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Direito Civil V Respostas 1 ao 16

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SEMANA 1 
Caso Concreto: Em outubro de 2012 uma mulher brasileira de 61 anos, casada com um homem de 55 anos, deu à luz a 
um casal de gêmeos em Santos (SP). A mulher desde 1992 era acompanhada pelo médico Orlando de Castro Neto e 
tentava engravidar sem sucesso. Inicialmente tentou engravidar pelos métodos naturais, mas não conseguiu. Após, foi 
submetida a duas tentativas de reprodução assistida que também restaram frustradas. Chateada, resolveu candidatar-se 
à adoção, mas foi rejeitada em razão da idade. Então, ainda em busca do sonho de ser mãe, passados dez anos, submeteu-
se novamente a uma das técnicas de fertilização in vitro (utilizando embriões excedentes da primeira tentativa) que, 
desta vez, foi realizada com sucesso. Diante desta notícia e de tantas outras semelhantes no mundo, o Conselho Federal 
de Medicina decidiu rever a Resolução que tratava das técnicas de reprodução humana assistida em maio de 2013 
publicou nova Resolução para tratar do assunto (n. 2013/2013). Nesta resolução o CFM proíbe expressamente que 
médicos utilizem as técnicas de reprodução humana assistida em pacientes mulheres com mais de cinquenta anos. 
Pergunta-se: à luz dos princípios constitucionais, essa vedação é constitucional? Fundamente sua resposta em no máximo 
dez linhas. 
 
Resposta: A luz dos princípios constitucionais, não se deve efetivar essa vedação, uma vez que se trata de uma ordem 
inconstitucional, onde feri o art. 5º X, inclui-se ainda o princípio da dignidade da pessoa humana é um valor moral e 
espiritual inerente à pessoa, ou seja, todo ser humano é dotado desse preceito, e tal constitui o princípio máximo do 
estado democrático de direito. E também ainda vai contra a liberdade do planejamento familiar. 
 
Questão objetiva 1: Durante o primeiro semestre de 2013 um Promotor de Justiça do Estado de Santa Catarina reiteradas 
vezes negou autorização a diversas habilitações para o casamento de pessoas do mesmo sexo. As decisões do Promotor 
de Justiça, segundo aduz: 
a. Estão em conformidade com a Constituição Federal que não prevê expressamente o casamento entre pessoas do 
mesmo sexo. 
Resposta: Alternativa “a”. Art. 226 § 5, CF c/c Art. 1.514, CC - expressa casamento entre homem e mulher. 
 
Questão objetiva 2: Sobre o princípio da afetividade é possível afirmar que: 
d) A afetividade está na base da conduta humana e da conduta jurídica e, embora não expresso na Constituição Federal, 
deve ser entendido como princípio contido no princípio da dignidade da pessoa humana e correlato ao princípio da 
solidariedade. 
Resposta: Alternativa “d”. 
 
 
SEMANA 2 
Caso Concreto: Camila quando completou 18 anos de idade, descobriu ser irmã de Gabriel, 16 anos, filho de um 
relacionamento extraconjugal de seu pai com Eleonor. Gabriel por diversas vezes tentou se aproximar de Camila, que se 
nega a manter qualquer contato com ele afirmando não ser ele seu parente, pois não possuem qualquer grau de 
parentesco entre si. Camila tem razão? Explique. 
 
Resposta: Não, pois é irmão unilateral De acordo com o código Civil atitude de Camila é considerada discriminatória já 
que a legislação não prevê diferença nos direitos de filhos concebidos dentro ou fora do casamento. Filiação é a relação 
de parentesco em primeiro grau e em linha reta e o direito a filiação foi positivada no art. 227, §6º da CF que consagra a 
igualdade jurídica entre os filhos. O formato tradicional de família cedeu lugar aos novos reclamos da sociedade e aos 
dispositivos constitucionais, as relações são muito mais de igualdade e de respeito mútuo, sendo o traço fundamental a 
lealdade e afetividade. 
 
Questão objetiva 1 (DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinale a alternativa incorreta de acordo com o Direito Civil 
brasileiro. 
a. Na linha reta, considera-se o parentesco até o quarto grau. 
Resposta: Alternativa “a”. Pois não tem limite de graus. 
 
Questão objetiva 2 (Defensor Público TO 2013) Com base no que dispõe o Código Civil sobre as relações de parentesco, 
assinale a opção correta. 
c. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade. 
Resposta: Alternativa “c”. Art. 1.595, caput, CC. 
 
 
SEMANA 3 
Caso Concreto: Luana tem 14 anos de idade e há seis meses, com o consentimento expresso de ambos os pais, reside 
com Danilo (17 anos), seu namorado há quase dois anos. Ambos resolveram que é hora de casar e seus pais não se opõe 
ao casamento por entenderem que ambos já compreendem quais são as obrigações matrimoniais. Ao dar entrada no 
processo de habilitação para o casamento foram informados pelo oficial que seria necessário o procedimento de 
suprimento judicial da idade. Feito o procedimento os nubentes tiveram negado o pedido, pois, segundo o juiz da Vara 
de Registros Públicos, o casamento não preenche os pressupostos estabelecidos em lei para o casamento de quem não 
atingiu a idade núbil. Explique para os nubentes quais são esses pressupostos e que recurso seria cabível visando a 
autorização. 
 
Resposta: Os pressupostos são: Maioridade Civil, Idade Núbil (entre 16 e 18 anos), com autorização dos pais ou gravidez. 
O recurso cabível seria comprovar maturidade para viver em matrimônio, através de reconsideração. Art. 1.550, CC 
 
Questão objetiva 1 (MPES 2013) Com relação à capacidade para o casamento, assinale a alternativa correta: 
e. O casamento do menor, regularmente celebrado, é hipótese de cessação da incapacidade. 
Resposta: Alternativa “e”. Art. 5, § único, CC. 
 
