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Anotações Direito Penal III - 1º bim.

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DIREITO PENAL III
PARTE ESPECIAL:
- A partir do artigo 121 C.P.
Análise do:
- Objeto Jurídico;
- Sujeito Ativo = quem pode ser autor do crime;
- Sujeito Passivo = quem pode ser vítima;
- Tipicidade Objetiva = compreensão do significado das palavras que definem o tipo penal;
- Tipicidade Subjetiva = elemento volitivo; verificar se o crime só existe na forma dolosa (certos crimes = dolo específico / dolo genérico); 
- Consumação e Tentativa;
- Ação Penal Cabível;
- Confrontação;
- Generalidades;
DOS CRIMES CONTRA A VIDA.
HOMICÍDIO:
Conceito:
- “Destruição do homem injustamente cometida* por outro homem.” (CARRARA)
* Ex.: Legitima defesa = absolvição;
- “Eliminação da vida humana extra-uterina* praticada por outrem.” (EUCLIDES CUSTÓDIO SILVEIRA)
*a partir de que momento a ação criminosa será considerada homicídio = rompimento do saco amniótioco (bolsa); 
Ex.: aborto = vida intra-uterina (não rompimento da bolsa);
OBJETO JURIDICO:
VIDA (Art. 5, caput, C.F.);
FORMAS:
Homicídio simples:
Art. 121. Matar alguém:
Pena – reclusão, de seis a vinte anos.
Privilegiado: (causa de diminuição de pena)
§ 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
Qualificado:
§ 2º Se o homicídio é cometido:
(...)
- É também crime hediondo;
Culposo:
§ 3º Se o homicídio é culposo:
Pena – detenção, de um a três anos.
SUJEITOS DO DELITO:
- Sujeito Ativo (autor) = qualquer pessoa (crime comum), desde que seja imputável.
- Sujeito Passivo = qualquer pessoa, desde que tenha vida extra-uterina;
- Siameses ou Xipófagos (nascidos grudados): há entendimento que existe um duplo homicídio doloso, em concurso material, ainda que o agente tenha pretendido matar apenas um deles, diante do dolo eventual. Mirabete entende tratar-se de concurso formal próprio, já que não se pode falar no caso de desígnios autônomos.
- Presidente da República, do Senado, Câmara ou do STF = Segurança Nacional (lei 7.170/83 – artigo 29);
- Menor de 14 ou maior de 60 = pena majorada em um terço (artigo 121, §4º);
FORMAS DE EXECUÇÃO:
Forma Comissiva;
Forma Omissiva;
É necessário que o sujeito ativo tenha o dever jurídico de impedir a produção da morte da vítima (garantidor) – artigo 12, §2º CP.
b.1) Próprios: responde pela omissão, e não pelo resultado. Ex.: Omissão de Socorro;
b.2) Impróprios: responde pelo resultado. Ex.: Garantidor;
MEIOS DE EXECUÇÃO:
Físicos / Materiais:
Através de uso mecânico (tiro, soco, facadas,...);
Psíquicos / Morais:
Não mecânica; trauma psicológico;
Direto:
Disparar arma de fogo;
Indireto:
Atiçar cão;
ELEMENTO SUBJETIVO HOMICIDIO DOLOSO:
Dolo de matar; não se exigindo qualquer fim especial. 
Ex.: Matar para pegar o relógio = dolo de furtar = responde por latrocínio.
- Dolo Direto (Teoria da Vontade); - 1º grau e 2º grau;
- Admite-se também o Dolo Eventual (não quer o resultado, mas aceita assumir o risco do resultado); Ex.: rachas; roleta- russa;
- Artigo 121, caput, §1º, e §2º;
HOMICÍDIO CULPOSO:
- Artigo 121, § 3º, e § 4º;
Culpa: falta dever de cuidado exigível;
Consumação:
Lei nº 8.489/92 ( morte encefálica comprovada;
TENTATIVA:
Quando não há a consumação, devido à ocorrência de circunstancias alheias a vontade do agente; 
Perfeita;
Inacabada;
Desistência Voluntária e Arrependimento eficaz: (artigo 15 CP):
Impedir a consumação. Porém a diferença está no momento da ação.
PROVA:
Prova da materialidade (existência) do homicídio; 
- Artigo 158, 167, e 564, III, “b”, CPP.
Quando deixar vestígios = indispensável à produção de provas;
Se há cadáver = prova pericial;
Se não há cadáver = prova testemunhal, desde que seja testemunha ocular;
DISTINÇÃO:
Aborto: 
- A conduta é exercida antes do início do parto (vida intrauterina);
Infanticídio: (crime próprio) 
- O sujeito passivo é nascente ou neonato e a agente é a mãe, desde que atue sob a influência do estado puerperal. (vida extra-uterina). 
