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* HIV e SÍFILIS NA GESTAÇÃO * HIV (vírus da imunodeficiência adquirida humana) O HIV É UM LENTIVÍRUS, QUE PERTENCE A FAMÍLIA RETROVIRIDAE E APRESENTA TROPISMO SELETIVO PARA SÍTIO RECEPTOR CD4 + DO LINFÓCITO T HUMANO, LEVANDO ALTERAÇÕES DO SISTEMA IMUNOLÓGICO. * HIV (vírus da imunodeficiência adquirida humana) MODO DE TRANSMISSÃO Sexual, sangüínea (via parenteral e da mãe para o filho, no curso da gravidez, durante ou após o parto) e pelo leite materno. São fatores de risco associados aos mecanismos de transmissão do HIV: variações freqüentes de parceiros sexuais sem uso de preservativos; utilização de sangue ou seus derivados sem controle de qualidade; uso compartilhado de seringas e agulhas não esterilizadas (como acontece entre usuários de drogas injetáveis); gravidez em mulher infectada pelo HIV; e recepção de órgãos ou sêmen de doadores infectados. * PERÍODO DE INCUBAÇÃO Vai do momento em que a pessoa entra em contato com o vírus até o aparecimento dos primeiros sintomas. JANELA IMUNOLÓGICA SINAIS E SINTOMAS Emagrecimento sem causa, febre contínua, suores noturno, ínguas que duram mais de 3 meses, diarréia prolongada etc... * DIAGNÓSTICO: Realizar o Teste Anti-HIV ACONSELHAMENTO PÓS TESTE RESULTADO NEGATIVO: Reforçar as orientações sobre as medidas de prevenção, para evitar futuras exposições. RESULTADO POSITIVO: Oferecer apoio emocional, respeitando o tempo da gestante, bem como a reação ao resultado, as possibilidades de tratamento para a gestante e a possibilidade de evitar a infecção do bebê. * TRATAMENTO PRÉ-NATAL: A dose preconizada do AZT é de 600 mg/diários (comprimido=100mg/). Pode ser administrado dois comprimidos de 8/8 ou 3 comprimidos de 12/12 horas; EFEITOS COLATERAIS: Anemia, vômito, diarréia, fraqueza, estomatites (feridas na boca) etc... * MEDICAMENTO ANTES DO PARTO Esquema posológico da zidovudina na parturiente (AZT injetável – frasco ampola de 200mg com 20ml – 10mg/ml): Dose de ataque de 2 mg/kg na 1ª hora, diluído em soro glicosado a 5% ,infundido em acesso venoso exclusivo; Dose de manutenção de 1 mg/kg/hora, em infusão contínua até o clampeamento do cordão umbilical * PARTO VAGINAL Proceder à ligadura do cordão umbilical, sem ordenha, imediatamente após a expulsão do recém-nascido. Estão contra-indicados todos os procedimentos invasivos durante o trabalho de parto como: amniotomia, uso de fórceps. * PARTO CESÁREA Proceder à ligadura do cordão umbilical, sem ordenha, imediatamente após a retirada do recém –nascido. Realizar a cirurgia com menor sangramento possível. * PUERPÉRIO Inibir a lactação através do enfaixamento das mamas ou comprimindo-as com um “top” e evitando, com isso, o início da lactação pela estimulação. Supressão farmacológica da lactação com CABERGOLINA 0,5 mg dois comprimidos VO, em dose única. * RECÉM NASCIDO/ CRIANÇA EXPOSTA AO HIV A dose recomendada é de2mg/Kg/dose de AZT (0,2ml/kg/dose), VO, de seis em seis horas durante seis semanas(42 dias). Caso a criança não tenham condições de receber o medicamento por VO, utiliza o AZT injetável. * ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Acolher a gestante no Pré-natal, conversar, orientar respeitando suas especificidades psicossociais e culturais; É importante que o profissional estabeleça um ambiente favorável para o diálogo; Destacar o objetivo do atendimento; Reforçar a garantia do sigilo; * SÍFILIS OU CANCRO DURO A Sífilis é uma doença infecciosa sistêmica, de evolução crônica e causada pelo Treponema Pallidium, uma espiroqueta, que evolui em três estágios, caracterizada por lesões da pele e mucosa. MODO DE TRANSMISSÃO Relação sexual e congênita. * PERÍODO DE INCUBAÇÃO Variável de 10 a 90 dias, média de 21 dias após o contato PERÍODO DE INCUBAÇÃO TARDIO Os sinais e sintomas surgem em um período variável após 3 a 12 anos, ou mais, do contágio. SINAIS E SINTOMAS Inicialmente é assintomático, aparece ferida (cancro) geralmente no pênis, vagina reto e boca. Pode ocorrer febre, mal estar e prurido. * DIAGNÓSTICO Testes sorológicos VDRL ou sorologia para LUES. *Repitir a cada trimestre durante o Pré-Natal. PREVENÇÃO Camisinha pode proteger da contaminação genital se a lesão estiver na área recoberta. Evitar contato sexual se detectar lesão genital no(a) parceiro(a). * LESÃO LOCALIZADO NO PÊNIS (GLANDE) * Lesão localizada na vulva (grandes lábios) * SÍFILIS CONGÊNITA A Sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica do treponema pallidum da gestante infectada, não tratada para o seu concepto por via transplacentária. * COMPLICAÇÕES Gestantes:Partos prematuros e Aborto espontâneo. Recém-nascidos: Baixo peso, nati morto, Hepatomegalia; Esplenomegalia, alterações radiográficas, como bossa frontal, nariz em sela e maxilares subdesenvolvidos. * * Sífilis Congênita * SÍFILIS CONGÊNITA Lesões perianais * P.E.-CRT-DST/AIDS * Cancro Duro PE -CRT DST/AIDS Rubens Yoshiaki Matsuo * Cancro Duro * * TRATAMENTO PRÉ-NATAL : Administração da Penicilina G Benzatina.(Pode ser dose única,por 7 dias etc...Vai depender da classificação da sífilis) Gestante com sífilis, alérgica à penicilina deve ser tratada com eritromicina 2g por dia, durante 15 dias (eritromicina é a 2° opção para tratamento da sífilis). OBS: A CONDIÇÃO DE PARCEIROS NÃO TRATADOS CARACTERIZA TRATAMENTO MATERNO INADEQUADO * SÍFILIS CONGÊNITA NO RN Penicilina G Cristalina 50.000UI/Kg/dose, IV, a cada 12 horas (Nos primeiros 7 dias de vida), durante 10 dias;ou PenicilnaG Procaína 50.000UI/Kg, dose única diária, IM, 10 dias. Consultas ambulatoriais mensais até o 6° mês de vida e bimensais do 6° ao 12° mês; Realizar VDRL com1,3,6 12 e 18 meses de idade, interrompendo o segmento com dois VDRL negativos consecutivos. * ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Acolher a gestante no pré-natal, conversar, orientar respeitando suas especificidades. É importante que o profissional estabeleça um ambiente favorável para o diálogo. Destacar o objetivo do atendimento. Orientar quanto ao tratamento. * Referências Bibliográficas Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de Protocolo para a prevenção de transmissão vertical de HIV e sífilis - Manual de Bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids, Ministério da Saúde, 2007. ISBN 85-334-1276-2 1. Doenças Sexualmente Transmissíveis. 2. HIV. 3. Sífilis. I. Título. II. Série. ALUNAS: Liana Rosa Renata Jabi
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