Questão objetiva 2 (PCMA 2012) A respeito do instituto do casamento, analise as afirmativas a seguir. 
I. Os pais, tutores ou curadores podem revogar a autorização até à data da celebração do casamento. 
II. Quando injusta, a denegação do consentimento, pode ser suprida pelo juiz. 
III. Será permitido, excepcionalmente, o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil para evitar imposição ou 
cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez. 
 
Assinale: 
 
e. se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Resposta: Alternativa “e”. 
 
 
SEMANA 4 
Caso Concreto: Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram casados 
e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama tardiamente descoberto e que 
lhe retirou a vida em pouquíssimos meses. Eu tinha um relacionamento muito bom com João e, após superarmos a morte 
prematura da minha mãe acabamos descobrindo que tínhamos muita coisa em comum. Resultado, começamos a 
namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos casar. Fizemos todo o procedimento de habilitação para o casamento e, 
naquele mesmo ano, casamo-nos. Neste mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação de anulação do casamento 
proposta pelo Ministério Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento em virtude do parentesco. Amo João e 
depois de tantos anos juntos não posso acreditar que nosso casamento esteja sendo questionado. O Ministério Público 
tem legitimidade para propor essa ação? Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria prescrito? Nunca tive 
nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo alegado? Justifique suas explicações à 
cliente em no máximo dez linhas. 
 
Resposta: 
Sim, o MP tem legitimidade para propor a ação, com base no Art. 1.521, CC. 
 
Este pedido não prescreve, pois este casamento seria considerado nulo. 
 
É causa de impedimento o casamento dos ascendentes natural ou civil, que é o caso de João, que é padrasto e ela enteada 
pois na linha reta sucessória é infinita e os laços de enteado não se rompem nem com divórcio e nem com a morte. 
 
Questão objetiva 1 (TJPE Titular de Serviços de Notas e de Registros 2013) Em relação ao casamento, é correto afirmar: 
d. É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de vida instituída pela família por 
meio do casamento. 
Resposta: Alternativa “d”. Art. 1.513, CC.Questão objetiva 2 (TJPE 2013) São impedidos de casar: 
e. o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante. 
Resposta: Alternativa “e”. Art. 1.523, III, CC 
 
Semana 5 
Caso Concreto: Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça da 
cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram-se pelo regime de 
comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de 
casa, alegando que o marido lhe negava constantemente dinheiro para comprar roupas e sapatos. Neste mês que 
moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após 
o ato! O agricultor, chateado com toda essa situação, conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha 
casado com ele única e exclusivamente por interesse econômico, tinha ela interesse (declarado) não só no dinheiro do 
marido, como principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor que era conhecida na região por ser produtora 
de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. Evidenciado o mero interesse econômico no casamento, pode o 
agricultor pedir sua anulação? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo para a 
propositura da ação. 
 
Resposta: Pode sim ser anulado o casamento, o prazo para anulação do casamento e de 3 anos conforme art. 1.560, III 
CC, pois o casamento e o modo que se unifica o amor entre as partes e com isso seja reconhecida como entidade familiar 
a partir da eficácia da união, conforme art. 1.556 (quanto à eficácia) e art.1.557, I e do Código Civil: “O casamento 
contraído sob a égide do mero interesse patrimonial caracteriza erro essencial de pessoa, suscetível, portanto, de ser 
anulado” 
No mesmo sentido o Acórdão da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Processo nº 
70052968930/2013. 
 
Questão objetiva 1 (TJRS 2013) Sobre o casamento: 
I. O prazo para ser intentada ação de anulação do casamento, se houver coação, é de 4 anos a contar da data da 
celebração, e de 3 anos, na hipótese de erro essencial. 
II. Não devem casar o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal 
e der partilha aos herdeiros. 
III. Não pode casar a viúva, até dez meses depois do começo da viuvez. 
IV. As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser arguidas apenas pelos parentes em linha reta de um 
dos nubentes, sejam consanguíneos ou afins. 
 
São verdadeiras as afirmativas: 
 
c. I e II, somente. 
Resposta: Alternativa “c”. Art. 1.560 e 1.523, CC. 
 
Questão objetiva 2 (MPPR 2013) É hipótese de nulidade do casamento: 
b. O casamento com infringência de impedimento; 
Resposta: Alternativa “b”. Art. 1.521 e 1.548, CC. 
 
 
SEMANA 6 
Caso Concreto: Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de informar 
que Thiago adotaria o sobrenome de Deise. Realizado e registrado o casamento Thiago ainda pode pedir a inclusão do 
sobrenome da esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele proceder? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas. 
Resposta: Sim, conforme Art. 1.565 § 1, CC, esquecido o pedido durante o procedimento de habilitação, o acréscimo pode 
ser requerido a qualquer tempo, por meio da ação de retificação de nome (Art. 57 e 109 da lei 6.015/73), desde que 
demonstre que o casal ainda está junto e que haja concordância do outro cônjuge. 
 
Questão objetiva 1 (TJSP 2013) A respeito do casamento, é certo afirmar: 
c. O casamento nuncupativo poderá ser celebrado na presença de seis testemunhas que com os nubentes não tenham 
parentesco em linha reta, ou, na colateral, até segundo grau, devendo ser comunicado à autoridade judicial mais próxima 
no prazo de 10 dias. 
Resposta: Alternativa “c”. Art. 1.540, CC. 
 
Questão objetiva 2 (MPAP 2012 Analista) Ana Carolina e José Augusto casaram-se no dia 30 de Junho de 2012 na Igreja 
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro uma vez que são católicos e pretendiam trocar seus votos de união e fidelidade 
perante Autoridade Religiosa. No dia 04 de Julho de 2012, eles registraram o respectivo casamento religioso no registro 
próprio objetivando a sua equiparação ao casamento civil. De acordo com o Código Civil brasileiro, neste caso, o 
respectivo casamento religioso produzirá efeitos a partir: 
b. da data de sua celebração. 
Resposta: Alternativa “b”. 
 
