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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTENACIONAL UNINTER
IDENTIFICAÇÃO
Nome: Natanael Uilian Scopel
RU: 1341651
1 TEMA
Educação de grupos desvalidos.
DELIMITAÇÃO DO TEMA
Educação de crianças e adolescentes com deficiência mental.
PROBLEMATIZAÇÃO
Diante dos variados métodos de ensino, qual método de ensino que se encaixe melhor e traga melhores benefícios a aprendizagem dos educandos com deficiência mental?
JUSTIFICATIVA
O tema selecionado está estritamente ligado a área de estudo do curso acadêmico do acadêmico na graduação e pós graduação latosensu em Magistério Superior. São variados os métodos de ensino utilizados pelos profissionais da educação. Cada professor possui sua didática. Porém muitas das vezes são simplesmente guiados por documentos como PPP de escolas.
Em meio as toda a população existe pessoas com necessidades especiais e que no âmbito educacional necessitam de um atendimento específico em face suas dificuldades.
Existem leis que amparam aqueles que possuem algum tipo de necessidade especial e há fiscalização para que isto ocorra. E como as demais crianças também existem aquelas que possuem dificuldade de aprendizado. Pensando nisso buscasse apresentar métodos de ensino que venhas a criar uma reflexão de qual melhor se encaixa na situação em que os educandos com deficiência mental e se existem determinações em documentos que delimitam esta questão. 
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Identificar a real necessidade educacional de crianças com necessidades educacionais especiais com deficiência mental e seus direitos em relação a educação e os métodos que podem ser utilizados para educa-las.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
Apresentar aspectos teóricos do desenvolvimento intelectual de crianças e adolescentes;
Apresentar as funções das escolas para crianças e adolescentes com necessidades especiais;
Apresentar os direitos das crianças com necessidades especiais;
Apresentar métodos de ensino utilizados a crianças e adolescentes com necessidades especiais;
Compreender quais as dificuldades e particularidades presentes para que haja uma educação de qualidade.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ao longo da história das sociedades contemporâneas a escolarização vem ocupando um espaço de suma importância, fazendo com que não consigamos imaginarmos a vida sem instituições de ensino (CORDIOLLI, 2011). 
Todos nós passamos uma boa parcela de nossas vidas frequentando estas instituições. Se tornou algo indispensável e que ao mesmo tempo não é compreendido por alguns que tratam com descaso a educação.
Mesmo assim paulatinamente a educação vai aumentando sua existência na vida da população e os estabelecimentos de ensino vão crescendo em número e diversidade (CORDIOLLI, 2011).
Entretanto como destaca Cordiolli (apud, NÓVOA, 1999) 
as escolas são instituições de tipo particular, que não podem ser pensadas como qualquer fábrica ou oficina: a educação não tolera a simplificação do humano (das suas experiências, relações e valores), que a cultura da racionalidade empresarial sempre transporta.
Se observarmos um pouco a história vamos enxergar que a educação foi levada em consideração para ser feita da melhor forma desde as primeiras formas de escolarização em Roma e na Grécia (GROCHOSKA, 2014).
Ainda de acordo com GROCHOSKA (apud PENIN, VIEIRA, 2002) 
na Idade Média, foi a partir da criação da primeira universidade que o ensino passou a ser ministrado em instituições específicas. E, como ainda acontece hoje, naquela época o acesso a essas instituições era restrito apenas a uma minoria privilegiada.
O movimento que levou ao surgimento de debates que tratavam da primordialidade da escola para todos foi a Revolução Francesa e a independência dos Estados Unidos, fatos ocorridos a 200 anos que deu-se o ideal de ter uma escola que todos tivessem acesso, tanto os pertencentes da classe trabalhadora quanto aqueles da alta sociedade (GROCHOSKA apud PENIN e VIEIRA, 2014).
Em nosso país houve muito pouco avanço com relação ao aspecto educacional, o principal motivo são as sequelas deixadas pelo período colonial e jesuítico juntamente com a falta de comprometimento das autoridades. Esses fatos fizeram com que até hoje a escola não tem sua função compreendida (GROCHOSKA, 2014).
