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Nutrição Parenteral Farmacotécnica 2 1 Um pouco da história... Farmacotécnica 2 2 Primeiros relatos no século XIV, porém seus primeiros resultados não se mostraram satisfatórios. As primeiras soluções glicosadas e hidrossalinas apareceram no início do século XVII, mas somente no século XX, mais especificamente 1968, houve a sistematização da Nutrição Parenteral através da proposta de Dudrick da Universidade da Pensilvania, a qual provava a eficácia e a aplicabilidade segura do uso do método. O primeiro caso de utilização da Nutrição Parenteral no Brasil ocorreu em São Paulo, no Hospital das Clínicas em São Paulo, em 1973. Utilizada em um paciente portador da síndrome de Von Gierke – glicogenose do tipo I, distúrbio metabólico hereditário autossômico recessivo do acúmulo de glicogênio – o qual recebeu a NP enquanto era estabilizado seu metabolismo e permitiu a sua cirurgia quando o mesmo já se encontrava estabilizado (KFOURI, 1988). Histórico Farmacotécnica 2 3 1598 – Capivacceus, relata a primeira tentativa de administração de nutrientes no esôfago, por meio de um cateter rudimentar, confeccionado em couro e prata. 1656 – Sir Christopher Wren infundiu vinho e cerveja na corrente sanguínea de um cão. 1876 – Verneuil realizou a primeira gastrostomia (orifício artificial criado na altura do estômago). 1878 – Brown-Séquard, publicou no Lancet sua experiência pessoal com a administração retal de uma mistura de 300g de carne de vaca e pâncreas fresco de porco em três pacientes com doença esofágica. 1891 – Jones, publicou no mesmo jornal, que a confecção de tubos longos, de alcance até o cólon transverso, permitia a pessoas inexperientes, uma vez instruídas, utilizarem os tais tubos como método simples de nutrição retal. 1902 – Edsall & Miller contestaram os trabalhos de 1878 e 1891 demonstrando que somente uma parcela muito pequena das misturas infundidas era absorvida pelo organismo. Histórico Farmacotécnica 2 4 1897 – Surmay, realizou a primeira jejunostomia (orifício artificial é criado na altura do jejuno), cujas técnicas, aperfeiçoadas ao longo do tempo, ainda são utilizadas até hoje. 1904 – François administrou peptídeos, sob forma de solução de peptona, junto com gordura e sal – 1ª tentativa de NPT 1910 – Einhorn promoveu uma revolução nos conhecimentos médicos da época, ao confeccionar um tubo de borracha, com peso de metal acoplado na extremidade distal, para alimentação jejunal, ocasionando uma modificação dos conceitos vigentes quanto ao processo digestivo. Afirmava que o “cólon e o reto seriam locais de expulsão das fezes e absorção de líquidos remanescentes, enquanto o duodeno é o órgão onde os mais importantes sucos digestivos são secretados”. O tubo criado por ele foi rapidamente adotado nos Estados Unidos, recebendo algumas modificações em seu formato e no modo de administração dos nutrientes. Histórico Farmacotécnica 2 5 Entretanto, apesar da incapacidade em se utilizar a via gástrica tivesse sido solucionada, com tais técnicas, ainda havia a dificuldade em alimentar os indivíduos com obstruções mecânicas ou funcionais do pós- operatório. Tal problema foi solucionado por Ravdin, professor de Cirurgia da faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvânia e pelo cirurgião W.O Abbott, com a confecção de cateteres de duplo lúmen, cujo objetivo era promover a descompressão gástrica, ao mesmo tempo em que promovia a alimentação jejunal nos pacientes cirúrgicos. Em 1792, Lobowitz descobriu a glicose, mas somente em 1843, foi realizada a primeira infusão da mesma, na veia de animais, por Claude Bernard, fisiologista francês. Entretanto, a primeira infusão em humanos, ocorreria somente 55 anos mais tarde, realizada por Beidl & Krauts, em 1896, a custa de sérias complicações febris, e ainda levariam mais 40 anos até que este procedimento se tornasse rotineiro e principalmente seguro, na prática clínica. Histórico Farmacotécnica 2 6 O conceito de anti-sepsia surgiu no final do séc. XIX, com o cirurgião da Rainha Vitória, Dr. Joseph Lister e com os trabalhos de Louis Pasteur, no campo da Microbiologia, com a descoberta dos germes como agente causal das doenças. No início do séc. XX as informações se multiplicavam, tendo sido demonstrada a pressão coloido-osmótica e o papel da albumina, com grande contribuição de Landsteiner, Mass & Jansky na definição dos grupos sanguíneos e descoberta do fator Rh, o