 
SEMANA 7 
Caso Concreto: Estou em processo de divórcio cumulado com partilha de bens e ao longo da ação descobri que meu 
marido vem utilizando a empresa do qual é sócio majoritário para ocultar bens que deveriam compor a meação. Fomos 
casados por dez anos no regime legal de bens e já no primeiro ano de casamento ele constituiu a empresa e desde então 
todos os seus bens individuais foram constantemente utilizados para, supostamente, integralizar o patrimônio da 
empresa. O que posso fazer para garantir a minha meação? Explique a sua resposta à cliente em no máximo cinco linhas. 
 
Resposta: É possível requerer a desconsideração inversa da pessoa jurídica (Art. 50, CC) para proteger o direito do cônjuge 
meeiro, diante das provas do desvio de bens. A desconsideração permite a responsabilização da pessoa jurídica por 
obrigações pessoais do sócio. 
 
Questão objetiva 1 (OAB X Exame 2013) Amélia e Alberto são casados pelo regime de comunhão parcial de bens. Alfredo, 
amigo de Alberto, pede que ele seja seu fiador na compra de um imóvel. Diante da situação apresentada, assinale a 
afirmativa correta. 
c) A fiança, se prestada por Alberto sem o consentimento de Amélia, será anulável. 
Resposta: Alternativa “c”. Arts. 1.647 a 1.649, CC 
 
Questão objetiva 2 (DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil 
brasileiro. 
e. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores, exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços 
próprios de sua idade e condição. 
Resposta: Alternativa “e”. Art. 634, CC. 
 
SEMANA 8 
Caso Concreto: (XI Exame OAB) Álvaro e Lia se casaram no dia 10.05.2011, sob o regime de comunhão parcial de bens. 
Após dois anos de união e sem filhos em comum, resolveram se divorciar. Na constância do casamento, o casal adquiriu 
um apartamento avaliado em R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) onde residem. Considerando o caso narrado e as 
normas de direito, responda aos itens a seguir. 
 
a. Quais os requisitos legais para que Álvaro e Lia possam se divorciar administrativamente? Fundamente. 
 
Resposta: Os requisitos para a realização do divórcio administrativo são: 
- Consenso sobre todas as questões que envolvem o divórcio; 
- Inexistência de filhos menores ou incapazes; 
- Disposição na escritura pública sobre a partilha dos bens comuns, a pensão alimentícia, bem como a retomada do nome 
usado anteriormente ao advento do casamento; 
- Lavratura da escritura pública por tabelião de notas; 
- Assistência de advogado ou defensor público, nos termos do Art. 1.124-A, caput e § 2º, ambos do Código de Processo 
Civil. 
 
b. Considerando que Álvaro tenha adquirido um tapete persa TabrizMahi de lã e seda sobre algodão, avaliado em R$ 
45.000,00 (quarenta e cinco mil reais), mas não reste demonstrada a data em que Álvaro efetuou a referida compra, será 
presumido como adquirido na constância do casamento? Fundamente. 
 
Resposta: Como Álvaro e Lia se casaram sob o regime de comunhão parcial de bens e não houve comprovação da data 
da aquisição do tapete persa (bem móvel), haverá presunção de que o bem foi adquirido na constância do casamento, 
nos termos do Art. 1.662, do CC. 
 
Questão objetiva 1 (Defensor Público RR 2013) Mara, na época com dezesseis anos de idade e autorizada por seus pais, 
casou com Jorge, à época com vinte e cinco anos de idade, não tendo os nubentes celebradopacto antenupcial. No sexto 
mês de vigência do casamento, Mara apaixonou-se por uma amiga e com ela começou a se relacionar afetivamente. 
Nesse mesmo mês, desejando casar-se com essa amiga, Mara decidiu se separar do marido, saiu de casa levando seus 
objetos pessoais e ajuizou ação de divórcio com vistas a romper o vínculo conjugal. Na petição inicial da demanda, alegou 
não mais ser possível a reconciliação entre as partes e informou que o casal não teve filhos. Por outro lado, aduziu que 
os pais de Jorge, quando do casamento, doaram ao casal um bem imóvel. Além disso, durante o casamento, Jorge apostou 
e ganhou um prêmio de R$ 15.000.000,00 em uma loteria. Nesses termos, Mara pleiteou a decretação do divórcio do 
casal e a partilha dos bens amealhados pela entidade familiar. Considerando as disposições legais e constitucionais do 
casamento e de sua dissolução, assinale a opção correta relativamente à situação hipotética acima descrita. 
b. Tanto o bem imóvel quanto o prêmio lotérico entram na comunhão de bens do casal, sendo, portanto, bens passíveis 
de partilha. 
Resposta: Alternativa “b”. 
 
Questão objetiva 2 (TJPR 2013) Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao regime matrimonial de bens, 
assinale a alternativa INCORRETA: 
d. Estabelecido o regime matrimonial de bens, por força de pacto antenupcial ou adoção do regime legal, não é possível, 
por conta da imutabilidade, a alteração posterior do regime matrimonial de bens. 
Resposta: Alternativa “d”. 
 
 
SEMANA 9 
Caso Concreto: Lucas e Juliana casaram-se no Brasil em 2010 e, logo após o casamento, Lucas recebeu irrecusável oferta 
de emprego que levou o casal a ir morar na Espanha. Passados três anos, o casal percebeu que entre eles não há mais 
amor e decidiram se divorciar. O casal não possui filhos e lhe pergunta: para se divorciarem precisam vir ao Brasil ou 
podem fazer o pedido na Espanha mesmo? Uma vez que o casal ainda não está separado de fato e que existem bens a 
partilhar, podem eles pedir o divórcio extrajudicialmente? Explique suas respostas em no máximo seis linhas. 
 
