Buscar

DIREITO DE FAMILIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

REGIME DE BENS
É uma consequência do matrimônio ou união estável
O regime de bens no casamento poderá ser convencional, se feito pelos nubentes por pacto antenupcial, ou legal, se determinado pela lei. 
Há 4 regimes de bens: comunhão universal, comunhão parcial, separação de bens e participação final nos aquestos. 
O código civil de 2002 retirou o regime dotal e inseriu a participação final dos aquestos. 
O regime de bens não é taxativa e sim exemplificativa.
Os contraentes podem escolher um regime, criar um novo ou agregar vários em um só, desde que estes estejam permitidos pelo código civil. Assim há a liberdade de criação de um regime de bens não previsto em lei.
Antes da Lei do Divórcio o regime legal supletivo (que não era obrigatório) era o da comunhão universal, depois da criação da Lei do Divórcio o regime legal supletivo (que não era obrigatório) era o da comunhão parcial. 
Para adoção de outro regime que não seja o de comunhão parcial, é obrigatório o pacto antenupcial em Cartório de Notas através de escritura pública.
Regime cogente= obrigatório
O regime cogente é imposto a certas pessoas, em que estas não podem escolher o regime de casamento, devem se submeter apenas a separação de bens. São destinados a: 
Pessoas que contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento 
Da pessoa maior de setenta anos
De todos que dependerem para casar de suprimento judicial (dos menores de 21 anos que não tem autorização dos pais, mas que são de acordo com o art 183, homens maiores de 18 anos, e mulheres maiores de 16 anos).
PACTO ANTENUPCIAL
Negócio jurídico solene (formal), que para ser válido deve ser feito no Cartório de Notas através de Escritura Pública. 
Disciplina questões patrimoniais e não patrimoniais entre cônjuges e responsabilidades dos cônjuges perante terceiros.
Se feito por instrumento particular é considerado nulo, e os cônjuges serão considerados casados sob o regime de comunhão parcial de bens. 
Não há prazo determinado para que após feito o pacto nupcial o casamento se realize.
O pacto antenupcial para ser válido depende apenas de escritura pública, e para produzir efeitos depende apenas da realização do casamento.
É nulo se o pacto não for feito por escritura púbica e ineficaz se não tiver ocorrido o casamento. 
Hipóteses de caducidade do pacto antenupcial:
Falecimento de um dos contraentes antes do casamento
Casamento de um dos contraentes com outra pessoa
A mudança de regime só ocorre mediante pedido judicial e motivo
O pacto antenupcial tem efeito apenas no casamento, não incluindo a união estável
Algumas questões produzem efeito no pacto antenupcial mesmo sem haver 
matrimônio:
Exemplos:
Reconhecimento voluntário de um filho torna o pacto eficaz
Nomeação dos pais de um tutor para os filhos menores através de uma escritura torna o pacto eficaz
Entre cônjuges e herdeiros para haver efeitos no pacto basta haver casamento e que a sociedade conjugal exista
Em relação aos terceiros, as convenções antenupciais para ter efeito devem ser registradas em livro especial, pelo oficial do Registro de Imóveis, do domicílio dos cônjuges 
Todo pacto antenupcial válido é público, qualquer pessoa pode ser dirigir ao Cartório de Notas e ver. 
Se os cônjuges não tiverem bens imóveis e quiserem registrar no Registro de Imóveis, eles registram no Registro Auxiliar, que não faz referência diretamente ao imóvel matriculado. É importante tal ato para a produção de efeitos erga omnes. 
Registro + averbação do pacto antenupcial = segurança jurídica das relações negociais dos cônjuges com terceiros
Até o regime de separação de bens deve ser levado ao Registro Imobiliário para ter efeito erga omnes. 
PACTO ANTENUPCIAL FEITO POR MENOR
Homem e mulher > 16 anos, pode casar se tiver autorização de ambos os pais ou autorização dos pais.
Entre 16 e 18 anos pode ser feito pacto antenupcial com a participação do assistente legal
Se o menor que tiver entre 16 e 18 anos se casar com autorização de ambos os pais, mas não fizer pacto antenupcial o regime será de comunhão parcial
Casa-se com separação de bens, apenas os menores com menos de 16 anos, e os menores entre 16 e 18 anos que não tem autorização dos pais ou autorização legal. 
