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portifolio individual 8ºsemestre

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
bacharelado em administração
 silvana zampirolle maifredo cordeiro
PROTIFÓLIO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL 8º SEMESTRE
	
Cachoeiro de Itapemirim,ES
2015
silvana zampirolle maifredo cordeiro
PORTIFÓLIO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL 8º SEMESTRE
Trabalho apresentado ao Curso Bacharelado em Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Administração de Sistema da Informação, Administração Estratégica, Gestão de Negócios.
Prof.Luis Claudio Perini, Henry T. Nonaka, Grace Kelly, Emília Yoko Okayama, Mônica Maria Silva
Cachoeiro de Itapemirim,ES 
2015
Sumário
1 - Introdução...............................................................................................................4
2 - Sistema de Informação...........................................................................................5
2.1- ERP.......................................................................................................................5
2.2 – SCM....................................................................................................................7
2.3 – PRM....................................................................................................................9
2.4 – CRM....................................................................................................................9
2.5 - BI - Business Intelligence...................................................................................11
3 – Planejamento Estratégico....................................................................................13
3.1 - A importância do Planejamento Estratégico para do desenvolvimento das organizações.............................................................................................................13
3.2 - Etapas do Planejamento Estratégico................................................................14
3.3 - Casos de empresas que aplicaram o Planejamento Estratégico......................15
4 - Gestão de Negócios.............................................................................................16
4.1 – Modelo de excelência de melhoria de gestão..................................................16
4.2 - Benefícios da utilização dos critérios de excelência em gestão........................18
3 -Conclusão..............................................................................................................19
4 - Referências Bibliográficas.....................................................................................20
Introdução
 O presente trabalho traz as aplicações, vantagens e desvantagens de diferentes programas de TI e suas aplicabilidades nas empresas. Também traz uma breve explicação sobre a importância do planejamento estratégico dentro das organizações e as principais etapas, e a aplicação do MEG nas empresas e seus benefícios.
2- Sistema de Informação
2.1 - ERP
Conceito: O ERP é um sistema integrado que utiliza um mesmo banco de dados facilitando o fluxo de informações entre todas as áreas de uma empresa. Ele integra os dados e processos de vários departamentos, possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações do negócio. Tem como característica central otimizar a gestão e consequentemente auxiliar as empresas a atingir os objetivos.
Características:
- Auxilia a tomada de decisão; 
- Orientação a processos; 
- Melhor gerenciamento da informação.
- utiliza base de dados única;
 -Obtenção da informação em tempo real;
- Possibilita maior controle sobre a empresa;
Vantagens:
Algumas das vantagens da implementação de um ERP numa empresa são:
- Qualidade e eficacia
- Redução de custos
- Agilidade empresarial
- Eliminar o uso de interfaces manuais
- Otimizar o fluxo da informação e a qualidade da mesma dentro da organização (eficiência)
- Otimizar o processo de tomada de decisão
- Eliminar a redundância de atividades
- Reduzir os limites de tempo de resposta ao mercado
- Reduzir as incertezas do Lead time
- Incorporação de melhores práticas (codificadas no ERP) aos proce internos da empresa
- Reduzir o tempo dos processos gerenciais
- Redução de estoque;
- Redução da carga de trabalho, pois atividades repetitivas podem e devem ser automatizadas;
- Melhoria de Infra estrutura de Hardware;
-Aprendizado em TI;
Desvantagens do ERP
Na maioria dos casos os gerentes e profissionais de TI dessas companhias subestimam a complexidade do planejamento, desenvolvimento e treinamento necessário para utilizar o novo sistema ERP, que altera radicalmente os processos empresariais e sistemas de informação nos negócios.
- A utilização do ERP por si só não torna uma empresa verdadeiramente integrada;
- Altos custos que muitas vezes não comprovam a relação custo/benefício;
 - Dependência do fornecedor do pacote;
- Adoção de melhores práticas aumenta o grau de imitação e padronização entre as empresas de um segmento;
- Torna os módulos dependentes uns dos outros, pois cada departamento depende das informações do módulo anterior, por exemplo. Logo, as informações têm que ser constantemente atualizadas, uma vez que as informações são em tempo real, ocasionando maior trabalho;
- Inserção de dados não confiáveis, quando é necessário o input pelo usuário;
- Dificuldade de repasse da cultura Organizacional aos funcionários.
