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Processos Grupais – 05/08 – Ana Carolina Teixeira Pinto Unidades Unidade 1 – Conceituação: O Grupo enquanto sistema vivo complexo Unidade 2 – Dinâmica do trabalho com grupos Unidade 3 – Vivendo e aprendendo com grupos Unidade 4 – O Processo grupal: Contribuições dos principais autores Material didático Livro: Luiz Carlos Osório, Psicologia grupal, ARTMED, 2003. Capítulos: 1 a 10. Livro: Grupo, fugacidade, ritmo e forma. Cap.: O que chamamos de “grupo”? Livro didático: Psicologia Grupal – Capítulo 3: O que é, afinal, um grupo? Processos Grupais – 12/08 Terapia comunitária integrativa – TCI – O que é? Material didático: O que é, afinal, um grupo? Psicologia Grupal 1ª Edição/2003 Luiz Carlos Osório Grupo ≠ Conjunto de pessoas Grupo Consiste em um sistema humano Sistema humano - “Todo aquele conjunto de pessoas capazes de se reconhecer em sua singularidade e que e são exercendo uma são interativa com objetivos compartilhados” Multidisciplinar Grupo de profissionais que cuidam de um mesmo paciente mas não se falam entre si. (dentista, fonoaudiólogo, psicólogo) Interdisciplinar Grupo de profissionais que cuidam do mesmo paciente e interagem entre si em pró da saúde. (Dentistas que se comunicam com os psicólogos pelo bem estar do paciente) Transdisciplinar A fronteira entre os saberes que se dilui. É o entrecruzamento dos diversos campos de saber. Cada um dos profissionais tem seu objeto de intervenção, mas quando falamos da transdisciplinalinade domínio do objeto não é de nenhum profissional em especifico, mas sim, de todos s que trabalham com o objeto. (quem cuida da saúde mental pode ser o psicólogo, o treinador de futebol, o dentista, o fonoaudiólogo, etc). Critérios que definem um conjunto de pessoas como grupo ou S.H. Se reconhecer em sua singularidade Exercer uma ação inativa Objetivo compartilhado Processos Grupais – 19/08 (Palestra: Marise – terapeuta ocupacional) Globalização X Coletivo Precisamos valorizar a autonomia para dar lugar ao coletivismo e não ao colonialismo. Caminho da boa assistência Não é um caminho já traçado e se construí a cada novo sujeito e situação Não se constrói do nada e nem reinv3ntamos a roda da vez Se constrói a partir do referencial teóricos e da experiência acumuladas pelo profissional pela equipe. O importante é nos surpreender e nos reinventar Suspender certezas e refazer as questões Entender as representações subjetivas de cada sujeito que é muito mais do que sofrimento. O que é acolhimento? Acolher é dar acolhida, admitir, aceitar, da ouvidos, dar crédito a, agasalhar, receber, atender, admitir. (FERREIRA, 1975) O acolhimento como ato ou efeito de acolher expressa em suas várias definições, uma ação de aproximação, um “estar com” e um “estar perto de”, ou seja, uma atitude de inclusão. Terapia e psicoterapia Individual ou grupo Quando se encaminha pro individual? Por que individual e não grupo? Grupo terapêutico Dimensão psicossocial É comum a natureza humana: nascemos, crescemos, trabalhamos, nos divertimos, construímos destruímos... Em grupo Promove intercambio de experiências que levam a reflexões. Convivência – papéis (Re)conhecimento através da outra pessoa – identidade É uma pratica simples, possível de se desenvolver com grandes grupos em qualquer espaço físico. Trata-se de um modelo que promove a formação de rede social solidarias a troca de experiência entre os participantes, o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, e o resgate da autoestima de pessoas que, muitas vezes, nem reconhecem o sofrimento como aviltante. “Não há verdades, mas sim formas diversas de se perceber e estar no mundo sempre co-construídas na interação com o outro, à medida que são as interações e a linguagem compartilhadas que fazem a sociedade e fundamentam as relações entre os seres humanos”. (Miriam Schenker). Processos Grupais – 26/08 A.E: Filme – Duelo de titãs – grupo 4/6 – data: 30/9 - escrever sobre grupo/ aglomerado? Analise do filme de acordo com a disciplina. Quem fez o grupo? Deixou de ser grupo? Textos: O que é, afinal, um grupo? – Luiz Carlos Osório O que chamamos de “grupo”? – Afonso H. Lisboa da Fonseca O papel de mediação do grupo Definições: Termo que se refere a uma grande variedade de configurações sociais ou a um vazio conceitual Existe a revelia da carência de maior precisão conceitual Conceito bastante indefinido e confuso Tentativa de superar a limitação dessa definição Grupos efêmeros (passageiro) ou duradouros? Grupos abertos ou exclusivos? Grupos organizados ou não organizados? Grupos voluntários