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2a metodologiadasequipesdelinhaviva 14 11 2005 100108062806 phpapp02

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Metodologia das Equipes de Linha Viva 
1 - Metodologia de Trabalho 
Para o desenvolvimento dos trabalhos e Rede de Distribuição Aérea Energizadas, 
poderão ser classificados por duas metodologia básicas a serem adotadas nas tarefas 
com linha viva como à distância e ao contato. O que não inviabiliza a utilização 
simultânea dos dois métodos de trabalho, que é uma técnica muito utilizada e que se 
aplica perfeitamente na execução dos serviços com Linha Viva. 
Por se tratar de dois métodos de trabalho diferente para se executar serviços com redes 
energizadas o treinamento dos eletricista se inicia com o serviço em Linha Viva à 
distância que só habilita a executarem serviços somente neste método, passando por um 
período de avaliação de 3 a 6 meses para se adaptarem a esta nova sistemática de 
trabalho. 
Deverá ser observado rigorosamente a distância de segurança para trabalho, mínima 
necessária para que o eletricista possa se movimentar, inclusive manipulando 
equipamentos ou ferramentas, de modo a não ocorrer risco de abertura de arco elétrico 
em relação ao seu corpo, como sendo de 75 cm, independente da classe de tensão da 
rede entre 1 Kv e 26,5 Kv, quando em serviços nas redes energizadas ser à distância ou 
ao contato. Sempre que não for possível respeitar a distancia de segurança para o 
trabalho, devem ser colocados protetores e coberturas isolantes. 
Depois deste período de adaptação se inicia o treinamento com Linha Viva ao contato e 
só depois de passar por esta fase de avaliação é que o eletricista estaria se credenciando 
a trabalhar com rede energizada ao contato ficando apto para executar os serviços em 
redes energizadas aplicando os dois métodos de trabalho de acordo com o procedimento 
técnico de segurança. 
Os trabalhos ao contato direto, somente poderão ser realizados desde que disponíveis os 
equipamentos nas seguintes classes de tensões: 
 sistemas de baixa tensão até 1 Kv - classe 0 de isolamento 
 sistemas de media tensão até 17 Kv - classe 2 de isolamento 
 sistemas de media tensão até 26,5 Kv - classe 3 de isolamento 
 
2 - Método à Distância 
Na execução dos serviços utilizando este método, nestas tarefas com Linha Viva os 
eletricista trabalham em potencial de terra ou seja posicionados em escadas comuns de 
madeira, ou até mesmo em esporas, executando todos os serviços usando ferramentas e 
equipamentos adequados. 
Na execução de serviços neste método de trabalho, o eletricista deverá estar 
perfeitamente acomodado na escada, calçando luva de borracha com luva de cobertura na 
classe de tensão da rede e todo serviço será executado através de bastões. Em hipótese 
nenhuma será permitido que o eletricista toque nas redes diretamente, mesmo equipado 
com luvas de borracha. 
 
 
2.1 - Descrição dos Serviços Método à Distância 
No inicio da formação de uma equipe de linha viva se aplica este método para executar as 
tarefas mais simples nas Redes de Distribuição Aérea como: 
 Substituição de isoladores de pino e ou acessórios como pinos ou amarração, cadeia 
com isolador de suspensão em estruturas simples ou duplas 
 Substituição de cruzetas, simples ou duplas em ângulos suaves com isolador de pino 
ou suspensão 
 Instalação e ou substituição de postes com estrutura simples 
 Substituição de para raio e ou equipamentos 
Na pratica se executa todos os serviços de linha ao contato direto e em determinada 
situações durante a execução de algumas tarefas pode ser utilizada serviços com método 
à distância facilitando e agilizando o desenvolvimento das tarefas. 
Nos locais de difícil acesso, como alto de morro ou local onde não se chega com a cesta 
aérea aplica-se este método de trabalho com muita eficiência para atendimento deste tipo 
serviços. Também se mostra muito útil nas estruturas das subestações para se executar 
manutenção, limpeza de isoladores, par raios, etc... 
3 - Método ao Contato 
Com este novo método de trabalho os eletricista se transferem para um potencial 
intermediário ficando isolado do potencial de terra posicionando dentro de cesta aérea, 
plataforma isolada ou escada isolada (fiberglass) usando ferramentas e equipamentos 
adequados. 
Na execução de serviços neste método de trabalho o eletricista se acomoda em uma 
cesta aérea, ou em cima de uma plataforma isolada ou ainda uma escada isolada 
(fiberglass) devidamente aparamentados com mangas de borracha, luva de borracha com 
luva de cobertura na classe de tensão da rede, e todo o serviço será executado 
diretamente na fase energizada. 
3.1 - Descrição dos Serviços Método ao Contato 
Praticamente todos os serviços que se fazem necessários nas Redes de Distribuição Aérea podem ser 
executados com as redes energizadas, especialmente agora com desenvolvimento das ferramentas, 
equipamentos. 
 
Composição de Turma de Linha Viva 
1 - Recursos Humanos 
1.1 – Seleção 
A composição das equipes de linha viva por apresentarem características específicas das atividades 
em redes energizadas devem obedecer a critérios rígidos de seleção e treinamento e ser seguido de 
processos de reciclagem permanente. 
1.2 - Perfil Funcional 
O perfil ideal do componente de uma equipe de linha viva é que seja um elemento com boa 
desenvoltura em trabalho manuais, ter cursado no mínimo o 1º grau completo, com habilitação e 
experiência para dirigir caminhão, que assimile as normas e procedimentos com facilidade, com 
espírito participativo e cooperativo, com um bom equilíbrio emocional, tranqüilo, acessível, com 
altura mínima de 1,65 cm com uma boa antropometria e gozando de ótima saúde. 
1.3 - Recrutamento 
Os candidatos a eletricista deverão ser recrutados preferencialmente nas equipes de 
construção ou manutenção de redes desenergizadas e os encarregados serem selecionados 
entre os eletricista que mostrar potencial para o cargo, dentro das equipes de linha viva 
existentes, após cuidadoso acompanhamento, avaliando os requisitos necessários como: 
liderança, capacidade individual e coletiva, equilíbrio emocional, organização bom 
comportamento, atendimento a normas e procedimento etc... É importante que não se atenha 
somente como base o histórico individual mas, também através de exames médicos e testes 
psicotécnicos, que permitam fornecer dados adicionais. 
1.4 - Atividades Funcionais 
Descrição das principais atividades funcionais de uma equipe de Linha Viva, desde o 
Engenheiro, passando pelo Técnico (Supervisor) o Encarregado, e por ultimo os Eletricista. 
1.4.1 Engenheiro 
Definir as diretrizes para o planejamento, programação e organização dos trabalhos em 
Rede de Distribuição Aérea Energizadas (Linha Viva), levando em conta a importância 
dos alimentadores, condições de carga, FEC e DEC dos alimentadores, existência de 
consumidores especiais, etc... 
 Discutir novos métodos de trabalho em Rede de Distribuição Aérea Energizadas (Linha 
Viva). 
 Analisar Normas Técnicas. 
 Discutir Relatórios Mensais de atividades da(s) equipe(s). 
 Avaliar o andamento da programação feita para os trabalhos. 
 Avaliar se os recursos estão sendo bem utilizados. 
 
