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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO – SP SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO Y, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o n°, com sede à rua, n°, bairro, município Y/SP – CEP:, endereço eletrônico, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, inscrito na OAB sob o n°, com endereço profissional, endereço completo, endereço eletrônico, na forma do artigo 77, V, do NCPC e artigo 5°, LXXI da CF/88 e na lei 13.300/16, vem perante Vossa Excelência, impetrar MANDADO DE INJUNÇÃO COLETIVO Em face do PREFEITO DO MUNICÍPIO Y, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade n°, inscrito no CPF sob o n°, residente e domiciliado à rua, n°, bairro, município Y/SP – CEP:, endereço eletrônico, pelos fatos e fundamentos que seguem I – DAS PRELIMINARES Da legitimidade ativa Conforme previsto no inciso III do artigo 12 da Lei 13.300/2016, o mandado de injunção coletivo pode ser promovido por organização sindical legalmente constituída e em função coletiva há pelo menos 1 (um) ano, para assegurar o exercício de direitos, liberdades e prerrogativas em favor da totalidade ou de parte de seus membros ou associados, na forma de seus estatutos e desde que pertinentes a suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. II – DOS FATOS Os filiados da impetrante exercem atividade de profissional em estação de tratamento de esgoto, recebendo adicional de insalubridade por ficarem expostos a agentes nocivos à saúde. De acordo com o previsto na lei orgânica do Município, compete ao impetrado apresentar proposta de lei complementar para regular direito a aposentadoria especial dos servidores públicos municipais efetivando o direito à aposentadoria prevista na Constituição Estadual. Diante da mora executiva, não resta outra alternativa ao impetrante a não ser o mandado de injunção coletivo, para que possa exercer seu direito. III – DOS FUNDAMENTOS A referida ação tem como fundamento o artigo 5°, LXXI da CF/88, uma vez que o mandado de injunção é o remédio constitucional utilizado para combater a mora que impede o exercício de um direito pendente de regulamentação. Conforme o artigo 24, III da CF/88, compete concorrentemente à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar sobre previdência social, proteção e defesa da saúde. Ressalta-se que o parágrafo 3° do referido artigo delega ao Estado competência legislativa plena, se inexistir lei federal sobre as normas gerais, devendo o Estado atender as suas peculiaridades. O artigo 126 da CF de São Paulo assegura a aposentadoria especial nas atividades que prejudiquem a saúde ou a integridade física, que não podem ser exercidos devido a mora executiva, pois é de competência do Chefe do Executivo municipal a criação de norma regulamentadora. De acordo com o artigo 57 da lei 8.213/91, a aposentadoria especial será devida, uma vez que cumprida a carência exigida nesta lei, ao segurado que estiver trabalhando sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. IV – DOS PEDIDOS Isto posto, requer: Seja notificada a autoridade coatora; Seja notificado o Procurados do Município Y; Seja intimado o Ilustre Parquet; Seja julgado procedente o pedido para reconhecer a omissão; Seja julgado procedente o pedido para aplicar por analogia os dispositivos da lei 8.213/91 ao presente caso. V – DAS PROVAS Requer a juntada das provas em anexas, na forma do artigo 369 do CPC. VI – DO VALOR DA CAUSA Dá-se-à causa o valor de R$ 1000,00 (hum mil reais para fins fiscais). Nestes Termos, Pede Deferimento. Local e data Advogado/OAB
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