MUTABILIDADE NO REGIME DE BENS NA CONSTÂNCIA DO CASAMENTO
No código civil de 1916 havia a imutabilidade do regime de bens
Com o Código civil de 2002 houve a mutabilidade justificada
A mudança do regime de bens pode ser feita mais de uma vez na constância do casamento, desde que preenchidos os requisitos legais
Para a mudança do regime de bens deve haver o pedido por ambos os cônjuges, e sendo este motivado. Tal mudança de regime não pode prejudicar terceiros.
A mudança de regime de bens é de jurisdição voluntária, com competência das varas de família, e não das varas de registro públicos
Não precisa registrar no Cartório de Notas, basta expedição do competente mandado judicial para averbação da sentença no Cartório de Registro de Imóveis do domicílio dos cônjuges
Não é um pacto pós nupcial, pois é um ato judicial e não notarial
OBS: Mudança de regime de bens do código de 2002 aplica-se a todos os casamentos inclusive aos que lhe são anteriores, ou seja aos casamentos celebrados no ano de 1916 serão regidos por tal regra. Isso não revela retroatividade, e sim aplicação da norma geral com efeito imediato.
A mudança do regime de bens pode ser feito mediante sentença judicial ou por autonomia da vontade do casal.
Separação de bens -> comunhão universal = efeito ex tunc
Comunhão universal -> separação de bens = efeito ex nunc
REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS 
Bens não se comunicam
Pode ser legal ou convencional
Separação convencional: titularidade dos bens e bens não se comunicam
Separação legal: bens podem se comunicar
REGIME DE SEPARAÇÃO LEGAL DE BENS
supre a autonomia da eleição dos cônjuges
São taxativas
Representam numerus clausus
Não admite interpretação extensiva
Obrigatório para: a) maiores de 70 anos 
B) quem depende de suprimento judicial
C) pessoas que contraírem com a inobservância das causas suspensivas do casamento: - viúva ou viúvo com filho do cônjuge falecido enquanto não der partilha ao herdeiro
-> viúva ou mulher que desfez casamento por ser nulo ou anulável
-> divorciado até ser feito a partilha dos bens 
-> tutor ou curador enquanto não cessar a tutela ou curatela e não estiver sido paga as contas
REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS LEGAL OBRIGATÓRIO PARA PESSOA MAIOR DE SETENTA ANOS
Pessoas maiores de setenta anos não tem impulsos amorosos
Em relação ao regime de bens o que é abordado é o direito patrimonial, assim é incabível a interferência do Estado 
Fragilidade física não é semelhante a debilidade mental
No Brasil acima dos 60 anos é possível ser presidente dos três poderes da República
Não é obrigatório regime de separação de bens para pessoas acima de 70 anos caso o casamento seja precedido por união estável
REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS LEGAL, OBRIGATÓRIO DE TODOS QUE DEPENDEREM PARA CASAR DE SUPRIMENTO LEGAL
Casamento de pessoas abaixo da idade núbil (<16 anos) e daqueles entre 16 e 18 anos que não conseguiram emancipação, autorização dos pais, ou do assistente legal. Assim ocorrerá o suprimento judicial através da jurisdição voluntária. 
Com o suprimento judicial os contraentes ficam autorizados a se casarem, já que atestam suas capacidades.
Com o suprimento judicial não é necessário a submissão ao regime de separação de bens. 
MUTABILIDADE JUSTIFICADA DO REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS LEGAL OBRIGATÓRIO 
Se superada a causa que o impôs, pode-se alterar o regime de separação obrigatória de bens. Exceto aos casamentos de idosos, já que a causa não é superada. 
REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS LEGAL, OBRIGATÓRIO E SÚMULA 377
Comunicam-se os bens adquiridos na constância do casamento durante o regime de separação de bens.
Os efeitos são de uma separação relativa ou limitada
Se o contrato for omisso ou na imposição da lei, deve-se obedecer o regime debens do contrato e não a comunhão parcial adquirida durante a constância do casamento.
No casamento deve-se ver o esforço, direito ou indireto, de ambos os cônjuges para determinar o regime de bens. 
Obs: NO REGIME DE SEPARAÇÃO CONVENCIONAL DE BENS: o cônjuge sobrevivente concorre com descendentes do cônjuge falecido
NO REGIME DE SEPARAÇÃO LEGAL, o cônjuge sobrevivente não concorre com os descendentes. 