1.4.2 - Técnico (Supervisor) 
Para o desenvolvimento das atividades nesta função o Técnico (Supervisor) deverá possuir 
uma grande experiência de Rede Aérea de Distribuição Energizadas e ou Desenergizada, 
bem como ter trabalhado diretamente no campo e estar ciente das 
 normas e procedimentos para desenvolver sua atividade. 
 
 
 
 
Dentre suas atividade destacamos: 
 Planejar, programar e organizar racionalmente os trabalhos da(s) equipe(s) 
 Periodicamente, assistir ao desenvolvimento das tarefas da(s) equipe(s) avaliando a 
qualidade do serviço, o desempenho e a produtividade. 
 Inteirar-se bem na parte técnica, para poder orientar a execução correta dos trabalhos e 
corrigir as imperfeiçõesou improvisações por ventura existentes 
 Reunir a(s) equipe(s), pelo menos uma vez por mês e dialogar com o pessoal, sobre o 
desenvolvimento das tarefas e as necessidades se existentes. 
 Analisar o relatório de atividades da equipe, fornecido pelo encarregado, afim de avaliar o 
serviço e o tempo gasto na realização das tarefas 
 Dar a máxima condição de trabalho e assistência 
 Fiscalizar a(s) equipe(s), no que diz respeito ao emprego correto dos equipamentos, das 
diversas técnicas de trabalho e das normas de segurança e a conservação dos 
equipamentos. 
 Programar ensaio do material, conforme recomendações. 
 Providenciar a reposição de equipamentos e ferramentas danificadas 
 Programar para que as equipes se submetam a uma reciclagem dentro do prazo 
estabelecido pelas normas para que seja mantidos o bom desenvolvimento técnico se 
atualizando com o surgimento de novas técnicas. 
 Programar as férias dos componentes de sua(s) equipe(s) preferencialmente coletiva e 
dentro do período chuvoso. 
1.4.3 Encarregado 
Do desenvolvimento de suas atividades é que se pode obter o sucesso de uma equipe de 
Linha Viva, pois o mesmo trabalha diretamente no comandando da equipe e de sua 
capacidade, liderança, julgamento e iniciativa dependem a qualidade, a produtividade dos 
serviços, a eficiência e a segurança do pessoal. 
 
Dentre suas atividade destacamos: 
 Verificação física e psicológica de toda a equipe, para o desempenho de suas funções. 
 Analisar e programar, no local, a melhor maneira de se realizar o serviço e detalhar as 
várias etapas a serem seguidas para se conseguir com segurança e eficiência. 
 Colher sugestões, discutir os detalhes e esclarecer todas as dúvidas pertinentes à 
execução da tarefa 
 Comunicar ao supervisor sempre que verificar que existir algum problema na equipe que 
possam comprometer a segurança dos trabalhos e o desequilíbrio de toda equipe 
 Zelar pela guarda, limpeza e conservação das ferramentas e equipamentos. 
 Observar as condições de limpeza e umidade dos equipamentos, não admitindo a 
execução de serviço em dias chuvosos. 
 Preencher o relatório de atividades da equipe. 
 Sugerir medidas que visem aprimorar a execução das tarefas em Rede Aérea de 
Distribuição Energizada. 
 
 
 
1.4.4 Eletricista 
Efetivamente são eles que executarão as tarefas diretamente nas redes 
energizadas e que para tanto devem estar habilitados e suficientemente treinados 
para ser um componente de uma equipe de Linha Viva. 
Dentre suas atividade destacamos: 
 Antes da execução de cada tarefa, participar da programação e ouvir atentamente 
as orientações dadas pelo encarregado, para que não haja nenhuma dúvida sobre 
a tarefa 
 Verificar sempre, antes de iniciar qualquer tarefa, se o seu equipamento e suas 
ferramentas estão em perfeitas condições e se entendeu bem a tarefa que lhe foi 
confiada, caso contrário pedir esclarecimentos 
 Observar e realizar as diversas tarefas, de acordo com as determinações do 
encarregado, dentro da melhor técnica, sem fugir das regras estabelecidas 
 Realizar as tarefas com calma e tranqüilidade. Lembrar sempre que, na execução 
das tarefas de manutenção em Rede Distribuição Aérea Energizadas, a pressa é 
um fator secundário 
 
