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EMULSÕES Ana.ppt

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EMULSÕES
 1 - HISTÓRIA 
EMULGEO = MUNGIR 
1674 - GREW - emulsionava óleos com gema de ovo.
1757 - FRENCH - emulsões a partir da gema de ovo, goma arábica, e mel.
1872 - FORBES - primeiros métodos de preparações
2 - APLICAÇÕES
 Campo farmacêutico e cosmético 
 Alimentação por via endovenosa (lipídeos)
 Mascaramento de sabor
 Uso em dermatologia
 Facilita a absorção de gorduras pelo intestino
 Proteção aos princípios ativos
 3 - DEFINIÇÃO
Sistema de dois líquidos não miscíveis, de aspecto leitoso, fluido ou pastoso no qual um deles está finamente dividido em gotículas, de diâmetro maior que 0,1 μm, no outro. 
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 01
Curso de Farmácia
Farmacotécnica 2
Prof. Ana Lúcia V. Villa
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 02
 TIPOS DE EMULSÕES
FASE INTERNA= Dispersa = Descontínua
FASE EXTERNA = Dispersante = Contínua
CLASSIFICAÇÃO
O / A = Fase interna - Óleo 
 Fase externa - Água
A / O = Fase interna - Água
 Fase externa - Óleo
Mais utilizada: várias consistências, boa espalhabiliadde, fácil remoção.
 DETERMINAÇÃO DOS TIPOS DE EMULSÕES
 POR DILUIÇÃO
 USO DE CORANTES
 OBSERVAÇÃO NO MICROSCÓPIO
 CONDUTIVIDADE ELÉTRICA (O/A ⇒ conduzem corrente elétrica)
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 03
 COMPONENTES DE UMA EMULSÃO
 Fase interna
 Fase externa
 Agente emulsionante
 Antioxidantes
 Conservantes
 Corantes
 Edulcorante
 BÁSICOS 
 COMPLEMENTARES
 FASE AQUOSA
ÁGUA - Deionizada ou Destilada. Deve ser compatível com o agente emulsionate. Pode - se dissolver o fármaco, convervantes, corantes e aromas. Passível de contaminação microbiana.
 FASE OLEOSA
GORDURAS, ÓLEOS, ESSÊNCIAS, RESINAS, CERAS, VITAMINAS, ETC - Passível de contaminação microbiana e de processo oxidativo (usar antioxidantes - Ex: alfa - tocoferol, BHT, BHA, metabissulfito de sódio)
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 04
 AGENTES EMULSIFICANTES
FUNÇÕES E CARACTERÍSTICAS
 Retardar a separação de fases
 Favorecem a estabilização da emulsão
 Reduzem a tensão interfasial entre os líquidos a emulsionar
 Aumenta a viscosidade da fase externa.
 Devem ser compatíveis com os componentes da fórmula
 Garantia da estabilidade durante o prazo de validade previsto para a emulsão.
 Inocuidade - Não deve ser tóxico
 TEORIA DAS EMULSÕES
 Sistema instável no ponto de vista termodinâmico
Ex: Água / Azeite
 TENSÃO SUPERFICIAL
Emulsificação através da diminuição da tensão superficial.
 CUNHA ORIENTADA
A orientação e o arranjo do emulsificante depende de sua solubilidade.
 PELÍCULA INTERFACIAL
Emulsificante forma uma fina película na interface óleo / água.
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 05
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 06
 CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES EMULSIONANTES
 Segundo o Mecanismo de Ação
 Primários ou verdadeiros - atuam sobre a tensão superficial - TENSOATIVOS
 Secundários ou auxiliares - atuam aumentando a viscosidade da fase externa
Segundo as Características Químicas
 Naturais (goma arábica, goma adraganta, goma karaya, gema de ovo, gelatina, lecitina) - passíveis de contaminação microbiológica
 Sintéticos - MAIS UTILIZADOS
 - Iônicos ( aniônico e catiônico)
 - Não iônicos
 - Anfóteros
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 07
 CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES EMULSIONANTES
AGENTES EMULSIONANTES ANIÔNICOS
SABÕES
Sabões alcalinos: CH3 ( CH2 )16 COO- Na + Estearato de sódio
Sabões metálicos:
Estearato de cálcio
Sabões de bases orgânicas:
Estearato de trietanolamina
 Gerado “ in situ”
⇒ Irritantes para pele e mucosas e alteram a motilidade gastro-intestinal (Uso Externo).
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 08
 CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES EMULSIONANTES
Derivados sulfatados
CH3 ( CH2 )10 CH2 OSO3- Na + Lauril sulfato de sódio
Derivados sulfonados
Dioctilsulfossuccinato de sódio
AGENTES EMULSIONANTES CATIÔNICOS
Sais quaternários de amônio
Brometo de cetiltrimetilamônio e 
Cloreto de Benzalcôneo
Cloreto de cetilpiridínio
⇒ Emulsificante catiônico e bactericida → Uso Externo.
⇒ Mais estáveis que os sabões → Uso Externo (loções e cremes). 
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 09
 CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES EMULSIONANTES
AGENTES EMULSIONANTES ANFÓTEROS
 - Conforme o pH, se comportam como agentes emulsificantes aniônicos ou catiônicos
 Betaínas
AGENTES EMULSIONANTES NÃO IÔNICOS
Ligação éster
Fórmula geral RCOOR´ onde R = cadeia lipofílica e R´ = parte hidrofílica
Exemplos: Monoestearato de glicerila, SPANs, TWEENs e PEGs
Uso: Base autoemulsionantes
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 10
 SPANs x TWEENs
SPAN 
 Éster do sorbitano designado por números. Exemplos : Span 20, 60 e 80.
