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Justiça em Platão

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Segundo Platão, o que rege e participa de todas e demais ideias é somente o conhecimento inteligível, e o mesmo é o único que pode superar a mutação no campo das opiniões, e ai então chegar à ideia do bem. A analogia que o autor segue é a do Ver/Conhecer, que esta presente em toda a Alegoria. Platão afirma ainda que o mecanismo de educação que se deve aplicar é o dos “olhos da alma”. Discutindo isso Platão afirma que nesse método que será aplicado aos aprendizes deve se dar mais importância às ciências, com destaque para os cálculos e a geometria, porém não se pode deixar de ensinar o senso comum, como uma forma de exigência habituando-os a tarefas comuns da cidade (cotidiano). Por fim Platão ressalta também a existência de dois mundos paralelos, o mundo sensível e o mundo inteligível, sendo que o primeiro ocorre mutações em suas ideias, não podendo ser considerado como fonte de conhecimento verdadeiro, ele reafirma então que se deve desenvolver uma educação tanto de corpo quanto de alma, levando a fim esses dois trabalhos, devem-se educar somente os que se mostrarem capazes de aprender, já que para participar ou assumir o controle de uma sociedade perfeita, é preciso de um conhecimento pleno de corpo e alma. Assim os que foram educados com esse método, que Platão tenta formalizar uma sociedade perfeita, os mesmos educandos não se deixaram influenciar por interesses, não tendo assim uma certa ganancia por uma fonte inevitável de poder, mas sim levando em conta o seu bem e dos demais, não apenas de seus próprios interesses, pois com essa educação saberão que a uma vida mais valiosa que a ganancia pelo poder.
Platão não define o conceito de Justiça. Para ele, na Democracia o Povo governa, e o sistema democrático não é capaz de promover a justiça. Muitas vezes o povo não tem conhecimento para governar, pois falta todo um preparo intelectual para entender alguns valores fundamentais para um bom governante, por isso é necessário saber o que é justiça. Para ele, as pessoas podem ser levadas pelos seus desejos e vontades, fazendo com que o conceito de justiça seja relativizado.
De acordo com o filósofo, os valores morais (bem e mal, justo e injusto) não mudam, pois são essência. A justiça para Platão é algo que existe para além das coisas, não é sensível, é algo transcendental, onde não pode ser definida sensivelmente.

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