 
Ferramentas e Equipamentos de Linha Energizadas 
1 - Considerações Gerais 
Quase todas as ferramentas e o equipamentos que se encontram atualmente no mercado 
foram devolvidas pela RITZ DO BRASIL com algumas raras exceções de firmas que 
também começaram a disponibilizar seus produtos para esta área. Mais não importa a 
procedência das ferramentas e ou equipamentos, pela natureza delicada e perigosa as 
seguintes recomendações de segurança devem ser observadas: 
 As ferramentas e ou equipamentos utilizados na manutenção de Redes de Distribuição 
Energizadas, apresentam um custo muito elevado e sua disponibilidade se constitui num 
importante fator para a manutenção do sistema elétrico. 
 Todos os materiais, ferramentas e ou equipamentos, desde a especificação, passando 
pelo processo de compra, recebem um acompanhamento técnico extremamente rigoroso. 
As análises técnicas das concorrência e a aceitação dos materiais em laboratórios passam 
por rígidos processos de engenharia. Além dos testes de recebimento, os materiais são 
necessariamente submetidos a outros testes e ensaios elétricos. 
 Em função disso, devemos implantar uma sistemática de controle dessas ferramentas e 
ou equipamentos que possam aumentar sua vida útil, reduzir custos com reposição, 
aumentando sua disponibilidade para os serviços e garantir maior segurança aos 
eletricistas que trabalham em redes energizadas. 
2 - Classificação das Ferramentas e ou Equipamentos 
(VIDE APOSTILA EQUIPAMENTOS DE LINHA VIVA) 
 
