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Césio 137

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Césio 137
O acidente com Césio-137 foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares. 
Foi classificado como nível 5 (acidentes com consequências de longo alcance) na Escala Internacional de Acidentes Nucleares, que vai de zero a sete, em que o menor valor corresponde a um desvio, sem significação para segurança, enquanto no outro extremo estão localizados os acidentes graves.[2]
Data do ocorrido:
Um dos maiores acidentes com o isótopo Césio-137 teve início no dia 13 de setembro de 1987, em Goiânia, Goiás. ferro-velho no Setor Central de Goiânia
O material radioativo dentro da cápsula totalizava 0,093 kg, e a sua radioatividade era, à época do acidente, de 50,9 TBq (= 1375 Ci).[5]
Consequências :
Consequências
Após o acidente, os imóveis em volta do acidente radiológico tiveram os seus valores reduzidos, pois quem morava na região queria sair daquele lugar, mas o medo da população da existência de radiação no ar impedia a compra e construção de novas habitações[7]. Além da desvalorização dos imóveis, por muito tempo a população local passou por uma certa discriminação devido ao medo de passar a radiação para outras pessoas, dificultando o acesso aos serviços, educação e viagens. Muitas lojas e o comércio que existiam antes do acidente acabaram fechando ou mudando de endereço, sobrando alguns poucos comerciantes que ainda resistiam em continuar na região.[10]
A descontaminação da região produziu 13.500 toneladas de lixo atômico, cujo perigo para o meio ambiente é de 180 anos. O material foi depositado em 14 contêineres e enterrado sob uma parede de um metro de espessura de concreto e chumbo, no município de Abadia de Goiás.
O desastre fez centenas de vítimas, todas contaminadas por meio de radiações emitidas por uma única cápsula que continha césio-137. 
Algumas horas após o contato com a substância, vítimas apareceram com os primeiros sintomas da contaminação (vômitos, náuseas, diarreia e tonturas). Um grande número de pessoas procurou hospitais e farmácias reclamando dos mesmos sintomas. Como ninguém imaginava o que estava ocorrendo, tais enfermos foram medicados como portadores de uma doença contagiosa. Dias se passaram até que foi descoberta a possibilidade de se tratar de sintomas de uma Síndrome Aguda de Radiação.
Somente no dia 29 de setembro de 1987, após a esposa do dono do ferro-velho ter levado parte da máquina de radioterapia até a sede da Vigilância Sanitária, é que foi possível identificar os sintomas como sendo de contaminação radioativa.
Os médicos que receberam o equipamento solicitaram a presença de um físico nuclear para avaliar o acidente. Foi então que o físico Valter Mendes, de Goiânia, constatou que havia índices de radiação na Rua 57, do Setor Aeroporto, bem como nas suas imediações. Diante de tais evidências e do perigo que elas representavam, ele acionou imediatamente a Comissão Nacional Nuclear (CNEN).
Doenças provocadas:
As principais consequências causadas pelo excesso de radiação são:
Queimaduras na pele;
Cataratas;
Distúrbios gastrointestinais, provocados pela morte das células do trato gastrointestinal, causando sintomas como náuseas, vômitos e diarreias graves;
Síndrome cerebral, causada pela inflamação do tecido cerebral, e que muitas vezes leva à morte. Os sintomas principais costumam ser náuseas, vômitos, sonolência, convulsões, incapacidade de andar e coma;
Doenças do sangue, sendo a leucemia a doença mais comum, caracterizada por sintomas como perda de apetite, náuseas e vômitos. A leucemia causada pela radiação pode provocar morte rápida, cerca de 3 semanas após exposição à radiação.
Distúrbios no sistema reprodutor, como infertilidade, falta de menstruação e diminuição do apetite sexual;
Câncer, devido às alterações celulares que a radiação provoca no corpo;
Bebês com malformações.
Doenças Causadas pela Radiação Nuclear
Algumas doenças causadas imediatamente após a exposição à radiação nuclear alta são:
queimaduras
distúrbios gastrointestinais
síndrome cerebral
doenças do sangue (leucemia)
Infertilidade
A síndrome cerebral é um tipo de inflamação do tecido cerebral, que ocorre quando existe uma exposição muito alta  ao material radioativo, e sempre leva à morte.Os distúrbios gastrointestinais são graves e são causados pela destruição da mucosa e levar a morte em menos de 1 semana.
A radiação também provoca doenças do sangue, porque promove destruição da medula óssea, baço e dos gânglios linfáticos que são responsáveis por criar novas células sanguíneas, que pode levar a morte em até 3 semanas após a exposição à radiação.
A Infertilidade, falta demenstruação, diminuição da libido, catarata e anemia, também podem ser consequências imediatas à exposição radioativa nuclear.
Òbtos e feridos:
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) mandou examinar toda a população da região. No total 1000 pessoas foram expostas aos efeitos do césio, muitas com contaminação corporal externa revertida a tempo. Destas, 129 pessoas apresentaram contaminação corporal interna e externa concreta, vindo a desenvolver sintomas e foram apenas medicadas[1]. Porém, 49 foram internadas, sendo que 21 precisaram sofrer tratamento intensivo; destas, quatro não resistiram e acabaram morrendo[4].
Vítimas fatais e seus níveis de radiação (Gy)
Leide das Neves Ferreira, de 6 anos 
Maria Gabriela Ferreira, de 37 anos.
Israel Baptista dos Santos, de 22 anos 
Admilson Alves de Souza, de 18 anos 
Outras vítimas posteriores
Devair Alves Ferreira, 
Ivo Ferreira, 
MOTOLANCIA:
Quanto aos equipamentos e materiais, as Motolâncias, minimamente, deverão dispor de:
1)Cilindro de oxigênio de alumínio compatível com o volume do baú de carga ou da mochila própria para transporte (existem vários formatos de tamanhos de cilindros que pode se adaptar ao baú ou mochila de transporte).
2)Colar cervical (P, M, G);
3)Desfibrilador externo automático (DEA);
4)Luvas de procedimento e estéreis;
5)Ataduras, compressas, gazes;
6)Talas de imobilização de diversos tamanhos;
7)Material de venopunção (incluindo seringas e cateteres de diversos tamanhos);
8)Material de via aérea básica (cânula de Guedel, máscara de oxigênio com reservatório, cateteres de O2, ressuscitador manual adulto/infantil com reservatório);
9)Estetoscópio e esfigmomanômetro;
10)Oxímetro portátil;
11)Equipamento de proteção individual completo (tanto os itens previstos para a área da saúde quanto os necessários para a segurança na condução de motocicletas).

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