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P2 Fases Fundamentais da Técnica Cirúrgica

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Anestesiologia e Técnicas Cirúrgicas – Teórica – P1 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Medicina Veterinária
Aluno: Jeferson Bruno da Silva – Matrícula: 201406074-4
Sufixos:
STOMIA – comunicação com o meio externo.
Ex: colostomia, gastrostomia, esofagostomia etc.
TOMIA – abrir qualquer estrutura.
Ex: cistotomia (bexiga), enterotomia, toracotomia etc.
ECTOMIA – retirar estrutura.
Ex: efrectomia (retirar o rim), enteroctomia.
PEXIA – fixar estrutura.
Ex: colopexia, gastropexia etc.
Fases Fundamentais da Técnica Cirúrgica
Introdução:
	Infraestrutura, equipe, preparo do ambiente e preparo do material. 
Infraestrutura: centro cirúrgico (se preocupar com janelas, pisos, tamanho da sala, altura etc), iluminação, temperatura, vestimenta do paciente, mesa de cirurgia; Tudo no centro cirúrgico precisam ser liso e rodapé arredondado para evitar acumulo de microrganismos. 
Equipe
A melhor equipe cirúrgica é a equipe entrosada. Geralmente a equipe mal entrosada é a que mais faz o procedimento perder tempo.
Preparo do Ambiente
Envolve o preparo do ambiente no geral, dos panos que serão utilizados (e sempre ter uma reserva);
Preparo do Material 
Tem que ser auto clavado, sofrer esterilização para que não haja problemas de contaminação posteriores. 
Fases da Técnica:
Diérese
Abrir os tecidos até chegar o campo cirúrgico no qual que você precisa intervir. É o procedimento necessário para alcançar seu campo.
Hemostasia
Conter hemorragia. 
Síntese
Finalização do procedimento. Reconstituição dos tecidos lesados durante esse processo cirúrgico. 
Em todas as cirurgias que eu vou fazer eu preciso fazer um planejamento cirúrgico pensando nos detalhes do procedimento a fim de realizar uma cirurgia mais adequada e satisfatória. É uma forma de discutir a técnica cirúrgica e auxiliar o cirurgião a executar o procedimento. 
	
DIÉRESE	Quais são as técnicas de diérese?
Incisão, separação, punção, divulsão (colocar a tesoura fechada e ir abrindo dentro do organismo – tem pouca ou nenhuma hemorragia), secção (retirar um pedaço).
Instrumental: bisturi, tesoura, afastadores, pinças de dissecção etc. 
Cuidados: acesso preciso (fazer uma incisão precisa – ou seja, que tenha espaço suficiente para realização do paciente); planos anatômicos (Exemplo: acesso à bexiga com entrada pelo flanco. A pele sofre incisão com o bisturi e o subcutâneo pode ser também com o bisturi ou com a mão, ou com divulsão. O musculo não tem estrutura fibrosa suficiente para poder sustentar uma sutura então o melhor método é a separação. A bexiga funciona melhor com a pulsão inicialmente para retirar o líquido e depois passa por incisão.); manipulação (precisa ser o mais delicado possível e evitando o sangramento, menor o risco de aderência); isolamento (precisamos isolar as vísceras e estruturas que iremos trabalhar).
HEMOSTASIA	
Tipos: temporária, definitiva, mecânica, térmica (eletrocautério) e química (substâncias cauterizantes como iodo, usado em feridas abertas). 
	Temporária: geralmente são por compressão e você pode comprimir uma região (podemos usar o garrote, torniquete) ou um vaso se estiver com acesso (precisamos de cuidado para não danificar a parede do vaso e utiliza-se uma fita cardíaca que passa em volta do vaso de grande calibre e na fita passa um tubo proporcional ao tamanho do vaso, e por fim eu uso a pinça que vai segurar o tubo ali e a fita é o que vai estar segurando o vaso). Trabalha-se com ela por um período curto e em alguns casos é de 4 a 8 minutos no máximo. Formas mecânicas: por fita, por exemplo. 
	Definitiva – Forma mecânica: fazendo ligadura com o fio cirúrgico. A térmica é definitiva.
Instrumental
Pinças hemostáticas: curvas com ranhuras em toda extensão, com ranhura somente em uma parte da ponta, diferença de tamanho (proporção corpo e ponta).
Material
Esponja hemostática que você coloca no tecido que está sangrando e ela se enche de sangue e adere ao tecido. É boa para você usar em órgãos parenquimatosos.
Aparelhos
Eletrocautério (bisturi elétrico). A placa desse aparelho deve ser posicionada na área onde você estará trabalhando para que haja a conexão com a corrente elétrica e ela possa voltar para o aparelho. 
Criocirurgia: tem 3 etapa – geralmente utilizado em neoplasia. Faz o congelamento, destrói a maior parte das células neoplásicas. 
Videocirurgia: portal – através dele se passa os instrumentos. Um deles serve para insuflar (trabalhar em área), segundo portal (optica filmadora) e a outra pinça que será trabalhada. A principal vantagem é você fazer pequenas incisões contribuindo para a recuperação pós-cirúrgica e também a maior visualização do cirurgião na área que será trabalhada.

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