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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
PRÁTICA E ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES NÃO ESCOLARES 
Helen de Carvalho Adão
Rio de Janeiro
2015
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PRÁTICA E ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES NÃO ESCOLARES 
Relatório exigido como parte dos requisitos para conclusão da disciplina de Prática e Estágio Supervisionado em Gestão das Organizações não Escolares sob a orientação da Professora Maria de Fátima Fernandes Rodrigues. 
Curso: Pedagogia
Rio de Janeiro
2015
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por todas as alegrias, pela saúde e pela força que me concedeu, para que conseguisse chegar até aqui.
Também gostaria de agradecer a meus pais, por tudo aquilo que me ensinaram e pelos muitos momentos de dificuldades que enfrentamos, mas que não impediram que me dessem todos os apoios necessários, financeiro e humano, desde o colégio. 
A professora e coordenadora Maria de Fátima Fernandes que me acompanhou em todas as disciplinas de estágio e mostrou-se sempre disposta a ajudar no que fosse necessário. Acredito que a primeira fase do saber é amarmos os nossos professores, aqui fica o meu agradecimento, muito obrigada!
EPÍGRAFE
Ninguém ignora tudo. 
Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa.
Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre. 
Paulo Freire 
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	6
2. CONHECENDO A INSTITUIÇÃO...	7
2.1 O SETOR DE RECURSOS HUMANOS DA INSTITUIÇÃO 	8
3. DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS...............................................................................................................9
4.CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................11
5. REFERÊNCIAS	12
INTRODUÇÃO
O estágio foi realizado em uma ONG, localizado na Rua Presidente João Goulart no Vidigal – Rio de Janeiro, atendendo a uma exigência da grade curricular da Universidade Estácio de Sá do Curso de Pedagogia, tem a finalidade de observar o desenvolvimento do pedagogo em empresa. O estágio é obrigatório por lei para todos, sem o qual nenhum aluno poderá concluir o curso. As observações serão realizadas durante o período de 66 horas com 6 horas diárias, tendo início no dia 20 de abril e com término previsto no dia 22 de junho.
O estágio supervisionado em gestão das organizações não escolares tem como objetivo, conhecer a estrutura da empresa e o seu funcionamento, observar e analisar aspectos referentes ás praticas do pedagogo, observar as relações entre educadores, educandos, gestores e demais funcionários envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. Relacionar os princípios teóricos estudados até o presente momento confrontando teoria com a prática. Auxiliar nas atividades propostas em sala de aula.
	 Para fundamentar este estágio serão utilizados textos e alguns materiais pedagógicos. 
BRASIL, Ministério da educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998. V 4.
RUTERFORD, R. & LOPES, J. (1994), Problemas de Comportamento na Sala de Aula, Identificação, Avaliação e modificação, Porto, Porto Editora.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
A metodologia utilizada foi à observação participativa em um contexto sócio antropológico; além de participar junto a gestor nas atividades desenvolvidas.
Este relatório consta introdução, desenvolvimento e considerações finais. O desenvolvimento foi dividido em dois capítulos, sendo o primeiro referente à caracterização da empresa e o segundo refere-se às vivências do estágio e por fim, estão as considerações finais das quais se fez analises da vivência do estágio para formação profissional. 
2. CONHECENDO A INSTITUIÇÃO
A história de Todos na Luta se confunde com a do professor de boxe Raff Giglio. A escola de boxe encontrava-se no alto Leblon, onde eram desenvolvidas aulas para alunos de classe média alta. Nos anos 90, foi transferida a academia para a comunidade do Vidigal. Mediante o aumento da violência na comunidade do Vidigal (RJ), o professor Ralff resolveu disponibilizar bolsas gratuitamente, para crianças da comunidade. As portas da academia foram abertas para crianças e adolescentes em vulnerabilidade social, residentes naquele local. 
Desta forma, ampliou-se oportunidade da prática de educação pelo esporte para crianças da comunidade. Além disso, criou-se um ambiente educativo e propício para formar bons cidadãos. Em outubro de 2010, foi fundado o Instituto Todos na Luta ( projeto social ). Com o decorrer das atividades educativas de boxe iam sendo descobertos novos promissores talentos, à preparação adequada para que pudesse competir em torneios nacionais, inspirando outros jovens a seguir esse esporte. Ao compartilhar a formação integral das crianças e jovens com a família, a escola e com parceiros públicos e privados, o Instituto assegura a sua intencionalidade educativa.
O Esporte Educacional é praticado evitando-se a seletividade e a hipercompetitividade de seus praticantes, com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para exercício da cidadania e a prática do lazer.
