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ENSAIO CBR (California Bearing Ratio) MECÂNICA DOS SOLOS • C California • B Bearing (suporte) • R Ratio (relação ou índice) O ensaio CBR é usado como uma medida da capacidade de suporte do material compactado e da sua expansibilidade com imersão em água ENSAIO CBR (California Bearing Ratio) ENSAIO CBR - Equipamentos Corpos de prova compactados em 5 camadas Energias de compactação: • Normal: 12 golpes de soquete grande por camada • Intermediária: 26 golpes de soquete grande por camada • Modificada: 56 golpes de soquete grande por camada ENSAIO CBR - energias de compactação ENSAIO CBR - cp durante a compactação Montagem para imersão e medida da expansão ENSAIO CBR - montagem após compactação ENSAIO CBR - medida da expansão Após a imersão, o corpo de prova é penetrado na prensa de CBR, a uma velocidade de penetração de 1,27 mm/min. As cargas referentes às penetrações padronizadas são anotadas para posterior traçado da curva carga x penetração, execução das correções e determinação do valor do CBR. ENSAIO CBR ENSAIO CBR Cargas x Penetrações Durante o ensaio são anotadas as cargas para penetrações padronizadas ENSAIO CBR • Após a penetração são lançadas em gráfico, as cargas versus as penetrações respectivas, obtidas do ensaio • Observar que se existe uma inflexão no início da curva. • Neste caso deve-se proceder à correção da origem. ENSAIO CBR • Traça-se uma reta tangente à inflexão da curva e desloca-se a origem do gráfico. ENSAIO CBR • Determinam-se as cargas correspondentes às penetrações de 2,5 e 5,0 mm. • para 2,5 mm 𝟏𝟎𝟎 × 𝟓𝟎𝟎 𝟏𝟑𝟓𝟎 = 𝟑𝟕% • para 5 mm 𝟏𝟎𝟎 × 𝟏𝟎𝟖𝟎 𝟐𝟎𝟓𝟎 = 𝟓𝟐% • O CBR será o maior dos 2 valores obtidos: 52% ENSAIO CBR Brita bem graduada CBR Simultâneo • Compactação de corpos-de-prova em 5 ou mais teores de umidade curva de compactação • Os mesmos corpos-de-prova são utilizados no ensaio CBR ENSAIO CBR 5 expansões 5 CBR’s CBR e expansão na umidade ótima por interpolação 𝒘𝟎 𝜹𝒅𝒎á𝒙 EXERCÍCIO CBR na umidade ótima Ensaiou-se uma mistura solo-brita para se determinar a umidade ótima e a massa específica seca máxima correspondentes à energia intermediária do ensaio Proctor de compactação. Nestas condições, foram obtidos os resultados esquematizados abaixo: Ensaio: Compactação (Proctor intermediário) Material: Rodovia SP 340 - km 171 Data: 18-03-05 1 Porção - pontos 1 2 3 4 5 2 Volume do cilindro (cm³) 2439 2451 2436 2436 2436 3 Cilindro com solo úmido (g) 9320 9480 9785 9850 9645 4 Tara do cilindro (g) 4425 4360 4395 4385 4385 5 Cápsula número 32 44 99 1 6 6 Cápsula com solo úmido (g) 1736,91 1564,16 1428,72 1434,52 1284,05 7 Cápsula com solo seco (g) 1640,82 1467,1 1326,59 1319,72 1170,96 8 Tara da cápsula (g) 108,32 109,99 110,15 111,31 113,07 EXERCÍCIO 9 água (g) [(6) - (7)] 96,09 97,06 102,13 114,8 113,09 10 solo seco (g) [(7) - (8)] 1532,5 1357,11 1216,44 1208,41 1057,89 11 umidade (%) [(9) / (10) x 100] 6,27 7,15 8,40 9,50 10,69 5 Cápsula número 32 44 99 1 6 6 Cápsula com solo úmido (g) 1736,91 