Resposta: Conforme lei 12.874/13, que alterou a LICC, dispõe sobre a possibilidade de as autoridades consulares 
brasileiras celebrarem a separação consensual e o divórcio consensual de brasileiros no exterior, não havendo filhos 
menores ou incapazes do casal. 
 
Podem sim, conforme LEI Nº 11.441/07 o Art. 982 da lei 5.869/73, passou a vigorar com a seguinte redação: … se todos 
forem capazes e concordes, poderá fazer-se o inventário e a partilha por escritura pública, a qual constituirá título hábil 
para o registro imobiliário. O Art. 1.031 … A partilha amigável, celebrada entre partes capazes, será homologada de plano 
pelo juiz, mediante a prova da quitação dos tributos relativos aos bens do espólio e às suas rendas. E o Art. 1.124-A: … o 
divórcio consensual, não havendo filhos menores ou incapazes do casal, poderão ser realizados por escritura pública, da 
qual constarão as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns e à pensão alimentícia § 1o A escritura 
não depende de homologação judicial e constitui título hábil para o registro civil e o registro de imóveis. 
 
Questão objetiva 1 (Defensor Público AM 2013) O divórcio: 
d. pode dar ensejo à obrigação de prestar alimentos, a qual não se extingue com novo casamento do alimentante. 
Resposta: Alternativa “d”. Art. 1.719, CC. 
 
Questão objetiva 2 (MPSP 2011) Quando os cônjuges decidem pôr fim à sociedade conjugal, pretendendo divorciar-se 
consensualmente, eles devem levar em consideração: 
d. o fato de as novas núpcias de um dos cônjuges não lhe retirar o direito de guarda antes fixado. 
Resposta: Alternativa “d”. Art. 1.532, CC. 
 
 
SEMANA 10 
Caso Concreto: Lourdes foi casada com Vitor por dez anos, casamento que foi dissolvido em 2006 e do qual não resultou 
nenhum filho. Após o divórcio Lourdes descobriu-se apaixonada por Ricardo, seu ex-sogro. Após alguns meses de namoro 
foram morar juntos e nesse ‘status’ se mantiveram até 2013 quando Ricardo faleceu em um acidente de carro. Lourdes, 
superada a dor da perda, deu entrada no instituto previdenciário pleiteando a pensão deixada por Ricardo uma vez que 
viviam em união estável inclusive reconhecida por instrumento particular por eles firmado em 2009. No instituto 
previdenciário Ricardo já havia incluído Lourdes como sua única beneficiária. O instituto previdenciário negou o 
pagamento do benefício sustentando que entre eles havia concubinato e não união estável. A negativa do instituto está 
correta? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas. 
 
Resposta: Sim, a negativa do benefício está correta conforme dispõe o art. 1.521, II c/c com o Art. 1.723, §1, CC. 
Art. 1.521. Não podem casar: I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil. 
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência 
pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. § 1o A união estável não se 
constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521, CC. 
 
Questão objetiva 1 (MPES 2013) Considerando as normas que regem o instituto da união estável e o entendimento 
jurisprudencial dominante, assinale a alternativa correta. 
b. A união estável constituída quando um dos companheiros é maior de 70 (setenta) anos não prejudica a comunicação 
dos bens adquiridos na constância da união. 
Resposta: Alternativa “b”. Art. 1.641, II, CC. 
 
Questão objetiva 2 (Defensor Público AM 2013) A união estável: 
b. pode ser constituída entre pessoas casadas, desde que separadas judicialmente ou de fato. 
Resposta: Alternativa “b”. Art. 1.726, §1, CC. 
 
SEMANA 11 
Caso Concreto: Dra. Ana Carolina, Jorge é meu enteado desde que tinha mais ou menos dois anos de idade. Sua mãe 
faleceu no parto e desde pequeno sempre cuidei dele como se fosse meu filho. Temos um relacionamento muito próximo 
e agora que ele já possui 19 anos gostaríamos de documentar nosso parentesco. Consultei outro advogado que disse-me 
que a única opção para reconhecê-lo como filho seria realizar a adoção, o que implicaria, automaticamente na retirada 
do nome da mãe biológica dele da certidão de nascimento. Mas não é isso que queremos. Quero ser reconhecida como 
a mãe afetiva de Jorge, sem que isso implique necessariamente a exclusão da mãe biológica em respeito à sua memória. 
Não há nenhuma outra alternativa para a nossa situação? O que você aconselharia à sua cliente? Explique sua resposta 
em até dez linhas. 
 
Resposta: Os tribunais brasileiros estão aceitando a coexistência da maternidade sócioafetiva e biológica. De fato, a lei 
não prevê a possibilidade de vínculo pluri ou multi parental, no entanto, o reconhecimento de novos modelos familiares 
e a valorização dos vínculos afetivos, permite sustentar a coexistência da maternidade biológica e a sócioafetiva. 
 
Questão objetiva 1 (VII OAB) A respeito da perfilhação é correto dizer que: 
a. constitui ato formal, de livre vontade, irretratável, incondicional e personalíssimo. 
Resposta: Alternativa “a”. Art. 1.607 e 1.610, CC. 
 
Questão objetiva 2 (TJRO 2012) Em relação ao registro de filhos, analise as assertivas em conformidade com o disposto 
no Código Civil. 
I. A lei presume que os filhos de mulheres casadas há mais de 180 dias são do marido, sendo dispensável a presença do 
pai no dia do registro. 
II. Para registrar o filho nascido após a morte do marido, será necessária a concordância dos herdeiros, não recaindo 
nenhum tipo de presunção. 
III. O reconhecimento voluntário do filho pode ser tanto direto no registro, como em escritura pública apartada. 
IV. O reconhecimento voluntário do filho pode ser anterior ao seu nascimento, e é por natureza irretratável. 
 
Assinale a alternativa correta: 
 
d. São verdadeiras apenas as assertivas I, III e IV. 
Resposta: Alternativa“d”. 
 