Grochoska (apud LIBÂNEO, 2014) afirma
a escola da qual a sociedade necessita hoje é aquela que luta contra a exclusão econômica, política, cultural e pedagógica, provendo formação básica (como ler e escrever), cientifica, estética e ética, além de desenvolvimento cognitivo e operativo. É o espaço que sintetiza a cultura vivenciada no dia a dia, a cultura formal e o conhecimento sistematizado. A escola deve considerar o aluno como sujeito do seu próprio conhecimento.
 
Nas escolas temos a interação entre diferentes sujeitos no seu ambiente. Sujeitos como: autoridade educacionais que exercem funções específicas, funcionários públicos da área da educação, administradores escolares, a família dos educandos, os educandos, a população próxima a instituição, os egressos das escolas e os movimentos sociais em defesa da educação. E todo este convívio desses sujeitos nas escolas resulta em variados tipos interações que vão causar impactos na forma de educação que será ofertada (CORDIOLI, 2011)
Segundo Santos e Serrano (2017)
a convivência deve ser organizada de modo que os conceitos como justiça, respeito e solidariedade que sejam compreendidos, assimilados e vividos, com esse proposto as escolas se desfiam a instalar uma atitude crítica, que levará o aluno a identificar possibilidades de reconhecer seus limites nas ações e nos relacionamentos a partir dos valores que os orientam,
 A escola então exerce também uma influência aos que a frequenta, além de forma-los em suas habilidades técnicas dá o respaldo de como aplicar essas habilidades durante a convivência com o outro.
Como destaca Deschamps (2012)
o modo “como se aprende” torna-se importante à medida que ajuda a transcender ao aqui e agora, oportunizando a aplicação, em situações diferentes, dos conteúdos apreendidos, estabelecendo relações com assuntos, fatos e momentos passados ou futuros; entendendo causa e consequência; posicionando-nos crítica e ativamente no grupo que se faz parte. Transcender significa mudar a maneira de ver e viver a realidade. 
De acordo com Cordiolli (2011) as escolas da atualidade têm trazido um legado de culturas escolares que vem sendo modificadas ao longo do tempo, sendo estas:
As escolas iniciáticas, constituídas por organizações religiosas e marciais, com origens que remontam ao Egito, à China e à Índia, caracterizadas pela transmissão do conhecimento em doses reguladas para estudantes que precisavam mostrar gradativamente as suas aprendizagens e aptidões para avançar a estágios mais elevados.
As escolas de maestria, que surgiram desde cedo entre os artesãos de diversas partes do mundo antigo, onde um profissional experiente adotava alguns discípulos para transmitir os seus conhecimentos. Esse modelo foi apropriado pelos atenienses na aprendizagem e na generalização da filosofia.
As escolas militares, organizadas com maior eficiência e sistematicidade na antiga cidade de Esparta, na Grécia, as quais tratavam da socialização dos conhecimentos e habilidades militares por um mestre experiente, que formava um grupo grande de estudantes.
Apesar de o objetivo principal das instituições escolares todas terem o objetivo de ensinar aos seus alunos, há diferenças no seu modo como esse processo acontece, isso demanda em parte de ações governamentais e dos sujeitos escolares que envolve os alunos, professores, o diretor escolar, o pedagogo da escola e também os pais dos alunos (CORDIOLLI, 2011).
E quem são os alunos? De acordo com Michaelis (2009, p. 45) é ”o que recebe instrução em escola ou particularmente. Aprendiz, discípulo”.
A existência das instituições escolares só tem sentido pela existência dos alunos em seu ambientem, estes vão se moldando e modificando conforme o que acontece no contexto da sociedade emum processo que ocorre enquanto fazem parte da instituição escolar (GROCHOSKA, 2014).