As atividades exercidas na ONG são de aulas de boxe, atividades lúdicas pedagógicas, atividades culturais, acompanhamento psicossocial, cesta básica e lanche diário. O Instituto Todos na Luta tem sua estratégia de ação focada na importância da contribuição do esporte para a Educação. Para tanto se utiliza de uma metodologia que visa o fortalecimento das competências sociais, pessoais, cognitivas e produtivas, contribuindo para que o aluno tenha uma formação integral e integrada a sociedade em que vive.
 O espaço onde é desenvolvida as atividades da ONG é um lugar amplo, onde são elaboradas aulas práticas de boxe e aulas educativas pedagógicas. 
A jornada de trabalho é em horário dividido semanalmente por professores especializados e com orientação de um pedagogo as atividades são desenvolvidas. 
O Projeto da ONG tem como princípios norteadores acreditar que a crianças é agente de construção, e a medida que é inserida no meio social e tem acesso a processos educativos construtivos, passa a articular-se e a constituir-se em um ser integrado, capaz de lidar no futuro com situações diversas de forma harmônica e criativa, tendo grandes chances de tornar-se realmente um cidadão em sua plenitude. 
 2.1 O SETOR DE RECURSOS HUMANOS DA INSTITUIÇÃO
	O Instituto Todos na Luta dispõe de equipe multidisciplinar capacitada, é composta por professores especializados e com formação de treinador de boxe, e eventualmente designados a desenvolver atividades lúdicas e pedagógicas na instituição, com auxilio do pedagogo. O trabalho social de um psicólogo para auxiliar pais e crianças nas atividades praticadas na instituição. 
O diferencial é acreditar que a crianças são agentes de construção, e a medida que é inserida no meio social e tem acesso a processos educativos construtivos, passa a articular-se e a constituir-se em um ser integrado, capaz de lidar no futuro com situações diversas de forma harmônica e criativa, tendo grandes chances de tornar-se realmente um cidadão em sua plenitude. 
DESENVOLVIMENTO E ANALISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E REALIZADAS
Durante esses dias de estágio realizei uma observação participativa da atuação do pedagogo na ONG. A maioria dos alunos reside no bairro da ONG ou nos bairros vizinhos. Quando cheguei para realizar a observação fui bem recebida pelo pedagogo e pelas crianças.
Observa-se para conhecermos os alunos, a ONG e seus projetos, para poder fazer uma possível análise da realidade do outro. Portanto, a observação envolve a reflexão, a avaliação e o planejamento. É a partir das observações que vamos ter subsídios para elaborar a construçãodo planejamento, refletir sobre o que vimos e planejarmos aquilo que consideramos uma necessidade da realidade dos alunos. 
Segundo Madalena Freire (1996, p.11), “a observação avalia, diagnostica a zona real do conhecimento para poder, significativamente, lançar (casando conteúdos da matéria com os conteúdos do sujeito, da realidade) os desafios da zona proximal do conhecimento a ser explorado”. Então, observar significa olhar. Estar e permanecer desperto no entendimento da construção de sujeitos críticos e pensantes.
Notei que o pedagogo da ONG tem ótimo domínio com as crianças, conduzindo a organização dos projetos pedagógicos com organização e firmeza e com atividades que favorecem o aprendizado. Utilizam temas para cada semana tomando como referência para criação de atividades diversificadas. Nota-se que as crianças mostram satisfação ao realizar as tarefas e tem bastante curiosidade fazendo diversas perguntas, mas às vezes existem problemas de indisciplina e pequenas brigas entre eles.
Nesse tempo em que permaneci na ONG, procurei participar ativamente, auxiliando o pedagogo nas propostas, ajudando a manter a ordem, buscar materiais e atendendo individualmente os alunos enquanto realizavam as atividades propostas pelo professor de boxe. A experiência foi gratificante e de grande valor para minhas vivências. Dentre várias atividades realizadas eu destaquei a atividade onde as crianças tiveram aula de Educação Física. O professor perguntou a eles qual atividade gostariam de fazer e todos responderam unanimemente que queriam treinar boxe. Segundo Vygotsky (1993): 
“ Diferentemente de Piaget, considera que o desenvolvimento ocorre ao longo da vida e que as funções psicológicas superiores são construídas ao longo dela. Ele não estabelece fases para explicar o desenvolvimento como Piaget e para ele o sujeito não é ativo nem passivo: é interativo. A criança usa as interações sociais como formas privilegiadas de acesso a informações: aprendem a regra do jogo, por exemplo, através dos outros e não como o resultado de um engajamento individual na solução de problemas. Desta maneira, aprende a regular seu comportamento pelas reações, quer elas pareçam agradáveis ou não.” (VYGOTSKY, 1993, p. 42)
Durante o estágio tive a oportunidade de executar na ONG o meu projeto de 3 dias, no Primeiro dia do projeto o gestor juntamente com a coordenação, procuraram elaborar atividades diárias que fugissem do dia a dia das crianças então eu pude propor nesse dia que eles assistissem um filme escolhido por eles próprios com direito a pipoca.