 
Relação de Materiais para uma Equipe de Linha Viva 
Segue abaixo a relação com as quantidades mínimas de materiais e equipamentos, 
utilizados por uma equipe padrão de linha viva, ou seja 1 encarregado e 4 eletricista de 
linha viva (opcional 1 motorista) para desenvolvimentos dos serviços, nas Redes Aéreas 
de Distribuição. 
Descrição Material UN QUANT 
ALICATE BOMBA DAGUA PC 1 
ALICATE COMPRESSAO HIDRÁULICA REF. HT PC 1 
ALICATE COMPRESSAO MECÂNICA MD-6 PC 1 
ALICATE UNIVERSAL 8" PC 4 
ANTENA P/ RADIO COMUNICAÇÃO VEICULAR PC 1 
ARCO DE SERRA AJUSTÁVEL PC 3 
BAINHA DE COURO P/ FACÃO 16" PC 1 
BAINHA DE COURO P/ FACÃO 20" PC 1 
BANQUETA ISOLADA PC 1 
BASTÃO DE MANOBRA 2580 MM PC 1 
BASTÃO GARRA 51 X 2310 MM PC 1 
BASTÃO MASTRO 64 X 1600 MM PC 1 
BOLSA DE LONA TIRA-COLO PC 4 
BY-PASS COBRE 1/0 AWG X 2 MTS C/ 2 GRAMPOS PC 6 
BY-PASS COBRE 1/0 AWGX2,5 mts C/ 2 GRAMPOS PC PC 6 
CABEÇOTE GRANDE PC 1 
CABEÇOTE PEQUENO AMPACT PC 1 
CABO COBRE 2 awg ISOLADO 15KV(BY-PASS) MT 15 
CABO ISOLADO COBRE 4/0 SUPER FLEXÍVEL PC 15 
CABO MADEIRA P/ ENXADA PC 1 
CABO SOLDAPLASTIC 4 awg P/ CJ. ATERRAMENTO MT 11 
CAIXA AUXILIAR FIBRA 49 X 16.5 X 17 CM PC 2 
CAIXA METÁLICA P/ AMPACT PC 1 
CANIVETE AÇO INOX 3" PC 4 
CAPA P/ CESTA AÉREA PC 2 
CAPA PLÁSTICA 4.18 mts P/ LANÇA DO CESTA PC 1 
CAPACETE SEGURANÇA COR BRANCA C/ JUGULAR PC 1 
CAPACETE SEGURANÇA COR VERMELHA C/ JUGULAR PC 4 
CARRETILHA ALUMÍNIO PC 2 
CATRACA C/ TIRANTE NYLON CAP.1000 PC 1 
CHAVE ALLEN 1/8" PC 1 
CHAVE BOCA FIXA 3/4" X 5/8" PC 2 
CHAVE BOCA FIXA 1" X 15/16" PC 2 
CHAVE BOCA FIXA 10 X 11 MM PC 1 
CHAVE BOCA FIXA 12 X 13 MM PC 1 
CHAVE BOCA FIXA 14 X 15 MM PC 1 
CHAVE BOCA FIXA 18 X 19 MM PC 1 
CHAVE BOCA FIXA 20 X 22 MM PC 1 
CHAVE CACHIMBO 7/8" X 1/2" PC 2 
CHAVE CACHIMBO 10 MM PC 1 
CHAVE CACHIMBO 14 MM PC 1 
CHAVE CACHIMBO 15 MM PC 1 
CHAVE CACHIMBO 16 MM PC 1 
CHAVE CACHIMBO 17 MM PC 1 
CHAVE CACHIMBO 18 MM PC 1 
CHAVE CACHIMBO 19 MM PC 1 
CHAVE CACHIMBO 20 MM PC 1 
CHAVE CACHIMBO 21 MM PC 1 
CHAVE CACHIMBO 22 MM PC 1 
CHAVE CACHIMBO 23 MM PC 1 
CHAVE CACHIMBO 24 MM PC 1 
CHAVE CATRACA 1/2" PC 1 
CHAVE CATRACA REF. M4455-6 PC 1 
CHAVE COMBINADA 1/2" PC 2 
CHAVE COMBINADA 3/4" PC 2 
CHAVE COMBINADA 3/8" PC 1 
CHAVE COMBINADA 5/8" PC 2 
CHAVE COMBINADA 7/16" PC 1 
CHAVE COMBINADA 9/16" PC 2 
CHAVE COMBINADA 11/16" PC 1 
CHAVE DE FENDA 1/4" X 150 MM PC 2 
CHAVE DE FENDA 1/4" X 150MM REF. 17244 PC 2 
CHAVE DE GRIFO 14" PC 1 
CHAVE INGLESA 10" PC 2 
CHAVE INGLESA 12" PC 2 
CINTA P/ MÃO FRANCESA 64 MM PC 1 
CINTO DE COURO P/ ELETRICISTA LINHA VIVA PC 4 
CLIP DE EXTRAÇÃO AMARELO PC 1 
CLIP DE EXTRAÇÃO AZUL PC 1 
CLIP DE EXTRAÇÃO VERMELHO PC 1 
COBERTURA FLEXÍVEL P/ CONDUTOR 1" X 36" PC 15 
COBERTURA P/ CRUZETA PC 3 
COBERTURA P/ POSTE 300 X 152 MM PC 9 
COBERTURA P/ POSTE 600 X 152 MM PC 6 
COBERTURA P/ POSTE 600 X 229 MM PC 6 
COBERTURA P/ POSTE 1200 X 229 MM PC 3 
COBERTURAP/ POSTE 1800 X 305 MM PC 3 
COBERTURA RÍGIDA P/ CONDUTOR 1" X 1524 MM PC 15 
COBERTURA RÍGIDA P/ CONDUTOR DE 1" X 1330 PC 12 
COBERTURA P/ISOLADOR DE PINO PC 3 
COBERTURA P/ISOLADOR DE SUSPENSÃO PC 3 
COLAR 51 MM PC 2 
COLAR 64 MM PC 2 
CONE SINALIZAÇÃO PVC 75 PC 15 
CORDA DE POLIETILENO 3/4" MT 25 
CORDA POLIPROPILENO 16 MM KG 40 
CORDÃO DE SEGURANÇA PC 4 
CRUZETA AUXILIAR 1360 MM PC 1 
DETECTOR DE TENSÃO REF. DMU.15 PC 1 
DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO P/ JUNGIR PC 3 
ENXADA 2,5 LIBRAS PC 1 
ESCADA EXTENSÍVEL FIBRA 10780 MM PC 1 
ESTICADOR 9.40 A 19.00 MM PC 2 
ESTICADOR P/ CONDUTOR 4/0 ACSR A 336,4 MCM PC 2 
ESTICADOR PARA CABO 477 MCM PC 1 
ESTRIBO P/ MÃO FRANCESA PC 2 
ESTROPO DE NYLON 500 MM PC 4 
ESTROPO DE NYLON 800 MM PC 4 
EXTENSÃO 1/2" X 125MM PC 1 
EXTENSÃO 1/2" X 250 MM PC 1 
EXTENSÃO C/ RESISTOR P/ 48KV PR 2 
EXTENSOR PC 1 
FACÃO DE FERRO 20" PC 1 
FACÃO DE FERRO 16" PC 2 
FASE TESTER REF. H-1876-B PC 1 
FERRAMENTA DE LIMPEZA PC 1 
FITA DE SINALIZAÇÃO TIVERA 5 CM X 50 M PC 1 
GANCHO C/ CORDA CAP. 227 KG PC 1 
GARRA DE FERRO P/ CABO 477 MCM PC 2 
GARRA DE FERRO P/ CABO 6 A 1/0 awg PC 2 
GARRA DE FERRO P/ CABO DE AÇO 1/4"A 1/2" PC 2 
GARRAFA TÉRMICA CAP. 12 LITROS PC 2 
GRAMPO ATERRAMENTO PC 1 
GRAMPO ATERRAMENTO P/ TORÇÃO PC 21 
jungir P/PARA RAIO CABO 2,5X1,00 PC 3 
JUNTA UNIVERSAL PC 1 
LAMINA DE SERRA 1/2" X 12" PC 6 
LENÇOL INTEIRIÇO 36" X 36" 4-36 KV PC 3 
LENÇOL SEMI-PARTIDO 36" X 36" 4-36 KV PC 3 
LIMA CHATA MURSA 8" PC 1 
LINER P/ FORRAÇÃO CESTA AÉREA ALTEC AO 300 PC 2 
LONA 3 X 2 mts FIO 10 PC 1 
LUVA COBERTURA P/ LUVA ISOLADA 20 KV PR 4 
LUVA COBERTURA P/ LUVA ISOLADA 30 KV PR 4 
LUVA DE VAQUETA CANO CURTO PR 5 
LUVA ISOLADA 20 KV - CLASSE 2 PR 4 
LUVA ISOLADA 30 KV - CLASSE 3 PR 4 
MALETA DE LONA REF. I-50 PC 4 
MANGA ISOLADA CLASSE 2 - 20 KV PR 4 
MANGA ISOLADA CLASSE 3 - 26,5 KV PR 4 
MANGA ISOLADA CLASSE 4 - 36 KV PR 4 
MARRETINHA fé CAP.1 KG PC 2 
MATRIZ COMPRESSAO HIDRÁULICA REF. 321 PR 1 
MATRIZ COMPRESSAO HIDRÁULICA REF. H PR 1 
MATRIZ COMPRESSAO MECÂNICA REF. 243 PR 1 
MATRIZ COMPRESSAO MECÂNICA REF. C PR 1 
MATRIZ COMPRESSAO MECÂNICA REF. O PR 1 
MATRIZ HIDRÁULICA REF. 261 PR 1 
MATRIZ HIDRÁULICA REF. 468 PR 1 
METRO DUPLO DE MADEIRA PC 4 
MICROFONE P/ RADIO COMUNICAÇÃO VEICULAR PC 1 
MOITÃO DUPLO DE PLÁSTICO PR 2 
MOTO-SERRA A GASOLINA MOD. 61 PC 1 
PLATAFORMA AUXILIAR PC 1 
PRANCHETA DE EUCATEX PC 1 
PREGADOR PLÁSTICO P/ COBERTURA ISOLANTE PC 12 
PRESILHA SUSPENSÃO S/ ISOLADOR PC 3 
RADIO COMUNICAÇÃO VEICULAR MOD. M.216 PC 1 
SACOLA LONA DE 36"x36"C/ ALÇA DE COURO PC 2 
SACOLA LONA DE 6.00 x 0,50 x 0,20 mts PC 1 
SACOLA LONA P/ 2 BASTÕES DO FASE TESTER PC 1 
SACOLA LONA P/ VARA MANOBRA VMR-70 PC 1 
SELA C/ EXTENSOR/COLAR 64 MM PC 1 
SELA P/ AMARRAÇÃO DE CORDA PC 1 
SELA P/ POSTE PC 2 
SELA P/ POSTE C/ EXTENSOR E COLAR PC 2 
SERROTE C/ LAMINA 21" PC 1 
SOQUETE LONGO 1/2" X 1/2" PC 1 
SOQUETE LONGO 9/16" X 1/2" PC 1 
SOQUETE LONGO 11/16" X 1/2" PC 1 
SOQUETE LONGO 3/8" X 1/2" PC 1 
SOQUETE LONGO 7/16" X 1/2" PC 1 
SOQUETE LONGO 7/8" X 1/2" PC 1 
SUPORTE ISOLADO PARA BY-PASS PC 1 
TALHA C/ TIRANTE NYLON CAP. 1000 KG PC 1 
TESOURÃO fé 18" PC 1 
TESOURÃO ISOLADO REF.flv-1442 CA-24" PC 1 
TRADO fé 3/4" X 18" PC 1 
UNIDADE DE FORCA PC 1 
VARA DESLIGADORA 4 ELEMENTOS CJ 1 
 
 
 
 
Ferramentas Manuais 
 
VIDE APOSTILA EQUIPAMENTOS DE LINHA VIVA. 
 
