislações brasileiras a respeito da 
educação das pessoas com deficiência. Conforme Ribeiro, Bezerra e Holanda (2015, 
p.33) a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1961 “foi uma das primeiras 
políticas a tratar da educação especial para as pessoas com deficiência, apontando o 
direito dos ‘excepcionais’ à educação enquadrando-os no sistema geral de ensino”. De 
acordo com a referida Lei, em seu Título X - Da Educação dos Excepcionais: 
 
Art. 88. A educação de excepcionais, deve, no que for possível, enquadrar-se 
no sistema geral de educação, a fim de integrá-los na comunidade. 
Art. 89. Tôda iniciativa privada considerada eficiente pelos conselhos 
estaduais de educação, e relativa à educação de excepcionais, receberá dos 
poderes públicos tratamento especial mediante bolsas de estudo, empréstimos 
e subvenções (BRASIL, 1961 [sic]). 
 
A LDB de 1971 por sua vez, enfatiza em seu Art. 9 que: 
 
Os alunos que apresentem deficiências físicas ou mentais, os que se 
encontrem em atraso considerável quanto à idade regular de matrícula e os 
superdotados deverão receber tratamento especial, de acôrdo com as normas 
fixadas pelos competentes Conselhos de Educação (BRASIL, 1971 [sic]). 
 
No ano de 1973 é criado pelo Ministério da Educação o Centro Nacional de 
Educação Especial (CENESP) que passa a gerenciar o sistema de ensino destinado as 
pessoas com deficiência e superdotação no país - mas ainda com ações fragmentadas, 
assistenciais, com iniciativas isoladas do Estado, sem atendimento educacional 
especializado a essas pessoas. (BRASIL, 2008). 
No período de redemocratização do país, o movimento político das pessoas 
com deficiência iniciado na década de 1970, ganhou voz e reconhecimento 
(principalmente a partir de 1979), uma vez que esse grupo passou a exigir do Estado a 
5 
 
efetivação dos direitos civis, políticos e sociais. Parte daí a compreensão de que o 
esforço desse coletivo: 
 
[...] reflete a intenção de rompimento com as premissas de menos-valia que 
até então embasavam a visão sobre a deficiência. Termos genéricos como 
“inválidos”, “incapazes”, “aleijados” e “defeituosos” foram amplamente 
utilizados e difundidos até meados do século XX, indicando a percepção 
dessas pessoas como um fardo social, inútil e sem valor (BRASIL, 2010, p. 
14-15). 
 
Condição esta, que vai sendo dissolvida principalmente a partir da 
Constituição Federal de 1988. Na área educacional - reconhece em seu Art. 205 que “a 
educação é direito de todos, dever do Estado e da família e será incentivada pela 
sociedade visando o total desenvolvimento dos cidadãos e sua preparação para o 
exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.” A Carta Magna ressalta ainda, 
em seu Art. 208 que seja realizado o atendimento especializado para as pessoas com 
deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. 
 
3.1 INCLUSÃO: precisamos falar mais sobre o assunto (Resultados) 
 
Após a Constituição foram criadas várias legislações com princípios ligados 
aos direitos humanos das pessoas com deficiência, e estas foram fortalecendo cada vez 
mais a inclusão desses sujeitos na sociedade e no cenário educacional. 
A LDB de 1996 é uma das legislações que inova em relação às LDB’s 
anteriores. De acordo com Ribeiro, Bezerra e Holanda (2015) essa Lei inova ao dar 
atenção à educação especial, detalhando como ela deve ser realizada. Além de ressaltar 
que a educação desse público deve ser ofertada preferencialmente na rede regular de 
ensino, como direciona a Constituição de 1988. A referida Lei dispõe em seu Art. 59 
sobre as ações do sistema de ensino para a educação dos estudantes com deficiência, 
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. 
Em relação à Política Nacional de Educação Especial do Ministério da 
Educação de 1994, os autores supracitados destacam que ela não conseguiu trazer 
práticas educativas inovadoras, consistindo apenas na homogeneização da participação 
desses sujeitos orientada por um processo de integração à instrução. Por sua vez, em 
2008 a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva vem trazer 
tanto as condições de acesso e de permanência dos estudantes com deficiência, 
transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades como a importância da 
6 
 