Grochoska (apud HENGEMÜHLE, 2004) retrata que
há alguns anos, para cumprir as obrigações pedagógicas da escola, bastava o professor propor ao aluno atividades de memorização. No entanto, essa pratica pedagógica não atende mais às necessidades dos alunos e da sociedade como um todo, pois os interesses transformaram-se ao longo das décadas. O acesso facilitado a informação inseriu a criança no mundo como cidadã crítica e reflexiva, indicando que as concepções e formas de produção de conhecimento precisam ser revistas.
Há cada dia mais exigência dos professores, que são os responsáveis por repassar o conhecimento a esses alunos que cada dia mais estão informados, os professores têm o trabalho de transformar essas informações em conhecimentos concretos e cada professor tem um método de ensino no qual melhor se adapta.
Segundo Martins (apud GÓMEZ,1992, P. 402-403) referindo-se a perspectiva técnica da formação do professor afirma
que o professor é um técnico que domina as aplicações do conhecimento científico produzido por outros e convertido em regras de atuação. De acordo com esse autor, o professor deve aprender conhecimentos e desenvolver competências e atitudes adequadas para sua intervenção prática, apoiando-se nos conhecimentos que elaboram os cientistas básicos e aplicados.
O professor tem como função fundamental ensinar aqueles que estão sobre sua responsabilidade para o fim de aprender. Por isso se trata de uma profissão que traz a possibilidade de desenvolver o ensino aprendizagem através dos conhecimentos adquiridos através de formação acadêmica (GHOCHOSKA, 2014).
A escola é um local onde se encontram uma variedade de alunos com diferentes culturas, raças e gêneros é um local de grande diversidade. E em meio a toda essa diversidade se encontram aqueles que possuem necessidades físicas e intelectuais especiais. Esses casos exigem que o professor tenha adote uma forma de ensino que se adeque para a melhor aprendizagem destes sujeitos.
Segundo o Ministério da Educação (2006, p.3)
A educação, como uma prática social, dentro de um contexto socioeconômico político, não é uma atividade neutra. Quando realizada de modo subserviente ao atual modelo hegemônico, caracterizado pela primazia absoluta da competitividade e lucratividade, reproduz e reforça a exclusão social. Contudo, quando resiste e subverte a escala de valores predominantes, a prática pedagógica passa a ser um fator de mudança extremamente eficiente. Essa mudança traz benefícios para todos e contribui para assegurar os direitos fundamentais dos indivíduos, em todos os níveis.
A lei principal do Brasil presente na Constituição Federal, estabelece em seu Art. 205 que a educação é direito de todos, também a Resolução CNE/CEB nº 2/2001 estabelece orientações referente a educação especial que valem para toda nação definindo, que todos alunos especiais têm direito a matriculas nas escolas de ensino regular (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2017).
Em nosso país atualmente pessoas que possuem necessidades especiais sofrem exclusão. No mercado de trabalho pode-se observar fortemente esta atitude social, e isto é um problema bastante antigo e que ocorre também no ambiente educacional (HIRYE et al, 2016).
Os alunos com deficiência estão presentes no ambiente educacional mesmo com as dificuldades, e isso traz um desafio aos professores dando o impulso a desenvolver novos métodos de ensino. Tendo esta necessidade, a formação continuada em processo se apresentou de forma a ser uma possibilidade de observar as necessidades dessas pessoas (MIRANDA et al, 2012).
Miranda (et al, 2012) afirma
Tal formação continuada em contexto deve ter como foco as diferentes situações que constituem o ato educativo, a análise das práticas docentes e a criação de espaços para a reflexão coletiva, esforçando-se, sempre, para criar na escola a crença de que é possível pensar soluções para as questões que se presentificam.
Miranda (apud NÓVOA, 1995, p. 25) ainda destaca
A formação não se constrói por acumulação (de cursos, de conhecimentos ou de técnicas), mas sim através de um trabalho de reflexividade crítica sobre as práticas e de (re)construção permanente de uma identidade pessoal. Por isso é tão importante investir a pessoa e dar um estatuto ao saber da experiência [...]. Práticas de formação que tomem como referência as dimensões colectivas contribuem para a emancipação profissional e para a consolidação de uma profissão que é autônoma na produção dos seus saberes e dos seus valores.