Escadas e Plataformas 
 
VIDE APOSTILA EQUIPAMENTOS DE LINHA VIVA. 
 
Equipamentos de Segurança 
1 - Equipamentos de Segurança 
O aspecto de segurança no trabalho é um dos mais importantes e que deve merecer a 
maior atenção, em qualquer tarefa que se execute nos mais diversos ramos da atividade 
humana. 
Analogamente, ao realizarmos trabalhos em Linhas Energizadas, devemos estar atentos a 
todos os movimentos e ações que possam a vir a provocar um acidente. É dever de cada 
um, do executante ao responsável pela turma, estar sempre atento a tudo que ocorre no 
local de trabalho. Certamente o alerta do comando poderá evitar o acidente, em diversas 
situações. 
Apresentaremos detalhes de ordem prática dos equipamentos de segurança próprios para 
trabalhos em Linhas energizadas, que compõem o nosso kit de ferramentas e ou 
equipamentos. Dispensamo-nos aqui de abordar o capacete, cinto de segurança, botina 
de segurança etc... por serem equipamentos de uso comum, cujo o emprego permanece 
obrigatório, podendo serem fornecidos pela RITZ do BRASIL ou de outros fabricantes, 
como veremos a seguir:. 
 
(VIDE APOSTILA EQUIPAMENTOS DE LINHA VIVA.) 
 
2 - Equipamento de Proteção Pessoal 
Luvas de Proteção e Cobertura 
A luva é o mais importante equipamento para se trabalhar com Linhas Energizadas. Em 
todas as tarefas com Rede de Distribuição Aérea Enegizadas. O eletricista é 
expressamente proibido trabalhar sem a luva de borracha, devidamente protegida com a 
cobertura para luva de borracha e esta, na classe da tensão da rede em que se esteja 
trabalhando. Existe vários fornecedores de luva de borracha no mercado, como veremos a 
seguir:. 
Luvas de borracha (para linha viva) 
 Fabricadas especialmente para se trabalhar com redes energizadas, estas luvas 
apresentam as melhores características de maciez e um composto de borracha 
altamente dielétrico. Existe vários fabricantes de luvas de borracha (para linha viva) 
como NORTH, ORION, SALISBURY etc... como veremos a seguir:. 
Luvas de borracha (para linha viva) 
Tamanho Descrição 
Classe de 
tensão 
Tensão 
p/uso Kv. 
Fabricante 
9, 9 1/2, 10, 10 1/2, 
11 e 11 1/2 
Luva de borracha 
(para linha viva) 
2, 3 e 4 20 a 40 Kv. 
NORTH, ORION, 
SALISBURY 
 
 As luvas de borracha (para linha viva) devem estar protegidas por luvas de 
cobertura de vaqueta e estas deverão ser especialmente preparadas para 
ajustarem-se bem ao formato das luvas borracha, a fim de assegurarem a perfeita 
proteção das mesmas. 
Antes de calçar as luvas, deve ser feito um teste preliminar, visando verificar se as 
mesmas estão em perfeitas condições de uso. Encha a luva de ar, e em seguida, 
force a saída do ar pela palma e pelos dedos, afim de certifica-se que os mesmos 
não estão furados. 
Mangas de borracha 
 Fabricadas especialmente para se trabalhar com redes energizadas, estas mangas 
apresentam as melhores características de maciez e um composto de borracha 
altamente dielétrico. Existe vários fabricantes de mangas de borracha como 
NORTH, ORION, SALISBURY etc... como veremos a seguir:. 
Mangas de borracha 
Tamanho Descrição 
Classe de 
tensão 
Tensão p/uso 
Kv. 
Fabricante 
Único 
Manga de 
borracha 
2, 3 e 4 20 a 40 Kv. 
NORTH, ORION, 
SALISBURY 
 
 As mangas de borracha (para linha viva) tem um formato ligeiramente encurvado 
que permite uma forma natural em torno da curva do cotovelo, para dar maior 
liberdade de ação e eliminar a elasticidade da borracha o que poderá torná-la mais 
fina em algum ponto. 
Cestas Aéreas 
1 - Objetivos 
Apresentação 
Para execução de qualquer serviço em Redes de Distribuição Aérea Energizada, ao 
contato direto, é indispensável o uso de equipamentos que permitam colocar o eletricista 
na posição de executar as tarefas, no alto dos postes, torres e assemelhados, garantindo 
o seu isolamento entre fase a fase e fase terra de acordo com a classe de tensão em que 
se esteja trabalhando, permitindo o máximo de mobilidade para atingir o local de trabalho. 
Para isto podemos utilizar as plataformas, andaimes e escadas de fibras e ou feitas de 
epoxiglas que nos garante um excelente nível de isolamento, mais sem duvida o 
equipamento mais utilizado, e apropriado para execução destes serviços e a Cesta Aéreae é o assunto que estaremos mostrando a seguir. 
 
