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Tratamentos Oncológicos 
Enfermeira Esp. Flávia Bianca Suica Mota 
Docente Estácio FASE 
Enfermeira assistencial do Centro de Oncologia do HUSE- COOL 
Mestranda em Saúde e Ambiente pela Universidade Tiradentes (UNIT) 
ARACAJU 
2015 
1. Quimioterapia 
 A quimioterapia consiste no emprego de drogas para 
combater o câncer. 
 
Esses medicamentos, chamados quimioterápicos, atuam 
combatendo as células doentes, destruindo e/ou controlando 
seu desenvolvimento. 
Histórico 
 O primeiro quimioterápico antineoplásico foi 
desenvolvido a partir do gás mostarda, usado nas duas 
Guerras Mundiais como arma química. Após a exposição 
de soldados a este agente, observou-se que eles 
desenvolveram hipoplasia medular e linfóide, o que levou 
ao seu uso no tratamento dos linfomas malignos. A 
partir da publicação, em 1946, dos estudos clínicos 
feitos com o gás mostarda e das observações sobre os 
efeitos do ácido fólico em crianças com leucemias, 
verificou-se avanço crescente da quimioterapia 
antineoplásica. 
Tipos 
Curativa - Para se conseguir a irradicação total do tumor. 
 
Adjuvante - Utilizado após cirurgia curativa para prevenção de 
metástases na em torno da área do tumor. 
 
Neoadjuvante ou prévia - Visa a redução parcial do tumor, 
preparando para o tratamento cirúrgico e/ou radioterapia. 
 
Paliativa - Não se destina a cura do tumor, busca-se a melhorar a 
qualidade da sobrevida do paciente. 
Reações 
 Por se tratar de tratamento em que há agressão tanto de 
células doentes como sadias, os efeitos colaterais são 
inevitáveis. entre os mais comuns estão: 
 
• Alopécia 
• Mucosite 
 • Disfagia 
• Náuseas 
• Vômitos 
• Constipação 
• Diarréia 
• Infecções 
• Anemia 
• Hemorragias 
Toxicidade dos quimioterápicos 
 Os efeitos terapêuticos e tóxicos dos quimioterápicos 
dependem do tempo de exposição e da concentração 
plasmática da droga. A toxicidade é variável para os diversos 
tecidos e depende da droga utilizada. Nem todos os 
quimioterápicos ocasionam efeitos indesejáveis tais como 
mielodepressão, alopecia e alterações gastrintestinais 
(náuseas, vômitos e diarréia). 
Efeitos dos quimioterápicos 
Extraído de: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=101 
Critérios para avaliação da QT 
Condições gerais do paciente 
 Menos de 10% de perda de peso corporal desde o início da doença 
 Ausência de contra-indicações clínicas para as drogas selecionadas 
 Ausência de infecção 
 Capacidade funcional correspondente aos 3 primeiros níveis propostos por Zubrod e 
Karnofsy 
 Leucócitos >4000/mm3 
 Neutrófilos >2000/mm3 
 Plaquetas >150.000/mm3 
 Hemoglobina >10g/dl 
 Uréia <50 mg/dl 
 Creatinina <1,5 mg/dl 
 Bilirrubina total <3,0 mg/dl 
 Ácido úrico <5,0 mg/dl 
 
 
 
Avaliação da capacidade funcional 
Extraído de: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=101 
Vias de administração 
• Intravenosa 
 
É a maneira mais comum. A aplicação do quimioterápico é feita 
diretamente na veia, normalmente no antebraço, podendo também ser 
aplicada em qualquer outro local. 
 
• Oral 
 
Método mais cômodo e prático. A medicação, pílula, cápsula ou líquido é 
ingerido diretamente pela boca. 
 
• Intramuscular 
 
É ministrado o medicamento por injeção, diretamente no músculo do braço 
ou nádegas. O procedimento é rápido durando apenas alguns segundos. 
 
• Intratecal 
 
Os médicos utilizam o método intratecal como forma de prevenção para 
alguns tipos de leucemia e linfoma que tem a tendência de se difundir para 
o sistema nervoso central. 
 
