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P2 Suturas

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Anestesiologia e Técnicas Cirúrgicas – P2 
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – Medicina Veterinária
Aluno: Jeferson Bruno da Silva – Matrícula: 201406074-4
SUTURAS
Lembrar de tirar a agulha na porção exata do porta agulhas, visando agilizar o processo, se não fizermos isso, vamos duplicar o tempo de sutura, pois perderemos tempo pra soltar e reajeitar a agulha para um novo ponto. O nó de cirurgião se constitui de dois nós, sendo o primeiro um nó duplo em torno do porta agulha e o segundo um nó simples em torno do porta agulha, ele é muito importante em suturas e em ligaduras vasculares, principalmente em vasos com grandes quantidades de pressão vascular podendo causar deiscência de sutura nesses casos em que o nó de cirurgião for mal feito. 
Sutura simples interrompida
Uso do nó de cirurgião, sendo o primeiro duplo que inverte os lados e o segundo simples revertendo os nós. Muito importante em ligaduras vasculares, pois ao animal acordar a pressão sanguínea aumenta, e se for mal executado a pressão sanguínea consegue fazer uma deiscência de suturas. 
O auxiliar deve sempre lembrar de puxar o fio, auxiliando o cirurgião na execução dos pontos.
Em nós executados na pele, devemos lembrar de não apertar o fio, pois isso causa isquemia do tecido, apenas devemos promover o encontro da pele no tecido, e não apertar mais. 
Se for em locais com fáscia podemos apertar um pouco mais, devido ao tecido fibroso. 
Sutura em X
Iniciamos com a sutura simples e depois fazemos outra sutura simples ao lado dessa, Uso do nó de cirurgião, sendo o primeiro duplo que inverte os lados e o segundo simples revertendo os nós
Lembert
A sutura de lembert se encaixa no tipo de sutura seromuscular, que une esses dois tecidos (serosa e muscular) como ocorre nas vísceras ocas. Não passa com a agulha na parte serosa das vísceras, apenas na muscular próxima da serosa. Tem caráter invaginante, pois na hora que apertamos a incisão as duas camadas do corte invaginam para dentro do órgão. 
Jamais usar a pinça para “beliscar” a camada serosa, pois isso irá causar muita aderência, devemos apenas apoiar a pinça para realizar a sutura na serosa. Jamais usar a pinça ou agulha na luz do órgão para que não fiquem contaminadas.
Devemos encostar a pontinha da agulha na serosa e “suspender” a camada serosa, não beliscar ele da forma alguma.
Longe Longe Perto Perto
Em relação à margem da sutura, devemos passar a agulha longe da margem de um lado, e longe da margem do outro lado, depois volta para a margem inicial e passa perto, e depois perto da margem do outro lado, tudo isso no mesmo plano de sutura. Nessa sutura há ótima cicatrização e redução plena do espaço morto. A diferença dela pro U vertical é que não se inverte a agulha. 
A sutura Longe Perto Perto Longe, é bem parecida só que se faz com as distâncias diferentes.
Suturas contínuas
Devem ser sempre iniciadas com um ponto simples, com o nó. 
Contínua Simples
Você inicial com uma sutura simples + um nó, e segue com 3 suturas simples + um nó, e segue nesse padrão até o final da extensão da sutura. 
Usar sempre primeiro e quarto dedo para executar os movimentos de cortar, de tesouras, etc.
Porta agulhas no primeiro e quarto dedos, também.
Pinça de dissecação sempre na mão esquerda, e devemos segurar como se fosse um lápis. 
Devemos colocar a agulha sempre do meio, pra próximo da base.

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