 Agente emulsionante lipófilo usado para Emulsões A/O
TWEEN 
 Derivam dos SPANs, por introdução em sua molécula de radicais polioxietilênicos
 (- CH2-O- CH2 - )
 Também é designado por números. Exemplo: Tween 20, 60 e 80.
 Agente emulsionante hidrofílico usado para Emulsões O/A
 Obs: O poder emulsivo depende 
do grau de esterificação e do volume
 da parte hidrofílica.
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 11
 CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES EMULSIONANTES
AGENTES EMULSIONANTES SECUNDÁRIOS
São estabilizantes das emulsões pois aumentam a viscosidade da fase externa.
TIPOS
NATURAIS: Alginatos
 Agar - agar
SINTÉTICOS: Derivados da celulose: Metilcelulose
 Etilcelulose
				 Metiletilcelulose
 Carboximetilcelulose - CMC
 Sólidos finamente divididos : Hidróxido de alumínio 
 Hidróxido de magnésio
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 12
 EQUILÍBRIO HIDROFÍLICO - LIPÓFILO ( EHL)
 Do termo em inglês HLB - Hydrophilic Lipophilic Balance
 EHL - sistema para classificar numericamente um composto segundo suas características hidrofílicas e lipofílicas estabelecido por GRIFFIN
Cada emulsão tem um valor de EHL específico
EHL - grandeza aditiva.
EHL = 20 ( 1 - IS )
 IA
Onde :
 IS = índice de saponificação do agente emulsivo
IA = índice de acidez do ácido esterificado
Exemplo: Monoestearato
de glicerila (S = 161 / A = 198)
EHL = 20 (1 – 161)
	 198
EHL = 3,8
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 13
 MÉTODOS DE EMULSIFICAÇÃO
CLÁSSICOS
CONTINENTAL (GOMA SECA) - adição da F.E. à F.I. contendo tensoativo
INGLÊS (GOMA ÚMIDA) - adição da F.I. à F.E. contendo tensoativo
HOJE
1 ° Passo: Aquecer todos os componentes lipossolúveis à 75°C (fase oleosa).
2 ° Passo: Aquecer todos os componentes hidrossolúveis à 80°C (fase aquosa).
3 ° Passo: Adicionar uma fase em outra, sob agitação.
4 ° Passo : Adicionar o fármaco quando resfriar (30°C) e se necessário adicionar também corante e essência. Homogeneizar
AGITAÇÃO
Manual - gral de porcelana de fundo plano e paredes verticais
Mecânica - vários modelos
Pré – emulsão
1 : 2 : 4
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 14
 AGITADORES
 HOMOGENEIZADORES
 ELÉTRICOS
 MOINHO COLOIDAL 
SUPERFÍCIE LISA
SUPERFÍCIE RUGOSA
 Rotor - móvel
Estator - fixo
 ESTABILIDADE DAS EMULSÕES
 Contaminação microbiana
 Floculação e formação de creme
 Coalescência e separação de fases
 Alterações físicas e químicas
 FLOCULAÇÃO E FORMAÇÃO DE CREME
 REVERSÍVEL
 Fase interna forma agregados que sedimentam ou sobem à superfície da emulsão em forma de creme. 
 Perda de Homogeneidade → Erros posológicos e prejuízos à estética da emulsão.
 Lei de Stokes = V = 2 r2 g ( d1 - d2 )
 9 η
Onde:
r = raio g = aceleração da gravidade
η = viscosidade da FE
d1= densidade da FI
d2= densidade da FE
Conclusão:
d1= d2 V = 0 Não há formação de creme
d1< d2 V < 0 Formação de creme na superfície
d1> d2 V > 0 Formação de creme na parte inferior
Quanto maior a viscosidade (η) menor a velocidade de sedimentação
Quanto menor o raio das partículas menor será a velocidade de sedimentação
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 15
 COALESCÊNCIA E SEPARAÇÃO DE FASES
 Reagrupamento das gotículas na fase interna havendo separação de fases.
 Agente emulsionante: inadequado ou em concentração insuficiente → pode - se tentar reverter com a adição de mais tensoativo
 Temperatura (T): ↑ T ⇒ ↓ estabilidade ⇒ coalescência.
 Viscosidade (η): ↑ η ⇒ ↑ Estabilidade.
 Tensão interfacial (TI): ↓ TI ⇒ ↑ Estabilidade. 
 Homogeneidade das partículas dispersas: ↑ Homogeneidade ⇒ ↑ Estabilidade.
 Fator tempo.
 IRREVERSÍVEL
FATORES QUE MODIFICAM A ESTABILIDADE DAS EMULSÕES:
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 16
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 17
 ESTABILIDADE DAS EMULSÕES
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 17B
 ESTABILIDADE DAS EMULSÕES
 CONTROLE DE QUALIDADE
 Homogeneidade
 pH: colorimétricos ou potenciométricos
 Viscosidade: viscosímetros rotativos
 Estabilidade: força centrífuga 
	 diluição da emulsão em quantidades crescentes de água
 Viscosímetro Copo Ford
 Viscosímetro Brookfield
CURSO DE FARMÁCIA - FARMACOTÉCNICA II EMULSÕES 17

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