que minimizou reações alérgicas de grande porte, quando o plasma era infundido como fonte proteica. Uma importante etapa na evolução da nutrição parenteral se deu na I Grande Guerra, com a administração intravenosa de soluções de glicose a 5%, para correção de choque hipovolêmico, entretanto, tal conduta, propiciava quadros febris importantes, até que em 1925, Florence Seibert, na Filadélfia, identificou agentes pirogênicos, encontrados como contaminantes das soluções utilizadas. Histórico Farmacotécnica 2 7 1930 – Datam os primeiros relatos de administração eficiente e segura de glicose a 5% endovenosa, dando início às primeiras modificações da história do suporte nutricional. 1936 – Grandes quantidades de plasma eram utilizadas como fonte proteica, em paralelo ao exagerado volume da solução glicosada, com objetivo de se promover um balanço calórico e nitrogenado positivos. 1940 muitos estudos foram realizados sobre a nutrição parenteral, utilizando-se um hidrolisado proteico (Amigen - Mead Johnson), principalmente no período pós-operatório, mas longo caminho ainda seria percorrido até a publicação. 1940 – Wretlind produziu o primeiro hidrolisado apropriado para uso parenteral. 1966 – Dudrick & Rhoads, publicaram uma nutrição intravenosa semelhante à praticada nos dias atuais. 1970 – Aminoácidos cristalinos foram lançados no mercado Histórico Farmacotécnica 2 8 1970 à 1980 – Vários trabalhos foram realizados, levando os pesquisadores a se preocuparem com as indicações e complicações do método, e com as graves complicações metabólicas e respiratórias que a excessiva oferta energética ocasionava. O que culmina com a avaliação do gasto energético dos pacientes, através do uso de calorímetros e com a prescrição de soluções mais próximas da real necessidade destes pacientes, fazendo que o antigo termo “hiperalimentação parenteral” caísse em desuso. A descoberta de mediadores inflamatórios levou a modificações no conteúdo lipídico das emulsões e no final de 1980, o uso de nutrição parenteral indiscriminado foi desencorajado com a descoberta da atrofia das vilosidades intestinais e da translocação bacteriana, provocadas pela falta de utilização da via gastro-intestinal. Nesta mesma ocasião, a glutamina, rejeitada por Krebs em 1930, ganhou força como substância trófica, capaz de manter a integridade da mucosa intestinal. Introdução Todas as pessoas precisam de comida para viver. www.ideiasdahora.com Diversos motivos, podem impossibilitar a alimentação normal das pessoas. Farmacotécnica 2 9 www.dicasdesaude.info Funcionamento inadequado do estômago e do intestino. diariodasisi.blogspot.com cienciaxeret.blogspot.com Cirúrgica para remoção parcial ou total destes órgãos. eternuemtn.org Sob essas condições, a alimentação deve ser fornecida de uma forma diferente. Introdução A nutrição pode ser fornecida através de: Um tubo de alimentação (nutrição entérica) ou, arquivosdeenfermagem.blogspot.com www.dimequecomes.com Um tubo intravenoso, quando o aparelho digestivo não pode ser utilizado chamado cateter que é introduzido diretamente nas veias (nutrição parentérica). www.ee.usp.br pt.wikipedia.org A quantidade, o tipo e a via de nutrição são adaptados especificamente para cada paciente com o objetivo de melhorar os resultados dos pacientes, minimizar infecções e permitir que os pacientes vivam suas vidas o mais normalmente possível. Farmacotécnica 2 10 Terapia Nutricional (TN) Conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio da Nutrição Parenteral e ou Enteral. Portaria 272 de 8 de abril de 1998, ANVISA http://produto.mercadolivre.com.br/ 11 Farmacotécnica 2 11 Suporte Nutricional O suporte nutricional inclui: Avaliação Nutricional Nutrição Via Oral (dieta normal) Nutrição Enteral (N.E.) (sondas ou via oral) Nutrição Parenteral (N.P.) (intravenosa) Farmacotécnica 2 12 Avaliação Nutricional Farmacotécnica 2 13 Definição: medida do estado nutricional através de: história clínica; exame físico; medidas antropométricas valores laboratoriais; cálculo de necessidades nutricionais Nutrição Oral Farmacotécnica 2 14 Definição: fornecimento de nutrientes pela via oral, é mais fisiológica, sua utilização é o principal objetivo nos programas de suporte nutricional. Dieta Comum: alimentação básica, normal Dieta Especial: sólida, líquida, gasosa, branda, sem sal, etc... Nutrição Enteral (N.E.) Farmacotécnica 2 15 “Alimento para fins especiais com ingestão de nutrientes na forma isolada