Aplicações:
O ERP apresenta um vasto leque de aplicações e processos empresariais 
- Módulo financeiro: pode ser subdividido em grupos como: contas a receber e contas a pagar. 
- Módulo contábil: aplicável a parte contábil da empresa, como o controle de caixa da empresa, os controles bancários, emissão de livros contábeis entre outros. 
- Módulo fiscal: responsável pelas obrigações fiscais da empresa, como armazenamento das informações sobre o cálculo de impostos e geração de relatórios sobre impostos. 
-Módulo de recursos humanos: responsável pela parte de RH na empresa possui várias subdivisões como: folha de pagamento – onde são efetuados os controles da administração pessoal, remuneração – onde é controlada a informação sobre salários, pagamentos de horas extras, etc., recrutamento e seleção – onde encontram-se as informações sobre a entrada de candidatos na empresa. 
- Módulo de vendas: setor responsável por controlar as vendas, representantes de vendas e as regiões de venda da empresa.
- Módulo de Suprimentos –controla as entradas e saídas de mercadorias da empresa. 
- Módulo de investimentos de capital: responsável por realizar o controle de investimentos da empresa, bem como planejamento dos investimentos da empresa.
- Módulo de materiais: responsável pelo planejamento das necessidades de materiais por parte da empresa, como: controle de estoque, gestão de materiais entre outros. 
- Módulo de controle de qualidade: responsável pelo controle de qualidade dos produtos da fábrica bem como notificação de qualidade e emissão de controles de qualidade.
- Módulo Workflow: responsável pela definição da estrutura organizacional da empresa, este módulo integra, de forma eletrônica, o fluxo de um documento dentro da empresa.
2.2 - SCM
Conceito: Supply Chain Management ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, começou a se desenvolver no início dos anos 90 e ainda hoje, são poucas as empresas que conseguiram implantá-lo com sucesso, devido às dificuldades e desafios inerentes à sua implementação. É uma ferramenta que auxilia a empresa no gerenciamento e controle desde a matéria-prima até cliente final, com alto padrão de competitividade.
Características: A principal característica do SCM é fazer com que as empresas agreguem valor ao cliente desde a produçãoaté a entrega ao cliente final, nesse caso a empresa fabricante de matéria prima não visa apenas seu cliente direto ela passa a se preocupar com o seu desempenho dentro da cadeia, e com o consumidor final.
Vantagens: As principais vantagens da implantação do SCM está na capacidade das empresas em conseguirem determinar por exemplo que nível de estoque necessário para um determinado nível de serviço, oferecendo maior qualidade no serviço logístico. Outra das principais vantagens na implementação destes sistemas de informação, tem a ver com a capacidade analítica que ajuda nas tomadas de decisão no planejamento estratégico, o que torna as empresas mais competitivas no mercado.
Desvantagens: A maior desvantagem da implantação do SCM é o grande investimento de tempo, dinheiro e de recursos necessários para implementá-la e inspecioná-la. 
Essa complexidade da implantação explica o fato de poucas empresas o terem implantado até hoje.
Integrar a cadeia de suprimentos e escolher os fornecedores corretos é muito mais difícil do que se possa imaginar. Não somente as empresas devem considerar preço e qualidade, mas elas também devem ter certeza de que todas as organizações desejam cooperar para o benefício do grupo. Estilos de gerenciamento, alvos e objetivos devem ter uma adequação estratégica entre todas as empresas envolvidas. A força deve ser distribuída igualmente por toda a cadeia de suprimentos ou as empresas não se beneficiarão das vantagens do SCM
Aplicações: Apesar dos transtornos gerados pelas mudanças da cultura organizacional, grandes empresas vêm adotando SCM, com investimentos significativos, não somente financeiro, mas em tempos com a finalidade de traçar novas estratégias, reduzindo custos com estoque e melhorando a agilidade na cadeia de suprimentos. 
2.3 – PRM
Conceito: Trata-se de uma metodologia de gerenciamento de canais que tem por objetivo gerar e estreitar relacionamentos e construir alianças duradouras apoiando, por meio de sistema, as estratégias entre a empresa e os seus parceiros.
Características: O conceito de PRM (Partner Relationship Management) traduzido para o português é o Gerenciamento de Relacionamentos com parceiros. Tem por objetivo gerar um relacionamento e construir parcerias, por meio de sistema. O PRM envolve ações para vendas, comissões, oportunidades, campanhas de marketing, entre outros aspectos. E cria um relacionamento em tempo real com os parceiros de negócios, integrando-os à gestão estratégica da empresa, tornando-os membros relevantes para a melhoria dos produtos e serviços oferecidos aos clientes finais. 