 
SEMANA 12 
Caso Concreto: Leonardo e Paula tiveram um relacionamento amoroso passageiro. Em 2004 Paula, enquanto ainda 
mantinham encontros esporádicos, Paula descobriu estar grávida e comunicou Leonardo. Diante da fragilidade emocional 
de Paula, Leonardo resolveu ir morar com ela. Após o nascimento, convencido por Paula de que a criança era sua filha 
Leonardo realizou o registro declarando a paternidade. No entanto, passado um ano após o nascimento, Leonardo não 
aguentando os ataques de ciúmes de Paula, resolve sair de casa. Comunicada a decisão Paula afirma que a criança não 
era sua filha, mas sim, de outro homem com quem ela havia tido um único encontro. Leonardo, então, propôs em 2008 
anulatória de declaração de paternidade produzindo como provas: a) a confissão da mãe; b) o fato de não ter nenhum 
vínculo afetivo com a criança desde 2005, quando saiu de casa; c) que foi emocionalmente coagido pela mãe da criança 
a reconhecer a paternidade. Requerido o exame de DNA confirmou-se que a criança não é filha de Leonardo. Pergunta-
se: diante das provas produzidas a paternidade deve ser desconstituída? Explique sua resposta em no máximo seis linhas. 
 
Resposta: A confissão de adultério, por si só, não é suficiente para afastar a paternidade (Art. 1.602, CC). A simples 
alegação de coação, sem provas, não é suficiente para viciar o ato de reconhecimento. O fato do vínculo afetivo ter sido 
rompido não é suficiente para extinguir a paternidade, ainda que não haja vínculo biológico, vez estar presente à posse 
do estado de filho. O fato do reconhecimento ter sido voluntário torna-o irrevogável e irretratável e, portanto, Leonardo 
não poderá afastar a paternidade. Art. 1.602. Não basta a confissão materna para excluir a paternidade. 
 
Questão objetiva 1 (MPAP 2012) Mauro e José contam, respectivamente, com dezoito e treze anos de idade. Paulo 
declara-se pai de Mauro e José neste ano de 2012 e pretende reconhecê-los como filhos, pois ambos seriam frutos de 
um relacionamento de oito anos que manteve com Ana, genitora de Mauro e José. Nesta hipótese, de acordo com o 
Código Civil, Paulo: 
d. precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento 
nos quatro anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação. 
Resposta: Alternativa “d”. Art. 1.614, CC. 
 
Questão objetiva 2 (OAB X Exame 2013) Rogério, solteiro, maior e capaz, estando acometido por grave enfermidade, 
descobre que é pai biológico de Mateus, de dez anos de idade, embora não conste a filiação paterna no registro de 
nascimento. Diante disso, Rogério decide lavrar testamento público, em que reconhece ser pai de Mateus e deixa para 
este a totalidade de seus bens. Sobrevindo a morte de Rogério, Renato, maior e capaz, até então o único filho reconhecido 
por Rogério, é surpreendido com as disposições testamentárias e resolve consultar um advogado a respeito da questão. 
A partir do fato narrado, assinale a afirmativa correta. 
b. A disposição testamentária que reconhece a paternidade de Mateus é válida, devendo ser incluída a filiação paterna 
no registro de nascimento; a disposição testamentária relativa aos bens deverá ser reduzida ao limite da parte disponível, 
razão pela qual Mateus receberá o quinhão equivalente a 75% da herança e Renato o quinhão equivalente a 25% da 
herança. 
Resposta: Alternativa “b”. 
 
 
SEMANA 13 
Caso Concreto: (X Exame OAB) Luzia sempre desconfiou que seu neto Ricardo, fruto do casamento do seu filho Antônio 
com e Josefa, não era filho biológico de Antônio, ante as características físicas por ele exibidas. Vindo Antônio a falecer, 
Luzia pretende ajuizar uma ação negatória de paternidade. A respeito do fato apresentado, responda aos seguintes itens. 
a. Tem Luzia legitimidade para propor a referida ação? 
 
Resposta: Não, pois a ação e personalíssima, conforme dispõe art.1606, CC. 
 
b. Caso Antônio tivesse proposto a ação negatória e falecido no curso do processo, poderia Luzia prosseguir com a 
demanda? Qual o instituto processual aplicável ao caso? 
 
Resposta: Sim, conforme art. 1.055 e 1.056, I, CPC e art. 43, CC. 
 
Questão objetiva 1 (TJPR 2013) No que concerne ao poder familiar, assinale a alternativa correta. 
a. O pai ou a mãe que estabelecer nova união estável, não perde, quanto aos filhos do relacionamento anterior, os direitos 
do poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do novo companheiro. 
Resposta: Alternativa “a”. Art. 1.632, CC. 
 
Questão objetiva 2 (Defensor Público RR 2013) No que se refere à guarda e ao direito de convivência entre familiares, 
assinale a opção correta. 
a. A guarda compartilhada não impede a fixação de alimentos em favor do filho. 
Resposta: Alternativa “a”. Art. 1.703,CC. 
 