2 - Características Técnicas 
Apresentação do Equipamento 
As Cesta Aérea são montadas em chassis de caminhão com cabina simples ou dupla, das 
diversas marcas nacional, como Ford, Chevrolet etc. quando montado em cabina simples 
podendo ser equipado também com um modulo para transporte de pessoal e a carroceria 
ser confeccionada para transporte e acondicionamento dos materiais e os equipamentos 
utilizados por uma turma de Linha Viva, dimensionados para suportar os mais variados 
equipamento hidráulico como as Cestas Aéreas de outros tantos fabricantes como Hot 
Stick importados e os nacionais como Altec, Guiton etc. 
Veículo Equipamento e Acessórios 
 Os veículos poderão ser equipados para 1 Cesta Aérea, ou 2 Cestas Aéreas, com as classes 
de tensão, alcance e capacidade de cargas, de acordo com a necessidade dos serviços a serem 
executados. 
Principais Características 
Veículo Equipado com Cesta Aérea para executar Serviço em Rede Distribuição 
Aérea Energizadas (Linha Viva) de Média Tensão abaixo relacionados: 
Caminhão equipado com 2 Cesta Aérea em fibra de vidro forrados com liner's e lança 
isolada para tensão de no mínimo 46 KV categoria C - 60 HZ, com cabina dupla ou 
modulo de transporte de pessoal, com carroceria adaptada para acondicionamento e 
transporte dos equipamentos e materiais utilizados por uma turma de Linha Viva 
 
Alcance vertical da boca do cesto ao solo - 15,00 metros 
Capacidade de elevação dos cestos - 272 Kg 
Giro de 360º 
Comandos hidráulicos acionados do cesto e da torre, com prioridade para os inferiores 
Sistema de nivelamento dos cestos através de cabos e tirantes isolados 
Cestos de polietileno ou fibra de vidro isolados (cuba) testados para 46 KV 
60 Hz 
 
Liner's para forração dos cestos (cuba) testados para 46 KV 60 Hz 
 
Lança isolada para 46 KV 60 Hz 
 
Válvula "Holdinh" (válvulas de segurança) nos cilindros do braço e lança 
Válvulas de retenção duplamente pilotadas nas sapatas 
Tela de proteção na cabina (opcional) 
Carroceria com armários modulares 
3 - Procedimento de Operação do Equipamento 
Dependendo do modelo e do fabricante o acionamento dos comandos hidráulicos de uma Cesta 
Aérea podem ser bastante variados, mais de fácil operação, entretanto todos os integrantes de uma 
turma de linha energizada devem estar treinados e autorizados a operar a cesta aérea, sabendo as 
recomendações do fabricante do equipamento antes de iniciar a sua utilização. 
 
Atenção 
Durante as operações os comandos devem ser acionados suavemente no inicio e final do 
movimento, evitando-se paradas ou inícios bruscos que expõem o equipamento a choques 
e tensões desnecessários. 
 
Nunca pressionar os comandos depois de atingir o limite do percurso, afim de evitar fadiga 
do sistema hidráulico. 
 
Acionar apenas um comando de cada vez e somente após a parada total do equipamento 
 
Não ultrapassar em hipótese alguma a capacidade de carga de 136 Kg cada caçamba 
(Homem + material + ferramenta) 
 
Sempre que estiver em operação, o operador do solo ou supervisor de serviço deverá vigiar todos os 
movimentos do operador da caçamba e avisá-lo de possíveis situações perigosas. A intervenção 
deverá ocorrer só quando absolutamente necessária. 
 
3.1 - Seqüência de Operação do Equipamento 
Atenção 
Antes de operar o equipamento é importante conhecer todos os seus componentes e 
partes: 
a) Parar o veículo em local selecionado e seguro, acionar o freio de estacionamento 
e colocar a alavanca de cambio em ponto morto. 
 
b) Acionar a embreagem do veículo e tracionar a alavanca da tomada de força 
situada na cabina do veículo. 
 
c) Descer a sapata através dos comando próprios, normalmente instalados na parte 
dianteira da carroceria do veículo, aliviando as molas e nivelando-o se necessário. 
Cuidado -Ao descer as sapatas, verificar se não há pessoas próximas a elas. 
 
d) Retirar as capas de proteção da lança e caçambas. 
 
e) Antes de operar o equipamento deve-se ter em conta a função e posição de cada 
alavanca. 
 
f) Após entrar na caçamba, prender o cinto de segurança no olhal, após, passar a 
efetuar todas as operações através dos comandos aéreos instalados junto à 
caçamba. 
 
g) Colocar o equipamento na posição de trabalho mais adequada, observando seus limites de 
alcance e restrições. 
3.2 - Seqüência de Término de Operação 
a) Após a realização do serviço, abaixar os braços o suficiente para livra-los da 
área de trabalho e de qualquer obstáculo. 
 
b) Girar os braços trazendo-os à posição de descanso. 
 
c) Abaixar os braços o suficiente para trazer, se necessário a caçamba a uma 
posição conveniente para sair da carroceria do veículo. 
 
d) Desamarrar o cinto de segurança e sair da caçamba. 
 
e) Colocar as capas de proteção da lança e da caçamba. 
 
f) Através dos comandos da base do equipamento, colocar os braços no berço de 
apoio. 
Obs:. O veículo nunca deverá ser movimentado até que ambos os braços estejam 
abaixados e ou apoiados na posição de descanso. 
 
g) As sapatas deverão então ser recolhidas liberando o veículo. 
 
h) Acionar a embreagem do veículo e voltar a alavanca da tomada de força para a 
posição inicial. 
3.3 - Cuidados nas operações Aéreas 
a) Quando em operação, olhar sempre na direção do movimento da caçamba. 
 
b) Nunca entrar ou sair da cesta caminhando ou subindo nos braços. 
 
c) Manter o cinto de segurança atado durante o tempo em que estiver na caçamba. 
 
d) Sempre permanecer em pé. Não sentar ou ficar em pé na borda da caçamba. 
Nunca usar escadas, degraus, ou qualquer outros arranjos para trabalhar. 
 
e) Certifique-se que a parte metálica do braço não encoste nos condutores 
energizados. 
 
f) Não passar da caçamba para outra estrutura, quando trabalhando no alto. 
 
g) Nunca amarrar o cinto de segurança em poste ou estrutura adjacentes, quando 
trabalhando na caçamba. 
 