ou combinada de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não conforme suas necessidades nutricionais em regime hospitalar ambulatorial ou domiciliar visando a síntese ou manutenção dos tecidos órgãos ou sistemas.” (RDC nº 63 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério de Saúde, 06/07/2000) Nutrição Enteral (N.E.) Farmacotécnica 2 16 O alimento é colocado diretamente em uma área do tubo digestivo (geralmente o estômago ou o jejuno) através de sondas que podem entrar pela boca ou por um orifício feito por cirurgia diretamente no abdômen do paciente, juntamente com outro orifício gastrointestinal usado no processo digestivo. Vias de administração da N.E. Farmacotécnica 2 17 Nutrição Parenteral (N.P.) “Solução ou basicamente emulsão, de composta carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas, estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.” (Portaria nº 272, de 8 de abril de 1998, ANVISA) . Farmacotécnica 2 18 Vias de Administração da N.P.T. A Nutrição Parenteral é divida em Central ou Periférica, onde a Central utiliza-se uma veia de grande diâmetro que chega diretamente ao coração e Periférica quando é administrada através de uma veia periférica, geralmente menor e de pequeno calibre. Esta última possui limitações de fluidos e osmolaridades para a sua utilização, e quando não analisado corretamente pode causar várias complicações, como por exemplo a flebite 19 Farmacotécnica 2 19 Acesso Central Também conhecida como Nutrição Parenteral Total (NPT); Administrada por meio de uma veia de grande diâmetro (geralmente subclávia ou jugular interna) diretamente ao coração; Indicada por períodos mais longos (superior a 7-10 dias) porque oferece melhor aporte energético e protéico; Osmolaridade superior a 1000mOsm/L; Indicações: pacientes que não possam tolerar ingestão oral ou enteral (SIC, íleo paralítico, trombose intestinal) Farmacotécnica 2 20 Farmacotécnica 2 21 Acesso Periférico Solução de glicose (5-10%) associada a aminoácidos e eventualmente lipídios administrada diretamente a uma veia periférica de baixo calibre (geralmente nos braços); Tolera pouco volume e osmolaridade devido o calibre dos vasos utilizados; Utilizada por períodos entre 7 a 10 dias, porque em geral não atinge as necessidades nutricionais do paciente. Média calórica em torno de 1000-1500Kcal/dia e osmolaridade <900mOsm/L Indicações: pacientes em jejum de 3 a 5 dias, com disfunção do trato gastrointestinal não complicada (PO apendicectomia, pequena ressecção intestinal com SNG aberta em alto débito, em boas condições nutricionais e que possam retornar à ingesta oral rapidamente; Farmacotécnica 2 22 Tipos de Nutrição Parenteral Farmacotécnica 2 23 Total: Oferece todos os nutrientes essenciais e equilibrados para suprir as necessidades básicas Parcial: Como suplemento para completar a oferta calórica via enteral e/ou oral Composição da N.P.T. A NPT é composta basicamente de macronutrientes e micronutrientes; MACRONUTRIENTES “ combustível” e “material de construção” Carboidrato – Glicose Proteína – Aminoácido Gordura – Emulsão lipídica Farmacotécnica 2 24 Composição da N.P.T. MICRONUTRIENTES: são as “ ferramentas para montar “ Oligoelementos ( Zn, Cu,...) Eletrólitos (Na, Ca,...) Vitaminas Farmacotécnica 2 25 Nutrientes Básicos da Nutrição Parenteral Formar uma única solução ou emulsão em uma única bolsa ou frasco. Farmacotécnica 2 26 Sistemas de Nutrição Parenteral Sistemas 2 em 1: compostos por aminoácidos, glicose e micronutrientes (DESVANTAGENS): hiperglicemia, CO2, deficiência de ácidos graxos essenciais, acesso central, intolerância glicose... aminoácidos, glicose, lipídios e Sistemas 3 em 1: compostos por micronutrientes (VANTAGENS): metabolicamente balanceada, ↓oferta de glicose, + isotônica. 