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CAPITULO 3 FUNDAMENTOS PSICOLOGICOS DA EDUCAÇÃO

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Síntese: 
3.1 – A primeira teoria do aparelho psíquico
Sigmund Freud (1856-1939) – nasceu em Freiberg, na antiga Tchecoslováquia.
CONSCIENTE: É o sistema do aparelho psíquico que recebe ao mesmo tempo as informações do mundo exterior e as do mundo interior. Na consciência destaca-se o fenômeno da percepção, principalmente a percepção do mundo exterior, a atenção o raciocínio.
PRÉ-CONSCIENTE: Refere-se ao sistema onde permanecem aqueles conteúdos acessíveis a consciência. É aquilo que não está na consciência, neste momento, e no momento seguinte pode estar.
INCONSCIENTE: Conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência. É formado por conteúdos reprimidos, que não tem acesso aos sistemas pré-conscientes/consciente, pela ação de censuras internas. Esses conteúdos podem ter sidos conscientes em algum momento e ter sido reprimidos, isto é, “foram” para o inconsciente, ou podem ser genuinamente inconscientes. O inconsciente é um sistema do aparelho psíquico regido por leis próprias de funcionamento.
A primeira tópica:
	Consciente
	Formado por pensamentos ideias e percepções acerca da realidade.
	Pré-consciente
	Sistema formados por conteúdo lembranças que podem tornar-se consciente sem grandes dificuldades pelo sujeito. Funciona como censura afastando da consciência determinados conteúdos desprazerosos emanados do inconsciente. 
	Inconsciente
	Refere-se ao que está latente, é regulado pelo princípio do prazer e é constituído por desejos em busca da satisfação.
 
Esses três pilares (consciente, pré-consciente e inconsciente), compõe a primeira teoria do aparelho psíquico freudiana.
3.2 – A segunda teoria do aparelho psíquico
EGO (EU): Freud explicita como sendo a razão humana, e está diretamente ligado a consciência e ao inconsciente simultaneamente. Dessa forma uma pequena parte do ego é consciente, enquanto a outra e influenciada pelo inconsciente. No qual recebe influência do mundo exterior e do id.
ID (ISSO): São os impulsos humanos mais primitivos. É regido pelo princípio do prazer, pelo desejo sendo impulsionado pela busca da satisfação. É uma instancia psíquica pouca acessível para o sujeito, sendo, portanto, inconsciente.
SUPEREGO (SUPEREU): É a representação da moral, da lei e da ordem. Funciona assim como uma instancia crítica, controlando conteúdos provenientes do id, não aceitáveis conscientemente. Apesar de não ser consciente, advêm da introjeção das regras, valores e normas socialmente impostas pela cultura e pela família aos quais pertence o sujeito. O superego tem a função de buscar equilíbrio no conflito de forças entre o id e o ego. “O superego origina-se com o complexo de édipo, a partir da internalização das proibições do limite e da autoridade. A moral, os ideais são funções do superego. O conteúdo do superego refere-se as exigências sociais e culturais.
3.3 – Os estágios de desenvolvimento psicossexual: da infância à vida adulta.
ESTAGIO ORAL: (Nascimento aos 2 anos de idade) – Nesse período, a estimulação da boca, como sugar, morder e engolir, é a fonte primaria de satisfação erótica. A satisfação inadequada nesse estágio [...] pode produzir um tipo ora de personalidade, uma pessoa excessivamente preocupada com hábitos bucais como fumar, beijar e comer.
ESTAGIO ANAL: (Entre os 2 e os 3/4 anos de idade) – Coincide com o período do treinamento de higiene pessoal [...]. Conflitos durante esse período podem resultar num adulto [...] que é sujo, perdulário, e extravagante [...] demasiado asseado, parcimonioso e compulsivo.
ESTAGIO FALACIO: (Entre os 3/4 e os 5/6 anos de idade) – Por volta dos 4 anos a satisfação da criança migra para a região da genitália. Nesse período são normais a manipulação e a exibição da genitália bem como o interesse pelas diferenças entre os sexos. Essa fase é um marco para a teoria psicanalista, pois é o período do desenvolvimento do complexo de édipo.
3.4 – A teoria do complexo de Édipo
Este conceito refere-se a uma fase no desenvolvimento infantil em que existe uma “disputa” entre a criança e o progenitor do mesmo sexo pelo amor do progenitor do sexo oposto.
De acordo com o site psicologiafree.com: O Complexo de Édipo foi introduzido por Freud na Psicanálise. Ele baseou-se numa tragédia da mitologia grega de Sófocles (Século V a. C.). Na tragédia grega, Laio e Jocasta tiveram um filho, Édipo. Este mata o pai para ficar com a mãe, terminando com o suicídio de Jocasta e a automutilação de Édipo. O Complexo de Édipo é fundamental e essencial no desenvolvimento infantil. Esta é dada como Universal, isto é, comum a todos os seres humanos, apesar de existirem alguns estudos que questionam essa universalidade. O Complexo de Édipo, caracteriza a separação entre a criança e os progenitores, que até ao momento isso não se verificava. Por outras palavras: Quando a criança nasce, esta está completamente ligada aos pais, pela satisfação das necessidades, cuidados, etc. A criança está completamente dependente dos pais, numa relação fusional, visto que a criança não existe sozinha e separada dos pais. Os pais garantem a satisfação das suas necessidades e a total proteção do meio. A criança cresce assim numa relação triangular (filho, pai e mãe), crescendo com a ideia que os pais, fazem parte de si (devido a extrema dependência). Vendo-os como um mecanismo “seu” para satisfazer as suas necessidades. O Complexo de Édipo vem então, “frustrar” a criança, marcando a separação entre ela e os pais (acontecendo por volta dos 3 até aos 6 anos de idade), neste momento a criança começa a perceber que não é o centro do mundo, que o amor não é unicamente para si e que os pais não a podem proteger completamente do mundo. Percebendo que o pai e a mãe possuem uma relação, e não partilham consigo, pelo contrário, diminuem o amor e proteção face ao início (o que é normal). A criança responsabiliza internamente o progenitor do mesmo sexo pela separação, ambicionando o amor e proteção total como tinha no início pelo progenitor do sexo oposto. Assim, nesta fase, a criança dirige sentimentos hostis em relação progenitor do mesmo sexo ou a qualquer outra coisa que desvie o amor e atenção do progenitor do sexo oposto. Porém, ao mesmo tempo que o menino é hostil para o pai porque lhe tira o amor da mãe, o menino ambiciona ser como o pai, identificando-se com o mesmo, visto que este conseguiu ter o amor da mãe.
3.5 – A psicanalise e o processo de ensino-aprendizagem
Consideração do aprender pela “satisfação” e não pela “coerção”.
O estudante que deseja aprender e tem prazer e satisfação na aprendizagem confere ao professor um espaço de ser alguém com quem vale a pena estar facilitando assim, o processo de ensino aprendizagem.
TRANSFERENCIA: é um dos primeiros fenômenos observados por Freud, que percebeu que todo o seu paciente desenvolvia para com ele sentimentos de grande intensidade, afetuosos ou hostis. Ele também constatou que esse processo de transferência acontece em todos os relacionamentos interpessoais, e não apenas no tratamento clinico, sendo um fenômeno universal. O processo de transferência está relacionado ao aparecimento de sentimentos, impulsos, atitudes, fantasias e defesas experiências com pessoas que fazem parte da nossa convivência.

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