 
SEMANA 14 
Caso Concreto: (IX Exame OAB adaptada) Moema, brasileira, solteira, natural e residente em Fortaleza, no Ceara´, maior 
e capaz, conheceu Toma´s, brasileiro, solteiro, natural do Rio de Janeiro, também maior e capaz. Tomás era um próspero 
empresário que visitava o Ceara´ semanalmente para tratar de negócios, durante o ano de 2010. Desde então passaram 
a namorar e Moema passou a frequentar todos os lugares com Tomás que sempre a apresentou como sua namorada. 
Após algum tempo, Moema engravidou de Toma´s. Este, ao receber a notiícia, se recusou a reconhecer o filho, dizendo 
que o relacionamento estava acabado, que não queria ser pai naquele momento, razão pela qual não reconheceria a 
paternidade da criança e tampouco iria contribuir economicamente para o bom curso da gestação e subsistência da 
criança, que deveria ser criada por Moema sozinha. Moema ficou desesperada com a reação de Tomás, pois quando da 
descoberta da gravidez estava desempregada e sem condições de custear seu plano de saúde e todas as despesas da 
gestação que, conforme atestado por seu médico, era de risco. Como sua condição financeira também não permitia 
custear as despesas necessárias para a sobrevivência da futura criança, Moema decidiu procurar orientação jurídica. É 
certo que as fotografias, declarações de amigos e alguns documentos fornecidos por Moema conferiam indícios 
suficientes da paternidade de Tomás. 
Diante desses fatos, e cabendo a você pleitear em juízo a tutela dos interesses de Moema como poderia ela garantir 
condições financeiras de levar a termo sua gravidez e de assegurar que a futura criança, ao nascer, tenha condições de 
sobrevida? Justifique (em no máximo dez linhas) sua resposta e nela destaque o que aconteceria com eventuais alimentos 
pagos se após o nascimento, feito o exame de DNA, restasse consta que Tomás não é o pai da criança. 
 
Resposta: 
Moema poderá pleitear alimentos gravídicos em nome próprio, conforme Art. 1º e segts da Lei 11.804/08, com pedido 
de alimentos provisionais, haja vista os indícios de paternidade. 
 
Negativa a paternidade, Tomás poderia solicitar a exoneração dos alimentos, mas não poderia cobrar o que já pagou. 
 
Questão objetiva 1 (IX Exame OAB) Henrique e Natália, casados sob o regime de comunhão parcial de bens, decidiram se 
divorciar após 10 anos de união conjugal. Do relacionamento nasceram Gabriela e Bruno, hoje, com 8 e 6 anos, 
respectivamente. Enquanto esteve casada, Natália, apesar de ter curso superior completo, ser pessoa jovem e capaz para 
o trabalho, não exerceu atividade profissional para se dedicar integralmente aos cuidados da casa e dos filhos. 
Considerando a hipótese acima e as regras atinentes à prestação de alimentos, assinale a afirmativa correta. 
c. Natália poderá pleitear alimentos transitórios e por prazo razoável, se demonstrar sua dificuldade em ingressar no 
mercado de trabalho em razão do longo período que permaneceu afastada do desempenho de suas atividades 
profissionais para se dedicar integralmente aos cuidados do lar. 
Resposta: Alternativa “c”. Art. 1.694, CC. 
 
Questão objetiva 2 (XI Exame OAB) Fernanda, mãe da menor Joana,celebrou um acordo na presença do Juiz de Direito 
para que Arnaldo, pai de Joana, pague, mensalmente, 20% (vinte por cento) de 01 (um) salário mínimo a título de 
alimentos para a menor. O Juiz homologou por sentença tal acordo, apesar de a necessidade de Joana ser maior do que 
a verba fixada, pois não existiam condições materiais para a majoração da pensão em face das possibilidades do devedor. 
Após um mês, Fernanda tomou conhecimento que Arnaldo trocou seu emprego por outro com salário maior e procurou 
seu advogado para saber da possibilidade de rever o valor dos alimentos fixados em sentença transitada em julgado. 
Analisando o caso concreto, assinale a afirmativa correta. 
c. É possível rever o valor dos alimentos, pois no caso concreto houve mudança do binômio “necessidade x possibilidade”. 
Resposta: Alternativa “c”. Art. 1694, § 1º, CC. 
 
 
SEMANA 15 
Caso Concreto: Dr. André, tenho um débito com um banco resultante de utilização do limite da conta corrente. Não 
consegui saldar essas dívidas e agora no processo de execução fui informado que o Banco requereu a penhora do imóvel 
em que residem minha ex-esposa com meus filhos de 12 e 14 anos. O imóvel é de minha propriedade exclusiva, mas há 
mais de cinco anos é utilizado para residência de meus filhos. Vivo em outro imóvel, também de minha propriedade, no 
qual mantenho minha nova família. Vou perder um destes dois imóveis? O que farei? Explique a resposta ao seu cliente 
em no máximo cinco linhas. 
 
Resposta: Embora o cliente tenha dois imóveis, ambos são considerados bens de família, utilizando um para sua própria 
residência e o outro dos seus filhos. A jurisprudência do STJ entende ser possível ampliar o conceito de bem de família 
para atingir os imóveis do devedor nesta situação. 
 
Questão objetiva 1 (TRT 6a. Região 2013) Podem os cônjuges ou a entidade familiar destinar parte de seu patrimônio 
para instituir bem de família, desde que não ultrapasse um terço do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição. 
d. mediante escritura pública ou testamento, sem prejuízo das regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial 
estabelecida em lei especial, que consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, e 
poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família. 
Resposta: Alternativa “d”. Art. 1.711, CC. 
 
 
SEMANA 16 
Caso Concreto: 1. (IX Exame OAB) Juliana, estudante de 17 anos, em comemoração a sua recente aprovação no vestibular 
de uma renomada universidade, saiu em viagem com Gustavo, seu namorado de 25 anos, funcionário público federal. 
Acerca de possíveis intercorrências ao longo da viagem, é correto afirmar que: 
a. Juliana, por ser adolescente, independentemente de estar em companhia de Gustavo, maior de idade, não poderá se 
hospedar no local livremente por eles escolhido, sem portar expressa autorização de seus pais ou responsável. 
Resposta: Alternativa “a”. Art. 1.630, CC. 
 
2. (TJSP 2013) Com relação ao regime de bens do casamento, é correto afirmar que: 
c. excluem-se da comunhão parcial as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal. 
Resposta: Alternativa “c”. Art. 1.659, IV, CC. 
 
