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AULA 2 SI - GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Jorge Zavaleta, D.Sc. - zavaleta.jorge@gmail.com GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: CCT0429 Prof.: Jorge Zavaleta E-mail: zavaleta.jorge@gmail.com Rio de Janeiro, 2017.2 AULA 2 SI - GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Jorge Zavaleta, D.Sc. - zavaleta.jorge@gmail.com Objetivos da Governança Corporativa • A Governança Corporativa tem como principal objetivo recuperar e garantir a confiabilidade em uma determinada empresa para os seus acionistas. • Criando um conjunto eficiente de mecanismos, tanto de incentivos quanto de monitoramento, a fim de assegurar que o comportamento dos executivos esteja sempre alinhado com o interesse dos acionistas. AULA 2 SI - GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Jorge Zavaleta, D.Sc. - zavaleta.jorge@gmail.com Benefícios da Governança Corporativa Uma boa Governança Corporativa contribui para um desenvolvimento econômico sustentável, proporcionando melhorias no desempenho das empresas, além de maior acesso a fontes externas de capital. Por estes motivos, torna-se tão importante ter conselheiros qualificados e sistemas de Governança Corporativa de qualidade. Evitando-se assim diversos fracassos empresariais decorrentes de: • Abusos de poder: Do acionista controlador sobre minoritários, da diretoria sobre o acionista e dos administradores sobre terceiros; • Erros estratégicos: Resultado de muito poder concentrado no executivo principal; • Fraudes: Uso de informação privilegiada em benefício próprio, atuação em conflito de interesses. AULA 2 SI - GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Jorge Zavaleta, D.Sc. - zavaleta.jorge@gmail.com Motivação para Adoção de Melhores Práticas - GC • Preservar e otimizar seu valor. • Obter melhorias de gestão. • Facilitar o acesso a recursos financeiros e não financeiros • Contribuir para a longevidade e sustentabilidade. • Administrar os conflitos de interesse de forma mais efetiva • Avaliar, de forma permanente, o propósito da empresa. AULA 2 SI - GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Jorge Zavaleta, D.Sc. - zavaleta.jorge@gmail.com Fonte: IBGC Estrutura da Governança Corporativa AULA 2 SI - GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Jorge Zavaleta, D.Sc. - zavaleta.jorge@gmail.com Pilares da GC - Propriedade 1. Propriedade – sócio: Cada sócio é um proprietário da organização, na proporção de sua participação no capital social. 2. Conceito “uma ação = um voto”: O poder político, representado pelo direito de voto, deve estar sempre em equilíbrio com o direito econômico. O direito de voto deve ser assegurado a todos os sócios. Assim, cada ação ou quota deve assegurar o direito a um voto. Este princípio deve valer para todos os tipos de organização. AULA 2 SI - GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Jorge Zavaleta, D.Sc. - zavaleta.jorge@gmail.com Pilares da GC - Propriedade 3. Acordos entre os sócios: Os acordos entre sócios que tratem de compra e venda de suas participações, preferência para adquiri-las, exercício do direito a voto ou do poder de controle: � Devem estar disponíveis e acessíveis a todos os demais sócios. Nas companhias abertas, deverão ser públicos e divulgados no website da organização e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); AULA 2 SI - GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Jorge Zavaleta, D.Sc. - zavaleta.jorge@gmail.com Pilares da GC - Propriedade � Devem conter mecanismos para resolução de casos de conflito de interesses e as condições de saída de sócios; � Não devem vincular ou restringir o exercício do direito de voto de quaisquer membros do Conselho de Administração, os quais deverão cumprir fielmente seu dever de lealdade e diligência para com a organização. � Devem abster-se de tratar sobre a indicação de quaisquer diretores para a organização. AULA 2 SI - GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Jorge Zavaleta, D.Sc. - zavaleta.jorge@gmail.com Pilares da GC – Propriedade A Assembleia Geral/reunião de sócios é o órgão soberano da organização. Todas as referências feitas neste código à “Assembleia Geral” são extensivas à “reunião dos sócios”. Entre as principais competências da Assembleia Geral destacam-se: • Aumentar ou reduzir o capital social e reformar o Estatuto/Contrato Social; • Eleger ou destituir, a qualquer tempo, conselheiros tanto de administração como fiscais; AULA 2 SI - GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Jorge Zavaleta, D.Sc. - zavaleta.jorge@gmail.com Pilares da GC – Propriedade • Tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações financeiras; • Deliberar sobre transformação, fusão, incorporação, cisão, dissolução e liquidação da sociedade; • Deliberar sobre a avaliação de bens que venham a integralizar o capital social; e • Aprovar a remuneração dos administradores. AULA 2 SI - GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Jorge Zavaleta, D.Sc. - zavaleta.jorge@gmail.com Pilares da GC – Conselho de Administração (CA) É o órgão colegiado encarregado do processo de decisão de uma organização em relação ao seu direcionamento estratégico. É o principal órgão do sistema de governança. Sua função é ser o elo entre os sócios e a diretoria, para orientar e supervisionar continuamente a relação da gestão com as demais partes interessadas, de modo que cada parte receba benefício apropriado e proporcional ao vinculo que possui com a empresa. É, também, o guardião do cumprimento da missão, valorizando-a e buscando o equilíbrio no interesse da empresa. AULA 2 SI - GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Jorge Zavaleta, D.Sc. - zavaleta.jorge@gmail.com CA – Papéis, atribuições e responsabilidades MISSÂO Legais, societárias e institucionais • Atender aos requisitos dos dispositivos legais e estatutários; • Contribuir para o equilíbrio entre stakeholders. Estratégicos: • Definir e emitir expectativas de resultados para a diretoria executiva; • Avaliar, homologar e monitorar a estratégia de negócios; • Acompanhar a gestão de riscos corporativos. Relacionado à Gestão: • Homologar politicas nas áreas de RH, TI e Finanças; • Contribuir na definição e monitorar códigos corporativos de melhores praticas. Questões financeiras: • Deliberar sobre a estrutura e aumento de capital; • Definir politicas de destinação de resultados; • Autorizar investimentos e desmobilizações; • Instituir comitê e homologar diretrizes para auditoria interna e externa. Proteger e valorizar o patrimônio tangível e intangível da empresa e otimizar o retorno do investimento, zelando pelos valores estratégicos. AULA 2 SI - GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Jorge Zavaleta, D.Sc. - zavaleta.jorge@gmail.com Pilares da GC – Conselho de Administração (CA) Conselheiro: • Experiência e conhecimentos em gestão e gerenciamento de Administração. • Alinhamento com os valores da organização e seu código de conduta. • Capacidade para defender suas ideias. • Motivação. • Visão estratégica. • Capacidade de trabalho em equipe. • Noções de legislação. AULA 2 SI - GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Jorge Zavaleta, D.Sc. - zavaleta.jorge@gmail.com Pilares da GC – Gestão Atribuições: O diretor-presidente é responsável pela gestão da organização e coordenação da Diretoria. Ele atua como elo entre a Diretoria e o Conselho de Administração. É o responsável ainda pela execução das diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração e deve prestar contas a este órgão. Seu dever de lealdade é para com a organização. AULA 2 SI - GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Jorge Zavaleta, D.Sc. - zavaleta.jorge@gmail.com Pilares da GC – Gestão • Indicação dos diretores.• Relacionamento com os stakeholders. • Transparência. • Relatórios periódicos (padrões internacionais) • Controles internos. • Código de conduta. • Avaliação do diretor-presidente e da diretoria. • Remuneração de gestores. • Acesso às instalações, informações e arquivos. AULA 2 SI - GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Jorge Zavaleta, D.Sc. - zavaleta.jorge@gmail.com Pilares da GC – Auditoria independente Toda organização deve ter suas demonstrações financeiras auditadas por auditor externo independente. Sua atribuição básica é verificar se as demonstrações financeiras refletem adequadamente a realidade da sociedade. • Parecer dos auditores independentes. • Contratação, remuneração, retenção e destituição. • Recomendações do auditor independente. • Contratação e independência. • Serviços extra-auditoria. • Normas profissionais de independência. AULA 2 SI - GOVERNANÇA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Jorge Zavaleta, D.Sc. - zavaleta.jorge@gmail.com Pilares da GC – Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é parte integrante do sistema de governança das organizações brasileiras. Conforme o estatuto, pode ser permanente ou não. Sua instalação, no segundo caso, dar-se-á por meio do pedido de algum sócio ou grupo de sócios. Seus principais objetivos são: • Fiscalizar os atos dos administradores; • Opinar sobre os relatórios anuais. • Denunciar membros, erros, fraudes, etc.; • Analisar o balancete financeiro.
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