Vantagens: Para muitas empresas , seus parceiros são tão importantes quanto seus clientes e precisam de um bom modelo de gestão. O PRM pode melhorar o relacionamento entre parceiros e empresa, gerando fidelidade e potencializando a gerência de canais, resultando em mais negócios, maoir eficiência e mais competitividade de mercado.
Desvantagens: AS empresas com deficiências tecnológicas podem não se adaptar a utilização do PRM, devido a grande necessidade de relacionamentos em tempo real com seus parceiros. 
Aplicações: O PRM permite à empresa e distribuidores ampliarem os seus negócios com canais, enfatizando a gestão do relacionamento com a sua rede de parceiros, aumentando a rentabilidade das suas revendas.
2.4 - CRM
Conceito: é uma estratégia onde o cliente é o principal foco da empresa nos processos de negócio, com o intuito de perceber e antecipar suas necessidades, para então atendê-los da melhor forma.
Para ajudar nessa tarefa é utilizado um software que ajuda a empresa a reunir todo o conhecimento coletivo sobre clientes que possui dentro de si, colocando-o num lugar onde possa ser aproveitado por todos os funcionários. Assim a empresa consegue entender melhor os clientes, oferecer-lhes mais apoio, servi-los melhor e, em última análise, ganhar novos clientes.
Características: para implantação do CRM é necessário que a organização construa uma infraestrutura que permita compartilhar estratégias entre as áreas de marketing, vendas e serviços.
Vantagens: 
– Integra o cliente à empresa como um participante do processo de desenvolvimento e adaptação de serviços e produtos, facilitando o processo de inovação no desenvolvimento de novos produtos;
–Permite à empresa conquistar o mercado com menos custo, pois possibilita customização, isto é, responder de forma individualizada às necessidades dos clientes e consumidores;
–Mantém um canal permanente de comunicação para criar e sustentar um relacionamento efetivo com seus clientes, fornecedores e o público interno;
–Transforma produto em serviço e serviço em produto, criando um valor superior para o cliente, conquistando e mantendo uma posição competitiva francamente favorável.
Desvantagens:
- Requer Manutenção constante na entrada de dados. Isso pode se tornar entediante e repetitivo. Empregados devem adicionar uma grande quantidade de dados no início, e o banco de dados requer uma manutenção constante, o que exige recursos da empresa.
- Requer treinamento. Os trabalhadores podem reclamar de sua complexidade, e sua empresa terá que investir em ensino para que usem de forma correta.
- Desumanização, em muitos casos é necessário a interferência humana e não respostas mecanizadas. A desumanização desses processos pode diminuir sua efetividade. 
Aplicações: Facilita automatização e a gestão de a área de marketing, área comercial, os canais de vendas e serviços prestados aos clientes.
2.5 - BI - Business Intelligence
Conceito: conjunto de ferramentas que seleciona e organiza as informações de uma empresa ou negócio visando um melhor entendimento de seus processos, facilitando a tomada de decisões estratégicas. É um conjunto de teorias, metodologias, processos, estruturas e tecnologias que transformam uma grande quantidade de dados brutos em informação útil para tomadas de decisões estratégicas.
Características: 
As primeiras fontes de informação são coletadas dentro das próprias empresas. Em um segundo momentos as fontes de informações incluem as necessidades do consumidor, o processo de decisão do cliente, as pressões competitivas, as condições industriais relevantes, os aspectos econômicos e tecnológicos e as tendências culturais. Cada sistema de BI determina uma meta específica, tendo por base o objetivo organizacional e a visão da empresa, existindo em ambos objetivos, sejam eles de longo ou curto prazo, as disputas nos negócios, a coleta de informação. 
Com ações mais eficientes e resultados mais significativos da gestão de dados para tomadas de decisões, empresas passaram a investir em meios digitais e ações de BI para alcançar suas metas. Promover a compreensão do processo de captura e utilização de informações externas e internas à organização, para o desenvolvimento e monitoramento de estratégias coerentes ao momento competitivo. 
Vantagens: 
- Incremento da qualidade do planejamento operacional e estratégico.
- Agilização do processo de tomada de decisão.
- Maior eficiência na previsão de mudanças nas ações, evitando surpresas.