O método consiste em injetar a droga quimioterápica direto no líquido 
Céfalo Raquidiano, para destruir qualquer célula doente. 
Orientações para o paciente em uso de 
quimioterapia 
• Alimentação 
 
Estar sempre bem alimentado melhora as condições de reagir aos 
efeitos colaterais e fica-se menos predisposto a infecções. 
 
No caso de sentir náuseas e vômitos, prefira comidas na 
temperatura ambiente ou ligeramente resfriada, evite alimentos 
gordurosos e frituras, prefira fazer várias refeições ao dia, em 
pequenas porções, coma devagar, mastigando bem os alimentos, 
mantenha a casa sem odor de comida 
Orientações para o paciente em uso de 
quimioterapia 
• Febre 
 
Durante o tratamento há uma queda nas defesas do organismo, 
deixando o paciente suscetível a infecções. 
A febre é um sinal de possíveis infecções no organismo. Ao 
primeiro sinal, o médico deve ser avisado imediatamente para 
orientar o tratamento adequado 
Orientações para o paciente em uso de 
quimioterapia 
• Infecções 
 
Prevenir infecções é uma preocupação que todo paciente e as 
pessoas a sua volta tem que ter todos os dias. Para isso 
algumas regras básicas devem ser seguidas: 
 
- Lave bem as mãos usando água morna e sabão; 
- Evite arranhões ou cortes na pele. Se acontecer, lave o local 
com sabão branco e água, no caso de cortes, se não for 
profundo, lave com água oxigenada e cubra com band-aid 
e avise sempre o seu médico; 
- Não coma comidas cruas ou compradas na rua. Prefira as 
feitas em casa ou no hospital; 
- Crie o hábito de verificar a sua temperatura todos os dias. 
Orientações para o paciente em uso de 
quimioterapia 
• Uso de outros medicamentos 
 
O uso de qualquer medicamento durante o tratamento deve 
ser autorizado pelo médico responsável. Alguns medicamentos 
sejam quimícos, homeopáticos ou naturais podem interferir no 
tratamento. 
 
• Ciclo menstrual 
 
Os quimioterápicos podem alterar a produção de hormônios e 
causar em algumas mulheres, alteração no ciclo menstrual. 
Que volta a se normalizar com o fim do tratamento. 
2. Radioterapia 
 A radioterapia é um método capaz de destruir células 
tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes. Uma 
dose pré-calculada de radiação é aplicada, em um determinado 
tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor, buscando 
erradicar todas as células tumorais, com o menor dano 
possível às células normais circunvizinhas, à custa das quais se 
fará a regeneração da área irradiada. 
 
Radioterapia 
 A resposta dos tecidos às radiações depende de diversos 
fatores, tais como a sensibilidade do tumor à radiação, sua 
localização e oxigenação, assim como a qualidade e a 
quantidade da radiação e o tempo total em que ela é 
administrada. 
Indicações 
 Pode ser indicada exclusivamente ou associada a outros tipos 
de tratamento, como a quimioterapia ou a cirurgia. 
 
Radioterapia: tipos 
 Radical (ou curativa), quando se busca a cura total do tumor; 
 Remissiva, quando o objetivo é apenas a redução tumoral; 
 Profilática, quando se trata a doença em fase subclínica, isto 
é, não há volume tumoral presente, mas possíveis células 
neoplásicas dispersas; 
 Paliativa, quando se busca a remissão de sintomas tais como 
dor intensa, sangramento e compressão de órgãos; 
 Ablativa, quando se administra a radiação para suprimir a 
função de um órgão, como, por exemplo, o ovário, para se 
obter a castração actínica. 
Fontes utilizadas na radioterapia 
 Raios X 
 Raios gama 
 Raios X de alta energia e elétrons 
 Raios beta 
Reações 
 Normalmente, os efeitos das radiações são bem tolerados, 
desde que sejam respeitados os princípios de dose total de 
tratamento e a aplicação fracionada. 
 Os efeitos colaterais podem ser classificados em imediatos e 
tardios. 
 