O regime de separação de bens acabou se tornando o regime de separação de bens.
São válidas as doações no regime de separação de bens, já que: 
Sendo apenas as doações antenupciais
Representa-se ofensa a dignidade humana restringir doação feita pelas pessoas maiores de 70 anos 
Nenhuma doação seria impedida caso não houvesse sido estabelecido o matrimônio, dando importância a união estável assim
É um atentado contra a liberdade individual impedir tal ato
Regime de separação de bens legal: com a aplicação da súmula 377 comunicam-se os bens adquiridos durante a constância do casamento a título oneroso.
Regime de separação de bens convencional: bens não se comunicam, administração exclusiva do cônjuge proprietário. Nem os frutos e rendimentos dos bens se comunicarão. Não há aplicação da súmula 337, já que afronta a autonomia privada dos contraentes. A dissociação do bens é absoluta. Mas nada impede a formação de massa patrimonial conjunta, ou de haver doação entre eles. Não é comunhão, e sim compropriedade.
Prova efetiva da contribuição para aquisição do bem pode ocorrer para ter a divisão da massa patrimonial conjunta dos cônjuges. Assim, o ônus da prova é do cônjuge que alega que contribuiu para a aquisição do bem. 
REGIME DE SEPARAÇÃO CONVENCIONAL DE BENS E ALIMENTOS
A obrigação alimentar é baseada no princípio da solidariedade familiar. 
O direito de alimento entre os cônjuges não sofre nenhum abalo, mesmo o regime sendo de separação convencional de bens.
REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL DE BENS
Bens adquiridos na constância do casamento a título oneroso se comunicam, e bens que os cônjuges possuíam antes do casamento não se comunicam.
Na ausência de pacto antenupcial ou na invalidez do pacto, prevalece o regime legal supletivo de comunhão parcial de bens.
Na comunhão universal também pode haver bens comuns
BENS QUE NÃO SE COMUNICAM NA COMUNHÃO PARCIAL DE BENS
Na constância do casamento, bens por doação, sucessão ou sub-rogação em seu lugar, ou antes de casar bens já pertencentes aos cônjuges.
Bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges, em sub-rogação dos bens particulares
As obrigações anteriores ao casamento
As obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito de casal
Os bens de uso pessoais, os livros e instrumentos de profissão
Os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge (remuneração recebida em virtude da atividade profissional)
As pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes
Bens cuja aquisição tiver por título uma causa anterior ao casamento
Indenizações pernonalíssimas
FGTS (é saldo acumulado do trabalhado devido sua dispensa sem justa causa)
BENS QUE SE COMUNICAM NA COMUNHÃO PARCIAL
Bens adquiridos a título oneroso na constância do casamento, ainda que só em nome de um dos cônjuges 
Bens adquiridos por fato eventual, com (ex: loteria, big brother) ou sem concurso de trabalho ou despesa anterior (ex: aluvião)
Bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges
Benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge
Frutos do bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão. Ex: alugueis
Bens móveis quando não se provar que foram adquiridos antes do casamento. (Admite prova em contrário, ex: nota fiscal, recibo para provar que os bens não foram adquiridos na constância do casamento)
ADMINISTRAÇÃO DOS BENS NO REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL
Ambos os cônjuges possuem:
Dívidas comuns
Despesas da administração do bens tem o interesse de família
Atos de imposição legal
- Bens imóveis e particulares dependem da vênia conjugal para sua disposição pelo cônjuge proprietário.
- Bens particulares a cada cônjuge e sua administração competem ao cônjuge proprietário
REGIME DE COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS
Constitui-se uma só massa patrimonial comunicando os bens presentes e futuros dos cônjuges, mas há bens que não se comunicam.
BENS QUE NÃO SE COMUNICAM NA COMUNHÃO UNIVERSAL
Bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar
- Os bens inalienáveis são incomunicáveis 
- Os bens gravados de fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário antes de realizada a condição suspensiva: os beneficiários dessa herança são primeiramente o fiduciário, que depois a transmitirá ao fideicomissário. OBS: O bens do fiduciário não sem comunicam ao do cônjuge do fiduciário, já que devem ser transmitidos ao fideicomissário. E os bens do fideicomissário não se comunicam ao do seu cônjuge, porque a condição é eventual.