- Encorajamento de inovação e incremento na qualidade dos produtos.
- Eliminação na obtenção e processamento da mesma informação em duplicidade.
- Aumento da competitividade e melhoria nos resultados.
- Redução dos custos operacionais.
- Ampliação mais racional da carteira de clientes.
- Aumento da lealdade dos clientes.
- Maior controle e menos dados incorretos.
Desvantagens:
- A organização não reconhece as necessidades de informações.
- Sinais fracos do ambiente de negócios passam despercebidos.
- Informações recebidas de especialistas da organização não podem ser utilizadas efetivamente.
- Muitas informações primárias são dispersas e existem poucas informações analisadas e estruturadas.
- As ferramentas técnicas são dispersas e ineficientes.
- A obtenção de informações de diversas fontes externas é feita de uma maneira que a relação custo beneficio não é favorável.
Aplicação:
-É utilizado em todas as atividades comerciais, desde empresas de telefones celulares à empresa de benefícios de refeições e companhias aéreas.
- Na aplicação do BI torna-se evidente que a informação, ou seja, o conhecimento é que vai determinar o futuro da empresa.
- O BI é usado para conhecer o cliente, traçando seu perfil, o que sugere alvos de mercado, onde a empresa utilizará a área de marketing pra promover a ação.
- Na operação a tecnologia é usada como ferramenta de controle, onde controla com exatidão, segurança e agilidade, assuntos como manufatura, emissão de notas, entrega de nota entre outras, com tempo, o banco de dados passa a assumir um aspecto de base de conhecimento da parte do capital da empresa.
- Na gerência, a tecnologia passa a ter um papel tático e a trabalhar com a informação.
3 – Planejamento Estratégico
3.1 - A importância do Planejamento Estratégico para do desenvolvimento das organizações
As organizações estão procurando cada vez mais se adaptar às constantes mudanças ambientais e as incertezas. Por isso, o planejamento representa uma ferramenta necessária e indispensável a uma organização a fim de prevenir as incertezas através de técnicas e processos administrativos que permitem o planejamento do seu futuro, a elaboração de objetivos, estratégias, métodos e ações. Neste sentido, o planejamento estratégico significa o ponto de partida na administração estratégica das organizações, independente do seu tamanho e tipo. A partir do processo de planejamento estratégico a organização identificará as oportunidades e ameaças em um mercado globalizado e competitivo como o atual. Questões como redução do crescimento econômico, globalização, regulamentação governamental, inflação, escassez de alguns recursos, alto custo de petróleo e protecionismo internacional deverão alertar as organizações para a utilização e aperfeiçoamento do planejamento. Percebe-se que apesar de muitas empresas já estarem usando a metodologia do planejamento estratégico, ainda há dúvidas sobre o que realmente vem a ser e como deve ser formulado. O planejamento estratégico é o auxílio para a alta administração e tem por principal objetivo nortear as ações gerenciais da empresa, baseado em um plano previamente estabelecido com metas e estratégias visando evitar tomadas de decisões equivocadas, já que o mercado é extremamente competitivo e sem margem de erro, e é importante ressaltar que se deve planejar, porque quem não sabe para aonde ir qualquer caminho serve. O planejamento está relacionado ao alto nível da organização, é ele quem estabelece a melhor direção a ser seguida, buscando sempre a interação com os fatores externos, não controláveis, visando inovar e ser um diferencial no mercado, quando se traça os objetivos e observa a organização como um todo, olhando o presente com os olhos do futuro. 
Oliveira (2009, p.39), diz que: 
“o planejamento estratégico em sua elaboração possui três dimensões operacionais: o delineamento, a elaboração e a implementação. O delineamento compreende a estrutura metodológica do processo, bem como o profissional que irá auxiliar na elaboração, podendo ser um consultor ou um executivo da empresa. A elaboração fica com a obrigação de identificar as oportunidades e as ameaças do ambiente, avaliar os pontos fortes e fracos e sua capacidade de retirar vantagens das oportunidades, explicitar os objetivos e as metas a serem alcançadas e também desenvolver maneiras para realização das estratégias. Enquanto que a implementação envolverá os assuntos organizacionais, o sistema de informação, orçamentário, sistemas de incentivos, o treinamento e liderança necessária para desenvolver o processo e colocá-lo em prática.” 
A organização que trabalha de acordo com seu plano estratégico terá certeza que no futuro estará no lugar certo e na hora certa. Um plano estratégico oferece uma visão de futuro, independente do porte da organização indicando a direção certa. 
