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DIREITO.CIVIL.PARTE.GERAL.Das.Pessoas.Naturais

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DIREITO CIVIL – PARTE GERAL
DAS PESSOAS
Msc. Gillian Santana de Carvalho Mendes
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DIREITO CIVIL – PESSOAS
			Pessoa é o ente que se atribui direitos e deveres: Pessoas Naturais e Jurídicas
	Art. 1º, CC: Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
			Pessoa Natural é o ser humano. Aquele que é capaz de ser sujeito de direitos e deveres na vida civil
	
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 DAS PESSOAS NATURAIS
 
	São as pessoas físicas. “Todo ser humano é pessoa na acepção jurídica.”
.(VENOSA,2005,p.148).
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PESSOAS JURÍDICAS
 é a unidade de pessoas naturais ou de patrimônio, que tem como objetivo a realização de certos fins, reconhecida pela ordem jurídica como sujeito de direitos e deveres; 
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PERSONALIDADE
 
 	A personalidade é a soma de caracteres corpóreos e incorpóreos da pessoa natural ou jurídica. É participar da vida civil, é a possibilidade de adquirir direitos e contrair deveres.
 	Se inicia a partir do nascimento com vida,art.2º, CC.
		Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
		E o nascituro é pessoa? Possui ele personalidade?
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TEORIAS
 Nascituro: aquele que foi concebido ,
 mas ainda não nascido.
 Natalistas: personalidade tem inicio com o nascimento com vida. O nascituro teria mera expectativa de direitos.
Crítica: e o nascituro não sendo pessoa, seria coisa?
Da personalidade condicional: A personalidade inicia com o nascimento com vida, mas os direitos do nascituro estão sujeitos a condição suspensiva
Concepcionistas: a personalidade começa a partir da concepção, o nascituro é pessoa humana, tendo seus direitos resguardados pela lei
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Art. 5o É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições:
        I – sejam embriões inviáveis; ou
        II – sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de congelamento.
   § 1o Em qualquer caso, é necessário o consentimento dos genitores...
LEI Nº 11.105, DE 24/03;2005 - estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados. 
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CAPACIDADE
Aptidão da pessoa para exercer direitos e assumir deveres na ordem civil. É elemento da personalidade
a)Capacidade de direito ou jurídica ou de gozo: comum a toda pessoa humana
b)Capacidade de fato ou de exercício: condicionada ao exercício por si só dos atos da vida civil. É a aptidão “pessoal” para praticar atos com efeitos jurídicos
c)Capacidade Limitada
d)Capacidade Plena: quando a pessoa possui as duas espécies de capacidade (a e b)
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CAPACIDADE LIMITADA
Quando a pessoa possui somente a capacidade de direito, ela necessita de outra pessoa que a substitua, ou auxilie e complete a sua vontade.
Ela é denominada INCAPAZ.
Capacidade # Legitimação (condição especial para celebrar certo negócio jurídico
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ABSOLUTAMENTE INCAPAZES
Pessoas que não podem, por si mesmos, exercer os atos da vida civil, senão quando representados legalmente por pai, mãe ou tutor.
Tem personalidade jurídica
Tem capacidade jurídica
Os menores de 16 anos
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RELATIVAMENTE INCAPAZES
Podem praticar por si atos 
da vida civil, desde que assistidas
 por outrem legalmente autorizado.
 A assinatura de ambos é indispensável nos contratos.
Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 
IV - os pródigos.
Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial.
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Art. 4.º CC 2002
 São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico e os que, por deficiência mental, tenham discernimento reduzido
III – Os excepcionais sem desenvolvimento mental completo; 
IV - os pródigos.
Art. 4.º CC , de acordo com a Lei, 13.146
Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 
IV - os pródigos.
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Art. 6o  A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para: 
I - casar-se e constituir união estável; 
II - exercer direitos sexuais e reprodutivos; 
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; 
IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; 
V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e 
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. 
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HIPOTESE DE PERDA DA PROTEÇÃO LEGAL, ART. 180, CC
“ o menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior”. 
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OBRIGAÇÕES RESULTANTES DE ATOS ILÍCITOS, art. 928, CC
O incapaz “ responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de o fazer ou não dispuserem de meios suficientes” 
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CAPACIDADE PLENA
 
