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AULAS DIGITADAS - ILICITUDE E CULPABILIDADE

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14
DIREITO PENAL – ILICITUDE E CULPABILIDADE
Prof. Yádia Machado Sallum 
e-mail: prof.yadia@gmail.com
Primeira aula – 06/02/14
Conteúdo Programático
Tipicidade
Antijuridicidade ou ilicitude
Culpabilidade
Imputabilidade
Concurso de Pessoas
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm - CP
Artigo 13 do CP 
TÍTULO II DO CRIME
Relação de causalidade
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.
 Superveniência de causa independente
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.  
Relevância da omissão
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
 a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 
 b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 
 c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 
Nexo causal = dolo e culpa
Causa	........	absolutamente independente .................pre-existente
		(não há nexo causal)		............Concorrente
							............Superveniente 
Causa .......	Relativamente independente ............... pre-existente - há N.C.
							........... concorrente - há N.C.
							........... SUPERVENIENTE 
(art.13, §1º) – exclui o nexo causal “por si só”
Artigo 14 e 15 do CP
Art. 14 - Diz-se o crime: 
Crime consumado 
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;  
Tentativa 
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.  
Pena de tentativa
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. 
Desistência voluntária e arrependimento eficaz
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. 
Crimes consumados
Crimes tentados
“Inter criminis” 
Fases do “lC” 1. Cogitação (fase do pensamento, da idéia, fase cognitiva)
		 2. preparação (fase da compra do veneno, do revolver, etc)
		 3. EXECUÇÃO (fase da prática do crime, do ato em si)
		 4. CONSUMAÇÃO (se realizou ou não o crime)
(só há “punição” – previsão legal de penalização, para a EXECUÇÃO E CONSUMAÇÃO).
Tentativa (art. 14, II do CP)
- início da execução
- não consumação
- circunstancia ALHEIA A VONTADE do agente
- causa de diminuição da pena (1/3 a 2/3)
Arrependimento eficaz
Desistência voluntária (art. 15 do CP)
- início da execução
- não consumação POR VONTADE do agente
- excludente de tipicidade (ele só responde pela conduta, pelos atos praticados)
PROXIMA AULA: Ler art. 14 e 15 do CP – trazer o CP ou Vade Mecum)
2ª. Aula – 13/02/14
Art. 16 do CP
Arrependimento posterior
        Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. 
Arrependimento posterior
Inicio da execução
Consumação do crime
Crime SEM violência ou ameaça à pessoa
Reparação do dano ou restituição do bem – ATÉ O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA OU QUEIXA
Ou seja, por ATO VOLUNTÁRIO, causa a diminuição da pena (1/3 a 2/3).
Comentários da professora em sala de aula:
ATENUANTES - Art. 65 
  Circunstâncias atenuantes
Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena:  
I - ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) anos, na data da sentença;  
II - o desconhecimento da lei;  
III - ter o agente: 
        a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral;
        b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as conseqüências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano;
        c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima;
        d) confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime;
        e) cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou.
SUMULA 554 do STF (sobre emissão de cheque sem fundos)
“Súmula 554
O PAGAMENTO DE CHEQUE EMITIDO SEM PROVISÃO DE FUNDOS, APÓS O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA, NÃO OBSTA AO PROSSEGUIMENTO DA AÇÃO PENAL.”
Art.17 do CP -  Crime impossível 
“Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime”
Ineficácia ABSOLUTA do meio
ABSOLUTA impropriedade do objeto
Exemplos em sala de aula: matar morto, punguista de bolso vazio, vigilância de supermercado, usar arma de brinquedo (absoluta impropriedade do objeto).
Art. 18 do CP
Art. 18 - Diz-se o crime:  
        Crime doloso 
        I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; 
        Crime culposo
        II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.  
        Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 
CRIME = FATO TIPICO + ILICITO + CULPA
FATO TÍPICO = 
Conduta (dolo/culpa) – ato voluntário – só há crime se há culpa ou dolo 
Resultado
Nexo causal
Tipicidade
Teorias: CAUSALISTA e FINALISTA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_finalista_da_a%C3%A7%C3%A3o 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%A3o_de_causalidade 
ESPECIES DE DOLO
DIRETO OU DETERMINADO
(você identifica o resultado – praticou tal ato que resultou DIRETAMENTE na morte, no prejuízo, no dano)
INDIRETO OU INDETERMINADO
EVENTUAL – assumiu o risco do resultado com sua conduta (dirigiu bêbado e causou acidente, sabia que não podia, que havia risco de acidente, mas mesmo assim... FODA-SE)
ALTERNATIVO – tanto faz o resultado. Ex.: o sujeito pega sua arma de fogo e atira várias vezes contra seu inimigo, com a intenção de lesioná-lo ou matá-lo. Observe que tanto faz matar ou ferir.
DOLO DE DANO
Exige resultado
Bem jurídico violado
DOLO DE PERIGO
Fazer sexo sem camisinha sabendo que tem HIV – colocou em perigo a vida de outra pessoa, conscientemente.
DOLO GENERICO
todos
DOLO ESPECIFICO 
É quando o tipo exige uma finalidade; vontade de realizar a conduta, visando um fim especial. Ex.: extorsão mediante seqüestro (art. 159), cujo tipo penal é sequestrar pessoa com o fim de obter vantagem como condição ou preço do resgate.
DOLO GERAL ou aberratio cause
Ex.: alguém efetua disparos contra a vítima e, supondo que esta já esteja morta, atira-a no mar, provocando sua morte. Nesse caso, ao tentar ocultar o cadáver, o agente acabou matando a vítima e, em razão do dolo geral, responde por homicídio doloso consumado.
3ª. aula – 20/02/14
Reprisando...
			COMISSIVOS – conduta positiva
CRIMES 
			OMISSIVOS Próprios - agente responde pela conduta
Impróprios ou comissivos por omissão (CP, art. 13, § 2º.) – agente responde pela omissão no dever de agir, pelo resultado. É punido pelo resultado.
			DOLO		Direto – caput - o agente quer o resultado
					Eventual – assume o risco pelo resultado
CP, Art. 18
CULPA	 o agente não quer o resultado. Age por imprudência, negligência ou imperícia
IMPRUDÊNCIA – a ação cria o perigo
NEGLIGÊNCIA – a omissão, abstenção de cuidado
IMPERÍCIA – falta de conhecimento ou habilidade técnica
CULPA – importante!!! – Precisa de pressuposto
PRESSUPOSTO DA CULPA – previsibilidade
				OBJETIVA – homem médio
PREVISIBILIDADE
				SUBJETIVA– capacidade individual
CLASSIFICAÇÃO DA CULPA
	CONSCIENTE – o agente prevê o resultado, mas acredita que não irá 				acontecer, ou pode ser evitado.
	INCONSCIENTE – Culpa comum – o resultado é revisível, mas o 						agente não previu
DOLO EVENTUAL		X		CULPA CONSCIENTE
Foda-se					fodeu
CP, art.18, § único 
Art. 18 - Diz-se o crime:
Crime doloso
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; 
Crime culposo
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.  
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.  
CP, art. 19 – PRETERDOLO
É o crime seguido de... – são aqueles que o resultado causado é mais grave que o resultado pretendido.
(ex. roubo seguido de morte, estupro seguido de morte)
Agravação pelo resultado
Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente.
AULA DIA 27/02/14
CP, art. 20 – ERRO DE TIPO
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 
“Erro sobre os elementos constitutivos do tipo penal”
Noção errada da realidade
	