1564,16 1428,72 1434,52 1284,05 7 Cápsula com solo seco (g) 1640,82 1467,1 1326,59 1319,72 1170,96 8 Tara da cápsula (g) 108,32 109,99 110,15 111,31 113,07 9 água (g) [(6) - (7)] 96,09 97,06 102,13 114,8 113,09 10 solo seco (g) [(7) - (8)] 1532,5 1357,11 1216,44 1208,41 1057,89 EXERCÍCIO Ensaio: Compactação (Proctor intermediário) Material: Rodovia SP 340 - km 171 Data: 18-03-05 1 Porção - pontos 1 2 3 4 5 2 Volume do cilindro (cm³) 2439 2451 2436 2436 2436 3 Cilindro com solo úmido (g) 9320 9480 9785 9850 9645 4 Tara do cilindro (g) 4425 4360 4395 4385 4385 12 solo úmido (g) [(3) - (4)] 4895 5120 5390 5465 5260 13 massa específica úmida (g/cm³) [(12) / (2)] 2,007 2,089 2,213 2,243 2,159 14 massa específica seca máxima (g/cm³) [(13) / {1,0 + (11)/100}] 1,88855 1,94951 2,04126 2,04879 1,95074 11 umidade (%) [(9) / (10) x 100] 6,27 7,15 8,40 9,50 10,69 EXERCÍCIO 1,880000 1,90000 1,920000 1,940000 1,960000 1,980000 2,0000 2,020000 2,040000 2,060000 2,080000 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 10,00 11,00 2,055 M EA Sm ax (g /c m ³) Umidade(%) EXERCÍCIO Posteriormente, compactou-se um corpo-de-prova (CP) nas condições de umidade ótima e massa específica seca máxima determinadas anteriormente, que foi ensaiado para se obter o Índice de Suporte California (ISC ou CBR) e a expansão/retração decorrente da imersão em água durante 4 dias, conforme dados apresentados em seguida. Determinar os parâmetros em questão e verificar se o CP ensaiado atende aos requisitos (=±0,5% e GC=98% a 102%) Ensaio: CBR na Wo Data: 29/03/2005 Wo= 9% MEASmax (g/cm³)= 2,055 Compactação do c.p. volume do cilindro (cm³) 2437 Cilindro com solo úmido (g) 9832 Tara do cilindro (g) 4405 rd (cm³) 2,038 GC(%) 99,18 Umidade do c.p. Cápsula + solo úmido (g) 142,66 186,33 Cápsula + solo seco (g) 137,85 180,02 Tara da cápsula (g) 85,62 112,21 Umidade (%) 9,21 9,31 Umidade média (%) 9,26 Desvio da umidade (%) 0,26 100 )( )( lab campo GC d d r r labcampo EXERCÍCIO Expansão - retração (%) - leituras do extensômetro (mm) durante imersção do c.p. em água (Hinicial do c.p. = 126mm) 1° dia 0,23 2° dia 0,27 3° dia 0,29 0,23 4° dia 0,29 Penetração do c.p. com cilindro após imersão, em condições padronizadas (constante do anel usado na medida da força aplicada = 45,5 kgf) (mm) Leitura do Anel Força (kgf) 0,63 1,7 77,35 1,25 4,9 222,95 2,50 9,8 445,9 5,00 13,5 614,25 7,50 15,5 705,25 10,00 16,6 755,3 12,50 17,7 805,35 Maior leitura (0,29 126) x 100 (Leitura do Anel) x (Constante do Anel) 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 ,00 2,500 5,00 7,500 10,00 12,500 15,00 Fo rç a (k gf ) Penetração (mm) EXERCÍCIO EXERCÍCIO CORREÇÃO X 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 000 003 005 008 010 013 015 Fo rç a (k gf ) Penetração (mm) EXERCÍCIO X X X 640 480 EXERCÍCIO Para a penetração de 2,5mm %36 1350 480100 Para a penetração de 5,0mm %31 2050 640100 O CBR será o maior dos dois valores encontrados Brita bem graduada CBR = 36%
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