27 Farmacotécnica 2 27 Sistemas de Nutrição Parenteral Farmacotécnica 2 28 Misturas 2 em 1: Farmacotécnica 2 29 A glicose e os aminoácidos, com os eletrólitos e os oligoelementos são misturados em uma única bolsa para infusão de modo contínuo; Os lipídios são administrados separadamente: diariamente se empregados como fonte energética e duas vezes por semana se o objetivo for prevenir a deficiência de ácidos graxos; A infusão de lipídios é conectada ao acesso da infusão de glicose + aminoácidos. Misturas 3 em 1 – Vantagens: Farmacotécnica 2 30 Os três constituintes são misturados na mesma bolsa para então serem infundidos; Todos os componentes são misturados de modo asséptico; Menor tempo de enfermagem e farmácia por bolsa/dia (= menor custo); 4) Menos acessórios e fácil manipulação no caso de pacientes em uso domiciliar; 5) Menor incidência de flebite química associada à NPP. Misturas 3 em 1 – Desvantagens: 4) Certos medicamentos são incompatíveis com o componente lipídico da mistura. Farmacotécnica 2 31 A emulsão de lipídios é menos estável e tem maior tendência à separação das fases; Os componentes da mistura são sensíveis à desestabilização em presença de certas concentrações de eletrólitos; A visualização dos precipitados é mais difícil (cálcio e fosfato); • Fontes Nitrogenadas Soluções de aminoácidos existentes no mercado: Solução de aminoácidos padrão 10% (16g de nitrogênio/ 1000mL); Solução de aminoácidos para hepatopatas 8% (6,4g de nitrogênio/ 500mL), contém AA de cadeia ramificada; Solução de aminoácidos para nefropatas 6,7% (2,2g de nitrogênio/ 250mL), contém AA essenciais + Histidina; 4) Solução de aminoácidos padrão 10% para pediatria, contém AA indispensáveis p/ 32 Farmacotécnica 2 32 Fontes Nitrogenadas Farmacotécnica 2 33 Cálculo das calorias protéicas: X 6,25 Conteúdo nitrogenado da dieta (g) Conteúdo = protéico da dieta (g) Conteúdo Calorias de 3,6 = protéico X contribuição da dieta (g) protéica (Kcal) 1g de Nitrogênio = 6,25g de Aminoácidos 1g de Aminoácido = 3,6 Kcal Fontes de Carboidratos Cálculo das calorias provenientes dos carboidratos: Farmacotécnica 2 34 Conteúdo de Calorias de carboidrato X 3,4 = contribuição da dieta(g) dos carboidratos (Kcal) Cada grama de glicose mono-hidratada fornece 3,4kcal. Fontes de Lipídios As emulsões intravenosas são preparadas principalmente a partir de triglicerídeos de cadeia longa (LCT) obtidos da semente de soja ou, ainda, em combinação com os triglicerídeos de cadeia média (MCT/ LCT); A oferta calórica proveniente dos lipídios é de 9,1kcal/g. Farmacotécnica 2 35 Fontes de Lipídios • Cálculo das calorias de origem lipídica: Farmacotécnica 2 36 Conteúdo Caloriasde lipídicoda X 9,1 = contribuição dieta(g) lipídica (Kcal) Obs.: Kcal carboidratos + Kcal lipídios = Kcal não proteicas Vitaminas e Oligoelementos Oligoelementos são metais inorgânicos que apresentam necessidades diárias menores do que 100mg e cujas reservas no organismo são menores do que 4g; São considerados oligoelementos essenciais para o organismo humano: ferro, iodo, zinco, cobre, cromo, manganês, selênio, molibdênio e cobalto; Existem no mercado farmacêutico preparações com oligoelementos essenciais específicos para adultos e crianças, assim como polivitamínicos com composição apropriada à manutenção diária das vitaminas para pacientes adultos e pediátricos. Farmacotécnica 2 37 Recomendações de Eletrólitos Sódio: 1 a 2 mEq/ Kg/ dia; Potássio: 1 a 1,5 mEq/ Kg/ dia; Fósforo: 10 a 50 mEq/ dia; Magnésio: 10 a 30 mEq/ dia; Cálcio: 0 a 20 mEq/ dia. Farmacotécnica 2 38 Eletrólitos Farmacotécnica 2 39 Formulação Geral 1) Nitrogênio – 08g (50g de proteínas) CHO – 125g Lipídios – 50g Na K Mg Ca P 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9) 10) Vitamina C + Vitamina B – padrão Oligoelementos – padrão VOLUME TOTAL – 1.100 mL Farmacotécnica 2 40 Formulação para Hepatopatas 1) Nitrogênio – 06g (37,5g de proteínas) CHO – 250g Lipídios – 50g Na K Mg Ca P Vitamina C + Vitamina B – padrão Oligoelementos – padrão VOLUME TOTAL – 1.300 ml Farmacotécnica 2 41 Formulação para Nefropatas 1) Nitrogênio – 04g (25g de proteínas) CHO – 125g Lipídios – 50g Na K Mg Ca P Vitamina C + Vitamina B – padrão Oligoelementos – padrão VOLUME TOTAL – 1.100 ml Farmacotécnica 2 42 Adição de Medicamentos Farmacotécnica 2 43 • Recomendações: Insulina: 10 UI de insulina regular para cada 50g de glicose; Glutamina: a relação NPT/glutamina deve ser de pelo menos 5:1, não excedendo uma dose diária de 0,3 – 0,4g de glutamina/kg de peso. Heparina: Há controvérsias na segurança de sua adição à NPT, mesmo em baixas concentrações, como 0,2UI/mL. Estabelecer limite máximo de 1UI/mL de heparina em NP. Eletrólitos Farmacotécnica 2 44 • Problemas relacionados à adição de eletrólitos: 1) Magnésio ≤ 12 mEq/L (ppt sulfato de cálcio); Fosfato ≤ 25 mEq/L (ppt fosfato de cálcio); Cálcio ≤ 12 mEq/L (ppt fosfato ou sulfato de cálcio); Glicose: parâmetro de risco em [ ] ≤ 20 g/100ml; AA: parâmetro de risco em [ ] ≤ 2 g/100ml. Legislações Portarianº272, de8deabrilde1998 RegulamentoTécnico para aTerapia NutricionalParenteral ResoluçãoRDC63, de6dejulho