h) Nunca trabalhar próximo de linhas energizadas se há umidade ou sujeira na 
caçamba ou braços. Manter todas as partes de fibra de vidro limpas e secas um 
braço molhado ou sujo pode torna-se um condutor e pode resultar num risco de 
segurança. 
 
i) Parar completamente o equipamento antes de mudar o sentido de rotação. 
 
j) Cuidado :Este equipamento aéreo não protege o operador quando em contato 
direto ou muito próximo a um condutor aterrado, sem nenhuma proteção. 
 
l) ATENÇÃO : A caçamba não tem valor isolante quando usada sem o "Liner de 
Polietileno". 
 
m) Evitar movimentos bruscos quando operar o equipamento, principalmente 
próximo as linhas energizadas. Seja sempre cauteloso. 
 
n) Por mais curta que seja a distância, nunca viaje dentro da caçamba. Pense em 
segurança. 
4 - Recomendação para Utilização e Conservação 
Os veículos equipado com cesta aérea quando não estiver em serviço, deverá ser 
guardados em local abrigado, a fim de que sejam resguardados das chuvas, 
neblina, poluição etc... É necessário também que os mesmo sejam protegidos com 
capas para o braço isolado e as cestas especialmente desenvolvidos para dar 
proteção a estes equipamentos inclusive durante o deslocamento do veículo até os 
locais de trabalho. 
 
Sempre que possível evitar o tráfego com o veículo em estradas precárias, pois a 
trepidação pode provocar danos ao sistema hidráulico, principalmente em estradas 
de terra (empoeiradas). Mas quando se fizer necessários deverá ser feita a viagem 
com o maior cuidado com velocidades bastante reduzida a fim de evitar possíveis 
danos ao veículo. 
5 - Procedimento de Manutenção do Equipamento 
A ocorrência de qualquer falha mecânica ou hidráulica, por mais simples que seja, deverá 
ser logo reportada para que seja reparada por pessoa devidamente autorizada. Em 
hipótese alguma mexer no equipamentopara repara-lo, afim de não comprometer o 
funcionamento do equipamento e a segurança do trabalho. 
 
 
5.1 Inspeção diária pelo operador 
Danos potenciais para o equipamento e contratempos que põem em perigo a segurança 
do operador podem ser evitadas através da inspeção diária pre-operacional do veículo e 
equipamento. O propósito dessa inspeção é descobrir sinais de defeito ou de falha de 
funcionamento. Dessa forma, antes da utilização da unidade, devem ser observados os 
seguintes pontos: 
No Motor 
 Nível de óleo 
 Água do radiador 
 Reservatório de combustível para abastecimento 
 Abastecer tanque de combustível ao final de cada dia 
No sistema elétrico do veículo 
 Luzes de sinalização e faróis 
 Bateria (nível de solução da bateria) 
 Luzes do painel de instrumentos e marcadores 
 Funcionamento do limpador de pára-brisas 
Na suspensão 
 Molas 
 Jumelos 
 Espigão 
 Sistema estabilizador (Verificar quanto a quebra dos balancins, perdas ou soltura de 
parafusos) 
Nos pneus 
 Verificar a calibração, cortes e fixação das rodas 
Nos freios 
 Verificar freio de mão e de serviço 
 Verificar perfeito funcionamento de válvulas de freio auxiliar 
 Verificar possíveis vazamentos de óleo ou ar 
Na transmissão 
 Verificar o perfeito funcionamento do (PTO) tomada de força 
 Verificar o eixo da transmissão de tomada de força à bomba hidráulica 
 Verificar a reduzida 
 
Nos equipamentos 
Verificações visuais quanto: 
 À vazamento de óleo hidráulico e ou avarias nos, plugs de conexão da bomba, 
mangueiras, válvulas de segurança etc ... 
 Verificar o nível de óleo hidráulico do reservatório 
 Inspecionar as partes de fibra de vidro da lança, caçambas, liners etc..., quanto a 
possíveis trincas ou rachaduras e a limpeza dos mesmos. 
 Inspecionar os comandos, superior e inferior, contra pinos e cabos das barras de 
nivelamento 
 Inspecionar o posicionamento correto das mangueiras na articulação dos braços 
superiores e inferiores. 
Antes da saída do veículo deverão ser verificados os seguintes pontos: 
 Cintas de travamento, fixando corretamente as lanças 
 Fixação de todo equipamento de modo geral 
 Colocação das coberturas da lança e caçambas, apropriadamente instaladas 
5.2 Verificação periódica do equipamento 
Observação:O veículo sempre deverá estar em perfeitas condições mecânica de uso. 
Além das recomendações acima, deverão ser observadas os itens da "Ficha de anotações 
de Defeitos", para um perfeito acompanhamento do equipamento de uma maneira geral. 
 Fazer limpeza geral dos equipamentos - Os braços isolados e o(s) protetor(es) de 
polietileno (Liner) deverão ser lavados com água e sabão neutro, quinzenalmente ou 
quando a inspeção diária indicar a necessidade. - Seguir criteriosamente o plano de 
lubrificação engraxando os pontos de articulação, (grachetas) semanalmente. - Reapertar 
os pontos de fixação - Verificar e limpar os respiros de óleo - Verificar e reapertar, se 
necessário, os pontos de fixação do eixo cardan (motor / bomba hidráulica ). 
6 - Procedimento de segurança com Veículo Equipado com Cesta Aérea 
6.1 Procedimento de Segurança - Utilização & Operação 
Como já tivemos oportunidade de ver em outros capítulos abordados anteriormente, os 
veículos preparados para trabalho em linha energizada (cesta aéreas) deverão ser de uso 
exclusivo para os serviços em redes energizadas. Devendo ser evitado o desvio desses 
veículos para outras atividades com a não participação de um eletricista de linha viva. 
Cabe ao Encarregado da Turma, em comum acordo com o Técnico Supervisor, e demais 
componentes da Turma (eletricistas), verificar previamente as condições de uso e 
conservação das cestas aéreas usadas nos serviços de linha viva que só poderão ser 
operadas pelos próprios integrantes da turma, que devem estar treinados e autorizados a 
operar a cesta aérea, sabendo as recomendações dos fabricantes do equipamento antes 
de iniciar a sua utilização. 
IMPORTANTE: Todos são responsáveis pelo uso e conservação do veículo, devendo 
evitar o acúmulo de materiais na plataforma e caçamba das cestas aéreas. 
Procedimento de Segurança - Instruções de Uso 
 
a) Verificar o funcionamento das válvulas de segurança. 
 