OBS: Mas se ocorrer condição suspensiva, ou vender o prazo, os bens vão se destinar apenas ao fideicomissário e seu cônjuge terá direito. Caso o fideicomissário renuncie ou morra antes do fiduciário os bens vão para este e seu cônjuge terá comunicabilidade a eles. 
-As dívidas anteriores ao casamento, exceto se reverterem em proveito comum ou se tiverem sido realizadas por necessidades ligadas ao casamento
- As doações antenupciais feitas por um cônjuge ao outro com a cláusula de incomunicabilidade
- Pensão, montepio e meio-soldo não se comunicam. Mas patrimônios adquiridos com estes bens na constância do casamento se comunicam.
- Não se comunicam verbas de natureza indenizatórias
- Atos ilícitos não se comunicam, pois são de natureza pessoal, EXCETO se for revertido em proveito do casal. 
(NÃO CONSTA NO CÓDIGO DE 2002 MAS CONSIDERA-SE ISSO)
ADMINISTRAÇÃO DE BENS NO REGIME DA COMUNHÃO UNIVERSAL
-é o mesmo do regime da comunhão parcial de bens
REGIME DE PARTICIPAÇÃO FINAL DE AQUESTOS
- São adquiridos na constância do casamento, a título oneroso, estando excluídos atos de liberalidade (herança ou doação).
- Diferentemente do regime de comunhão parcial, não são os bens que se comunicam, mas sim os eventuais ganhos. Não há patrimônio em comum, e sim uma expectativa de direito à meação. É uma apuração de valores.
- Cada cônjuge mantém sua titularidade exclusiva dos bens que possuía dos adquiridos na constância do casamento. Só na dissolução desse regime que é feito o balanço patrimonial referente aos lucros, e não aos bens.
- Tal regime deve ser escolhido pelos nubentes por meio de pacto antenupcial, ou seja, trata-se de um regime de bens convencional.
- O cônjuge só pode alienar bem imóvel particular, e se acordado no pacto antenupcial. 
- A meação só pode ser pedida na dissolução do casamento. 
Cessação dos efeitos do regime de bens
FIM A SOCIEDADE CONJUGAL: através da morte de um dos cônjuges, nulidade ou anulação do casamento, separação judicial ou divórcio. 
Separação de fato também põe fim a sociedade conjugal.
VENDA DE BENS ENTRE CONJUGES
É licita a compra e venda de bens, excluídos da comunhão, entre os cônjuges
Um dos cônjuges pode constituir, de forma independente, sociedade com terceiros
TEORIA DISREGARD = desconsideração da personalidade jurídica
Desvio de finalidade ou confusão patrimonial. No direito de família ocorre visando alcançar bem de sociedade, pagar o cônjuge ou o credor prejudicado. 
Regime de bens, meação e sucessão
Meação= é a parcela dos bens do casal reservada para cada um dos cônjuges, quando existe comunicação patrimonial.
Sucessão= transmissão de bens e de direitos, a uma ou mais pessoas integrantes de um patrimônio deixado.
No regime de separação de bens, o cônjuge é sucessor e não tem meação. No regime de comunhão parcial o cônjuge não é sucessor, apenas tem a meação.
EXECUÇÃO E DEFESA DE MEAÇÃO
Se a dívida for contraída por um dos cônjuges, maspara comprar coisas necessárias a economia doméstica ambos respondem solidariamente. E se for revertida em benefício da família o outro cônjuge também será responsabilizado. 
Embargos de terceiros= defende a meação, e discute se dívida foi ou não contraída em beneficio à família.
A meação só responde pelo ato ilícito quando o credor, na execução fiscal, provar que o enriquecimento dele resultante aproveitou o casal.
Tratando-se de dívida particular, o cônjuge que contraiu a dívida responde com seu bens particulares e até o limite de sua meação nos bens comuns. 
A meação do cônjuge que não contraiu a dívida, nem se beneficiou dela, é impenhorável, podendo defende-la por embargos. E os bens excluídos da penhora de um dos cônjuges, vencedor nos embargos de terceiro, passam para exclusivo domínio, não mais se comunicando ao outro cônjuge.

Outros materiais