Mas, vale ressaltar que não existe um modelo pronto, uma metodologia universal, devido as empresas serem diferentes em tamanho, tipos de operações, forma organizacional, filosofia e estilo em administrar. A metodologia deverá ser adaptada às realidades internas e externas das empresas ao ser iniciadas. 
3.2 - Etapas do Planejamento Estratégico
- Analisar a situação atual dos negócios para descobrir como está a empresa, tanto internamente, como em relação ao mercado. Essa etapa é fundamental, já que é o alicerce do restante do planejamento;
-Determinar os objetivos e definir com clareza aquilo que se pretende atingir. Quanto mais detalhadamente se descreve os objetivos, mais fácil será para alcançá-los;
- Identificar os públicos para saber com qual público ira lidar. Para aumentar sua produção, por exemplo, é preciso pensar na maneira de agir levando em conta todas as pessoas envolvidas no processo;
- Definir estratégias e pôr no papel como de fato ira alcançar os objetivos. Após saber onde a empresa está, onde quer chegar e com quem irá lidar, é hora de traçar o caminho a ser seguido;
- Estabelecer recursos para saber o que a empresa tem a sua disposição para a concretização de nosso projeto. Nesse ponto, é importante levantar dados sobre os recursos financeiros, materiais e, sobretudo, humanos;
- Implementar e operacionalizar as estratégias definidas anteriormente darão vida ao projeto. Com base nas informações levantadas nas outras fases, é chegada a hora de “colocar a mão na massa”;
- Controle e avaliação é a fase em que levanta-se todos os pontos positivos, os negativos e o quanto objetivos iniciais foram alcançados. Esse feedback vai servir como uma bússola, para nortear os próximos passos da empresa.
3.3 - Casos de empresas que aplicaram o Planejamento Estratégico
Planejar é determinar os objetivos e os meios eficazes para alcançá-los. Nesse processo, uma atividade contínua de análise do futuro é uma exigência lógica e operacional. A antecipação às mudanças são aspectos importantes no desenvolvimento do plano estratégico. Um exemplo que pode ser citado é da Rede de Fast Food Mc Dnalde's, que operada no Brasil pela Arcos Dourados desde 2007. Apos a realização da Análise Swot percebeu-se que a imagem de fest food afasta muitos clientes por considerarem uma comida de baixa qualidade, e o mau atendimento por parte dos colaboradores que geravam muitas reclamações por parte dos clientes, levou a empresa a elaborar um planejamento estratégico para atrair novos clientes.
Minimizando os pontos fracos: 
- Ofertar produtos mais saudáveis, sem perder a competitividade dos negócios;
- Melhorar as condições de trabalho dos colaboradores, para diminuir a rotatividade;
- Aprimorar o atendimento aos clientes com foco na agilidade, e maior clareza ao oferecer os produtos.
 Preparando-se para as ameças:
- Evitar ruptura nos estoques, a oferta não atende a demanda;
- Monitorar concorrente antigos e novos, e ter uma estratégia de “combate”;
- Atentar-se a legislação e evitar futuros problemas;
- Monitorar constantemente a marca junto ao seu público consumidor, através do SAC e redes sociais.
Principais ações:
- Ampliar sua vendas e bases de clientes com alimentos menos calóricos, pois os consumidores em geral estão buscando refeições mais saudáveis;
- Reestruturação do menu (cardápio) com alimentos mais nutritivos;
-Mudança na comunicação com o consumidor: mídias, layout do PDV, atendimento mais eficiente aos clientes, aperfeiçoar a higiene dos estabelecimentos.
Essas estratégias potencializam os pontos fortes da empresa assim como ajudam a diminuir os impactos de problemas que podem surgir no dia a dia da empresa.
4 - Gestão de Negócios
4.1 – Modelo de excelência de melhoria de gestão
Independente de porte ou setor, toda empresa pode utilizar o Modelo de Excelência da Gestão (MEG), para adequar as suas práticas de gestão aos conceitos de uma empresa de Classe Mundial, respeitando a cultura existente. 
Os Fundamentos da Excelência expressam conceitos reconhecidosinternacionalmente e traduzem-se em processos gerenciais ou fatores de desempenho que são encontrados em organizações de Classe Mundial. Esses Fundamentos, em que se baseiam os Critérios de Excelência da FNQ, são: 
 Pensamento Sistêmico é o entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo. 