	(*) Erro vencível – inescusável – exclui o dolo, mas permite punição pela culpa
	Homem médio
	
	
	(*) Erro invencível – escusável – exclui dolo e a culpa
(*) Excludentes de tipicidade
Discriminantes putativas – culpa imprópria
§ 1º - Discriminantes putativas - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.
Conduta originariamente dolosa
Pelo erro vencível – pune da forma culposa
pena
 tentativa de homicídio culposo - culpa imprópria
Tentativa de homicídio doloso			 
			 + erro tipo = 
§2º - erro provocado por 3º - provocado – autor 	 dolo
§ 2º - Erro determinado por terceiro - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.
				Vencível – exclui dolo, pune culpa
Agente em erro
				Invencível – exclui o dolo e a culpa
Ex.: Bolo com celular no presídio que uma mulher leva e foi a amiga que fez. 
A mulher que levou tem excludente de dolo e culpa, e a amiga que fez o bolo responde apenas pelo dolo.
§3º - erro sobre pessoa
§ 3º - Erro sobre a pessoa - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
NÃO exclui o crime (dolo)
Considera-se as qualidades da vítima pretendida e não a vítima atingida
≠ art. 73 (“aberratio ictus”)
Erro no golpe
Considera-se a vítima pretendida e não a atingida
Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.
Art. 21. 
Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. 
Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.  
AULA DIA 13/03/14 – correção dos exercícios
Diferença entre ERRO DE TIPO e ERRO DE PROIBIÇÃO ou erro sobre ilicitude do fato ( art. 20 ≠ art. 21)
	ERRO DE TIPO (art. 20, CP)
	ERRO DE PROIBIÇÃO (art. 21, CP)
	Erro sobre a realidade
	Desconhece a ilicitude de seu comportamento
	Exclui o dolo
	Age dolosamente
	Pode haver punição por culpa
	Se o erro é inevitável , o agente é isento de culpa.
Se o erro é evitável, é causa de diminuição da pena (-1/6 a 1/3)
AULA DIA 20/03/14
Art. 22, CP – Coação (moral) irresistível
Causa excludente de culpabilidade
	