Nascente = está nascendo;
Neonato = acabou de nascer;
- Artigo 123 CP. 
- Toda gestante ao dar a luz passa pelo estado puerperal (período que vai desde o rompimento da bolsa até o momento que o organismo retorna as condições anteriores ao parte);
- Não há prazo matemático definido;
- Só existe na forma dolosa;
- Classificado como um Homicídio Privilegiado;
Lesão corporal seguida de morte: 
- Exige-se apenas o “animus laedendi”*, sendo que a morte é atribuída ao sujeito a titulo de culpa;
- Trata-se de crime preterdoloso = dolo no antecedente (lesionar) e culpa no segundo (morte);
- *Dolo de lesionar;
- Homicídio preterintencional;
HOMICIDIO SIMPLES COM CRIME HEDIONDO:
- Pode ser considerado como hediondo se for praticado por uma pessoa que estiver agindo em nome de grupo de extermínio;
- Homicídio Qualificado sempre é hediondo;
- Possibilidade de combinação do §1º (privilegiado) com o § 2º (qualificado) = forma hibrida de homicídio = homicídio qualificado-privilegiado;
 Calcular a pena a partir do §2º. Porém na terceira fase = diminui, conforme §1º;
 Não tem previsão legal como crime hediondo;
AÇÃO PENAL:
- Através de Ação Penal Pública* Incondicionada**;
*Autor da ação = MP
**Sem necessidade do consentimento da vítima;
Condicionada = representação da vítima; Ex.: estupro;
Condicionada = ministro da justiça;
- CPP = competências – artigo 74, §1º; 
Homicídio doloso = júri
Culposo = não;
CONCURSO E CONTINUAÇÃO:
Pode haver concurso material de homicídio com outros delitos;
Sumula 605 STF – prejudicada devido à reforma ocorrida no CP que alterou a redação do Artigo 71, parágrafo único;
OFENDÍCULOS (“OFFENDICULA”):
- Armadilhas de defesa;
Ex.: cerca elétrica; cacos de vidro;...
Divergência: - responde por:
Homicídio culposo e não doloso:
Outros, no sentido de homicídio doloso, porém, em exercício regular de direito, desde que não se constituam perigo comum.
Homicídio doloso com a excludente da legitima defesa, quando o ofendículo, instalado no interior da propriedade, causa a morte de terceiro que positivava agir dolosamente contra o patrimônio alheio (DELMANTO);
HOMICIDIO PRIVILEGIADO:
- Conceito:
 Artigo, 121, §1º;
- Não se trata de delito autônomo, mas de caso de diminuição de pena.
 FACULDADE OU OBRIGAÇÃO DO JUIZ???
“O juiz pode reduzir a pena...” = obrigado desde que preencha os requisitos;
- Não se comunica com terceiro (caso de concurso de pessoas – artigo 30 CP);
- Não se aplica concomitantemente com a atenuante do artigo 65, III, “a”, CP;
└ non bisin idem = aquilo que diminui a pena não pode ser atenuante...
Se ao mesmo tempo for causa de diminuição e atenuante = aplica-se a mais benéfica (diminuição);
- Reduz a pena do homicídio podendo ir abaixo do mínimo legal;
Valor social:
Respeito a interesses coletivos, pensando na sociedade de forma geral;
Ex.: matar traidor da pátria; 
Valor moral:
Interesse individual, particular;
Ex.: homicídio eutanásico; matar estuprador da filha;
*** Social e Moral devem ser considerados sempre objetivamente, segundo a média existente na sociedade (homem médio) ***
Eutanásia:
- Homicídio com possível enquadramento na forma qualificada;
- Ação do médico que mata o paciente;
Reforma do CP, artigo 121, §4º, nova redação: não constitui crime;
- Resolução 1.805/2006, do Conselho Federal de Medicina:
Não é Eutanásia!
Procedimento (permitido) de: ORTOTANÁSIA (por omissão);
Desistência do tratamento;
Divergência na constitucionalidade:
Inconstitucional = viola o direito a vida;
Constitucional;
CONCURSO NA EUTANÁSIA:
Paulo José da Costa Jr. = concurso necessáriodo médico que atesta a inevitabilidade e a iminência da morte e do médico que pratica a “boa morte”;
Artigo 29 CP;
HIPÓTESES:
a) a primeira, consistente na eliminação das chamadas “vidas indignas de serem vividas” (doentes mentais incuráveis); 
b) outra consistente na morte provocada pelo médico a paciente incurável que esteja padecendo muito (morte misericordiosa); 
c) e a ortotanásia, a circunstância de o doente estar incurso já em um processo que, segundo o conhecimento humano e um razoável juízo de prognose médica, conduzirá imediatamente e sem remissão à morte.
Existe ainda a defesa da abreviação indireta da vida, ou seja, da não mantença da vida por aparelhos ou remédios (para outros existe o dever jurídico de agir).