de2000 RegulamentoTécnico para fixar os requisitosmínimos exigidospara aTerapiadeNutriçãoEnteral Farmacotécnica 2 45 Portaria 272/98, ANVISA Determina a elaboração de uma equipe multiprofissional de terapia nutricional. Farmacotécnica 2 46 Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) Grupo formal e obrigatoriamente constituído de, pelo menos, um profissional médico, farmacêutico, enfermeiro e nutricionista habilitados e com treinamento específico para a prática da terapia nutricional. Farmacotécnica 2 47 Equipe Multiprofissional Médico: indicar, prescrever e acompanhar os pacientes submetidos a Terapia Nutricional Farmacêutico: realizar todas as operações. inerentes ao desenvolvimento, preparação, avaliação farmacêutica, manipulação, controle de qualidade, conservação e transporte das nutrições. Enfermeiro: administração das nutrições. Nutricionista: avaliação do estado nutricional dos pacientes, suas necessidades e requerimentos. Farmacotécnica 2 48 Objetivos da EMTN Identificar as necessidades nutricionais do paciente. Prever necessidades de nutrientes para sustento dos sistemas fisiológicos. Selecionar as formulações nutricionais e os métodos de administração apropriados as condições do paciente e/ou da patologia. Reavaliar continuamente a adequação do método nutricional ao paciente e a evolução do quadro. Farmacotécnica 2 49 Atribuições da EMTN Garantir terapia nutricional adequada (eficácia e segurança); Reconhecer e tratar a desnutrição. Racionalização da assistência nutricional (redução de custos/maximização dos benefícios); Reduzir complicações metabólicas e mecânicas da terapia nutricional, enteral e parenteral. Desenvolver indicadores de qualidade da assistência nutricional. Reduzir a morbidade, mortalidade, bem como o período de permanência hospitalar. Aplicar no hospital, e/ou prestadora de serviço, as normas preconizadas pela legislação em vigor. Avaliar, periodicamente, condições de uso e prática de TNP e TNE. Farmacotécnica 2 50 Farmacotécnica 2 51 Importância dos Cuidados Farmacêuticos Por que? NP propiciam a proliferação de microorganismos, com espécies gram-positivas, especialmente Staphylococcus coagulase negativo ou Staphylococcus aureus e fungos, especialmente Cândida sp, sendo os patógenos predominantes. Extemporaneidade. Incompatibilidades físico-químicas. Responsabilidade técnica de todas as etapas do preparo. Farmacotécnica 2 52 Boas Práticas de Manipulação de Nutrição Parenteral Farmacotécnica 2 53 Competências do farmacêutico na EMTN Ao farmacêutico, de acordo com as atribuições do Anexo I, compete: Realizar todas as operações inerentes ao desenvolvimento, preparação da NP, atendendo às recomendações das BPPNP, conforme Anexo II. avaliação farmacêutica da prescrição/formulação manipulação, controle de qualidade, www.nutrivida-homecare.com.br www.proformula.com.br www.famap.com.br conservação, transporte (5.5.2). 5.5.2 O farmacêutico é responsável pela manutenção da qualidade da NP até a sua entrega ao profissional responsável pela administração e deve orientar e treinar os funcionários que realizam o seu transporte. www.famap.com.br Farmacotécnica 2 54 Portaria nº 272, de 8 de abril de 1998 A avaliação farmacêutica da prescrição da NP quanto à sua concentração, compatibilidade físico-química de seus componentes e dosagem, deve ser realizada pelo farmacêutico antes do início da manipulação. Qualquer alteração na prescrição, que se fizer necessária, em função da avaliação farmacêutica, deve ser discutida com o médico da equipe que é o responsável por sua alteração formal Farmacotécnica 2 55 www.btsglobal.com.br Objetivos da Avaliação Farmacêutica Verificar existência de incompatibilidades; Verificar osmolaridade da formulação e via de administração; Verificar possíveis divergências entre volumes prescritos e volume final da formulação; Verificar volumes prescritos de eletrólitos, oligoelementos e macronutrientes (principalmente lipídios). Farmacotécnica 2 56 Avaliação Farmacêutica Farmacotécnica 2 57 INCOMPATIBILIDADES: FÍSICAS – Precipitados, floculação… FARMACÊUTICAS – aumento da ação, toxicidade… FISIOLÓGICAS – náuseas, vômitos, estomatite… FARMACOLÓGICAS - alterações na motilidade intestinal, acidez gástrica… FARMACOCINÉTICAS – biodisponibilidade, absorção, distribuição… Avaliação Farmacêutica INSTABILIDADES 1. Formação de precipitado ou turvação 2. Separação das fases da EL 3. Alteração de cor Farmacotécnica 2 58 Avaliação