 
 Ocorre quando a pessoa tem as duas espécies de capacidade (de direito e de fato).
Completei 18 anos, e agora, mesmo sem ter emprego, sou responsável por meus atos?
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MODOS DE SUPRIMENTO DA INCAPACIDADE, ART. 1634, CC
Compete aos pais, na qualidade de detendores do poder familiar, quanto à pessoa dos filhos menores...
V- representá-los, até os dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após esta idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento
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A INCAPACIDADE CESSA
 Quando deixam de existir os motivos que determinam a incapacidade;
 Maioridade
 Lucidez
 Aquisição da capacidade antes da idade legal
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EMANCIPAÇÃO
É a aquisição da capacidade civil, antes da idade legal. Ato jurídico que antecipa os efeitos da aquisição da maioridade, e da consequente capacidade civil plena, para data anterior em que o menor atinge a idade de 18 anos. 
A emancipação somente atinge fins civis ou privados. 
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EMANCIPAÇÃO
VOLUNTÁRIA, quando outorgada pelos pais, ou por um deles na falta do outro. A partir de 16 anos (Art. 5 º, CC)
 JUDICIAL, deferida pelo juiz por sentença
TÁCITA/ LEGAL, fatos previstos na lei: 
	a) casamento
	b) exercício de emprego público efetivo
	c) colação de grau em curso superior
	d) estabelecimento civil ou comercial ou existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 anos tenha economia própria 
Menor militar que presta serviço aos 17 anos. Lei 4.375/64, art. 73.
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EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA
Exige-se escritura pública para o ato. Ato solene e formal.
Presença de ambos os pais se o menores tiver sobre o poder familiar ou de um deles na falta do outro;
Uma vez operada a emancipação, por qualquer das hipóteses legais não retroage ao status quo ante.
Pode ser concedida com 16 anos completos
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JURISPRUDÊNCIA
a jurisprudência brasileira (inclusive o STF) tem entendido que a emancipação voluntária de filho menor não exime os pais da responsabilidade civil
por ato de seus filhos, prevista no CC, art. 1.521.
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EXTINÇÃO DA PESSOA NATURAL
 
 Termina com a morte (art. 6º, CC).
	A regra geral é que se prova a morte pela certidão extraída do assento de óbito
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ESPÉCIE DE MORTE
Morte Real
Morte Simultânea (comoriência)
Morte Civil (condenados em penas perpétuas, aos religiosos)
Morte Presumida
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Morte real
A morte real depende de prova efetiva (CC, art. 69), devendo ser lavrada certidão de óbito à vista de atestado médico ou justificação de pessoas que assistiram ao funeral ou ao enterro . 
A morte ocorrida nas circunstâncias do art. 88 da Lei nº6.015/73 – LRP, naufrágios, catástrofes..., é morte real, comprovada por certidão de óbito.
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COMORIÊNCIA
 prevista no CC, art. 8º, CC, a comoriência é a presunção de simultaneidade das mortes . 
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MORTE PRESUMIDA
Com declaração de ausência : art. 6º, 2ª parte e art. 37,CC
Sem declaração de ausência: 
 -se extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida
 - se alguém desaparecido em capanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra
( Depois de esgotadas as buscas, a sentença fixará a data do provável falecimento)
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MORTE PRESUMIDA
Aquela do ausente por tempo prolongado, q (CC, art. 481/482). 
Após a fluência do prazo de 20 anos (ou 5 anos, se o desaparecido tiver mais de 80 anos de idade e datar de mais de 5 anos as suas notícias). 
Possui duas fases submetido a requisitos específicos: a) desaparecimento da pessoa; b) incerteza de seu aparecimento (CC, art. 463).
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BIBLIOGRAFIA
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, 15ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017, v.1
TARTUCE, Flávio. Direito civil. 12ª ed. São Paulo: Forense, 2016, v.1
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Ver art. 88, da lei 6.015/73
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