Buscar

Joaninha

Prévia do material em texto

FACIT 
FACULDADE DE CIÊNCIAS DO TOCANTINS
A assistência do enfermeiro obstetra durante o trabalho de parto
	Joana D´arc Lopes Carneiro 
ARAGUAÍNA-TO
2013
A assistência do enfermeiro obstetra durante o trabalho de parto
Joana D´arc Lopes Carneiro
Projeto de pesquisa apresentado como requisito parcial para obtenção de Enfermeiro Obstetra, na FACIT.
Professora orientadora:
1. TEMA
	A escolha do tema em questão é para demonstrar de forma clara sobre a importância da enfermeira obstetra em todas as etapas que antecedem o parto. 
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
Observando a história da prática das obstetrizes e enfermeiras obstétricas tem sido uma luta. Inicialmente o parto era assistido por mulheres, cujo conhecimento do ofício era adquirido através da experiência de seus próprios partos e, quando uma mulher entrava em trabalho de parto, eram chamadas para ajudar. Outras, por acompanharem as parteiras ou suas próprias mães, começaram a dominar o ofício de partejar. O seu conhecimento era exclusivamente prático, intuitivo e, elas se apegavam à religiosidade, para realizar um parto seguro.
3.0 OBJETIVOS
3.1 Geral 
Demonstrar a atuação da enfermeira obstetra na assistência a gestante durante o trabalho de parto. 
3.2 Específicos
- Divulgar o papel e as atribuições do enfermeiro obstetra;
- Demonstrar suas ações e cuidados que antecedem o parto;
- Apresentar suas contribuições para a gestante.
4. JUSTIFICATIVA
Este trabalho teve como proposta refletir sobre as funções da enfermeira obstetra, apontando suas contribuições às parturientes, que também propiciará um melhor entendimento das representações e práticas desta profissional quanto ao parto, visando melhores resultados na assistência em maternidades como também maior satisfação e benefícios às suas usuárias.
5. PROBLEMA
	A carência de enfermeiras obstetras qualificados na sala de parto fator pelos quais as gestantes são transferidas para hospitais especializados, considerando os possíveis riscos de complicações obstétricas.
6. HIPOTÉSES
A atuação da enfermeira obstetra na assistência à mulher grávida antes, durante e após o parto, atualmente, é considerada como uma possibilidade para a redução da morbimortalidade materna e perinatal. Com essa assistência, poderá diminuir as ações intervencionistas do tipo cesarianas, muitas vezes desnecessárias. 
7. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
As enfermeiras obstétricas são reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde como profissionais com o perfil mais apropriado para intervir no parto normal sem distócia, ou seja, sem complicações (Portaria MS/GM 2.815, de 29 de maio de 1998). 
A enfermeira é eleita por ser o profissional de saúde que tem maior permanência nos hospitais e maternidades, podendo acompanhar as gestantes em tempo integral. Esta interação faz com que o parto e o nascimento do bebê sejam uma experiência positiva, um milagre de vida e não um salto no escuro (BRITO e SATO, 2002).
As medidas implementadas pelo setor saúde no incentivo à participação de enfermeira obstétrica no acompanhamento do período gravídico-puerperal de baixo risco. Essas iniciativas se devem ao reconhecimento da profissional enfermeira que assiste a mulher com qualidade e de forma mais humanizada (DINIZ, 2005).
No Brasil, o ensino da Obstetrícia, teve início em 1832, sendo denominado curso de "partos", que era ministrado em Faculdades de Medicina, em conjunto com os cursos de medicina e farmácia. Somente 90 anos depois, o ensino de Enfermagem surgiu, com seu primeiro currículo, incluindo no seu programa, a arte de enfermeira em obstetrícia e ginecologia (GARDENAL, 2002).
Desde 1998, o MS vem qualificando enfermeiras obstétricas para sua inserção na assistência ao parto normal, através de cursos de especialização em enfermagem obstétrica e portarias ministeriais para inclusão do parto normal assistido por enfermeira obstétrica na tabela de pagamentos do SUS. Na legislação profissional de enfermagem, os não médicos que podem realizar o parto normal são a enfermeira e a obstetriz/enfermeira obstétrica, assim como a parteira titulada no Brasil até 1959 (RIESCO, FONSECA, 2002).
Essas medidas visam a humanização dos serviços de saúde para redução de intervenções desnecessárias, como a prática excessiva do parto cesárea e com consequente diminuição da morbimortalidade materna e perinatal. Desde a década de 80, há iniciativas ministeriais neste sentido. 
Diante desta problemática, foram criados pelo ministério da saúde, programas para humanizar o parto e nascimento nas maternidades públicas, além de portarias que estimulam a criação de Casas/Centros de parto normal com a atuação da profissional enfermeira obstétrica (RIESCO, FONSECA, 2002).
O suporte no trabalho de parto consiste na presença de uma pessoa que oferece conselhos, medidas de conforto físico e emocional, e outras formas de ajuda para a parturiente durante o trabalho de parto e parto, conforme Bruggermann et al. (2005), a Organização Mundial da Saúde recomenda o respeito à escolha da mulher sobre seus acompanhantes durante o trabalho de parto. A parturiente deve ser acompanhada por pessoas em que confia e com quem se sinta à vontade. 
Na literatura, o conceito de acompanhante tem sido utilizado para descrever o suporte por diferentes pessoas que possuem características muito distintas, de acordo com o contexto assistencial envolvido, podendo ser profissionais (enfermeira, parteira), companheiro/familiar ou amiga da parturiente, doula e mulher leiga designada para tal função.
No início da gestação, o parto costuma ser vivido como realidade distante, porém torna-se mais próximo e concreto na medida em que a gravidez aproxima-se do final. O parto, por sua natureza, tem força para mobilizar grandes níveis de ansiedade, medo, excitação e expectativas, podendo até mesmo reformular uma mulher, fazendo-a nascer como mãe (LOPES et al., 2005).
A escolha do tipo de parto é um evento que acompanha todo o processo de gestação e puerpério, uma vez que ele já é antecipado na gravidez sob a forma de expectativas, e continua sendo referido após sua conclusão, na forma de lembranças e sentimentos que acompanham a mãe, fazendo parte de sua história (LOPES et al., 2005).
8. METODOLOGIA
Foi realizada uma revisão bibliográfica através de pesquisa de artigos científicos na Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando a base de dados eletrônica Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e consulta a Biblioteca Virtual da Saúde. 
9. CRONOGRAMA
	Atividade/período
	2014
	