Farmacêutica FORMAÇÃO DE PRECIPITADO Incompatibilidades através da adição de sais que geram produtos insolúveis. Farmacotécnica 2 59 Avaliação Farmacêutica FORMAÇÃO DE PRECIPITADOS Maior Problema: Interação entre os íons de Ca++ e P em solução Formação de fosfatos de cálcio (insolúvel) Embolia microvascular pulmonar difusa em RN Farmacotécnica 2 60 Avaliação Farmacêutica Fatores para ocorrência do precipitado Fatores Indiretos Fontes de Cálcio Fontes de Fósforo Concentração de Magnésio Concentração final de Aminoácidos Ordem de adição Temperatura e tempo de conservação Temperatura de administração Farmacotécnica 2 61 Avaliação Farmacêutica Interação íons Ca e P pH da solução rege a dissociação dos íons fosfato. Por que ocorre? pH<7: íons menos dissociados (H2PO4) monovalente pH>7: íons mais dissociados (HPO4) divalentes Maior dissociação Maior probabilidade de íons fosfato interagirem com íons cálcio formando fosfatos de cálcio (insolúvel) Farmacotécnica 2 62 Avaliação Farmacêutica Interação íons Ca: Precipitados Formados Utilização de sais inorgânicos Precipitado imediato: Ca3 (PO4)2 (fosfato cálcico): Claramente visível precipitado amorfo branco, em flocos. Precipitado mediado pelo tempo: CaHPO4 (fosfato monoácido de cálcio ou fosfato cálcico dibásico): Pode ou não ser visível, ocorre por cristalização. Ca (H2PO4)2 (fosfato diácido de cácio): Cristais semitransparentes, normalmente aderidos às paredes da bolsa de NPT, podem se formar na linha de infusão do cateter obstruindo-o. 63 Farmacotécnica 2 63 Avaliação Farmacêutica Concentrações de íons cálcio e fósforo Farmacotécnica 2 64 Quanto maior a concentração de íons cálcio e fosfato, maior a possibilidade de participação de sais de cálcio. Concentrações de 14mEq de íon cálcio e 10mmol ou 30mEq de íon fosfato por litro de nutrição parenteral tem sido consideradas como máximas aceitáveis, sem formação de precipitados. Avaliação Farmacêutica Farmacotécnica 2 65 Concentração do Magnésio O cátion magnésio é compatível em concentrações de até 12mEq/L, também pode formar compostos insolúveis com o fosfato. O limite de concentrações críticas é superior às doses máximas recomendadas e, em condições normais, esta interação não ocorre. Avaliação Farmacêutica Concentração de Aminoácidos na Nutrição A presença de aminoácidos nas soluções dificulta a precipitação de fosfato de cálcio por dois mecanismos principais: Manutenção do pH devido ao efeito tamponante dos aminoácidos Possibilidade de formação de complexos solúveis aminoácidos: cálcio e aminoácidos fosfato, o que evita a interação entre os dois íons. 66 Farmacotécnica 2 66 Avaliação Farmacêutica Temperatura O aumento da temperatura favorece a precipitação de fosfato de cálcio. Isto de deve a não formação dos complexos entre os íons e os aminoácidos em temperaturas elevadas, possibilitando a interação. 67 Farmacotécnica 2 Avaliação Farmacêutica 68 Sódio, Potássio e Cloretos em todas as concentrações e com todos os Estes eletrólitos são compatíveis componentes da nutrição parenteral. Devem ser adicionados intercalados com íons divalentes e trivalentes, para evitar a formação de precipitados. Farmacotécnica 2 Avaliação Farmacêutica 2. Separação das Fases da Emulsão Lipídica 69 Farmacotécnica 2 Avaliação Farmacêutica Por que ocorre agregação e instabilidade da emulsão lípidica Neutralização das cargas superficiais dos glóbulos lipídicos Desaparecimento das forças de repulsão. Quebra das micelas 70 Farmacotécnica 2 Avaliação Farmacêutica Quais as causas da agregação da emulsão lipídica Adição de cátions divalentes e oligoelementos Cálcio (Ca2+) principalmente Magnésio (Mg 2+) Cobre (Cu 2+) Cromo (Cr 3+) Adição de altas concentrações de heparina pH da solução final 71 Farmacotécnica 2 Avaliação Farmacêutica Como prever a agregação e quebra da emulsão lipídica Observar pH da solução final de NPT Por que ocorre? Baixa concentração de solução de aminoácidos Alta concentração de glicose Adição de cisteína à NPT Abaixamento do pH Diminuição das forças de repulsão nas micelas Quebra da emulsão 72 Farmacotécnica 2 Avaliação Farmacêutica 73 Osmolaridade e Via de Administração Osmolaridade: número de milimoles de substância líquida ou sólida disperso em 1L de água. Osmolaridade do plasma: 277 mosmoL/L Dependendo da osmolaridade da NP e da via de administração, o paciente pode sofrer flebites e ressecamento da veia, complicando a terapia. Via periférica: osmolaridade máxima de 900mOsm/L Via Central: osmolaridade acima de 900mOsm/L NP apresentam osmolaridades acima de 1800 mOsm/L Farmacotécnica 2 Rota de Manipulação 74 Farmacotécnica 2 COMO PREPARAR UMA SOLUÇÃO EM CONDIÇÕES ASSÉPTICAS? 