Observação: Deve-se desligar o motor do veículo com as lanças abertas, na posição de 
trabalho e acionar os comandos, verificado se há alguma alteração de sua posição (arriar 
as Lanças) se isto acontecer o sistema hidráulico está com problemas. 
 
b) Planejar antecipadamente o trabalho de modo a colocar o veículo em posição tal que o 
máximo número de operações possam ser concluídas sem precisar reposicionar o 
caminhão. 
 
 
c) Estacionar o veículo na melhor posição de modo a obter a máxima estabilidade. 
 
d) Sinalizar toda a operação e isolar a área de trabalho com cones, faixas, cavaletes 
grades placas refletivas de sinalização cones etc... 
 
 
e) Evitar terrenos acidentados ou macios, quando localizado em terreno macio, onde os 
pneus ou sapatas tendem a atolar, use algum calço de madeira ou tábua de modo a 
aumentar a área de apoio dos pneus e ou das sapatas. Não tente operar antes de ter 
obtido um suporte firme. 
 
 
f) Os veículos equipados com cesta aérea normalmente são dotados de 2 (duas) sapatas 
mais excepcionalmente existe veículos com 4 (quatro) sapatas, acionadas 
hidraulicamente. Deve-se sempre procurar o nivelamento ideal sem, entretanto, forçar 
demasiadamente o chassi do veículo para compensar desníveis acentuados. 
 
g) Sempre que o trabalho deva ser executado em uma subida ou descida, estacionar o 
veículo de modo que ele fique em linha com a subida ou descida. Quando estacionado de 
modo transversal à subida ou descida, o trabalho é limitado ao lado de cima e a uma 
inclinação máxima do veículo de 5º (cinco graus). 
 
h) Quando estacionar o veículo em aclives, faça-o com a frente apontada para baixo da 
ladeira, use calços para as rodas traseiras e vire as dianteiras para o meio fio. 
 
i) Se o veículo estiver estacionado transversalmente a ladeira, a operação deve ser restrita 
para manter o braço no lado elevado do aclive. 
 
j) As ferramentas e equipamentos devem estar em locais apropriados e de fácil excesso. 
l) Nas áreas de trabalho devem permanecer somente pessoas autorizadas. 
m) É necessário a utilização de todos os equipamentos de proteção EPC's e EPI's 
pertinentes com o desenvolvimento dos serviços em execução. 
 
n) Para execução de qualquer serviço com linha viva o veículo deverá estar aterrado 
através de haste ou trado de aterramento. 
 
 
o) A capacidade de carga das cestas aéreas para a grande maioria dos modelos de Cesta 
Aérea preparadas para executar serviços com redes energizadas é de 136 Kg. incluído-se 
o eletricista e algum equipamento ou ferramenta que se fizer necessário para a execução 
dos serviços. É importante ressaltar que o içamento de estruturas, e outros materiais para 
montagem de estruturas no alto dos postes deverá ser levado em conta, para se prevenir 
de qualquer possível acidente. 
 
Recomendação para aterramento de Cesta Aérea 
Equipamentos e ou materiais necessários 
 Haste de aterramento 
 Cabo nº 2 flexível, para aterramento, isolamento 600 V, com grampos de torção ou garra 
de linha viva, instaladas em suas extremidades. 
 Haste metálica soldada num ponto do veículo que faça parte do chassis. 
Procedimento 
 Instalar uma haste de aterramento aproximadamente 1 metro de profundidade dentro da 
área isolada para os trabalhos. 
 Conectar o cabo de aterramento na haste soldada no veículo e na haste de aterramento. 
6.2 Procedimento de Segurança - Teste Dielétrico 
A programação da manutenção preventiva deverá ser rigorosamente cumprida, 
para que se obtenha melhor rendimento e eficiência na operação do equipamento e 
uma mais longa em serviço.Teste Dielétrico Cesta Aérea 
Os veículos equipados com cesta aérea utilizados pelas turmas que executam 
serviços com redes energizadas, deverão estar em perfeita condições de uso. Ao 
receber este veículo este deverá ter passado pelos Laboratórios de Ensaios 
Elétricos e ter sido submetido a ensaios elétricos nos Liner's e Lança Isolada, para 
atestar a sua capacidade dielétrica. 
 
Deverá ser emitido um Atestado de Ensaios Dielétrico, seguindo-se os critérios 
estabelecido nas normas vigentes, mostrando os valores encontrados e os valores 
admissíveis, discriminando as características do veículo, (placa, modelo, ano 
fabricação, tipo do equipamento etc...). Certificando que em (data execução do 
Teste Dielétrico) o mesmo está APROVADO para uso em redes energizadas e 
que deverá submetido a um no teste em (data para nova execução do Teste 
Dielétrico). 
Os veículos equipados com cesta aérea utilizados em serviços com redes 
energizadas, deverão ser submetidos à Teste Dielétrico a cada 6 meses para 
obtenção de um novo Atestado de Ensaios Elétricos. 
 
A periodicidade para execução dos testes nos veículos equipados com cesta aérea 
normalmente é de no mínimo a cada 6 meses, ou de acordo com as necessidade 
observadas pelo Técnico Supervisor. 
 
Seria importante que uma copia deste Atestado de Ensaios Elétricos ficasse no 
veículo, e até como é caso de algumas concessionárias de energia elétrica que 
desenvolveu um selo que fica no para brisa do caminhão, alertando sobre quando 
foi executado o último Teste Dielétrico, e quando o veículo deverá retornar ao 
Laboratório de Ensaios Elétricos para execução de um novo teste. 
 
OBSERVAÇÃO : Algumas concessionárias de energia elétrica, por ocasião dos 
Testes Dielétricos em seus veículos incluem também o teste de Emissão Acústica 
nos pinos das articulações das lanças, para se certificarem de maior segurança no 
uso deste equipamento.

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