Sujeito sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima:
- Homicídio Emocional;
Domínio do agente por violenta emoção: 
Estado súbito e passageiro (logo em seguida); deve ser violenta, intensa,
 - Avaliar qual impacto emocional:
Não conseguir se controlar pela instabilidade emocional ( homicídio privilegiado;
Não perder controle; somete “influência da emoção” ( ocorre somente atenuante, artigo 65, II, “c”, CP;
Injusta provocação da vítima:
Provocação = não é agressão!!!
A agressão pode permitir que não se configure a legitima defesa, mas o privilegiado;
 Agressão > Provocação;
Cometimento do crime logo em seguida à injusta provocação da vítima:
Não é possível determinar-se tempo para a duração da violenta emoção;
Todavia não se verifica o privilégio quando há um espaço temporal considerável;
A jurisprudência majoritária e a doutrina entendem que a reação deve ser quase que imediata, momentos após.
Tempo: “logo em seguida” ( critério subjetivo;
Emoção: (Damásio) Paixão: mudança do estado emocional;
Provocação Injusta: não pode ser agressão (legitima defesa)
Provocação recíproca e simultânea: 
Putativa: homicídio emocional putativo; Ex.: pensar que está sendo provocado, mas no final não era o caso;
Provocação contra terceiros: qualquer conduta injusta capaz de provocar violenta emoção; aproveita-se até mesmo contra um animal;
Erro contra terceiro: “aberractio ictus” – erro na execução;
Homicídio Passional:
Praticado por amor, mas somente quando este for praticado por relevante valor moral ou social, ou sob a influência da violência emoção;
PAIXÃO:
É a sistematização de uma ideia que se instala morbidamente no espírito e exige tiranicamente a sua conversão em ato, podendo até constituir uma doença mental.
“Emoção dá e passa; Paixão permanece, incubando-se” (Nelson Hungria);
LEGÍTIMA DEFESA DA HONRA:
*** Não existe mais legitima defesa da honra!!! ***
Vida > Honra;
HOMICÍDIO QUALIFICADO:
- Artigo 121, §2º, I a V CP;
Classificação das qualificadoras:
Em razão dos motivos determinantes da vontade de matar (I e II)
Meios (III)
Forma ou modo de agir (IV)
Conexão com outro crime – finalidade (V)
Pode-se combinar §1º (privilegiado) com §2º (qualificadora) se for dos itens 2 ou 3 (objetivas);
Porém, 1 e 4 = são de ordem subjetiva; Sendo incompatível o homicídio ser ao mesmo tempo privilegiado e qualificado pelos itens 1 e 4;
Ex.: Não dá pra combinar um motivo torpe com um relevante valor social;
Motivos Determinantes:
Motivo torpe = aquilo que gera repugnância, nojo...
Analogia = suprimir lacuna legislativa, e só em favor do réu;
Interpretação Analógica = Se faz quando existe lei presente, e permite juiz verificar outras hipóteses; 
Por jurisprudência = marido matar mulher pelo seguro; filho matar pai pela herança;
Mediante paga: Receber pra matar;
Não precisa ser feita em dinheiro. 
Promessa de recompensa: Primeiro mata pra receber;
Não precisa efetivamente receber. Basta a promessa.
└ Concurso necessário ou obrigatório de pessoas (Só se configura com um numero mínimo de pessoas);
Motivo Fútil:
Aquilo que é muito pequeno; insignificante;
Ex.: matar dono de bar por divida de 0,50 centavos;
Nunca será fútil e torpe ao mesmo tempo!!!
Embriaguez = entendimento que quando se mata embriagado exclui o motivo fútil;
Ausência de motivo = divergência na doutrina: para alguns não é motivo fútil; e para outros não ter motivo é motivo torpe;
Embora o réu tenha tido motivo para matar muitas vezes o motivo não surge no processo; falta a informação; ( jurisprudência = ausência de motivo não qualifica devido ao principio da legalidade – fica no caput 121;
Motivo Injusto: não é fútil ou torpe!