formação de professores e do Atendimento Educacional Especializado (AEE)
2
. 
Compreendemos que além da existência de legislações que regulamentem e 
norteiem a realização de ações na área da educação para as pessoas com deficiência, é 
preciso que elas atendam a necessidades específicas desses estudantes nas suas mais 
variadas dimensões - não os excluindo do convívio com outros alunos, mas que se 
utilize de metodologias que permitam além do aprendizado, a convivência. Que esses 
instrumentos normativos sejam apreendidos e colocados em prática por um viés que nos 
faça compreender que: 
 
Inclusão e participação são essenciais à dignidade humana e ao gozo e 
exercício dos direitos humanos. No campo da educação, tal se refere no 
desenvolvimento de estratégias que procurem proporcionar uma equalização 
genuína de oportunidades. A experiência em muitos países demonstra que a 
integração de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais é 
mais eficazmente alcançada em escolas inclusivas que servem a todas as 
crianças da comunidade (DECLARAÇÂO DE SALAMANCA, 1994). 
 
O que ainda vemos como um entrave para a inclusão das PCD’s na educação é 
o preconceito que a sociedade e o próprio meio educacional ainda cultivam. Por essa 
razão além de legislações, é fundamental a atuação de profissionais que sejam 
capacitados e comprometidos com os ideais de igualdade social e que lutem para que o 
Estado cumpra seu papel de prover ações na área educacional dessa categoria. 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A abordagem da temática demonstrou que a educação como direito das pessoas 
com deficiência vem ganhando espaço na sociedade brasileira. Percebemos que as 
legislações vieram e vem dando norte para a realização das ações de inclusão, mas é 
necessária a colaboração da sociedade como um todo para que haja realmente a inserção 
das PCD’s, não somente na educação, mas em todas as instâncias da vida social. 
Entendemos, portanto, como bem dizia Bobbio (2004), que existem diversos 
fundamentos de reconhecimento dos direitos humanos,
e é na luta societária que eles 
são reconhecidos, por isso é preciso desejá-los e persegui-los para que eles sejam 
protegidos. Uma educação na perspectiva de inclusão deve seguir os preceitos de 
reconhecimento dos direitos humanos impressos na Constituição Federal de 1988, os 
quais comunica para a sociedade brasileira a existência de um Estado Democrático de 
Direitos. 
 
2
 Definido pelo Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. 
7 
 
REFERÊNCIAS 
 
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. (Tradução de Carlos Nelson Coutinho). Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2004. 
 
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<http://www2.camara.leg.br/documentos-e-pesquisa/edicoes/paginas-individuais-dos-
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________. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política 
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: 
MEC/SEESP, 2008. 
 
FERREIRA, Antonio José. A Convenção sobre os direitos das Pessoas com Deficiência 
muda a vida das pessoas. In: Convenção sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência. 2007. Disponível em: < 
http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/publicacoes/convencao-sobre-os-direitos-
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FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. 5. ed. São Paulo: 
Cortez, 1999. 
 
NAÇÕES UNIDAS. Declaração de Salamanca: sobre princípios, políticas e práticas 
na área das necessidades educativas especiais. Resolução das nações unidas adotada em 
assembleia geral. 2004. Disponível em:< 
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>. Acesso em: 15 set. 2016. 
 
RIBEIRO, Renata Rosa Russo Pinheiro; BEZERRA, Tarcileide Maria Costa; 
HOLANDA, Telma Regina Pessoa. História e política da educação especial: da 
exclusão à inclusão. In: SANTOS, Geandra Cláudia Silva et al. (Orgs). Inclusão: 
saberes e possibilidades de uma prática em construção. Fortaleza, EdUECE, 2015.

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