As crianças com deficiência mental são um dos grupos de pessoas que mais necessitam que o professor tenha uma formação especial e use de métodos que melhor resultem na aprendizagem desses sujeitos.
Existem dois paradigmas que nos mostram o entendimento da deficiência mental, o vindo da medicina e o da social. A medicina trata essa deficiência como parte do pessoal, o qual ocorreu-lhe por um impedimento, uma situação negativa de doença ou defeito. É estabelecido um padrão considerado o ideal, e aqueles que se afastam dele são considerados defeituosos. Já o paradigma social entende essas dificuldades, mas considera que quem limita essas pessoas é o contexto social e as condições impostas por este (DÍAZ et al, 2009).
Segundo Diaz (apud VIGOTSKY, 1994)
o estado de desenvolvimento mental de uma pessoa não pode ser definido apenas pelas respostas que a pessoa dá. Essas respostas podem contribuir para inferir o nível de desenvolvimento real, mas não são suficientes para determinar o estado de desenvolvimento mental. Esse estado só pode ser determinado se forem revelados o nível de desenvolvimento real e a zona de desenvolvimento proximal. O desenvolvimento mental retrospectivo e o prospectivo.
Apesar das dificuldades, como sugere Miranda (apud SANTOS, 2007) devemos buscar enxergar sinais, pistas, latências e movimentos, ou seja, o que ele denomina de “ainda-não”, a possibilidade de deslocamentos e ações, ainda não pensados ou instituídos, mas que, na ação coletiva, podem emergir e nos apontar sinais e possibilidades.
METODOLOGIA
O presente estudo é fundamentado em pesquisa de cunho bibliográfico e uma pesquisa de campo, buscando atingir objetivos anteriormente estabelecidos. Será feito uma revisão bibliográfica que venha descrever como se dá o desenvolvimento intelectual de crianças e adolescentes com deficiência metal, também apresentando métodos de ensino utilizado para o ensino destas.
A pesquisa de campo será realizada em instituições estaduais e municipais que serão escolhidas. E serão entrevistados professores que trabalhem com crianças com necessidades especiais.
REFERENCIAIS
BRASIL (País). Ministério da Educação. As escolas são obrigadas a oferecer vagas para alunos com deficiência? Elas precisam de alguma licença para oferecer essas vagas?.2017. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/31872>. Acesso em: 24 out. 2017.
CORDIOLLI, Marcos Antonio. Sistemas de ensino e políticas educacionais no Brasil. Curitiba: Ibpex, 2011.
DÍAZ, F.; BORDAS, M.; GALVÃO, N.; MIRANDA, T (org.). Educação Inclusiva, Deficiência e Contexto Social: Questões Contemporâneas. Salvador: EDUFBA, 2009.
GROCHOSKA, Marcia Andreia. Organização escolar: perspectivas e enfoques. Curitiba: InterSaberes: 2014.
HIRYE, S. E.; HIGA, N.; ALTOÉ, L. M. S. Diversidade Educacional: uma abordagem da matemática na EJA. Curitiba: InterSaberes, 2016.
MARTINS, Pura Lúcia Oliver. Didática. Curitiba: InterSaberes, 2012.
MIRANDA, T. G.; FILHO, T. A. G. (org.). O professor e a educação inclusiva: Formação, Prática e Lugares.
O papel da escola e do educador dos/nos tempos atuais. 2012. Disponível em: <http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2012/08/o-papel-da-escola-e-do-educador-dos-nos-tempos-atuais-3848036.html>. Acesso em: 20 out. 2017.
O papel da escola na formação do cidadão. 2017. Disponível em: <http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/o-papel-escola-na-formacao-cidadao.htmacesso em 20/10/17>. Acesso em: 20 out. 2017.

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