Ex.: reagir a voz de prisão e matar policial;
Qualificação pelos Meios e Modos de Execução:
Meio = instrumento utilizado;
Modo = forma de como a conduta se apresenta;
Meios:
III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
Meios empregados qualificam por:
- Pela insídia* (meio insidioso) 
*enganação/fraude/dissimulação
- Pela crueldade
Veneno:
Ex.: veneno – Há entendimento de que só qualifica se for administrado sem o conhecimento da vítima;
Pessoa que coloca arma na cabeça da pessoa e obriga a tomar veneno ( inciso IV (dificulte ou torne impossível a defesa);
Fogo:
Além de qualificar o homicídio, pode ensejar crime de perigo comum (artigo 132) – concurso material;
Se matar e depois colocar fogo ( não gera qualificado;
Explosivo
Asfixia: meio cruel; afogar, enterrar, enforcar, gás, tirar respiração;
Tortura: padecimento maior da vitima antes de matá-la; 
Ou outro meio insidioso ou cruel: interpretação analógica; Ex.: matar com ácido
a.1) Generalidades sobre as qualificadoras referentes ao meio de execução:
Insídia; Veneno; Açúcar; Asfixia por gases;
Modos de execução:
IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;
Traição: deslealdade;
Pode ser física ou moral;
Emboscada: surpresa; tocaia;
Dissimulação: disfarce;
Surpresa: qualifica o crime por ser um recurso que torne impossível ou dificulta a defesa do ofendido;
Superioridade em armar ou forças não qualifica o homicídio;
Crueldade: se for praticada com ânimo calmo e sereno;
Após a morte não qualificam o homicídio;
QUESTÕES:
Qual a diferença entre motivo torpe e motivo fútil? Fundamente.
Motivo Torpe = é o motivo repugnante que causa repulsa excessiva a sociedade. É evidente que todo delito que causa repulsa social, mas o praticado por motivo torpe faz com que a sociedade fique particularmente indignada. 
Ex.: o delito mercenário – alguém que mata por dinheiro ou outra recompensa.
Motivo Fútil = é o motivo flagrantemente desproporcional ao resultado produzido que merece ser verificado sempre no caso concreto. Mata-se futilmente quando a razão para matar é insignificante.
Ex.: matar por não terem devolvido dez centavos.
A qualificadora do recurso que impossibilitou a defesa da vítima depende do elemento surpresa para se configurar? Fundamente.
A surpresa não está expressamente enumerada no CP, mas qualifica o crime por ser um recurso que torne impossível ou dificulte a defesa do ofendido. Ex.: matar alguém que está dormindo.
Com relação ao homicídio qualificado-privilegiado, com quais qualificadoras o mesmo é compatível?
Existe entendimento em que há possibilidade da concorrência, porém, de forma parcial. As circunstâncias legais do homicídio privilegiado são de natureza SUBJETIVA. No homicídio qualificado, algumas são objetivas (§ 2º, III e IV, salvo a crueldade), outras, subjetivas (§ 2º, I, II e IV). 
Assim, não pode concorrer o privilégio com as qualificadoras de natureza subjetiva. Os motivos subjetivos determinantes são antagônicos.
Ex.: Não dá pra combinar um motivo torpe com um relevante valor social;
 Ex. motivo fútil e de relevante valor moral. Poderá, no entanto, haver a concorrência, com as qualificadoras objetivas. 
Ex.: Homicídioeutanásico cometido mediante envenenamento; Pai que mata estuprador da filha, de emboscada. É a posição que se apresenta como melhor solução ao caso.
Ou seja:
- Subjetivo com subjetiva – NÃO.
 - Objetiva com subjetiva – NÃO.
 - Subjetiva com Objetiva - SIM
Doutrina: só pode haver a concorrência entre homicídio privilegiado com qualificado, quando uma subjetiva do § 1º casar com uma objetiva do § 2º. Ex. matou com violenta emoção (subjetiva) com o uso de veneno (Objetiva). HOMICIDIO QUALIFICADO COM PRIVILEGIADO.
Qual a diferença entre aborto, homicídio e infanticídio?
Aborto = a conduta é exercida antes do início do parto (vida intrauterina). Logo, a partir do rompimento do saco amniótico, não se falara mais de crime de aborto.
Homicídio = segundo Carrara é a “destruição do homem injustamente cometida por outro homem”. Conforme Euclides Custódio Silveira, homicídio é a “eliminação da vida humana extrauterina, praticada por outrem”.
Infanticídio = o sujeito passivo é o nascente ou neonato, o agente é a mãe, desde que atue sob a influência do estado puerperal, na vida extrauterina, depois do inicio do trabalho de parto, é um tipo de homicídio privilegiado, justamente pelo estado puerperal.
O que se entende por homicídio preterintencional?
Crime preterdoloso ou preterintencional tem recebido o significado de crime cujo resultado vai além da intenção do agente, isto é, a ação voluntaria inicia dolosamente e termina culposamente, porque, a final o resultado efetivamente produzido estava fora da abrangência do dolo.
Como por exemplo, a Lesão corporal seguida de morte (artigo 129, §3º CP);
Em que hipóteses é cabível o perdão judicial no delito de homicídio? Fundamente.
Somente para crime de homicídio culposo. Pode muitas vezes ser concedido quando as consequências da infração atingem de forma tão grave o ofensor que a pena se torna desnecessária, pois a pena a qual o ofensor esta sentindo moralmente é bem mais pesada do que a própria pena a ser aplicada.
O simples arrependimento não é passível da aplicação do perdão judicial.
 
Faculdade Mater Dei – 5º período / Noturno - 2014

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