ou compulsórios? O que torna um aglomerado de pessoas um grupo? Objetivo compartilhado Singularidade dos membros tem que aparecer As pessoas tem que se reconhecer As pessoas precisam interagir Para o Luiz Carlos grupo não social não é grupo, é aglomerado de pessoas. Processos Grupais – 02/09 Grupo - 2 tendências de definição “Qualquer círculo de pessoas solidamente organizado ou reunido que atuem contemporaneamente de modo semelhante sob um mesmo impulso externo e na base de um estado de consciência comum.” (p.170) – Openhiver Grupo organizado que atuem ao mesmo tempo de modo semelhante sub uma mesma razão e com um mesmo estado de consciência. Exemplo para o texto acima: Mesmo estímulo externo: “Policial branco mata adolescente negro” Atuação semelhante: Manifestação agressiva Estado de consciências comum: Revolta “O grupo é constituído por um multiplicidade de indivíduos vinculados entre si de tal forma que o individuo sentir-se-à parte integrante do todo, do nós.” (p.170) - Weise Características ideias para Weise: Relativa Constancia e continuidade Ser constante mesmo que com interrupções Organização baseada na repartição de funções Cada um no grupo já tem sua função Ideias de grupo presentes nos membros individuais As ideias dos grupos estão presentes individualmente em cada um Formação de tradições e costumes O grupo que já está tão consolidado que cria as próprias tradições Relações mútuas com outras configurações grupais Um grupo de amigos que se relaciona com o grupo do futebol Critério de direito Ter direito de estar num grupo Processos Grupais – 09/09 Grupos primários e secundários - Cooley Microgrupos primários Tempo e importância para o desenvolvimento da personalidade e manutenção das ideias e ideias do indivíduo. Familiar, grupos de diversão e de vizinhos. Grupos secundários Estado, partido, classe. Pré-história da psicologia grupal Interface entre a psicologia propriamente dita e a psicologia social. Duas correntes: Individual Coletivo Coletivo Individual Psicologia das multidões (Gustavo Le Bon) Ponto de partida para as reflexões de Freud sobre os comportamentos coletivos dos seres humanos à luz da psicanálise. Não importa quem faça parte da multidão, mas o simples fato de estar em multidão faz com que sejam tomados por um espírito coletivo. Processos Grupais – 16/09 Os marcos referenciais teóricos fundamentais da psicologia grupal (capítulo 2 da apostila) Dinâmica de grupos – Fundada por Curt Lewin Psicanálise – Sigmund Freud Teoria dos vínculos e dos grupos operativos – Cristion River Psicodrama - Moreno Teoria sistêmica – Essa teoria é utilizada muito em teoria de família Psicanálise aplicada a grupos Motivações inconscientes do comportamento Interesse no estudo dos fenômenos coletivos (massas ou multidões) Principais trabalhos de Freud: Totem e Tabu, Psicologia das massas e análise do eu, O mal-estar na cultura, Moises e o monoteísmo. Dois autores nos quais Freud se apoiou Le Bom (Psicologia das multidões) -1895 Grupo – Novo ser, com características diferenciais daquelas encontradas em cada um isoladamente. Mc Dougall (a mente grupal) Grupo-> estruturas coletivas organizadas Conceitos importantes Na identificação é onde nossa personalidade se constrói. A primeira ligação que a gente faz com uma pessoa (bebê) é por identificação, não por amor ou raiva. “ A esquizofrenia decompõe ao passo que ahisteria condensa” Identificação Introjetiva (Freud) Identificação projetiva (Klein) Supostos básicos (Bion) Dependência Luta-fuga Acasalamento ou expectativa messiânica Supostos básicos Resistência ≠ Grupos de trabalho Psicologias Psicologia individual Fenômenos psíquicos individuais Psicologia Social Macrogrupos Psicologia Grupal Microgrupos (Sai mais cedo perdi a explicação do que interessava) Processos Grupais – 23/09 A teoria da Gestalt e a dinâmica de grupos Gestalt: Modo como os elementos estão agrupados juntos Origens: Descrição dos fenômenos PHI Phi - Ideia básica de um fenômeno aparente que depende da disposição de cada elemento presente (Ex: a ilusão de movimento nas luzes do pisca-pisca) Pilar da gestalt: “O todo é maior que a soma das suas partes” 1944: Expressão “dinâmica de grupo” Apareceu pela primeira vez me Lewin Principio da relatividade: Não há objetividade pura na aproximação cientifica. No nosso campo não trabalhamos com a objetividade científica – Não temos objetividade pura ao executarmos qualquer pesquisa. Pesquisa-ação: O pesquisador participa dos fenômenos grupais Lewin dita que existem fenômenos que só ocorrem quando o pesquisador está no ambiente. Face-to-face groups: Unidade experimental de referência. Microgrupos – 12 pessoas com Lewin Contribuições As ações e percepções dos membros do grupo não são compreensíveis fora da estrutura grupal: Só faz sentido certas ideias dentro do grupo. Três estilos de liderança Autocrático – O chefe centraliza as decisões do grupo (Ex: Exercito) Laissez-Faire – Oposto da autocrática, extremamente literal. Democrático – É a mais bem sucedida de todos os sistemas de acordo com Lewin. As decisões são tomadas em conjunto. Etapas da solução de problemas Definição dos problemas Promoção das ideias Verificação de ideias Tomada de decisão Execução Modelo par verificar a dinâmica grupal Pra se verificar a funcionalidade de um grupo é fundamental que se tenha um observador dentro desse grupo. Alguém que venha de fora e pontue a atuação do grupo. Grupos operativos Pichon- Rivière Criador dos grupos operativos. Trabalha com a ideia de um grupo que se encontra especificamente para fazer uma tarefa. Grupo operativo: Centrado na tarefa (terapêutica, aprendizagem, institucional) Tarefa grupal: Superar e resolver situações fixas e estereotipadas (dilemáticas), transformando-as em situações que permitam questionamentos. Conceitos importantes Porta-voz – Pessoa que trás o emergente grupal (questões do grupo) Emergente grupal – questão do grupo que é geralmente inconsciente Teoria do vínculo – Ideia de que existem coisas que se passam na interação e não são coisas apenas pessoais Depositário – Pessoa que recebe os problemas e a culpa de todos e quando vai pra terapia se torna porta-voz do grupo, por exemplo, ser depositário da família. Inércia à mudança, medo à perda e ao ataque. Existem pessoas que estão muito bem no mundo e tem toda uma configuração particular, a mudança se torna aversiva. Depois que a mudança acontece, algumas pessoas podem ter medo de assumir novos papeis. Como tornar um grupo operativo? Motivação para a tarefa Mobilidade nos papéis as serem desempenhados Disponibilidade para as mudanças necessárias Processos Grupais – 30/09 AV1 – Revisão (Bem gay e colorida) Dinâmica de grupos (Lewin) Principio da relatividade Pesquisa-ação – O fato do pesquisador se aproximar do grupo já interfere. Face to face groups – grupos menores de 12 pessoas de acordo com Lewin Liderança (democrática, autocrática, laissez-Faire) Etapas de solução de problemas 1- Identificar problemas 2-Promoção de ideias 3-Verificação de ideias 4-Tomada de decisão 5-Execução Ações e percepções dos membros não são compreensíveis fora da estrutura Psicanálise Freud Le Bom Grupo ”Novo ser” Existem ideias inconscientes do grupo Mc Dougall: Grupo Estruturas organizadas Identificação introjetiva Incorporação Pra Freud ela não é apenas um mecanismo de defesa mais fundamental para a identificação psíquica. É a patir da coleção de traços alheiros para se formar o eu. Melanie Klein Identificação projetiva Para Melanie Klein, a identificação é projetar sentimentos próprio e projetar nos outros. Bion Supostos básicos - Fantasias Dependência – “Deixa pro líder que ele resolve” Luta-fuga – “Temos um inimigo a combater” Ex: a prefeitura é inimiga Acasalamento/Messiânico – O líder ainda está por vir, mas não existe. Grupos operativos Pichon-Rivière – Trabalha com grupos que se reúnem pra fazer uma tarefa Grupos centralizados na tarefa Tarefa: Situações fixas e estereotipadas Em situações flexíveis Porta-voz – Individuo que revelar o problema inconsciente grupo Emergente – Problema inconsciente do grupo Depositário – indivíduo eleito acumular os problemas da família Objeto de estudo Psicologia Individual – Com o indivíduo, fenômenos individuais. Psicologia Social – Macrogrupos – Não tem contato com a singularidade de cada um, Psicologia Grupal – Microgrupos – têm relações diretas com as pessoas participantes Definição de grupo Variedade de configurações humanas – tipos de grupo: Como o grupo remete a um vazio conceitual isso se subdivide em várias definições: Luiz Carlos Osório – Para ser grupo ao invés de um aglomerado de pessoas precisa: Os indivíduos se reconhecem em sua singularidade Interagir coletivamente Objetivos compartilhados Características de um grupo para Weise Relativa constância e continuidade Repartição de funções Ideias do grupo presentes nos membros individuais Formações de tradições e costumes Critério de direito Relações mútuas com outras configurações sociais Diferenças de grupo aberto pra fechado, efêmero pra duradouro etc Processos Grupais – 07/10 (Prova) Processos Grupais – 14/10 (Revisão e entrega de prova)
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