3. (TJRR 2006) No tocante às relações de parentesco, assinale a opção correta. 
a. No caso de falecimento de mãe que esteja com a guarda de filho menor, o pai deve assumir a responsabilidade de 
guarda, visto que, falecendo um dos pais, permanece o outro no exercício do poder familiar, exceto quando ficar 
devidamente provado que o sobrevivente não tem condições de ter a criança ou adolescente em sua companhia. 
Resposta: Alternativa “a”. Art. 1.635, CC. 
 
4. (TJRJ 2013) Sobre a união estável, é correto afirmar que: 
d. se houver contrato escrito dispondo de outro modo, não se aplicará às relações patrimoniais o regime da comunhão 
parcial de bens. 
Resposta: Alternativa “d”. Art. 1.725, CC. 
 
5. (MPDTF 2013) Julgue os itens subsequentes, a respeito do direito de família, sob a ótica do Código Civil e a 
jurisprudência do STJ: 
I. A regra de separação obrigatória de bens prevista para casamentos se estende às uniões estáveis e deve ser aplicada 
em uniões com pessoas maiores de 70 anos. 
II. O cônjuge casado pelo regime da separação convencional de bens, por meio de pacto antenupcial, não é herdeiro 
necessário. Por isso, não tem direito à meação, tampouco à concorrência sucessória. 
III. É admissível a alteração do regime de bens entre os cônjuges, para os casamentos celebrados sob a égide do Código 
Civil atual, desde que o pedido seja acompanhado de provas concretas do prejuízo na manutenção do regime de bens 
originário. 
IV. Ocorre a curatela compartilhada quando for nomeado, por disposição testamentária, mais de um curador a uma 
pessoa incapaz, devendo, nesse caso, os curadores exercerem conjuntamente o múnus público de forma mais vantajosa 
para o curatelado. 
V. O regime de bens aplicável na união estável é o da comunhão parcial, pelo qual há comunicabilidade ou meação dos 
bens adquiridos a título oneroso na constância da união. No entanto, exige-se, para tanto, prova de que a aquisição 
decorreu do esforço comum de ambos os companheiros. 
 
Estão CORRETOS os itens: 
 
a) I e II 
Resposta: Alternativa “a”. Art. 1.641 e 1.725, CC. 
 
6. (MPDFT 2013) Ainda a respeito do direito de família, julgue os itens a seguir: 
I. O casamento válido se dissolve pela morte de um dos cônjuges, pelo divórcio ou pela nulidade ou anulação do 
casamento. 
II. Os cônjuges podem validamente constituir empresa entre si desde que não sejam casados pelo regime da separação 
obrigatória de bens. 
III. Os nubentes com idade entre dezesseis e dezoito anos podem casar-se por qualquer dos regimes disponíveis ou de 
pacto antenupcial, desde que obtenham a autorização de seus representantes legais. 
IV. A administração do bem de família compete a ambos os cônjuges e, em sua falta, ao filho mais velho, se for maior, ou 
a seu tutor, se menor, salvo disposição em contrário do ato de instituição. 
V. A obrigação alimentar é recíproca e a sua extensão indefinida entre os parentes de linha reta, os mais próximos em 
primazia aos mais remotos. Na falta destes parentes, a obrigação transfere-se aos colaterais até o quarto grau. Podendo-
se, no entanto, pleitear alimentos complementares ao parente de outra classe se o mais próximo não tiver condições de 
suportar o encargo. 
 
Estão CORRETOS os itens: 
 
d) III e IV 
Resposta: Alternativa “d”. Art. 1.641 e 1.720, CC. 
 
7. (MPPR 2013) Assinale a alternativa incorreta: 
c. Irmãos são parentes em linha colateral, 1º grau; 
Resposta: Alternativa “c”. Art. 1.641, CC. 
 
8. (TJRR Titular de Serviços de Notas e Registros 2013) Em relação ao direito de família, assinale a opção correta: 
c. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento pode ser feito por escritura pública ou por escrito particular, 
a ser arquivado em cartório. 
Resposta: Alternativa “c”. Art. 1.609, II, CC. 
 
9. (TJSC 2013) Examine as proposições seguintes e assinale a alternativa correta: 
I. As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser arguidas pelos parentes em linha reta de um dos 
nubentes, sejam consanguíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, sejam também consanguíneos ou afins. 
II. É nulo o casamento do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento. 
III. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo 
que falecido o marido. 
IV. Podem os cônjuges, independentemente de autorização um do outro, comprar, ainda a crédito, as coisas necessárias 
à economia doméstica, ou obter, por empréstimo, as quantias que a aquisição dessas coisas possa exigir, e as dívidas 
contraídas para esses fins obrigam solidariamente ambos os cônjuges. 
V. Na união estável, salvocontrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o 
regime da comunhão total de bens. 
 
c) Somente as proposições I, III e IV estão corretas. 
Resposta: Alternativa “c”. Art. 1.524; 1.597, III; e 1.643, CC. 
 
10. (MPAC Analista 2013) Sobre o regime de bens entre os cônjuges, analise as seguintes assertivas. 
I- É admissível a alteração do regime de bens mediante disposição de ambos os cônjuges, após a celebração do 
casamento, desde que realizada por escritura pública. 
II- É obrigatório o regime da separação de bens no casamento celebrado entre nubentes menores de 18 anos, em razão 
da necessidade, para tanto, de autorização dos pais. 
III- No pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final nos aquestos, poder-se-á convencionar a livre 
disposição dos bens imóveis, desde que particulares. 
IV- No regime legal ou supletivo (artigo 1.640 do Código Civil), excluem-se da comunhão as pensões, meios-soldos, 
montepios e outras rendas semelhantes. 
 
Quais são corretas? 
 
d) Apenas III e IV. 
Resposta: Alternativa “d”. Art. 1.656 e 1.659, IV, CC. 
 