75 Criando todas as condições de proteção do produto contra os contaminantes existentes no: Meio ambiente Equipamentos e materiais Medicamentos, insumos e correlatos Manipulador (carreador) Procedimentos técnicos Farmacotécnica 2 Manipulação de Nutrição Parenteral FLUXO UNIDIRECIONAL DE PRODUTOS ESTOQUE L A V A G E M AR MANIPULAÇÃO N.P.T. CORREDOR SUJO CORREDOR LIMPO CORREDOR DE CIRCULAÇÃO INTERNO PARAM. 2 76 RECEBIMENTO DAS PRESCRIÇÕES (sala do farmacêutico) MANIPULAÇÃO N.E. SALA DOS NUTRICIONISTAS Farmacotécnica 2 Manipulação de Nutrição Parenteral 77 Definições Área limpa: Espaço determinado no qual a concentração de partículas aerotransportadas é controlada dentro de limites específicos. Classe de limpeza conforme quantidade de partículas aerotransportadas: Número estatisticamente permissível de partículas iguais ou menores que 0,5 mícrons em tamanho, por pé cúbico de ar. Farmacotécnica 2 Classificação de Áreas Limpas 78 MATERIAL PARTICULADO (ISO-14644-1) Ambiente: ISO CLASSE 5 ISO CLASSE 7 ISO CLASSE 8 Limites microbiológicos (USP) MCB 1- área crítica ® 0.03 ufc/pe3 MCB 2- área ao redor da sala limpa/ante sala 0.15 ufc/pe3 MCB 3- área que conduz a ante sala 2.5 ufc/pe3 Farmacotécnica 2 Manipulação de Nutrição Parenteral From USP30 <797> International Organization of Standardization (SIO) Classification of Particulate Matter in Room Air [Limits are in Particles 0.5μm and Larger per cubic meter (Current ISO) and cubic feet (former Federal Standard No. 209E, FS209E.] Adapted from the Federal Standard No. 209E General Services Administration, Washington, DC 20407 (September 11, 1992) and ISO [4644-1: 1999 Cleanrooms and Associated Controlled Environments – Part 1: Classification of Air Cleanliness. For example, 3520 particles of 0.5μm per m3 or larger (ISO Classes) is equivalent to 100 particles per ft3 (Class 100) (1m3 = 34.314ft3). 79 Farmacotécnica 2 Manipulação de Nutrição Parenteral A manipulação de NP deve ser efetuada em área classificada Classe 100, circundada por área Classe 10.000, de acordo com as Práticas para a Produção e Controle de Produtos Farmacêuticos. PORT. 272/98 80 Farmacotécnica 2 Sala Limpa 81 O ELEMENTO HUMANO É RESPONSÁVEL POR 40 A 80 % DA CONTAMINAÇÃO Escamação da pele Fragmentos de cabelo Gotículas de saliva Cosméticos Partículas de fibras liberadas de tecidos Leticia Boechat, 2002 Farmacotécnica 2 Sala Limpa Emissão de partículas por maquiagem COSMÉTICOS PARTÍCULAS> 0,3 MICRA Sombra para olhos Pó de arroz Blush Baton 82 milhões 270 milhões 600 milhões 1 bilhão Leticia Boechat, 2002 82 Farmacotécnica 2 Sala Limpa 83 Número de micróbios tolerados = 750 micróbios/m3 de ar: Limite máximo tolerado = 1000 micróbios/m3 de ar Condições reais = 30 milhões/m3 de ar Tosse - 5000 gotículas/1000 micróbios Fala - 100 palavras/250 gotículas/25 micróbios Leticia Boechat, 2002 Sala Limpa 84 Unhas cortadas e escovadas Proibido anéis, unhas postiças e pintadas Luvas de látex/ sem talco Farmacotécnica 2 Sala Limpa 85 “VARIAM DE 100.000 , PARA INDIVÍDUOS EM REPOUSO, ATÉ 500.000, PARA INDIVÍDUOS SENTADO EM MOVIMENTO DE MÃOS E BRAÇO, CHEGANDO ATÉ 7.500.000 CAMINHANDO A 5 KM/H” Farmacotécnica 2 Manipulação de Nutrição Parenteral 86 Infra-Estrutura Pintura Epóxi Pressão Diferencial Refrigeração e filtração de ar Frestas cobertas com silicone Cantos arredondados Bancadas de material liso e impermeável (epóxi, inox) Sem ralo no piso Luminárias embutidas Paredes, teto e piso impermeáveis, calafetados e de fácil limpeza. Farmacotécnica 2 Sala limpa Aspectos Estruturais 87 Manipulação de Nutrição Parenteral Infra - Estrutura Área de Paramentação Utilização de uniforme limpo, constituído de tecido que não libera partículas ex:poliéster Luvas do tipo cirúrgicas, estéreis e de látex. Técnica correta de lavagem das mãos (com clorexidina degermante) 88 Farmacotécnica 2 Paramentação Ante-Sala 89 Farmacotécnica 2 Lavagem de mãos com escovação de unhas 90 Farmacotécnica 2 Secagem das mãos 91 Farmacotécnica 2 Paramentação Completa 92 Farmacotécnica 2 Paramentação Pré-Manipulação 93 Farmacotécnica 2 Manipulação de Nutrição Parenteral Infra - Estrutura Assepsia de materiais Arraste mecânico feito por compressor com solução alcoólica ou alcoólica de biguanida. As superfícies das ampolas, frascos, bolsas e tampas das embalagens devem passar por desinfecção com solução de álcool a 70% 94 Farmacotécnica 2 Lavagem dos Produtos Farmacêuticos 95 Farmacotécnica 2 Manipulação de Nutrição Parenteral Área Limpa FLUXO UNIDIRECIONAL Arraste de ar limpo unidirecional, sob velocidade constante. Farmacotécnica 2 96 FLUXO LAMINAR HORIZONTAL CLASSE 100. 