 Aprendizado Organizacional este fundamento baseia-se na busca de conhecimento para a organização e sua força de trabalho por meio de percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de experiências. 
 Cultura de Inovação este fundamento tem por objetivo a promoção de um ambiente favorável à criatividade, à experimentação e à implementação de novas ideias que possam gerar um diferencial competitivo para a organização. 
 Liderança e Constância e Propósitos é a atuação dos líderes de forma aberta, democrática, inspiradora e motivadora das pessoas, visando ao desenvolvimento ininterrupto da cultura da excelência, à promoção de relações de qualidade e à proteção dos interesses das partes envolvidas. 
 Orientação por Processos e Informações Compreensão e segmentação do conjunto das atividades e dos processos da organização que agregam valor para as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e a execução de ações devem ter como base a medição e a análise do desempenho, levando-se em consideração as informações disponíveis, além de incluir-se os riscos identificados. 
 Visão de Futuro Compreensão dos fatores que afetam a organização, seu ecossistema e o ambiente externo no curto e nos longos prazos, visando à sua perenização. 
 Geração de Valor Alcance de resultados consistentes, assegurando a perenidade da organização pelo aumento de valores tangível e intangível, de forma sustentada para todas as partes interessadas.
 Valorização das Pessoas Estabelecimento de relações com as pessoas, criando condições para que elas se realizem profissional e humanamente, maximizando seu desempenho por meio de comprometimento, desenvolvimento de competências e espaço para empreender.
 Conhecimento Sobre o Cliente e o Mercado Conhecimento e entendimento do cliente e do mercado, visando à criação de valor de forma sustentada para o cliente e, consequentemente, gerando maior competitividade nos mercados. 
 Desenvolvimento de Parcerias Desenvolvimento de atividades em conjunto com outras organizações, potencializando competências complementares de cada uma e atuação conjunta, e buscando benefícios para as partes envolvidas. 
 Responsabilidade Social Atuação que se define pela relação ética e transparente da organização com todos os públicos com os quais se relaciona, estando voltada para o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais como parte integrante da estratégia da organização. 
4.2 - Benefícios da utilização dos critérios de excelência em gestão
O MEG pode ser aplicado em qualquer tipo de organização. São diversos os benefícios da adoção do modelo.
- Promove a competitividade e a sustentabilidade.
- Proporciona um referencial para a gestão de organizações.
 - Promove o aprendizado organizacional.
 - Possibilita a avaliação e a melhoria da gestão de forma abrangente.
- Prepara a organização para participar do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ).
- Melhora a compreensão de anseios das partes interessadas.
- Mensura os resultados do negócio de forma objetiva.
 - Desenvolve a visão sistêmica dos executivos.
- Estimula o comprometimento e a cooperação entre as pessoas.
 - Incorpora a cultura da excelência.
 - Uniformiza a linguagem e melhora a comunicação gerencial.
- Permite um diagnóstico objetivo e a mensuração do grau de maturidade da gestão.
- Enfatiza a integração e o alinhamento sistêmico.
Vale ressaltar que o MEG é uma ferramenta que, estimula a organização a estar atenta às necessidades e às expectativas das diversas partes interessadas e utiliza essas informações para formular o planejamento estratégico e os seus desdobramentos.
5. Conclusão
 Com este trabalho, podemos concluir que para o crescimento de uma empresa e necessário que todos seus setores trabalhem em conjunto. As ferramentas de TI disponíveis no mercado auxiliam o trabalho e melhoram o desenvolvimento das estratégias elaboradas pelas empresas, a fim de alcançar o crescimento no mercado atual. Para o uso adequado dessas ferramentas, é necessário que os colaboradores recebam o treinamento aquedo para desenvolver suas atividades. Uma estratégia bem elaborada deve abordar todos os níveis da empresa e seus colaboradores, integrando o trabalho como um todo, para se alcançar os objetivos traçados na sua estratégia.
4. Referências Bibliográficas
http://erpcrm.webnode.com.pt/crm/vantagens-crm, acessado em 16/09/2015
http://www.ehow.com.br/quais-desvantagens-crm-lista_7392/, acessado em 20/09/2015
https://www.oficinadanet.com.br/post/13153-o-que-e-business-intelligence, acessado em 20/09/2015
http://www.fnq.org.br/avalie-se/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao, acessado em 28/09/2015
LIMA, R. J. B. Gestão de projetos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.

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