	
	Resistível
	 Responde pelo crime + atenuante (art. 65, III, “c”, CP
	
	Física (violência)
	Irresistível
	Não há conduta – não há fato típico – quem responde pela conduta é o coator + excludente de tipicidade
	COAÇÃO 
	
	
	
	
	Moral (ameaça)
	Resistível
	Responde pelo crime + atenuante
	
	
	Irresistível
	Isenta de culpa – responde pelo crime o autor da coação – excludente de culpabilidade 
OBEDIENCIA HIERARQUICA 
Ordem +
Superior hierárquico (comprovar) +	ISENTA de culpa o subordinado
Não visivelmente ilegal +			EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE
Estrito cumprimento da ordem 
No caso de EXCESSO no cumprimento da ordem, o autor responde pelo crime com quem deu a ordem.
Ausente um dos requisitos – responde pelo crime + atenuante
AULA DIA 24/04/14
CAUSAS EXCLUDENTES DA ILICITUDE OU ANTIJURIDICIDADE
Exclusão de ilicitude
Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:  
I - em estado de necessidade;  
II - em legítima defesa; 
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 
Excesso punível 
Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo. 
Estado de necessidade
Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.  
§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.  
§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.  
Legítima defesa
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
I - ESTADO DE NECESSIDADE
2 ou + bens jurídicos em perigo
Requisitos:
Perigo dever ser ATUAL
Perigo deve ameaçar direito próprio ou alheio
Perigo não pode ter sido causado VOLUNTARIAMENTE pelo agente
Inexistência de dever de enfrentar o perigo
Inevitabilidade do comportamento
Razoabilidade do sacrifício
Conhecimento da situação justificante
Explicações: tem que preencher TODOS os requisitos, senão NÃO É estado de necessidade
O item 03, o agente não pode ter provocado o estado de perigo (ex. da prof.: o agente grita “fogo” dentro de um cinema lotado e, com a confusão, para fugir do local, joga uma pessoa pela janela e ela morre. Ou seja, ele criou o perigo, falso, e matou uma pessoa em razão da atitude dele)
O item 04 corresponde ao art. 13, § 2º do CP (§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.)
SEMPRE há prioridade da vida sobre o patrimônio (cachorro é patrimônio, se ela perguntar)
SEMPRE há a escolha de um bem sobre o outro.
Havendo CAUSA EXCLUDENTE DA ILICITUDE o FATO CONTINUA TÍPICO, só exclui a ilicitude.
II - LEGITIMA DEFESA
Não há perigo, mas sim, um ataque ilícito
Requisitos:
agressão injusta (conduta humana)
agressão atual ou iminente
agressão ao direito próprio ou alheio
meios necessários à repulsa
moderação na repulsa necessária
conhecimento da situação justificante
EXCESSO 			Doloso
				Culposo
O AGENTE RESPONDE, NÃO EXCLUI A ILICITUDE (art.23, § único)
III - ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL
A lei IMPÕE um comportamentoao agente
EXERCICIO REGULAR DE UM DIREITO
Tem amparo legal
O que são OFENDÍCULOS?
“Legítima defesa preordenada” – Damásio
“ exercício regular de um direito” – Capez
Excludente de ilicitude, desde que usados de acordo com a regulamentação.
Ex. colocar cerca elétrica no muro, pode, se o ladrão morrer o agente não responde, mas tem que colocar aviso de que a cerca é elétrica. Cão de guarda, dentro da propriedade, a mesma coisa, tem que colocar aviso de que o cão é bravo. 
Damásio entende que é uma “legítima defesa preordenada” porque essa legítima defesa só vai funcionar se o ladrão invadir a residência, ou se ele pular o muro. A defesa está lá, e só vai fazer efeito se houver uma atitude da outra pessoa (do ladrão).
Já Capez defende que é um “exercício regular de um direito” do cidadão, do agente, defender a sua propriedade.
DISCRIMINANTES PUTATIVAS
Legitima defesa
Estado de necessidade
Estrito cumprimento de dever legal
Exercício regular de um direito
CRIME = FATO TÍPICO 	+ 	ILICITUDE	 + 	CULPABILIDADE
	 EXCLUDENTES DE		EXCLUDENTES DE
	 TIPICIDADE		 ILICITUDE
					CASOS DE PERMISSÃO DO ILICITO
					PARTE ESPECIAL DO CODIGO PENAL

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