	NOV
	DEZ
	JAN
	FEV
	MAR
	Levantamento bibliográfico e fichamentos
	
	
	
	
	
	Coleta e seleção de dados (para campo)
	
	
	
	
	
	Análise da literatura e discussão
	
	
	
	
	
	Redação
	
	
	
	
	
	Apresentação e defesa
	
	
	
	
	
10. PROPOSTA DO SUMÁRIO
SUMÁRIO
1 	TEMA	3
2 	DELIMITAÇÃO DO TEMA	3
3 	OBJETIVOS	3
3.1 	Geral	3
3.2 	Específicos	3
4 	JUSTIFICATIVA	4
5 	PROBLEMA	4
6 	HIPOTÉSES	4
7 	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	4
8 	METODOLOGIA	6
9 	CRONOGRAMA	7
10 	PROPOSTA DO SUMÁRIO	8
	REFERÊNCIAS	9
REFERENCIAS 
BRITO, I. P. M & SATO, R. Parto Humanizado. Rev. Coren. Paraná, n.1. 2002. Disponível em:< http://www.corenpr.org.br/revista/.html>.
BRUGGERMANN, O. M.; PARPINELLI, M. A.; OSIS, M. J. D. Evidências sobre o suporte durante o trabalho de parto/parto: uma revisão da literatura. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, v.5, n.21, p.1316-1327, Set./Out. 2005.
DINIZ CS. Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento. Ciênc Saúde Coletiva 2005;10(3):627-37. 
GARDENAL LCC, PEREIRA I, ALMEIDA JM, PEREIRA VM. Perfil das Enfermeiras que atuam na Assistência à Gestante,Parturiente e Puérpera, em Instituições de Sorocaba/SP. Rev Latino-am Enfermagem 2002;10(4):478-84.
LOPES, R. C. S., DONELLI, T. S., Lima, C. M., & PICCININI, C. A. O antes e o depois: expectativas e experiências de mães sobre o parto. Rev. de Psicologia: Reflexão e Crítica. Porto Alegre, v.2, n.18, p. 247-254. 2005.
RIESCO MLG, FONSECA RMGS. Elementos constitutivos da formação e inserção de profissionais não médicos na assistência ao parto. Cad Saúde pública 2002;18(3):685-98.

Continue navegando