 No segundo dia do projeto dia foi trabalhado o psicológico, onde foi elaborado diversas dinâmicas. Uma dinâmica conduzida pelo pedagogo foi de total sucesso. Eles conversavam em grupo com os alunos, perguntando o que pensam e o que gostam, e diante do que eles falaram os alunos deveriam expressar fazendo desenhos utilizando argilas. E depois tiveram aula de boxe
No Terceiro dia do projeto trabalharam exercícios de coordenação, agilidade e lateralidade. Tudo conduzido por um profissional ( treinador de boxe) e olhar de um pedagogo. Ex: Saco dirigido, corda, sombra com peso.
Dentre as observações realizadas na ONG achei interessante uma onde as crianças foram separadas em dois grupos, primeiro grupo foi de meninas, onde eram conduzidas dinâmicas. Dinâmica: foi passado um filme e após o filme elas iriam debater e conversar sobre ele e o segundo grupo, o de meninos, foi trabalhado escola de combate livre. Saindo totalmente do caráter esportivo e tendo o lado pedagógico.
No meu ultimo dia de estágio cada criança trouxe algo de sua casa para um lanche coletivo de despedida, tinha: Sorvete, biscoito, suco, pão de queijo, brigadeiro, salgadinho etc, foi muito gratificante.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante o estágio pude observar a atuação do pedagogo, além de toda a estrutura e funcionamento da ONG. Pude ter acesso ONG como um membro, sabendo o que se passa nas entrelinhas das atividades para que e por que eram feitas. 
Com a experiência do Estágio obtive a certeza que este momento é muito rico e proveitoso para formação de um profissional da Educação. Esta é a chance de observar atitudes e questioná-las, as conectando também a todos os recursos que temos acesso sendo membros da Academia, visando o melhor resultado para a experiência futura.
A experiência é fundamental na vida acadêmica, todo o conteúdo estudado até aqui trouxe embasamento teórico para um discernimento melhor na aplicação da metodologia desenvolvida durante as aulas.
Ser pedagogo é oportunizar aos educandos momentos agradáveis para que assim possam adquirir uma aprendizagem significativa, e não se tornarem meros receptores de informações. É preciso que o aluno ocupe um lugar de um agente de transformações.
 O estágio realizado foi gratificante, fui muito bem recepcionada pela ONG e também pelo corpo que faz parte da mesma, que são seus funcionários, alunos e responsáveis. Nesta ONG pude sentir-me uma pedagoga, por eles considerada e reconhecida por todos. 
A experiência adquirida me proporcionou uma reflexão sobre como é a realidade do pedagogo nas empresas, de onde foram tiradas lições que irão servir de base para o futuro. Sabemos que o bom profissional não pode ficar estagnado no tempo, ele tem que estar sempre renovando. O pedagogo deve sempre estar se aperfeiçoando de forma contínua, deve ser consciente de que ele é um agente transformador. Precisa sair em busca de novos conhecimentos, criar e recriar novas técnicas para que seus aprendizes não sejam meros repetidores e sim construtores de conhecimento. 
Na minha vida tanto profissional como pessoal, levarei muitas lições e aprendizados que alcancei nesta ONG. Muitas das experiências vivenciadas serão sempre lembradas comigo e levarei para minha vida.
5. REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998. V 4.
RUTERFORD, R. & LOPES, J. (1994), Problemas de Comportamento na Sala de Aula, Identificação, Avaliação e modificação, Porto, Porto Editora.
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
BARBOSA, Maria Carmem e HORN, Maria da Graça. Projetos pedagógicos São Paulo: Artmed, 2008
KRAMER, Sonia. LEITE, Maria Isabel F. Pereira (orgs.). Infância e produção cultural. Campinas, SP: Papirus, 2001.
LEONTIEV, A. N. Uma contribuição à teoria do desenvolvimento da psique infantil. In: VIGOTSKII, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 10ª ed. São Paulo: Ícone, 2006. Cap.4.
MACEDO, Lino de. – Ensaios Construtivistas. – 5.ed. – São Paulo, Casa do Psicólogo, 2002. (p.14/15/31) 
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes. 1993
WEFORT, Madalena Freire, (1996). Educando o olhar da observação (p.10-
14) IN: Observação, registro, reflexão. Instrumentos Metodológicos I. São 
Paulo: Espaço Pedagógico.

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