96 Manipulação de Nutrição Parenteral Farmacotécnica 2 97 Técnica Asséptica Técnica asséptica é definida como a soma total dos métodos de de manipulações que se utilizam para minimizar a contaminação formulações estéreis. Técnica asséptica é um recurso para manipular produtos estéreis sem contaminá-los. Produtos estéreis devem ser preparados com técnicas assépticas em ambientes CLASSE 100. Manipulação da NPT Farmacotécnica 2 98 Processo Final Manipulação da NPT Farmacotécnica 2 99 Retirada da Contra-Prova da NPT Farmacotécnica 2 100 100 Controle de Qualidade da NPT Farmacotécnica 2 101 Liberação das Bolsas de N.P. Farmacotécnica 2 102 Armazenamento e Conservação da NP Farmacotécnica 2 103 Observar: Tipo de solução Características dos constituintes Condições de envase Local de armazenamento Temperatura ideal: 2 a 8ºC Tempo de armazenamento: 48 horas Armazenamento e Conservação da NP Farmacotécnica 2 104 A partir da Manipulação: Conservação: 24 horas Transporte: 12 horas Administração no paciente: 24 horas Prazo total: 48 horas (do horário de manipulação contido no rótulo) Controle de Qualidade Farmacotécnica 2 105 Controle da capela de fluxo laminar Controle do ambiente Teste de esterilidade da alíquota aleatória Mãos do manipulador Certificado de análise de cada insumo e correlato Controle de Qualidade Farmacotécnica 2 106 Estabelecimento de rastreabilidade (registro de lote e validade) Procedimentos de limpeza Higiene e sanitização Conservação e transporte da NP Inspeção visual de 100% das amostras Teste de esterilidade em amostra representativa das manipulações Garantia da Qualidade Farmacotécnica 2 107 Área física e equipamentos Registro de validação e manutenção Pessoal Registro de treinamento, avaliação periódica, supervisão e educação continuada Processo Elaboração de POP`s Supervisão Auditoria interna Registros Preparo com Misturadores Automáticos Farmacotécnica 2 108 Farmacotécnica 2 109 PASS-THROUGH Farmacotécnica 2 110 Farmacotécnica 2 111 Farmacotécnica 2 112 Farmacotécnica 2 113 CORREDOR LIMPO Farmacotécnica 2 114 CORREDOR DE CIRCULAÇÃO INTERNA CORREDOR SUJO Farmacotécnica 2 115 Uma reportagem publicada no final de março deste ano pelo jornal britânico Daily Mail deixou seus leitores de boca aberta. Uma nutricionista americana resolveu fazer um teste para constatar se a comida do McDonald's possui conservantes em excesso. O resultado foi assustador. Durante um ano, Joann Bruso guardou um "Mc Lanche Feliz", um kit composto por sanduíche, refrigerante e batata frita, que acompanham um brinquedo e é vendido para as crianças. "A comida normal tem que se decompor, cheirar mal... Entretanto, o lanche e as batatas não estragaram e isso mostra que as crianças não estão comendo de forma saudável", declarou. De acordo com a reportagem, Joann deixou o lanche e as batatas descobertos, em cima de uma prateleira em sua casa, no estado americano de Colorado, para checar o que aconteceria. Durante um ano, nenhuma mosca sequer chegou perto do sanduíche. "Eu deixava a janela aberta mas as moscas e outros insetos simplesmente ignoravam o 'Mc Lanche Feliz'". "A comida é decomposta dentro do nosso organismo, que se aproveita dos nutrientes dela para transformá-los em combustível", explica Joann. "Nossas crianças crescem de forma saudável quando comem comida de verdade". A nutricionista ainda explica que se o "Mc Lanche Feliz" foi ignorado por bactérias e micróbios que não fizeram a decomposição, isso significa que o corpo da criança também não consegue digerir esse tipo de comida de forma adequada. Segundo dados apresentados pelo Daily Mail, pesquisas recentes afirmam que o pão da McDonald's possui uma série de conservantes como propionato de sódio. Já o pickles utilizado pela rede de fast-food leva benzoato de sódio. As batatas fritas, que Joann descreveu como estando "douradas mesmo um ano depois", contém conservantes como ácido cítrico e pirofosfato de ácido de sódio, que mantém sua coloração. Farmacotécnica 2 116 Outras Fontes... Farmacotécnica 2 117
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