11. (TJMA 2013) Assinale a opção correta em relação ao direito de família, segundo a jurisprudência do STJ. 
b. Aos cônjuges é permitido incluir ao seu nome o sobrenome do outro, ainda que após a data da celebração do 
casamento, devendo o respectivo requerimento ser feito administrativamente no cartório onde tenha sido celebrado o 
casamento, para fins de averbação no assento de casamento, conforme disposição do Código Civil. 
Resposta: Alternativa “b”. Art. 1.565, I, CC. 
 
12. (PCES 2013) Quanto à família e à relação de parentesco, é correto afirmar: 
I. É presumível (presunção iuris et iuris) a necessidade de os filhos continuarem a perceber alimentos após a maioridade, 
quando frequentam curso universitário ou técnico, porque se entende que a obrigação parental de cuidar dos filhos inclui 
a outorga de adequada formação profissional. 
II. O advento da maioridade não extingue, automaticamente, o direito à percepção de alimentos, mas esses deixam de 
ser devidos em razão do poder familiar, passando a ter fundamento nas relações de parentesco. 
III. A continuidade do pagamento dos alimentos após a maioridade, ausente a continuidade dos estudos, somente 
subsistirá caso haja prova da necessidade de continuar a recebê-los, o que caracterizaria fato impeditivo, modificativo ou 
extintivo desse direito, a depender da situação. 
IV. O Código Civil vigente, ao regular as relações de parentesco em linha reta, não estipula limitação dada sua infinidade, 
de modo que todas as pessoas oriundas de um tronco ancestral comum sempre serão consideradas parentes entre si, 
por mais afastadas que estejam as gerações. 
 
Estão corretas as afirmativas: 
 
d) II, III e IV, apenas. 
Resposta: Alternativa “d”. Art. 1.630, CC. 
 
12. (PCEGO 2013) De acordo com o Direito Civil, parte especial, família, e em conformidade com a Constituição Federal, 
o poder familiar existe de forma legal, sendo que, de acordo com o exercício do poder familiar: 
b. suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença irrecorrível, em virtude 
de crime cuja pena exceda a dois anos de prisão. 
Resposta: Alternativa “b”. Art. 1.630, § único, CC. 
 
13. (PCEGO 2013) Na doutrina civilista atual, respeitando-se o estudo dos princípios constitucionais, tem-se que: 
c. o pai e a mãe, enquanto de boa-fé e no exercício do poder familiar, são considerados usufrutuários dos bens dos filhos. 
Resposta: Alternativa “c”. Art. 1.689, I, CC. 
 
14. (TJPE 2013) No regime de comunhão parcial: 
a. entram na comunhão os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso do trabalho ou despesa anterior, 
bem como as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge. 
Resposta: Alternativa “a”. Art. 1.660, II e IV, CC. 
 
15. (TREMS Analista 2013) Em relação ao direito de família, assinale a opção correta. 
b. Se o imóvel residencial for o único bem da família e estiver locado, não perderá o atributo da impenhorabilidade, desde 
que a renda auferida seja destinada à moradia e subsistência do núcleo familiar. 
Resposta: Alternativa “b”. 
 
16. (Defensor Público TO 2013) Acerca do regime de bens entre cônjuges, assinale a opção correta. 
a. O regime de comunhão universal implica a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas 
dívidas passivas, com exceção, entre outras, dos bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os 
sub-rogados em seu lugar. 
Resposta: Alternativa “a”. Art. 1.667, CC. 
 
17. (MPTO 2012) Com referência ao direito de família, assinale a opção correta. 
e. Considere que Carlos, casado com Amanda sob o regime de comunhão parcial de bens, seja avalista do irmão em 
empréstimo bancário de alta monta. Nesse caso, para que o ato seja considerado válido, é necessário que Amanda 
conceda outorga uxória. 
Resposta: Alternativa “e”. Art. 1.667, III, CC. 
 
 
18. (MPAP 2012) A Lei no 12.318/10 dispôs, definitivamente, e com grande importância, sobre a alienação parental, que 
já era muito debatida na doutrina e jurisprudência em nosso país. Especificamente sobre a alienação parental, é 
INCORRETO afirmar: 
a. Caracterizados atos típicos de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá aplicar uma série de 
medidas, cumulativamente ou não, para prevenir e inibir a prática de atos de alienação parental, ou tolher-lhes a eficácia, 
sem prejuízo da responsabilização civil e criminal, mas não poderá estipular multa ao alienador. 
Resposta: Alternativa “a”. Lei 12.318/11, Art. 1º e segs. 
 
19. (MPAP 2012) Paulo é filho de Maria e Rolando, que foram casados até o ano de 2011, quando se divorciaram. Rolando 
sofreu um acidente grave de carro e ficou paraplégico, não conseguindo mais desenvolver atividade laborativa, 
impossibilitando-o de prestar alimentos a seu filho. Maria, por sua vez, passou a trabalhar como garçonete e saiu do Brasil 
para destino ignorado com um turista espanhol. Nesse caso, Paulo, que atualmente está sob a guarda da irmã de Maria, 
Joana, na impossibilidade de Rolando suportar o encargo alimentar, devidamente representado por Joana, 
a. poderá ajuizar ação de alimentos contra os avós paternos e, no curso do processo, os avós maternos poderão ser 
chamados a integrar a lide. 
Resposta: Alternativa “a”. Art. 1.698, CC. 
 
20. (MPAP 2012) Bernadete separou-se judicialmente de Ivan. Durante o longo casamento de trinta e cinco anos, 
Bernadete não exerceu atividade profissional e, hoje é portadora de doença cardíaca que a impossibilita para o labor. 
Dessa forma, na separação do casal, ficou estipulada pensão mensal para Bernadete. Ivan está inadimplente com o 
pagamento da pensão alimentícia estipulada para a ex-esposa. Neste caso, as prestações alimentares de Bernadete 
c. prescrevem em dois anos a partir da data em que se vencerem. 
Resposta: Alternativa “c”. Art. 206, II, CC.

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