Reações 
 Epitelites 
 Mucosites 
 Mielodepressão (leucopenia e plaquetopenia) 
 Atrofias 
 Fibroses 
 
2.1. Braquiterapia 
 A Braquiterapia consiste no tratamento com radiação 
ionizante, onde a fonte permanece próxima ou no local do 
tumor. 
 A palavra braquiterapia origina-se do grego (brachys= junto, 
próximo) e define uma modalidade de tratamento em que 
doses de radiação são liberadas para atacar as células 
tumorais, sem que um grande número de células sadias seja 
afetado. 
 A braquiterapia se divide em baixa e alta taxa de dose. 
Braquiterapia de alta dose 
 Na braquiterapia com altas taxas de dose, o material 
radioativo permanece por poucos minutos no interior do 
organismo, tempo suficiente para a liberação da dose ideal de 
radiação. 
Braquiterapia de baixa dose 
 Quando baixas taxas de dose são utilizadas, a fonte de 
radiação deve ser mantida no interior do corpo durante um 
período mais prolongado, geralmente por dias, ou implantada 
definitivamente. 
 
2.2. Teleterapia 
 Incide-se radiação ionizante à distância sobre o paciente 
através de uma fonte externa a ele, como uma gerador de RX. 
Um inconveniente, é que a radiação danifica tecidos saudáveis 
e pode provocar naúseas, vômitos, diarréia, etc. 
3. Hormonioterapia 
 Alguns tumores como os de mama, próstata e endométrio 
expressam receptores hormonais, ou seja, eles crescem por 
conta da presença hormonal. 
 A hormonioterapia é um tratamento que tem como objetivo 
impedir a ação destes hormônios. 
 
Hormonioterapia 
 A terapia hormonal, assim como a quimioterapia, tem ação 
sistêmica, o que significa que age em todas as partes do 
organismo. Como cada organismo reage de uma forma 
diferente às drogas que combatem a doença, antes de se 
iniciar a hormonioterapia, é necessário que a paciente faça um 
teste. 
Reações 
 É baixa a incidência de efeitos colaterais graves, o que 
determina excelente tolerância à terapia hormonal e 
proporciona amplas possibilidades de associação com as 
demais formas de tratamento, em diferentes fases de 
evolução de alguns tipos de câncer. 
Indicações 
 A terapia hormonal é indicada no tratamento do câncer de 
próstata, de mama e de endométrio, podendo ser utilizada nos 
casos de doença avançada ou localizada apenas no órgão de 
origem. 
4. Imunoterapia 
 Promove a estimulação do sistema imunológico, por meio do 
uso de substâncias modificadoras da resposta biológica 
 Competência imunológica x evolução favorável da doença 
maligna 
 Intensificam a resistência ao crescimento tumoral 
 Vacinas (anticorpos) 
Exemplos de anticorpos utilizados no 
tratamento do câncer 
 Rituximab – Linfoma Não Hodgkin, LLC 
 Trastuzumab- CA de mama 
 Interferon- Melanoma, Carcinoma de células renais 
 BCG- Melanoma; Câncer de bexiga 
Considerações 
 É interessante notar que em relação ao câncer existem 
vacinas capazes de, prevenindo a infecção por determinados 
agentes, prevenir o desenvolvimento de determinados tipos 
de câncer. Ex: vacina contra Hep B previne o 
hepatocarcinoma; contra o HPV previne o câncer de colo 
uterino. 
 Apesar de todas as promissoras opções imunoterapêuticas, 
ainda são poucas as estratégias que produziram resultados 
clínicos suficientemente claros para permitir sua aplicação 
fora do contexto da pesquisa clínica. 
REFERÊNCIAS 
 Guia prático para pacientes oncológicos. Centro de Combate 
ao Câncer, SP. 2012 
 BONASSA, Edva Moreno; GATO, Maria Inês Rodrigues. 
Terapêutica Oncológica para enfermeiros e farmacêuticos. 
Editora Atheneu, 4ª edição, 2012. 
 Sabas Carlos Vieira et al. Oncologia Básica, Fundação 
Quixote. 1ª edição, 2012. 
 LOPES, A.; CHAMMAS,R.; IYEYASU, H. Oncologia para a 
graduação. Editora Lemar, 3ª edição. São Paulo. 
 INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Quimioterapia 
[online] disponível em 
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=101 acesso em 
07 out 2015.

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